Fotógrafo recolhe histórias de pessoas que deixam tribunal de Justiça nos EUA e publica seus depoimentos impressionantes e inusitados em um blog.
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
domingo, 15 de março de 2009
Clara Rojas, ex-refém das Farc, relata momentos da sua vida
A advogada colombiana Clara Rojas, ex-refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), declara que a angústia de não ver o filho, nascido em cativeiro, durante três anos "foi enorme", em entrevista concedida à Agência Efe. Após quase seis anos nas mãos das Farc, Clara Rojas, de 45 anos, finalizou o livro de sua vida em cativeiro, cujo título não quer revelar, mas adianta que será publicado em abril. Reportagem: EFE
A BIODIVERSIDADE E O PERIGO DA SUA EXTINÇÃO
Os trópicos são o suporte da diversidade biológica do planeta por sua incomparável multiplicidade de ecossistemas. E a maioria dos países do Terceiro Mundo está situada precisamente nos trópicos. Mas, a diversidade biológica enfrenta um processo de rápida destruição, devido, entre outras coisas, a megaprojetos, financiados com recursos internacionais, como a construção de represas, diques e rodovias, a exploração de minas ou a criação de empreendimentos destinados à piscicultura. Também contribuem a ofensiva tecnológica e econômica para substituir a diversidade pela homogeneidade na silvicultura, agricultura, pesca e pecuária, e fundamentalmente, o desmatamento.
A biodiversidade é um recurso das pessoas. Enquanto o mundo industrializado e as sociedades ricas voltam as costas para a biodiversidade, os pobres no Terceiro Mundo continuam dependendo dos recursos biológicos para sua alimentação e nutrição, para o cuidado com a saúde, para a energia, vestimenta e moradia. A biodiversidade não é, como a atmosfera ou os oceanos, um bem comum no sentido ecológico. Ela existe em países específicos e é usada, também, por comunidades específicas. É global apenas em seu papel de matéria-prima para as corporações multinacionais.
Vandana Shiva
A biodiversidade é um recurso das pessoas. Enquanto o mundo industrializado e as sociedades ricas voltam as costas para a biodiversidade, os pobres no Terceiro Mundo continuam dependendo dos recursos biológicos para sua alimentação e nutrição, para o cuidado com a saúde, para a energia, vestimenta e moradia. A biodiversidade não é, como a atmosfera ou os oceanos, um bem comum no sentido ecológico. Ela existe em países específicos e é usada, também, por comunidades específicas. É global apenas em seu papel de matéria-prima para as corporações multinacionais.
Vandana Shiva
sábado, 14 de março de 2009
Segue polêmica sobre arcebispo de Recife - O vaticano o "excomulgou"
Esse Arcebispo nem levantou a voz quando centenas de padres foram denunciados por pedofilia e hoje promove a excomunhão aos familiares e médicos que operaram a minina de 9 anos que corria risco de vida após ser violentada sexualmente.
"Antes de pensar em excomunhões seria necessário e urgente salvaguardar sua vida inocente, devolvendo a ela um nível de humanidade", disse o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Salvatore Rino Fisichella, em artigo publicado pelo jornal vaticano L'Osservatore Romano com data de domingo, 15/3.
As declarações de Fisichella contrastam com a decisão do arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, que dias após o aborto da menina anunciou a excomunhão de sua mãe, dos médicos e dos integrantes de ONG's envolvidos no caso.
"A terrível historia da violência cotidiana" da qual a menina foi vitima, sofrendo abusos frequentes por parte de seu padrasto, "teria passado despercebida com a intervenção do bispo", observa o presidente da Pontifícia Academia para a Vida.
Para o representante do Vaticano, a menina brasileira "deveria ter sido defendida antes de tudo", mas "não foi feito isto, lamentavelmente, prejudicando a credibilidade de nossas instruções que, para muitos, parecem marcadas por insensibilidade, incompreensão e falta de misericórdia".
A criança, admite o prelado no artigo, "levava dentro de si outras vidas, tão inocentes quanto a sua, embora frutos da violência, e que foram suprimidas, mas isso não era suficiente para fazer um julgamento que pesa como um machado".
O caso da menina ganhou destaque na mídia internacional, em meio a protestos contra a decisão de Dom José. A repercussão se tornou ainda maior pela postura da Igreja Católica em um Estado laico, interferindo diretamente nas decisões judiciais, e porque o padrasto, acusado de violentar a menina de 9 anos e sua irmã, de 14, não foi excomungado.
