Renata Lo Preste da Folha.
Imobiliária.
No auge da série de escândalos administrativos, a direção do Senado se deparou com uma lista com pelo menos 12 apartamentos funcionais destinados aos senadores que estão ocupados por membros do Judiciário: são dez ministros do Superior Tribunal de Justiça e dois desembargadores, além do ministro do TCU Aroldo Cedraz.
Síndico.
Logo após a relação dos moradores circular, a Mesa Diretora decidiu nomear o terceiro-secretário, Mão Santa (PMDB-PI), para gerenciar a distribuição dos 72 apartamentos da Asa Sul de Brasília.
SOS.
O senador Marco Maciel (DEM-PE) apresentou projeto que autoriza o Executivo a criar o Fundo de Assistência Financeira Emergencial aos Municípios, destinado a garantir que as transferências das quotas-partes do FPM mantenham o valor dos repasses feitos no ano passado. Pela proposta, o socorro viria do Fundo Soberano.
Às origens.
A jornalista Tânia Fusco deixou o cargo de diretora da Subsecretaria de Divulgação e Integração do Senado, que ocupava apesar de atuar, no dia-a-dia, como assessora da líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA).
Laços 1.
Citado em documentos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Castelo e Areia, que investiga suspeitas de evasão e lavagem de dinheiro envolvendo a Camargo Corrêa, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) mantém estreita relação com a construtora desde os tempos de governador, nos anos 90.
Laços 2.
Raupp foi um dos interlocutores do Palácio do Planalto durante o embate entre empreiteiras e órgãos ambientais para viabilizar o projeto da usina de Jirau, uma das vitrines do PAC. Em 2006, a Camargo declarou ter doado R$ 50 mil para a campanha de Marinha Raupp (PMDB-RO), mulher do senador, eleita deputada federal.
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
terça-feira, 14 de abril de 2009
COBERTURA DO PODER - O pacto republicano
Por Luciano Martins Costa
Os jornais noticiam na terça-feira (14/3), mas não transmitem muito entusiasmo com o pacto assinado no dia anterior entre os representantes dos três poderes da República. O chamado "pacto republicano", anunciado como uma série de medidas legislativas criadas em consenso entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, tem como objetivo principal conter os chamados abusos de autoridade.
Nenhum jornal estranhou a ausência de outras metas a serem perseguidas no esforço de conciliação entre os poderes. Não há citação, por exemplo, à avalancha de denúncias de irregularidades que vem minando a reputação do Congresso Nacional desde a reabertura dos trabalhos legislativos.
Os proponentes do acordo restringem seu alcance aos efeitos das ações policiais escandalosas mas, ao discutir os casos de abuso de autoridade, também anunciam restrições à atuação das Comissões Parlamentares de Inquérito, usadas rotineiramente como arma de pressão política e instrumento de disputas eleitorais.
Ótimas relações
Como todas as propostas deverão ser submetidas a votação na Câmara e no Senado, no final das contas quem vai decidir o que passa e o que será rejeitado serão os parlamentares, que são parte do problema.
Por exemplo, uma das medidas em discussão está resumida num projeto de lei do deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que prevê pena de até oito anos de prisão para autoridades que cometerem abusos. Entre esses supostos abusos estariam a exposição de presos à imprensa, o uso de algemas de forma indevida e o vazamento de informações sigilosas por parte de investigadores e procuradores. O jornal O Estado de S.Paulo observa que medidas como essa podem inibir a ação policial e fragilizar as autoridades no combate ao crime.
Não há como escapar de certa interpretação maliciosa sobre determinadas medidas propostas no pacto. Nas mesma edição em que anunciam o acordo entre os três poderes, os jornais noticiam o afastamento do delegado Protógenes Queiroz, por tempo indeterminado, de qualquer função na Polícia Federal.
Protógenes é aquele delegado federal que prendeu e exibiu algemado, para a imprensa, o banqueiro Daniel Dantas, tido como homem de excelentes relações nos três poderes da República.
Os jornais noticiam na terça-feira (14/3), mas não transmitem muito entusiasmo com o pacto assinado no dia anterior entre os representantes dos três poderes da República. O chamado "pacto republicano", anunciado como uma série de medidas legislativas criadas em consenso entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, tem como objetivo principal conter os chamados abusos de autoridade.
