Este é um debate que passou pelo Blog e estou publicando pela importância dos temas alí tratados.
O atores são um venezuelano e um brasileiro. Os dois bons intelectuais, professores e pesquisadores.
O debate vai e vêm, com réplica, treplica e quadréplica e vai longe...
Aqui só selecionei uma parte do debate.
O brasileiro.
Vivemos uma fase histórica em que uma nova força global com potencialidades de superpotência – o Brasil - se levanta – ainda sonolenta e está saindo da UTI do colonialismo.
Em conseqüência disso, a política externa do Brasil deu saltos de qualidade que ainda estão longes de serem digeridos pela própria sociedade. Se observamos os comentários da grande mídia brasileira em relação á política externa do Brasil, a herança colonial é gritante: se percebe que a submissão e do desprezo pela própria força e capacidade de impor suas posições neste cenário global ainda é parte da nossa cultura e percepção da realidade mundial.
O Brasil é na realidade uma grande potencia que emerge neste mundo cada vez mais multipolar cuja economia não foi configurada pela guerra fria...e não foi protagonista da corrida militar. Isto é um fato de maior importância..... porque significa que o Brasil não pode em hipótese alguma fundamentar seu desenvolvimento econômico na industria bélica.
Enquanto isso, EUA, Rússia, França e Inglaterra se tornaram economias de guerra! Não preciso entrar nos detalhes deste fato.. todos sabemos que os astronômicos gastos em guerras e na produção e no comercio de armas são um dos principais motores econômicos destas potencias coloniais e neocoloniais. Assim, é lógico que os EUA gastam 47% do orçamento anual em “defesa” e PRECISA de conflitos e guerras....(já encontraram mais uma possibilidade: a Coréia do Norte) E a França e Inglaterra juntos gastam mais em produção de armas que a China!!!! (ver http://www.globalissues/)
É portanto obvia a posição dos EUA (e seu pitbull Israel) e das potencias neocoloniais em relação ao Iran... eles não querem e não podem tolerar a entrada de um novo jogador global que esta querendo atrapalhar suas posições hegemônicas. E é obvio que o conselho de segurança da ONU não é e nunca será destinado a promover um mundo de paz e de distensão política....
O problema é que o mundo muda.... se torna muito mais multipolar e transparente... a debilidade do império ... a pesar de sua hiper-dimensionada maquina de guerra se encontra em crise... econômica e de credibilidade.... o mega - exercito não consegue mais sustentar sua hegemonia baseada na força MILITAR acompanhada por uma política burra, cega e embasada pela arrogância do ego da superpotência.. Neste cenário surge o Brasil...
A afirmação do Brasil no cenário global é portanto de suma importância para o mundo e o povo brasileiro será obrigado em assumir esta responsabilidade.
Não para querer ser uma nova potencia colonial que tenta impor suas vontades com a força militar... mas uma potencia que se impõe com a inteligência da paz. A sustentabilidade da humanidade e do planeta depende de uma nova ordem mundial baseada em economias de paz e quem neste mundo poderá assumir a liderança neste processo?
È exatamente aqui que o autor do artigo se equivoca completamente: ninguém no Itamaraty ou no governo brasileiro é tão estúpido e ignorante de achar que podemos enfrentar os EUA no plano militar... as armas que o Brasil está comprando são uma encenação de efeito moral e uma chupeta para os generais que andam se achando como os grandes protetores da Amazônia e do Brasil e que precisam urgentemente uma pequena massagem do seus egos depois da dramática derrota moral em 84.
A gigantesca diferença entre a forca militar brasileira e norte-americana e a total falta de experiência militar do Brasil não permitem nem aos generais mais beligerantes dentro das forças armadas de SONHAR com algum conflito militar com os EUA Então qual é a real saída para o Brasil e para garantir um desenvolvimento econômico e social?
È exatamente aquilo que o Brasil melhor sabe fazer: inteligência política! O Brasil precisa costurar alianças globais novas e debilitar os impérios coloniais no plano político.. Assim, Caro amigo estevam (Nome real preservado) .. podes apostar (teu rabo :-) que este rapáz (nome real preservado)no tem a menor idéia do que ele esta falando.... o cenário certamente o MENOS provável é um confronto militar Brasil EUA na Amazônia.....
Se a historia coloca o Brasil nesta posição então é a hora de assumir esta tarefa.. por mais que significa a necessidade de descer finalmente do altíssimo muro em que o Brasil estava tão comodamente amarrado no decorrer de sua historia.
Para terminar uma ultima palavra sobre Lula: Eu conheço o PT desde seu primeiro grito no berço... e nunca tive a menor esperança ou ilusão que o PT fosse capaz de liderar o Brasil para uma nova ordem social e econômica QUE PODERIAMOS CHAMAR DE SOCIALISMO ou de qq outra coisa..
Mas devemos ser justos: o PT a pesar de não ter nenhum projeto Brasil socialista consistente é uma força progressista que tem um certo apelo popular inegável.