No fim de semana passado, comunidades eclesiais de base italianas afirmaram que a decisão do arcebispo brasileiro demonstram, "mais uma vez, o sentido de distanciamento radical entre a 'Igreja do Poder' e os dramas humanos".
Em uma nota emitida na ocasião, as comunidades também criticaram o Vaticano por sua postura, afirmando que a Santa Sé teria apoiado a postura de Dom José.
"Antes de pensar em excomunhões seria necessário e urgente salvaguardar sua vida inocente, devolvendo a ela um nível de humanidade", disse o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Salvatore Rino Fisichella, em artigo publicado pelo jornal vaticano L'Osservatore Romano com data de domingo, 15/3.
As declarações de Fisichella contrastam com a decisão do arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, que dias após o aborto da menina anunciou a excomunhão de sua mãe, dos médicos e dos integrantes de ONG's envolvidos no caso.
"A terrível historia da violência cotidiana" da qual a menina foi vitima, sofrendo abusos frequentes por parte de seu padrasto, "teria passado despercebida com a intervenção do bispo", observa o presidente da Pontifícia Academia para a Vida.
Para o representante do Vaticano, a menina brasileira "deveria ter sido defendida antes de tudo", mas "não foi feito isto, lamentavelmente, prejudicando a credibilidade de nossas instruções que, para muitos, parecem marcadas por insensibilidade, incompreensão e falta de misericórdia".
A criança, admite o prelado no artigo, "levava dentro de si outras vidas, tão inocentes quanto a sua, embora frutos da violência, e que foram suprimidas, mas isso não era suficiente para fazer um julgamento que pesa como um machado".
O caso da menina ganhou destaque na mídia internacional, em meio a protestos contra a decisão de Dom José. A repercussão se tornou ainda maior pela postura da Igreja Católica em um Estado laico, interferindo diretamente nas decisões judiciais, e porque o padrasto, acusado de violentar a menina de 9 anos e sua irmã, de 14, não foi excomungado.
No fim de semana passado, comunidades eclesiais de base italianas afirmaram que a decisão do arcebispo brasileiro demonstram, "mais uma vez, o sentido de distanciamento radical entre a 'Igreja do Poder' e os dramas humanos".
Em uma nota emitida na ocasião, as comunidades também criticaram o Vaticano por sua postura, afirmando que a Santa Sé teria apoiado a postura de Dom José.
Brasil, Rio de Janeiro - Severn Suzuki a minina que silênciou ao mundo por 6 minutos e 32 segundos
Vale a pena assistir este vídeo da ECO-92
Biotecnologia, o novo negócio dos laboratórios
São Paulo, O fechamento do negócio entre a suíça Roche e a norte-americana Genentech ontem, por US$ 46,8 bilhões, após oito meses de negociação intensa, é um bom indicador da importância que os medicamentos biotecnológicos recebem hoje por parte da indústria farmacêutica.
O sequenciamento genético e as numerosas possibilidades oferecidas pela biotecnologia abriram as portas para que os laboratórios encontrassem uma boa saída para as dificuldades de criar novas patentes na mesma velocidade da perda dos direitos das que expiram. Além disso, garantem mais receita, já que a complexidade da nova forma de obtenção dos remédios reduz bastante a possibilidade de desenvolvimento de genéricos.
O que pouco se fala, no entanto, é sobre as diferenças entre um medicamento sintético e um biotecnológico. Enquanto no primeiro os efeitos colaterais incluem desde alergias até um choque anafilático, ainda há poucas referências sobre o segundo. Por lidar com células vivas, um remédio biotecnológico pode causar até uma reação autoimune, segundo pesquisadores.
Deborah Crespo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, diz que esta é uma grande evolução, mas exige dos países organização maior na regulação e controle, em função da responsabilidade com a saúde pública. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também está preocupada com a mudança na indústria, mas informa que o Brasil já possui testes de imunogenicidade para esse tipo de produto. Leia mais aqui: www.gazetamercantil.com.br
O sequenciamento genético e as numerosas possibilidades oferecidas pela biotecnologia abriram as portas para que os laboratórios encontrassem uma boa saída para as dificuldades de criar novas patentes na mesma velocidade da perda dos direitos das que expiram. Além disso, garantem mais receita, já que a complexidade da nova forma de obtenção dos remédios reduz bastante a possibilidade de desenvolvimento de genéricos.
O que pouco se fala, no entanto, é sobre as diferenças entre um medicamento sintético e um biotecnológico. Enquanto no primeiro os efeitos colaterais incluem desde alergias até um choque anafilático, ainda há poucas referências sobre o segundo. Por lidar com células vivas, um remédio biotecnológico pode causar até uma reação autoimune, segundo pesquisadores.
