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quinta-feira, 2 de outubro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Escândalo da Petrobras pautam confrontos entre candidatos
O escândalo da Petrobras e as votações de Marina Silva (PSB) sobre a CPMF (contribuição sobre transações bancárias) pautaram os confrontos entre os principais candidatos à Presidência da República em debate realizado na noite deste domingo (28) pela TV Record.
Ao longo do debate, Dilma Rousseff (PT), Marina e Aécio Neves (PSDB) buscaram o confronto direto. A petista afirmou que, ao contrário do que Marina disse em debate na TV Bandeirantes em agosto, ela nunca votou a favor da criação da CPMF, repetindo a tática usada pela propaganda petista, em inserções na televisão. Dilma também acusou Marina de mudar de partido e de posição repetidas vezes.
Ao longo do debate, Dilma Rousseff (PT), Marina e Aécio Neves (PSDB) buscaram o confronto direto. A petista afirmou que, ao contrário do que Marina disse em debate na TV Bandeirantes em agosto, ela nunca votou a favor da criação da CPMF, repetindo a tática usada pela propaganda petista, em inserções na televisão. Dilma também acusou Marina de mudar de partido e de posição repetidas vezes.
Na resposta, Marina disse que mudou de partido "para não mudar de ideias e princípios" e afirmou que votou sim favoravelmente à criação da CPFM.
"A CPMF é um processo que começou em 93, com várias etapas. Nessas várias etapas, no momento em que foi a votação do fundo de combate à pobreza, que aliás foi uma iniciativa do senador Antônio Carlos Magalhães, a composição do fundo seria de recursos da CPMF e dos impostos sobre cigarro. Naquela oportunidade, tanto na comissão, quanto no plenário, votei favorável, sim. Eu e o senador Eduardo Suplicy, mesmo com a oposição séria de várias lideranças do PT, que a época diziam que eu estava favorecendo um senador de direita", disse Marina.
Na réplica, Dilma afirmou não entender como Marina "pode esquecer que votou quatro vezes contra a criação da CPMF". Marina respondeu a Dilma que não tem a "lógica da oposição pela oposição e da situação raivosa". "Nem da situação cega, que só vê qualidades quando há problemas. Eu tenho posição sim, eu votei a CPMF para o combate a pobreza."
Marina usa etanol para criticar Dilma
Quando foi sua vez de perguntar, Marina escolheu o etanol como assunto para criticar o governo federal.
"O setor de álcool combustível tem pago um alto preço no atual governo. Cerca de 70 usinas fechadas, 40 em recuperação judicial, perda de emprego, cerca de 60 mil empregos perdidos, mesmo depois do presidente Lula ter estimulado o setor. O que aconteceu para que você mudasse o rumo da política, causando tanto prejuízo econômico e desemprego no nosso país?", perguntou Marina.
domingo, 28 de setembro de 2014
Á TRAJETÓRIA
Parece claro que Marina quer deixar uma marca com a campanha eleitoral deste ano. Há alguns dias, ouviu do ex-deputado Maurício Rands, um dos coordenadores de seu programa de governo, o prognóstico de uma possível vitória eleitoral. "Você tem ideia de que será a primeira mulher negra eleita presidente do Brasil?", perguntou o colaborador. Marina corrigiu: "Negra e seringueira".
TRAJETÓRIA
Nome completo: Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima
Nascimento: 8 de fevereiro de 1958, no seringal Bagaço, a 70 km de Rio Branco (AC)
ANOS 1960 Vive com a família num seringal e tem o sangue contaminado por mercúrio por causa de medicamento usado para tratar uma leishmaniose. Também contrai malária e hepatite
ANOS 1970 Fixa-se, em 1974, em Rio Branco para tratar da saúde e tentar ser freira. Trabalha como empregada doméstica e se alfabetiza pelo Mobral. Em 1976, conhece Chico Mendes
ANOS 1980 Após os supletivos de 1º e 2º graus, passa no vestibular para o curso de história na Universidade Federal do Acre. Filia-se ao PT e, em 1988, é eleita vereadora em Rio Branco
ANOS 1990 Em 1990, é eleita deputada estadual no Acre. Em 1994, conquista vaga no Senado Federal. Em 1997, troca o catolicismo pela Assembleia de Deus
ANOS 2000 Em 2002, é reeleita senadora. Em 2003, torna-se ministra do Meio Ambiente do governo Lula. Tem embates com a ministra Dilma Rousseff. Em 2009, deixa o PT
ANOS 2010 Concorre à Presidência pelo PV em 2010. Em 2013, tenta criar a Rede Sustentabilidade. Com a morte do aliado Eduardo Campos, encabeça chapa do PSB ao Planalto
AÇÚCAR
Marina perdeu 3 kg desde que assumiu a cabeça da chapa à Presidência. Alérgica a diversos alimentos, encontra o prazer do açúcar no biju, biscoito feito sem manteiga que devora em velocidade assustadora
FONO
Com agenda intensa, Marina ficou afônica e foi aconselhada por assessores a diminuir seu ritmo. Recusou-se. No lugar, pediu a ajuda de uma fonoaudióloga para exercitar as cordas vocais
MEDO
Desde a morte de Eduardo Campos, amigos repetem para Marina teses sobre a baixa probabilidade de um avião cair. Um assessor deu de presente à candidata um livro sobre estatísticas que ela carrega em todos os voos
BETERRABA
Marina encontrou uma linha importada de produtos de beleza que supre suas necessidades de pele sensível. Apenas o batom não foi compatível devido às suas alergias. Ela mesma inventou uma essência de beterraba que utiliza nos lábios
REVELAÇÃO
Uma católica que quase se tornou freira, Marina diz ter tido a epifania que a levaria a se tornar evangélica após um sofrer um problema de saúde, em 1997
sábado, 27 de setembro de 2014
"Correção dolorosa" no Brasil é quase inevitável, diz editorial do FT
GENEBRA - Para alguns mercados emergentes como Brasil, Turquia e África do Sul, a alta inflação, excesso de empréstimos no exterior e agora desvalorização da moeda significam que uma 'dolorosa correção' é quase inevitável com ou sem elevação dos juros nos Estados Unidos no ano que vem.