Nenhum jornal estranhou a ausência de outras metas a serem perseguidas no esforço de conciliação entre os poderes. Não há citação, por exemplo, à avalancha de denúncias de irregularidades que vem minando a reputação do Congresso Nacional desde a reabertura dos trabalhos legislativos.
Os proponentes do acordo restringem seu alcance aos efeitos das ações policiais escandalosas mas, ao discutir os casos de abuso de autoridade, também anunciam restrições à atuação das Comissões Parlamentares de Inquérito, usadas rotineiramente como arma de pressão política e instrumento de disputas eleitorais.
Ótimas relações
Como todas as propostas deverão ser submetidas a votação na Câmara e no Senado, no final das contas quem vai decidir o que passa e o que será rejeitado serão os parlamentares, que são parte do problema.
Por exemplo, uma das medidas em discussão está resumida num projeto de lei do deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que prevê pena de até oito anos de prisão para autoridades que cometerem abusos. Entre esses supostos abusos estariam a exposição de presos à imprensa, o uso de algemas de forma indevida e o vazamento de informações sigilosas por parte de investigadores e procuradores. O jornal O Estado de S.Paulo observa que medidas como essa podem inibir a ação policial e fragilizar as autoridades no combate ao crime.
Não há como escapar de certa interpretação maliciosa sobre determinadas medidas propostas no pacto. Nas mesma edição em que anunciam o acordo entre os três poderes, os jornais noticiam o afastamento do delegado Protógenes Queiroz, por tempo indeterminado, de qualquer função na Polícia Federal.
Protógenes é aquele delegado federal que prendeu e exibiu algemado, para a imprensa, o banqueiro Daniel Dantas, tido como homem de excelentes relações nos três poderes da República.
TECNOLOGIA (FACEBOOK) - MENINA EVITA SUICÍDIO DE AMIGO DEPOIS DE RECADO NA REDE SOCIAL
Uma garota dos EUA recebeu um recado de um adolescente inglês, no site de relacionamentos, com o qual ficou preocupada. A mensagem dizia que ele ia se machucar. A amiga sabia que ele estava deprimido. Ela, com ajuda dos pais, avisou a polícia dos EUA, que fez chegar o alerta à embaixada inglesa. Depois de três horas do recado do menino de 16 anos para a amiga, a polícia de Oxford, na Inglaterra, conseguiu descobrir o endereço e chegar à casa do garoto, que estava sofrendo uma overdose de drogas, mas estava consciente, de acordo com a rede britânica BBC.
Site de relacionamento FACEBOOK: http://www.facebook.com/
Site de relacionamento FACEBOOK: http://www.facebook.com/
CONGRESSO - Novo "canal" para ganhar dinheiro fácil
Cabide parlamentar
Fonte do texto: Folha de São Paulo
PARECE ilimitada a desfaçatez no Congresso Nacional.
Descobre-se agora que a criação de quatro novas vagas de deputado federal -que representariam brasileiros domiciliados no exterior- é apenas a cereja de um bolo bem maior. Políticos estudam, também, a implantação de outros 75 cargos eletivos federais.
O propósito seria dotar com representantes remunerados o Parlamento do Mercosul. Numa conta aproximada, o custo extra do trem da alegria -somados o vagão "brasuca" e o sul-americano- superaria R$ 100 milhões anuais.
Atualmente o órgão do Mercosul tem um orçamento anual de R$ 2,2 milhões e dispõe de 18 representantes provisórios de cada país. No caso do Brasil, são nove deputados e nove senadores, que não ganham salário extra.
O protocolo constitutivo do Parlamento, de 2005, prevê que a partir de janeiro de 2011 ele contará com membros eleitos. O Brasil propõe a criação de 75 cadeiras para o país, mas os números definitivos ainda são negociados pelos países-membros.
Não se sabe se o bloco regional levará adiante a proposta original, pelo menos no cronograma acordado. Mas tamanha oportunidade era tentadora demais para que alguns congressistas a deixassem escapar.
Quando os principais sócios do Mercosul, Brasil e Argentina, se desentendem no básico -as regras para o livre comércio-, imitar a União Europeia e implantar um Parlamento regional é um despropósito quase anedótico. Quando o Congresso brasileiro é palco de todo tipo de escândalo e abuso das verbas públicas, cogitar da criação de mais 79 postos remunerados é de um sarcasmo a toda prova.