Deborah Crespo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, diz que esta é uma grande evolução, mas exige dos países organização maior na regulação e controle, em função da responsabilidade com a saúde pública. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também está preocupada com a mudança na indústria, mas informa que o Brasil já possui testes de imunogenicidade para esse tipo de produto. Leia mais aqui: www.gazetamercantil.com.br
BRASIL, RECIFE - CRUZADA CONSERVADORA DO ARCEBISPO "DOM DEDÉ"
É uma garotinha do Brasil. Para protegê-la, a justiça proíbe que se divulgue sua identidade. Vamos chamá-la de V. "V" de vítima. "V" de violentada. Ela tem 9 anos, mas mal parece ter essa idade: 33 kg para 1,36 m.
É o que mostra a única foto que se tem dela, com o rosto censurado, pequena e franzina, segurando a mão de sua mãe. É uma criança do Nordeste. Ela vive em Alagoinha, perto de Recife, a capital do Estado do Pernambuco.
No final de fevereiro, V. começou a se queixar de dores no ventre, de tonturas e de enjoos. Sua mãe a levou a um médico. Seu diagnóstico foi assustador: a menina estava grávida de 15 semanas, esperando gêmeos. Um fato raríssimo.
O padrasto de V, de 23 anos, trabalhador agrícola, confessou seu crime à polícia. Ele abusava havia três anos da menina e de sua irmã mais velha, de 14 anos com deficiência. Ele pode ser condenado a 15 anos de prisão. V. contou seu drama.
O homem se aproveitava da ausência de sua companheira para estuprar a garota. Ele a ameaçava: "Se você contar, mato sua mãe". De vez em quando ele lhe dava uma moeda de um real.No Brasil, a interrupção voluntária de gravidez (IVG) continua sendo proibida, exceto em caso de estupro ou de risco para a vida da mãe. Essa dupla exceção se aplica a V. No hospital público de Recife, o dr. Sérgio Cabral recomendou que fosse feito um aborto imediato. A interrupção foi bem-sucedida."A criança estava anêmica, certamente desnutrida", explica o médico. "Seus órgãos mal estavam formados. Era preciso agir rapidamente. Esperar demais a faria correr um risco de morte".
Esperar? É justamente o que queria o pai biológico de V., separado de sua mulher havia três anos. Ao saber da situação de sua filha alguns dias antes do aborto, ele procurou a justiça. Avisado sobre o caso, entrou em cena um personagem importante: Dom José Cardoso Sobrinho, conhecido como "Dom Dedé", arcebispo de Olinda e de Recife. O monsenhor foi pessoalmente ao tribunal para se certificar, junto de seu presidente, que a intervenção não seria autorizada. Armado do direito canônico e brandindo o mandamento da Igreja ("Não matarás"), ele dispara: "O Brasil tem leis sobre o divórcio ou o aborto que vão contra a lei de Deus. Esta é superior à lei dos homens".
Uma vez interrompida a gravidez, o prelado excomungou a mãe de V. e toda a equipe médica. As vítimas desse castigo coletivo não poderão mais receber os sacramentos da Igreja. Só a menina e seu estuprador escapam da fúria de Dom Dedé. Ela, por ser menor de idade; ele, porque a jurisprudência católica não previu nada para puni-lo. "Ele cometeu um pecado muito grave", admite o arcebispo. "Mas, aos olhos de Deus, o aborto é um crime ainda mais grave".
Leia mais: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2009/03/12/ult580u3606.jhtm
É o que mostra a única foto que se tem dela, com o rosto censurado, pequena e franzina, segurando a mão de sua mãe. É uma criança do Nordeste. Ela vive em Alagoinha, perto de Recife, a capital do Estado do Pernambuco.
No final de fevereiro, V. começou a se queixar de dores no ventre, de tonturas e de enjoos. Sua mãe a levou a um médico. Seu diagnóstico foi assustador: a menina estava grávida de 15 semanas, esperando gêmeos. Um fato raríssimo.
O padrasto de V, de 23 anos, trabalhador agrícola, confessou seu crime à polícia. Ele abusava havia três anos da menina e de sua irmã mais velha, de 14 anos com deficiência. Ele pode ser condenado a 15 anos de prisão. V. contou seu drama.
O homem se aproveitava da ausência de sua companheira para estuprar a garota. Ele a ameaçava: "Se você contar, mato sua mãe". De vez em quando ele lhe dava uma moeda de um real.No Brasil, a interrupção voluntária de gravidez (IVG) continua sendo proibida, exceto em caso de estupro ou de risco para a vida da mãe. Essa dupla exceção se aplica a V. No hospital público de Recife, o dr. Sérgio Cabral recomendou que fosse feito um aborto imediato. A interrupção foi bem-sucedida."A criança estava anêmica, certamente desnutrida", explica o médico. "Seus órgãos mal estavam formados. Era preciso agir rapidamente. Esperar demais a faria correr um risco de morte".
