segunda-feira, 23 de março de 2009

BRASIL, LULA ARROJADO, ORANDO POR OBAMA - Lula Wants to Fight - Invigorated by the crisis, Brazil's president says he's praying for Obama.


Desde sábado na home e na capa da edição regional da "Newsweek" (acima), "Lula fala" e "Nós temos que ser arrojados". É uma entrevista ao escritor e editor Fareed Zakaria. Nos enunciados internos, "Lula quer lutar" e, abaixo, "Revigorado pela crise, presidente do Brasil diz que reza por Obama".

Nas perguntas, coisas como "Você é provavelmente o líder mais popular no mundo. Por quê?". Até quando buscou ser mais crítica, a revista levantou questões como: "Você é um grande símbolo da democracia nas Américas, mas ainda assim alguns dizem que se cala enquanto Chávez destrói a democracia na Venezuela. Por que não falar?'".
Nas respostas, nada de novo.

CRISE AMERICANA - Longa reportagem também na "Newsweek" destaca frase do presidente chinês, que se diz "um pouco preocupado" com a crise. "Mas não pela China e sim pelos EUA", nota a revista. Fechando o texto, após retratar a nova classe média nos Brics: "Quando os consumidores do mundo voltarem a comprar, devem começar pelos Brics".

POTÊNCIA DE COMPRA - Também na "Newsweek", Jim O'Neill, do Goldman Sachs, escreve que "os Brics se sustentam cada vez mais na demanda interna e podem ter "boom" mesmo com a queda de mercados como os EUA".PRÓ-EUANa edição anterior, a "Newsweek" havia destacado pesquisa Zogby com jovens latino-americanos apontando Barack Obama e Lula como os líderes mais aptos para levar a região "para o futuro". Como menos aptos, Evo Morales e Hugo Chávez. Por outro lado, a maioria acha que já está na hora de os EUA suspenderem o embargo contra Cuba.
CHINA DE OLHO - De seu lado, o "Diário do Povo" ressaltou sábado que Brasil e Argentina decidiram "consolidar a cooperação diante da crise econômica", durante a visita da presidente Cristina Kirchner a Brasília.

DE LULA OU DE HUGO - Moisés Naím, editor-chefe da "Foreign Policy", publicou ontem no espanhol "El País" a coluna "O Eixo de Lula e o Eixo de Hugo". Avaliou que o encontro de Lula e Obama "marca o fim do longo período de distanciamento entre EUA e América Latina" e saudou a eleição de Mauricio Funes em El Salvador como o fim, "de maneira pacífica e democrática, das duas décadas de Arena".

Mas ainda desconfia das promessas do recém-eleito de seguir a "referência de exercício democrático de governo de esquerda", como descreve Lula.

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