O momento é de sobriedade: de enterrar a proposta da "bancada brasuca" e de, no mínimo, postergar a criação de cargos eletivos para o Mercosul.
Fonte do texto: Folha de São Paulo
PARECE ilimitada a desfaçatez no Congresso Nacional.
Descobre-se agora que a criação de quatro novas vagas de deputado federal -que representariam brasileiros domiciliados no exterior- é apenas a cereja de um bolo bem maior. Políticos estudam, também, a implantação de outros 75 cargos eletivos federais.
O propósito seria dotar com representantes remunerados o Parlamento do Mercosul. Numa conta aproximada, o custo extra do trem da alegria -somados o vagão "brasuca" e o sul-americano- superaria R$ 100 milhões anuais.
Atualmente o órgão do Mercosul tem um orçamento anual de R$ 2,2 milhões e dispõe de 18 representantes provisórios de cada país. No caso do Brasil, são nove deputados e nove senadores, que não ganham salário extra.
O protocolo constitutivo do Parlamento, de 2005, prevê que a partir de janeiro de 2011 ele contará com membros eleitos. O Brasil propõe a criação de 75 cadeiras para o país, mas os números definitivos ainda são negociados pelos países-membros.
Não se sabe se o bloco regional levará adiante a proposta original, pelo menos no cronograma acordado. Mas tamanha oportunidade era tentadora demais para que alguns congressistas a deixassem escapar.
Quando os principais sócios do Mercosul, Brasil e Argentina, se desentendem no básico -as regras para o livre comércio-, imitar a União Europeia e implantar um Parlamento regional é um despropósito quase anedótico. Quando o Congresso brasileiro é palco de todo tipo de escândalo e abuso das verbas públicas, cogitar da criação de mais 79 postos remunerados é de um sarcasmo a toda prova.
O momento é de sobriedade: de enterrar a proposta da "bancada brasuca" e de, no mínimo, postergar a criação de cargos eletivos para o Mercosul.
ECONOMIA - O caldo para o debate da crise econômica engrossou
Serra ataca BC e diz que país demorou para combater a crise.
Cotado para concorrer ao Palácio do Planalto, em 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), elevou o tom das críticas contra as medidas adotadas pelo governo federal no combate à crise; nesta segunda-feira, ele lançou um pacote que promete socorrer médias e pequenas empresas do Estado; Serra ainda defendeu os reajustes concedidos aos servidores estaduais (imagens: divulgação); mais em UOL Economia: http://economia.uol.com.br.
Serra disse que o Banco Central entrou tardissimo para tomar medidas, em política monetária, ante a crise. Afirma que não da para continuar com os juros mais altos do mundo, numa economia em deflação. Qualquer um que saiba um pouco de economia sabe disso, disparou. O Governo pensou que a crise era passageira.
Cotado para concorrer ao Palácio do Planalto, em 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), elevou o tom das críticas contra as medidas adotadas pelo governo federal no combate à crise; nesta segunda-feira, ele lançou um pacote que promete socorrer médias e pequenas empresas do Estado; Serra ainda defendeu os reajustes concedidos aos servidores estaduais (imagens: divulgação); mais em UOL Economia: http://economia.uol.com.br.
Serra disse que o Banco Central entrou tardissimo para tomar medidas, em política monetária, ante a crise. Afirma que não da para continuar com os juros mais altos do mundo, numa economia em deflação. Qualquer um que saiba um pouco de economia sabe disso, disparou. O Governo pensou que a crise era passageira.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
POLÍTICA - PACTO REPUBLICANO DA UMA FORCINHA PARA BANDIDOS
Apesar de todos os elogios recebidos pelo “Pacto Republicano” assinado hoje em Brasília, entre os poderes da União, não da para deixar passar uma medida, inexplicável, como foi a de eliminar ou diminuir o uso das algemas, nos casos das apreensões policiais feitas em acusados de crimes. Há um pouco de tudo nas propostas inseridas no pacto. Tratam de escutas telefônicas, de algemas, de prisão preventiva, de abuso de autoridade, etc.
Essa medida só pode favorecer aos bandidos e quadrilhas organizadas, já que nas apreensões de políticos não existe essa preocupação. Eles estão perfeitamente protegidos pela lei, que os ampara.