Esperar? É justamente o que queria o pai biológico de V., separado de sua mulher havia três anos. Ao saber da situação de sua filha alguns dias antes do aborto, ele procurou a justiça. Avisado sobre o caso, entrou em cena um personagem importante: Dom José Cardoso Sobrinho, conhecido como "Dom Dedé", arcebispo de Olinda e de Recife. O monsenhor foi pessoalmente ao tribunal para se certificar, junto de seu presidente, que a intervenção não seria autorizada. Armado do direito canônico e brandindo o mandamento da Igreja ("Não matarás"), ele dispara: "O Brasil tem leis sobre o divórcio ou o aborto que vão contra a lei de Deus. Esta é superior à lei dos homens".
Uma vez interrompida a gravidez, o prelado excomungou a mãe de V. e toda a equipe médica. As vítimas desse castigo coletivo não poderão mais receber os sacramentos da Igreja. Só a menina e seu estuprador escapam da fúria de Dom Dedé. Ela, por ser menor de idade; ele, porque a jurisprudência católica não previu nada para puni-lo. "Ele cometeu um pecado muito grave", admite o arcebispo. "Mas, aos olhos de Deus, o aborto é um crime ainda mais grave".
Leia mais: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2009/03/12/ult580u3606.jhtm
BRASIL, PARÁ, HORROR, NOVOS CASOS DE CRIMES DE PEDOFILIA CONTRA BEBES DE ZERO A 2 ANOS - Neue Fälle von Verbrechen gegen Kinder von Pädophilie
Impossível não denunciar crimens que deixam aterrorizadas a qualquer pessoa que tenha uma mínima concepção sobre o sentido da vida ou adquirido uma formação básica (educação, cultura, e costumes).
Não entraremos em detalhes dos casos, nem relatar os metodos utilizados pelos criminosos, para não contribuir com as páginas vermelhas dos jornais sensacionalistas. Tembém porque o foco deste blog não é particularmente esse tema nem quermos substituir um jornal e menos um jornal de notícias manchadas com sangue.
Entretanto, o que nós leva a denunciar os crimens horrorosos contra crianças indefensas é grande indignação e horror de saber que esses casos realmente existem e são práticas quase cotidianas em todos os segmentos sociais. E pior, ainda, conferir que muitos desses casos são pessoas com formação acadêmica, lideranças políticas, inclusive, profissionais da própria área da saúde, formados para cuidar da vida, os responsáveis pela morte de crianças inocentes e pobres.
Acreditamos, que nossas denuncias podem contribuir sensiblizar a mais políticos honestos a se sumarem ao combate a esses crimens.
O mais novo escândalo da pedofilia no Pará chocou o Presidente e o relator da CPI da Pedofilia, Adamor Aires e Arnaldo Jordy. Na visita ao Pró-Paz, os dois não escondiam a revolta com o estupro que mandou bebê de 1 ano para a sala de cirurgia da Santa Casa.
Com esse caso, já são duas as crianças internadas depois de submetidas a intervenções cirúrgicas em consequência de abusos sexuais. Lá, mais comuns do que se imagina, a sagressões sexuais provocam, por ano, em média, 45 cirurgias em crianças.
Na área policial, as estatísticas que contabilizam ataques de pedófilos a crianças na faixa etária de zero a dois anos indicam que, em 2007, houve 49 casos. Os dados foram revelados ontem aos dirigentes da CPI pela coordenadora do Pró-Paz, Eugênia Fonseca. Mas não foram só os relatos de crimes sexuais que escandalizaram os deputados da CPI na visita ao Pró-Paz, sediado na Santa Casa. Nos fins de semana, quando os casos se multiplicam, a falta de plantão para receber queixas elimina a chance de flagrantes.
Diário do Pará http://ee.diariodopara.com.br/
Não entraremos em detalhes dos casos, nem relatar os metodos utilizados pelos criminosos, para não contribuir com as páginas vermelhas dos jornais sensacionalistas. Tembém porque o foco deste blog não é particularmente esse tema nem quermos substituir um jornal e menos um jornal de notícias manchadas com sangue.
