SÃO PAULO
– A presidente Dilma Rousseff fez elogios ao prefeito de São Paulo,
Gilberto Kassab (PSD), nesta quarta-feira, na cerimônia em que recebeu a
Medalha 25 de Janeiro, dada a políticos que contribuíram para o
desenvolvimento da capital paulista. “Quero agradecer a essa pessoa
capaz de agregar, capaz de criar vínculos fraternos e republicanos com
pessoas mais diferenciadas, que é o prefeito Gilberto Kassab”, afirmou a
petista.
O prefeito fundou no ano passado o PSD e, com apoio de dissidentes da oposição ao governo federal, formou a quarta maior bancada em exercício da Câmara dos Deputados. Embora ajude o governo em votações importantes no Congresso, Kassab diz que seu partido é independente.
Os elogios da presidente ocorrem no momento em que Kassab busca uma aproximação com PT para a sucessão na capital paulista. O prefeito, inclusive, teria proposto a união entre PT e PSD durante visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que luta contra um câncer na laringe. O ex-ministro da Educação Fernando Haddad encabeçaria a chapa.
A presidente recebeu o prêmio ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Kassab também recebeu afagos de Fernando Henrique, que brincou e agradeceu ao prefeito por “não esquecer dos amigos, mesmo quando os amigos já estão ficando velhinhos”.
O bom relacionamento com os políticos, porém, não poupou Kassab de críticas. Pouco antes da cerimônia, ele teve o carro cercado por manifestantes ao sair da missa em comemoração ao aniversário da cidade, na Catedral da Sé. Eles protestavam contra a atuação da Polícia Militar na retirada das famílias do bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos, e da ação na Cracolândia, região do centro de São Paulo que concentra viciados em drogas.
O prefeito disse, em entrevista coletiva, que os protestos são parte do período democrático que o Brasil vive, mas lamentou a violência do ato. “Quem está na vida pública tem que compreender as manifestações, mas o caminho não é a violência em nenhum momento”, afirmou Kassab.
(Raphael Di Cunto/Valor)
O prefeito fundou no ano passado o PSD e, com apoio de dissidentes da oposição ao governo federal, formou a quarta maior bancada em exercício da Câmara dos Deputados. Embora ajude o governo em votações importantes no Congresso, Kassab diz que seu partido é independente.
Os elogios da presidente ocorrem no momento em que Kassab busca uma aproximação com PT para a sucessão na capital paulista. O prefeito, inclusive, teria proposto a união entre PT e PSD durante visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que luta contra um câncer na laringe. O ex-ministro da Educação Fernando Haddad encabeçaria a chapa.
A presidente recebeu o prêmio ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Kassab também recebeu afagos de Fernando Henrique, que brincou e agradeceu ao prefeito por “não esquecer dos amigos, mesmo quando os amigos já estão ficando velhinhos”.
O bom relacionamento com os políticos, porém, não poupou Kassab de críticas. Pouco antes da cerimônia, ele teve o carro cercado por manifestantes ao sair da missa em comemoração ao aniversário da cidade, na Catedral da Sé. Eles protestavam contra a atuação da Polícia Militar na retirada das famílias do bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos, e da ação na Cracolândia, região do centro de São Paulo que concentra viciados em drogas.
O prefeito disse, em entrevista coletiva, que os protestos são parte do período democrático que o Brasil vive, mas lamentou a violência do ato. “Quem está na vida pública tem que compreender as manifestações, mas o caminho não é a violência em nenhum momento”, afirmou Kassab.
(Raphael Di Cunto/Valor)
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