Em outros países as apreensões da policia são feitas algemando os criminosos de pés e mãos, no Brasil, apesar de aumentar os índices de violência, os direitos humanos dos supostos “cidadãos’ que cometem crimes, são muito bem resguardados.
Um novo pacto deveria ser assinado pelos poderes da União, levar à justiça os responsáveis pela violação dos direitos humanos, durante os regimes ditatoriais no Brasil. Os países onde existiram ditaduras já estão encerrando os processos de condenas aos culpados pela repressão, tortura e assassinatos, por enquanto no Brasil a impunidade ainda continua. Existe só um Ministro do governo que tem encabeçado a missão de abrir os processos para levar à justiça os criminosos, é o Ministro Tarso Genro, que, lamentavelmente não tem tido muito apoio pelos companheiros do PT.
Essa medida só pode favorecer aos bandidos e quadrilhas organizadas, já que nas apreensões de políticos não existe essa preocupação. Eles estão perfeitamente protegidos pela lei, que os ampara.
Em outros países as apreensões da policia são feitas algemando os criminosos de pés e mãos, no Brasil, apesar de aumentar os índices de violência, os direitos humanos dos supostos “cidadãos’ que cometem crimes, são muito bem resguardados.
Um novo pacto deveria ser assinado pelos poderes da União, levar à justiça os responsáveis pela violação dos direitos humanos, durante os regimes ditatoriais no Brasil. Os países onde existiram ditaduras já estão encerrando os processos de condenas aos culpados pela repressão, tortura e assassinatos, por enquanto no Brasil a impunidade ainda continua. Existe só um Ministro do governo que tem encabeçado a missão de abrir os processos para levar à justiça os criminosos, é o Ministro Tarso Genro, que, lamentavelmente não tem tido muito apoio pelos companheiros do PT.
MEIO AMBIENTE - Contaminação transgênica de milho no Chile - Transgenic contamination of maize in Chile
O Instituto de Nutrição e Tecnologia de Alimentos (INTA), dependente da Universidade do Chile, detectou que milhos transgênicos contaminaram geneticamente plantações de milho convencional no Chile, em um estudo realizado no início do ano na região de O’Higgins. Na amostragem identificou-se que quatro das 30 propriedades estudadas, as que se encontram contíguas às produções de sementes de organismos geneticamente modificados (ogm), deram resultados positivos para contaminação transgênica, o que, a juízo de ecologistas, coloca em risco as exportações em agricultura orgânica e sementes convencionais das empresas dessa região.
A situação foi considerada como de “extrema gravidade” por Maria Isabel Manzur, membro da Fundação Sociedades Sustentáveis, já que “esses milhos contaminados são ilegais, pois não estão aprovados para consumo humano nem estão autorizados pelo sag para uso como semente”.
Manzur e a ecologista Sara Larraín solicitaram ao Ministério de Agricultura que realize estudos independentes para avaliar a extensão da contaminação dos cultivos e sementes no país, além de implementar medidas de controle da contaminação existente, a ratificação do Protocolo de Biossegurança e uma lei que proíba esses cultivos no país, por serem, a seu juízo, perigosos para o ambiente e para a saúde humana.
O Serviço Agrícola e Pecuário (SAG) autorizou em 2007 cerca de 25 mil hectares de ogm no território nacional, a maior parte de milho. Em paralelo, no Congresso se discute um projeto de lei, proveniente de senadores de diversos partidos políticos, que apóia a expansão dos cultivos transgênicos e não considera sua rotulagem.
http://www.cooperativa.cl/prontus_nots/
A situação foi considerada como de “extrema gravidade” por Maria Isabel Manzur, membro da Fundação Sociedades Sustentáveis, já que “esses milhos contaminados são ilegais, pois não estão aprovados para consumo humano nem estão autorizados pelo sag para uso como semente”.
Manzur e a ecologista Sara Larraín solicitaram ao Ministério de Agricultura que realize estudos independentes para avaliar a extensão da contaminação dos cultivos e sementes no país, além de implementar medidas de controle da contaminação existente, a ratificação do Protocolo de Biossegurança e uma lei que proíba esses cultivos no país, por serem, a seu juízo, perigosos para o ambiente e para a saúde humana.