Entretanto, o que nós leva a denunciar os crimens horrorosos contra crianças indefensas é grande indignação e horror de saber que esses casos realmente existem e são práticas quase cotidianas em todos os segmentos sociais. E pior, ainda, conferir que muitos desses casos são pessoas com formação acadêmica, lideranças políticas, inclusive, profissionais da própria área da saúde, formados para cuidar da vida, os responsáveis pela morte de crianças inocentes e pobres.
Acreditamos, que nossas denuncias podem contribuir sensiblizar a mais políticos honestos a se sumarem ao combate a esses crimens.
O mais novo escândalo da pedofilia no Pará chocou o Presidente e o relator da CPI da Pedofilia, Adamor Aires e Arnaldo Jordy. Na visita ao Pró-Paz, os dois não escondiam a revolta com o estupro que mandou bebê de 1 ano para a sala de cirurgia da Santa Casa.
Com esse caso, já são duas as crianças internadas depois de submetidas a intervenções cirúrgicas em consequência de abusos sexuais. Lá, mais comuns do que se imagina, a sagressões sexuais provocam, por ano, em média, 45 cirurgias em crianças.
Na área policial, as estatísticas que contabilizam ataques de pedófilos a crianças na faixa etária de zero a dois anos indicam que, em 2007, houve 49 casos. Os dados foram revelados ontem aos dirigentes da CPI pela coordenadora do Pró-Paz, Eugênia Fonseca. Mas não foram só os relatos de crimes sexuais que escandalizaram os deputados da CPI na visita ao Pró-Paz, sediado na Santa Casa. Nos fins de semana, quando os casos se multiplicam, a falta de plantão para receber queixas elimina a chance de flagrantes.
Diário do Pará http://ee.diariodopara.com.br/
sexta-feira, 13 de março de 2009
85% DA FLORESTA?, NÃO É BRINCADEIRA - 85% de la forêt?, n'est pas une plaisanterie
O aquecimento global vai destruir qualquer possibilidade de salvar a floresta amazônica, diz um novo estudo que prevê que um terço das árvores serão mortas até mesmo por um modesto aumento de temperatura. A informação é do jornal inglês The Guardian.
A pesquisa, realizada por especialistas britânicos, mostra que mesmo cortes severos na emissão de gases de efeito estufa e no desmatamento não serão suficientes para salvar a floresta. Mais de 85% da Amazônia será perdida se o aquecimento global não for controlado e mesmo os cenários mais otimistas mostram que a destruição de grandes áreas da floresta é irreversível.
O estudo, anunciado no encontro sobre o clima em Copenhagen, na Dinamarca, por pesquisadores do Centro Hadley de climatologia, usa modelos matemáticos no computador como forma de investigar como que a Amazônia responderia ao aumento de temperaturas. Os pesquisadores concluíram que um aumento de 2ºC acima das médias pré-industriais, e que é considerado o cenário mais realista de mudanças climáticas, faria com que a Amazônia perdesse entre 20 a 40% de florestas em cem anos.
Um aumento de 3ºC elevaria a porcentagem para 75% e, se a temperatura chegasse a 4ºC a mais do que os níveis pré-industriais, 85% da floresta seria destruída.
Os resultados foram anunciados no segundo dia de debates em Copenhagen. Em dezembro, também em Copenhagen, autoridades de todo o mundo devem negociar um novo acordo de combate ao aquecimento global, que substitua o atual Protocolo de Kyoto.
http://www.amazonia.org.br
A pesquisa, realizada por especialistas britânicos, mostra que mesmo cortes severos na emissão de gases de efeito estufa e no desmatamento não serão suficientes para salvar a floresta. Mais de 85% da Amazônia será perdida se o aquecimento global não for controlado e mesmo os cenários mais otimistas mostram que a destruição de grandes áreas da floresta é irreversível.
O estudo, anunciado no encontro sobre o clima em Copenhagen, na Dinamarca, por pesquisadores do Centro Hadley de climatologia, usa modelos matemáticos no computador como forma de investigar como que a Amazônia responderia ao aumento de temperaturas. Os pesquisadores concluíram que um aumento de 2ºC acima das médias pré-industriais, e que é considerado o cenário mais realista de mudanças climáticas, faria com que a Amazônia perdesse entre 20 a 40% de florestas em cem anos.
Um aumento de 3ºC elevaria a porcentagem para 75% e, se a temperatura chegasse a 4ºC a mais do que os níveis pré-industriais, 85% da floresta seria destruída.
Os resultados foram anunciados no segundo dia de debates em Copenhagen. Em dezembro, também em Copenhagen, autoridades de todo o mundo devem negociar um novo acordo de combate ao aquecimento global, que substitua o atual Protocolo de Kyoto.
http://www.amazonia.org.br
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