sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Educação e inovação pautam nova fase de crescimento



O modelo de crescimento do país, na gestão PT, entrou na sua terceira fase. A primeira, que começou em 2003/2004, foi marcada por políticas de transferência de renda e recuperação do poder de compra do salário mínimo. A partir de 2007, iniciou-se a segunda fase, com o aumento dos investimentos públicos, incentivos para investimentos privados, políticas industriais e programas habitacionais (como o Minha Casa Minha Vida).  O impulso ao crescimento, agora, será dado pelos investimentos em educação e inovação, segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.

Nesta etapa, além dos programas educacionais (Prouni, Reuni e Pronatec), o governo está aumentando os recursos  para inovação. Já colocou à disposição da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), por exemplo, R$ 2 bilhões a mais do que seu orçamento original para este ano, segundo informou o secretário. Dentre as iniciativas de melhoria nas áreas da educação e inovação consta, ainda, o Regime Especial do Plano Nacional de Banda Larga, que vai desonerar do PIS/Cofins, ainda este ano, os tablets/computadores/smartfones.  Além do foco em educação e inovação, o governo poderá  imprimir ritmo mais acelerado nas obras do PAC em 2012.

Economistas do setor privado acreditam que o governo também deverá contar com um aumento da oferta de crédito do BNDES, depois da moderação observada este ano, para dar novo alento ao crescimento. Dos R$ 55 bilhões do Tesouro Nacional colocados à disposição do banco este ano, a instituição usou cerca de R$ 30 bilhões. Os R$ 25 bilhões restantes devem engordar o orçamento do próximo ano.

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