O Serviço Agrícola e Pecuário (SAG) autorizou em 2007 cerca de 25 mil hectares de ogm no território nacional, a maior parte de milho. Em paralelo, no Congresso se discute um projeto de lei, proveniente de senadores de diversos partidos políticos, que apóia a expansão dos cultivos transgênicos e não considera sua rotulagem.
http://www.cooperativa.cl/prontus_nots/
AQUI EM BRASÍLIA - O que é fashion
A coleção de escândalos do Congresso Nacional na temporada verão-outono deste ano está mesmo de arrasar. Desafiando a crise mundial, nossos estilistas tropicais se mostram mais do que nunca arrojados ao lançar novas tendências de apropriação do bem comum e outras modas.
O saldão começou cedo. Servidores que recebem hora extra durante o recesso parlamentar; parlamentares que esquentam despesas inexistentes com notas das próprias empresas; diretores que procriam como coelhos pelo Senado (são 38? 181?); parlamentares "éticos" que pagam suas domésticas com verba pública; contas telefônicas de R$ 6 mil mensais, em média; um festival de livros autopromocionais impressos com o dinheiro do contribuinte na gráfica do Senado.
Funcionários fantasmas, nepotismo, compadrios -são pequenas peças a compor o figurino do patrimonialismo e o guarda-roupa da corrupção. A coleção de abusos tem a grife do PMDB, mas é confeccionada por todos os partidos. O tricô corporativo dispensa ideologia.
Fernando Collor, um velho estilista da modernidade de antigamente, tido como cafona e ultrapassado, voltou à cena fashion de Brasília. Agora divide o palco com o jaquetão de José Sarney e não chega a roubar o brilho de estrelas em ascensão no cerrado, como Gim Argelo. São todos gratos pelos serviços de alfaiataria de Renan Calheiros.
Falta à temporada de maracutaias prêt-à-porter, é verdade, o glamour de outros escândalos, como o do mensalão, que revelou ao país os segredos da alta costura do PT. Ou o dos sanguessugas, que fez sucesso no varejo do baixo clero, para não lembrar dos Anões do Orçamento, roubança de corte mais tradicional.
Nossos artistas parecem incomodados com a "perseguição" da imprensa. É preciso preservar a instituição, alertam, como se o clichê retórico pudesse legitimar ou redimir a cultura interna do descalabro.A preocupação que eles revelam com a democracia é menos autêntica do que o sorriso da modelo diante dos flashes na passarela.
FERNANDO DE BARROS E SILVA da Folha.
O saldão começou cedo. Servidores que recebem hora extra durante o recesso parlamentar; parlamentares que esquentam despesas inexistentes com notas das próprias empresas; diretores que procriam como coelhos pelo Senado (são 38? 181?); parlamentares "éticos" que pagam suas domésticas com verba pública; contas telefônicas de R$ 6 mil mensais, em média; um festival de livros autopromocionais impressos com o dinheiro do contribuinte na gráfica do Senado.
Funcionários fantasmas, nepotismo, compadrios -são pequenas peças a compor o figurino do patrimonialismo e o guarda-roupa da corrupção. A coleção de abusos tem a grife do PMDB, mas é confeccionada por todos os partidos. O tricô corporativo dispensa ideologia.
Fernando Collor, um velho estilista da modernidade de antigamente, tido como cafona e ultrapassado, voltou à cena fashion de Brasília. Agora divide o palco com o jaquetão de José Sarney e não chega a roubar o brilho de estrelas em ascensão no cerrado, como Gim Argelo. São todos gratos pelos serviços de alfaiataria de Renan Calheiros.
Falta à temporada de maracutaias prêt-à-porter, é verdade, o glamour de outros escândalos, como o do mensalão, que revelou ao país os segredos da alta costura do PT. Ou o dos sanguessugas, que fez sucesso no varejo do baixo clero, para não lembrar dos Anões do Orçamento, roubança de corte mais tradicional.
Nossos artistas parecem incomodados com a "perseguição" da imprensa. É preciso preservar a instituição, alertam, como se o clichê retórico pudesse legitimar ou redimir a cultura interna do descalabro.A preocupação que eles revelam com a democracia é menos autêntica do que o sorriso da modelo diante dos flashes na passarela.
FERNANDO DE BARROS E SILVA da Folha.
