quinta-feira, 21 de maio de 2009

TECNOLOGIA - Na procura de melhores remunerações Brasil exporta cérebros

Pesquisa - Levantamento encomendado pela Impacta Tecnologia à empresa MBI Mayer&Bunge Informática demonstra que cresceu o movimento de contratação de profissionais brasileiros especializados em TI por empresas do exterior.

O primeiro dado do relatório aponta que subiu de 23% para 53% o número de pessoas que conhecem algum profissional que foi trabalhar fora do Brasil. Estados Unidos, com 50%, e Canadá, com 18%, continuam sendo o principal destino dos brasileiros, seguidos por Espanha (12%). Um percentual de 17% das empresas estimam que estes profissionais retornarão em até três anos, e o mesmo percentual acredita num prazo de até 10 anos.

O levantamento, que traz um comparativo entre o ano de 2003 e 2009, foi realizado por meio de 100 entrevistas junto a 100 empresas de médio e grande porte, escolhidas aleatoriamente. Entre os profissionais contratados para trabalharem no exterior, 26% foram procurados por headhunters ou empresas de recrutamento no Brasil, e 21% pelas empresas no exterior. Apenas 20% enviaram currículo com interesse em trabalhar em outro país.

De acordo com Rodolfo Ohl, diretor do MonsterBrasil.com, subsidiária do Monster, líder global em recrutamento e seleção online, a companhia tem notado que empresas do Canadá, dos Estados Unidos e da Europa têm recrutado profissionais fora de seus países e o Brasil tem sido uma das fontes. "Recentemente, tivemos o anúncio de uma vaga da Microsoft para desenvolvedor de Software para trabalhar na Irlanda", exemplifica o executivo.

Considerando o que leva as pessoas a quererem trabalhar fora do país, foram avaliados os seguintes fatores: possibilidade de ganhos maiores, realização de estudos, conhecimento de outras culturas e segurança pública. Considerando notas de zero a dez, a pesquisa de 2003 mostrou que o motivo principal era a realização de estudos, com média de 8,8. Na seqüência, a possibilidade de ganhos maiores, com nota de 8,4.

Já em 2009, a busca por uma remuneração maior aparece no topo da lista, com 64% de votos, enquanto que oportunidade de crescimento está em segundo lugar, com 58%.
Na íntegra aqui

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