O problema é tão crônico que mesmo em países desenvolvidos da violência contra a mulher é ainda latente. "Não existe país onde não haja algum tipo de violência contra a mulher", afirma a professora da USP e ex-senadora Eva Blay.
Com o propósito de erradicar este tipo de violação, a ONU definiu como tema deste 8 de março, "Mulheres e homens unidos para acabar com a violência contra mulheres e meninas". Para a pesquisa Wânia Pasinato, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, admitir que o problema é de responsabilidade dos dois sexos já é um avanço.
"Não é um problema das mulheres. Os homens devem estar envolvidos não só na luta, mas sensibilizados para se reconhecer como parte dessa relação", explica.
Diferentemente de outros tipos de crime, o maior perigo para as mulheres está dentro de casa. Muitas vezes, ao seu lado, na cama. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 70% das vítimas de assassinato do sexo feminino foram mortas pelos seus maridos ou parceiros. "O problema é que o homem ainda pensa que a mulher é um objeto, é propriedade privada. É necessário que o parceiro reconheça essa possessividade para se livrar dela", diz Eva. Wânia Pasinato segue a mesma linha de pensamento.
Segundo a professora, já há grupos de homens que se reúnem, em algumas ONGs para "trabalhar a questão da mascunilidade" no Brasil. No país, de acordo com a OMS, uma mulher é agredida a cada 15 segundos, um dos índices mais altos do mundo.
Leia a reportagem completa: http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/03/08/ult1859u746.jhtm
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