ECONOMIA - Iniciativa da VALE incentiva apoio às pequenas empresas
Fórum Inove reúne parceiros da Vale
Após várias rodadas de discussão nos estados onde a Vale tem suas principais operações, aconteceu no Rio de Janeiro o primeiro fórum do programa Inove, voltado para a capacitação e a qualificação das pequenas e médias empresas das regiões em que a empresa atua. Uma das metas do programa é injetar R$ 120 milhões nas economias locais, através de convênios com bancos para o financiamento aos fornecedores.
O evento, que aconteceu nos dia 7 e 8 de abril, reuniu 60 pessoas que discutiram iniciativas para fortalecer o relacionamento da empresa com seus fornecedores. Estiveram presentes empresários, representantes de entidades de classe, órgãos do governo, instituições financeiras e educacionais de Pará, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo.
O coordenador técnico da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), Evandro Diniz, destacou que o Inove também propiciará o fortalecimento do PDF nos estados. 'Investir no relacionamento com os fornecedores locais não é fator de competitividade apenas para a empresa lá instalada. É também uma iniciativa estratégica de responsabilidade social, e fortíssima. É assim que se gera empregos e renda localmente. E digo que o Inove é importante inclusive para a própria Vale, porque vai despertar seus empregados para a importância de solidificar a parceria com as empresas da cadeia', afirmou Diniz.
O representante da Fiepa citou como exemplo da importância do investimento nos parceiros locais uma empresa paraense, a Oyamota, que após anos de serviços prestados na região à Vale, chegou a um nível de especialização que passou a exportar seus serviços para o Sudeste.
José Vieira, representante do Instituo Euvaldo Lodi do Espírito Santo, lembrou que o grande desafio do fórum e do Inove é 'conseguir fazer com que todos enxerguem além do que é feito hoje, busquem outras formas de desenvolvimento da cadeia, e que sejam propostas e implementadas ações para buscar melhorias. O Inove é bom para a Vale e é bom para os fornecedores'.
Para Vieira, 'haverá um democratização das ações de desenvolvimento e essas ações serão realizadas segundo a realidade de cada região do País, pois o Brasil é muito grande e as realidades, muito distintas. É fundamental entender que os esforços devem vir dos dois lados: Vale e federações. Assim, as ações serão mais abrangentes e os resultados devem perdurar', concluiu.
Veja reportagem completa: http://www.orm.com.br/oliberal/
Após várias rodadas de discussão nos estados onde a Vale tem suas principais operações, aconteceu no Rio de Janeiro o primeiro fórum do programa Inove, voltado para a capacitação e a qualificação das pequenas e médias empresas das regiões em que a empresa atua. Uma das metas do programa é injetar R$ 120 milhões nas economias locais, através de convênios com bancos para o financiamento aos fornecedores.
O evento, que aconteceu nos dia 7 e 8 de abril, reuniu 60 pessoas que discutiram iniciativas para fortalecer o relacionamento da empresa com seus fornecedores. Estiveram presentes empresários, representantes de entidades de classe, órgãos do governo, instituições financeiras e educacionais de Pará, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo.
O coordenador técnico da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), Evandro Diniz, destacou que o Inove também propiciará o fortalecimento do PDF nos estados. 'Investir no relacionamento com os fornecedores locais não é fator de competitividade apenas para a empresa lá instalada. É também uma iniciativa estratégica de responsabilidade social, e fortíssima. É assim que se gera empregos e renda localmente. E digo que o Inove é importante inclusive para a própria Vale, porque vai despertar seus empregados para a importância de solidificar a parceria com as empresas da cadeia', afirmou Diniz.
O representante da Fiepa citou como exemplo da importância do investimento nos parceiros locais uma empresa paraense, a Oyamota, que após anos de serviços prestados na região à Vale, chegou a um nível de especialização que passou a exportar seus serviços para o Sudeste.
José Vieira, representante do Instituo Euvaldo Lodi do Espírito Santo, lembrou que o grande desafio do fórum e do Inove é 'conseguir fazer com que todos enxerguem além do que é feito hoje, busquem outras formas de desenvolvimento da cadeia, e que sejam propostas e implementadas ações para buscar melhorias. O Inove é bom para a Vale e é bom para os fornecedores'.