É o que diz em editorial o jornal Financial Times, leitura obrigatória da elite economica global, destacando que nem todas as economias emergentes estão prontas para um futuro cenário de menos liquidez externa.
O jornal nota que havia sinais de que uma melhor política macroeconômica tinha preparado vários emergentes para a crise financeira. Com amplas reservas internacionais e reforço da credibilidade da autoridade monetária, vários países foram capazes de atravessar bem a crise.
Infelizmente, diz o editorial, cinco anos mais de financiamento externo barato encorajaram uma farra de empréstimos que elevaram os déficits fiscal e das contas correntes.
Exemplifica que esta semana o Brasil, que se beneficiou bastante da alta de preços de matérias-primas, sinalizou que iria usar US$ 1,5 bilhão de seu fundo soberano para cobrir um 'gap' no orçamento.
O jornal conclui que uma correção dolorosa em países como Brasil, Turquia e África do Sul é quase inevitável. E que pressões inflacionárias deixam pouco espaço para afrouxar a política monetária doméstica e contrabalançar a alta dos juros globalmente.
Considera que, junto com a 'desapontadora gestão macroeconômica', pouquíssimos países aproveitaram a situação até agora para implementar reformas estruturais, e assim atacar o pobre ambiente para negócios, melhorar infraestruturas inadequadas e reestruturar indústrias ineficientes.
Os que pelo menos prometeram isso, como o México, são uma raridade, nota o FT. O editorial observa que 'nem todo exportador de commodities é um Brasil ou uma África do Sul'. E exemplifica que Colômbia e Peru usaram o período de bonança para aumentar a poupança e reduzir a dívida pública.
Para o jornal, os mercados emergentes como um todo enfrentam o mais difícil situação desde o recuo da crise financeira global. Mas vê uma ponta de esperança, no caso de investidores e formulares de políticas no futuro tratarem classes de ativos e grupos econômicos de maneira mais discriminada do que tem feito até agora.
Por Assis Moreira | Valor
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Morre, aos 86 anos, o pesquisador Hildebrando Pereira da Silva
Um dos mais importantes cientistas brasileiros na área de doenças tropicais, Luiz Hildebrando Pereira da Silva, morreu na noite de quarta-feira, dia 24, em São Paulo, aos 86 anos. Pesquisador extremamente rigoroso e de intensa preocupação social, Hildebrando é considerado referência no conhecimento e tratamento da malária. "Foi um batalhador, um socialista, um exemplo não só de prática clínica, mas de profundo envolvimento com a problemática da saúde no Brasil", diz Erney Camargo, professor titular do Departamento de Parasitologia da USP e amigo de Hildebrando há mais de 50 anos.
PIB dos EUA ganha força e avança 4,6% no 2º trimestre após revisão
SÃO PAULO - (Atualizada às 10h23) A economia dos Estados Unidos expandiu-se a uma taxa anualizada de 4,6% no segundo trimestre deste ano, conforme dados finais sobre o desempenho econômico no período. É o maior avanço em mais de dois anos.
A leitura preliminar anterior dava conta de um crescimento de 4,2%. Vale notar que, nos três primeiros meses de 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA teve contração de 2,1%, influenciado pelo inverno rigoroso no país.
A aceleração no ritmo de crescimento reflete uma melhoria nos investimentos dos negócios, que tiveram avanço a uma taxa anualizada de 9,7% no segundo trimestre, e nas exportações, que subiram 11,1%. Anteriormente, essas taxas foram estimadas em 8,1% e 10,1%, respectivamente.
O gasto do consumidor, que responde por cerca de dois terços da atividade econômica, cresceu a uma taxa anualizada de 2,5%, sem mudança.
Por Valor, com agências internacionais
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