IRNA CAVALCANTE
Da Redação de O Liberal
Apesar das reiteradas manifestações do Lula sobre a aliança estratégica do PMDB e PT para as eleições de 2010 (Leia mais aqui no Blog), muitos querem ver uma ruptura antecipada entre essas duas forças eleitorais.
Depois dos incidentes da CPI da Petrobras o que acontecerá é uma maior dependência do PT respecto do PMDB, só isso. De resto tudo seguirá igual, o PMDB jogará dividido o póximo jogo, com uma banda na aliança com o governo e outro pedaço no candidato da oposição (comentário do Blog).
Ainda falta quase um ano e meio para as eleições, mas a temperatura eleitoral na Assembleia Legislativa alcança a cada dia níveis mais quentes. Com a crise instalada na base aliada, partidos começam a mexer por conta própria as peças do tabuleiro para 2010. E nessa corrida, munição não falta: críticas públicas, sustentação do governo, Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e três indicações para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Nas últimas semanas, em reuniões nos gabinetes, no plenário e na Imprensa, governo e aliados mostraram suas fissuras. E a relação que sustentou a eleição de 2006 agora dá sinais - como nunca antes - de que a separação entre governo e aliados é uma questão de tempo.
Primeiro, o PMDB se aliou ao PSDB na composição da Mesa para reeleição de Domingos Juvenil, oferecendo à legenda a vice-presidência da Assembleia. O acordo - depois de muita grita e horas de discussão - não se consumou, mas custou caro ao PT, que ficou sem as duas principais comissões técnicas da Casa: a de Justiça e a de Finanças.
Em seguida, foram reclamações dos deputados peemedebistas da tribuna sobre o tratamento dispensado pelo primeiro escalão do Governo aos parlamentares. Na ocasião, o líder do partido, Parsifal Pontes, disse que 'a corda está tensionada no seu limite', tanto que 'a base aliada está colocando a cara na janela para dizer que as coisas não estão bem'.
Veja matéria do O Liberal sobre o assunto
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