O
modelo de crescimento do país, na gestão PT, entrou na sua terceira
fase. A primeira, que começou em 2003/2004, foi marcada por políticas de
transferência de renda e recuperação do poder de compra do salário
mínimo. A partir de 2007, iniciou-se a segunda fase, com o aumento dos
investimentos públicos, incentivos para investimentos privados,
políticas industriais e programas habitacionais (como o Minha Casa Minha
Vida). O impulso ao crescimento, agora, será dado pelos investimentos
em educação e inovação, segundo o secretário-executivo do Ministério da
Fazenda, Nelson Barbosa.
Economistas do setor privado acreditam que o governo
também deverá contar com um aumento da oferta de crédito do BNDES,
depois da moderação observada este ano, para dar novo alento ao
crescimento. Dos R$ 55 bilhões do Tesouro Nacional colocados à
disposição do banco este ano, a instituição usou cerca de R$ 30 bilhões.
Os R$ 25 bilhões restantes devem engordar o orçamento do próximo ano.
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