sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Amazônia - Implantada rede de Biocosméticos com investimentos iniciais de R$ 6,9 milhões - established network in biocosméticos

Em reunião realizada semana passada, na cidade de Belém (PA), representantes das Fundações de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), Pará (Fapespa), Maranhão (Fapema) e a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia de Tocantins oficializaram a criação da Rede Amazônica de Pesquisa em Desenvolvimento de Biocosméticos (RedeBio).

A implantação da Rede contou com o apio institucional do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE) instituição do MCT que, inicialmente financiou uma pesquisa para identificar as cadeias produtivas da biodiversidade mais consolidadas e as possibilidades de formação de uma rede de biocosméticos, a partir das cadeias selecionadas como as mais importantes.

Além dos diretores-presidentes das Faps e dos representantes de Tocantins, a reunião contou com a presença de diversos pesquisadores que juntos definiram o valor dos investimentos na RedeBio, como já está sendo chamada, para os próximos três anos: R$ 6,9 milhões, sendo: R$ 2,1 milhões de cada Fundação de Amparo à pesquisa (Amazonas, Pará e Maranhão) e R$ 600 mil da Secretaria de C&T de Tocantins.

Rede Amazônica de Pesquisa em Desenvolvimento de Biocosméticos (RedeBio) será desenvolvida em cima de quatro insumos básicos encontrados na região: andiroba, copaíba, castanha e babaçu

A idéia é que o aporte financeiro seja ampliado a partir da captação de recursos do Governo Federal e de entidades e instituições so setor privado. “A RedeBio vai proporcionar a realização de pesquisas voltadas para o desenvolvimento de produtos consolidando a cadeia produtiva de Biocosméticos”.

Além do valor a ser investido em pesquisas, foi decidido também que a rede será desenvolvida em cima de quatro insumos básicos encontrados na região (andiroba, copaíba, castanha e babaçu) com vistas a ampliar a grade de produtos elaborados a partir dessas matérias-primas.

Próximos passos
No próximo dia 20 de março acontece na cidade de São Luis (MA) uma nova reunião onde serão definidos os últimos ajustes no Termo de Referência e no Edital que tem previsão para ser lançado no dia 5 de maio próximo na cidade de Belém (PA) e ficará aberto por 60 dias à espera de propostas de pesquisadores e grupos de pesquisas que atuem na área.

Sena acredita que o lançamento da rede consolida mais um esforço das instituições de pesquisa da amazônia para o desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas a partir do potencial da biodiversidade.

2 comentários:

Leticia Paraiso disse...

Iniciativa muito importante que deverá ganhar muitos parceiros tanto do governo Federal como da iniciativa privada

BLOG DO ENRÍQUEZ disse...

Cara Letícia,
Poies é, no começo eram poucos os que acreditavam que além de madeiras, gado e soja, nada mais podia ser explorado na amazônia. Essa iniciativa do Governo do Estado do Pará e outros Estados da da Amazônia demonstra que a biodiversidade é fundamental para a sustentabilidade da amazônia.