Para Vieira, 'haverá um democratização das ações de desenvolvimento e essas ações serão realizadas segundo a realidade de cada região do País, pois o Brasil é muito grande e as realidades, muito distintas. É fundamental entender que os esforços devem vir dos dois lados: Vale e federações. Assim, as ações serão mais abrangentes e os resultados devem perdurar', concluiu.
Veja reportagem completa: http://www.orm.com.br/oliberal/
POLÍTICA INTERNACIONAL - O começo do fim do embargo a Cuba - Blog de Luis Nassif - The beginning of the end of the embargo on Cuba
Por paulo frança
Isso é História!
Obama suspende restrições sobre viagens e remessas a Cuba
13 de abril de 2009 • 11h40 • atualizado às 12h55 (faltou o link)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu nesta segunda-feira suspender as restrições às viagens e aos envios de remessas a Cuba, declarou um alto funcionário do governo. Obama deu ordens aos Departamentos de Estado, do Tesouro e do Comércio para que comecem a eliminar estas restrições e facilitar as comunicações com a ilha.
As medidas foram acompanhadas por um apelo ao governo de Cuba para que não interfira nas remessas de dinheiro e produtos. Segundo o funcionário, o objetivo da iniciativa tomada hoje é “apoiar o desejo do povo cubano de determinar seu próprio destino”. A partir de agora, as pessoas que quiserem poderão enviar remessas e ajuda humanitária à ilha. Também foi suspenso o veto a produtos como sementes e artigos para pesca.
As remessas poderão ter como destinatário qualquer cidadão de Cuba, com exceção de funcionários do regime. A medida já tinha sido prevista, após a visita de parlamentares americanos a Cuba. Ainda que, antes mesmo da decisão oficial, republicanos tenham criticado a postura do presidente e dos deputados democratas. “Eu e muitos outros estamos desapontados com membros do Congresso que viajaram até um país totalitário”, disse o republicano Chris Smith ao USA Today.
A democrata Barbara Lee, uma das que visitaram Cuba, chegou a fazer elogios a Fidel Castro. “Ele é um homem muito esperto, muito amável”. Já o democrata Bobby Rush disse que ouvir Fidel falando é “quase como ouvir um velho amigo”. Jaime Suchlicki, diretor do Instituto para Estudos Cubanos e Cubano-Americanos, da Universidade de Miami, disse que ele está chocado com tais declarações vindas de parlamentares. “É uma desgraça”, declarou ao USA Today.
Isso é História!
Obama suspende restrições sobre viagens e remessas a Cuba
13 de abril de 2009 • 11h40 • atualizado às 12h55 (faltou o link)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu nesta segunda-feira suspender as restrições às viagens e aos envios de remessas a Cuba, declarou um alto funcionário do governo. Obama deu ordens aos Departamentos de Estado, do Tesouro e do Comércio para que comecem a eliminar estas restrições e facilitar as comunicações com a ilha.
As medidas foram acompanhadas por um apelo ao governo de Cuba para que não interfira nas remessas de dinheiro e produtos. Segundo o funcionário, o objetivo da iniciativa tomada hoje é “apoiar o desejo do povo cubano de determinar seu próprio destino”. A partir de agora, as pessoas que quiserem poderão enviar remessas e ajuda humanitária à ilha. Também foi suspenso o veto a produtos como sementes e artigos para pesca.
As remessas poderão ter como destinatário qualquer cidadão de Cuba, com exceção de funcionários do regime. A medida já tinha sido prevista, após a visita de parlamentares americanos a Cuba. Ainda que, antes mesmo da decisão oficial, republicanos tenham criticado a postura do presidente e dos deputados democratas. “Eu e muitos outros estamos desapontados com membros do Congresso que viajaram até um país totalitário”, disse o republicano Chris Smith ao USA Today.
A democrata Barbara Lee, uma das que visitaram Cuba, chegou a fazer elogios a Fidel Castro. “Ele é um homem muito esperto, muito amável”. Já o democrata Bobby Rush disse que ouvir Fidel falando é “quase como ouvir um velho amigo”. Jaime Suchlicki, diretor do Instituto para Estudos Cubanos e Cubano-Americanos, da Universidade de Miami, disse que ele está chocado com tais declarações vindas de parlamentares. “É uma desgraça”, declarou ao USA Today.
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