E o Lula é simplesmente um homem que devido a sua historia e seu carater era capaz de ser presidente do Brasil num quadro político peculiar: um povo faminto de mudanças e um cenário político dominado pela poderosa oligarquia brasileira arrogante, entreguista e atrasada, que achava ter um jogo fácil com este metalúrgico “ignorante e sem formação escolar” Mas se enganaram:
Lula não perdeu SUAS CONVICÇOES, não pude ser CORROMPIDO PELA ESTRUTURA POLITICA... Isto é algo que o povão entendeu... mas muitos intelectuais pequeno-burgueses.. que achavam que Lula chegou para instalar o socialismo... não entendem... e nem entenderão.... e por isso votarão (sem chances de sucesso) para uma suposta santinha salvadora utópica da Amazônia.
REPLICA VENEZUELANA (em espanhol)
Caramba hermano no escribió, me gritó o levantó mucho la voz. Es así como se interpreta desde los significados simbólicos en la red virtual, cuando se escribe en mayúscula. Eu acho que nao precisaba gritar. Vocé debe estar siempre listo para escuchar y leer las cosas que a su juicio son las más disparatadas. Máis, no debe perder la tranquilidad. Mas bien, divertirse y dar lecciones de interpretación. Como lo ha hecho aquí en la mayoría de sus gritos acompañados de buenas ideas,ja,ja,ja.
Comparto contigo varias ideas,pero con ciertas observaciones.:
1. La emergencia de Brasil como potencia económica,,...pero con una inmensa pobreza, exclusión, rascismo, destrucción amazónica y trabajo esclavo. Si esto último se midiera en el mundo de la derecha económica de adentro y de afuera, Brasil sería un país más del subdesarrollo y críticado por tener una economía autoritaria, no democrática.
2. Es un nuevo actor entre los jugadores del equipo de los 20. No hay duda. Busca diversificar sus alianzas, mercados y sus mecanismos de dependencia.Claro está, que nunca podrá ser, por ahora, uno de la talla de china, Pero se acerca a desplazar a España y a Portugal. Mi pregunta es: Cuánto cuesta para los excluídos y pobres del Brasil, el tener ese puesto entre los 20?. Yo tengo mis cifras y posibles impactos. Ya veremos.
3. Los de la FFAA brasileras. Comparto contigo. Me cuesta creer ese análisis donde ponen en un futuro escenario una colisión militar de Brasil Vs EEUU. Por las razones que aduces de las FFAA Brasileras, tanto en ideologias, doctrinarias equipamiento militar y de experiencias. Ni de vaina que se expondrán de esa manera.
4. Respeto a que las FFAA brasileras no piensen en la posibilidad de entrar en los bordes del mercado armamentístico, para surtir guerras entre paises perífericos, no sé, no estoy muy seguro como tú de eliminar esa probabilidad. Negocio es negocio.
5. El negocio amazónico es un negocio para militares y sus socios. Tú conoces la tirria que le tienen a las ONGs, acusándolas a todas de agentes extranjeros. Nunca me he creido ese nacionalismo de derecha del ejercito brasilero.
Siempre he creído que sus objetivos finales no eran ni son las ONGs sino los movimientos sociales ambientalistas, ecologistas, indígenas, los Sin Tierra, Son todos, según ellos, "víctimas de la propaganda socialista".
Estas palabras las usó un jefe militar a quien conocí prsonalmente en una de esas reuniones de las embajadas. Incluso, medio sonrriente me dijo, que ahora apoyadas por Chávez. Recuerda que esa "alianza" chávez y ONGS, salió cuando el lio de las minas en territorios indígenas en el Estado de Roraima.
6. Militarizar las fronteras amazónicas con Venezuela y Colombia, es el objetivo real de la movilización de los 53 000, hombres para allá y menos una eventual guerra contra la alianza Colombia -EEUU. Estoy de acuerdo contigo. Te comento. El amigo senador Joao Pedro del PT, me dijo que su posición de "desmilitarizar" la actuales fronteras de Brasil escritas en un artículo en la prensa no sé si en Belem (60 kilómetros de ancho de la franja interna son considerados territorios militares) le valió un regaño de Lula, Le dijo, "Cala-se a boca e para com isso".
Están felices porque Colombia y Chávez les dieron el argumento de aumentar su presencia y su doctrina. Y seguro que de allí saldrá más apoyo y negocios con algunos de sus socios madereros y ganaderos que destruyen la amazonia.
7. En lo que no estoy de acuerdo contigo y siempre pienso que contradice tu pensamiento socialista, es esa arrechera política y filosófica que le tienes a Marina Silva, por su defensa no religiosa, sino social, económica y esencialmente ecológica que tiene de la amazonia. Si yo estuviese allá botaria a la primera vuelta por ella y luego en la segunda por Dilma Rousseff, ni modo.
Pero militaría en el partido de Marina.
Un abrazo y cuándo vienes para Venezuela para que vengas a adorar a este personaje de aqui y nos tomemos unos guisquis con Raúl (nome preservado), el Trosko Ja, ja, ja,
Estevam (nome preservado)
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