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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mais investimentos em tecnologia pedem pesquisadores en congresso da UNE

Brasil precisa investir mais em tecnologia e estimular o empreendedorismo, dizem especialistas

Recife - Faltam aos pesquisadores brasileiros espírito empreendedor e melhor aproveitamento dos investimentos no setor de inovação tecnológica. Segundo especialistas que participaram do 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da União Nacional dos Estudantes (UNE), o país precisa investir em tecnologia para se inserir na economia mundial.



"Inovação é algo essencial para qualquer país que queira se modernizar. Ou nos incorporamos à inovação ou vamos envelhecer como um país marginal do ponto de vista da inserção na economia mundial. Seremos menos ricos e teremos mais desigualdade social", disse o presidente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), Celso Pinto de Melo.



Um dos problema enfrentados pelo país é a falta de empreededorismo, que pode ser notada pelo número de registros de patentes. Em 2011 o número de pedidos atingiu, em dezembro, a marca de 30 mil, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Um avanço, mas ainda inferior à China, que atinge a casa dos milhões em pedidos de registro de patentes.



"A China há 10 anos não registrava patentes. Hoje faz o processo reverso, registrado inclusive estrangeiros em seu território", diz a presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), Luana Bonone. Ela afirma também que, no Brasil, 80% dos investimentos em pesquisa são do Estado. "Os empresários brasileiros têm a característica de querer resultados imediatos. Não existem no país programas que atraiam esse investimento para as universidades", complementa.



O representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) José Luiz de Lima Filho afirma ainda que os investimentos muitas vezes são mal aproveitados. Ele alerta para a necessidade de captar recursos, mas usá-los com qualidade. "Temos que gerar riqueza. Temos algumas produções que são vantajosas no Brasil como a soja e o açúcar. Ambos são vendidos como commodities cotados em Chicago. Não estamos colocando neles valor agregado. Não estamos investindo em tecnologia nessas áreas que temos vantagem."



O estudante de Engenharia Eletrônica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Felipe Duque Belfort fez questão de compartilhar a experiência que teve nos Estados Unidos. Ele morou um ano em New Jersey, pelo programa Ciência sem Fronteira. "Quando estudei lá, tinha um indiano que trabalhava comigo no laboratório. Ele estava lá noite e dia. Mas, certa vez, parou de ir. Quando perguntei por ele, disseram que tinha aberto uma empresa exatamente com a tecnologia na qual estávamos trabalhando. Não vejo esse espírito nos brasileiros."



O 14º Coneb da UNE acontece em Recife (PE) até segunda-feira (21). Este ano foram mais de 3,5 mil inscrições de entidades de todas as regiões do país. Sob o tema "A Luta pela Reforma Universitária: do Manifesto de Córdoba aos Nossos Dias", o Coneb oferece debates e grupos de discussão sobre temas ligados às universidades e ao Brasil. Ao final, os delegados vão decidir os rumos e posicionamentos da UNE para 2013. O evento antecede a Bienal da UNE, espaço de diálogo de estudantes e movimentos culturais que, este ano, está em sua 8ª edição.

(Agência Brasil)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Caras pintadas Chapa Branca

Assuntos gerais.

Cara-pintada. Na segunda audiência com a presidente desde a posse, a UNE insistirá amanhã nos 10% do PIB na Educação e pedirá que o MEC acelere o controle da qualidade do ensino nas universidades federais.


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Apesar do apoio de sindicados e estudantes chapa branca, o Governo Federal pede tregua. A greve ganha força.


 Governo pede trégua e professores das federais negam


Docentes continuarão parados até o dia 19, quando haverá nova reunião para discutir o plano de carreira.

Os professores das universidades federais negaram o pedido do governo de suspender a greve por 20 dias. A proposta foi feita em reunião na noite desta terça-feira (12), no Ministério do Planejamento. Os docentes continuarão parados pelo menos até o próximo dia 19, quando haverá nova rodada de negociações com a alta cúpula da pasta.


No encontro de ontem, em Brasília, o governo sugeriu que a carreira dos docentes tenha como base a dos servidores da área de ciência e tecnologia e pediu a trégua para trabalhar no projeto. A reunião ocorreu após 25 dias de uma paralisação que cresce a cada dia. O movimento ganhou novo fôlego com a adesão dos professores das universidades federais do Ceará e da Integração Luso-Afro-Brasileira. Já são 49 universidades federais em greve, de um total de 59, três institutos e um centro de ensino tecnológico.


A greve é vista como sem justificativa no Ministério da Educação (MEC). A categoria recebeu aumento salarial de 4%. O ministro Aloizio Mercadante argumenta que há prazo legal para que essa negociação seja concluída, já que o orçamento de 2013, que irá custear as mudanças, só será fechado em 31 de agosto.


Apesar disso, o governo está atento ao movimento. O Palácio do Planalto teme que a greve dos professores se espalhe por todo o funcionalismo público e abra uma crise em ano de eleições. A ministra Miriam Belchior, que não participou do encontro de ontem, tem sido criticada pela falta de habilidade nas negociações com os docentes e com outra categoria que ameaçava cruzar os braços, os médicos.


Em razão da reunião em Brasília, professores e alunos das federais de São Paulo que estão de braços cruzados fizeram protesto em frente à Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), no centro. "Somos contra ao fato de a carreira ser debatida no Ministério do Planejamento e não na Educação, com esse conceito que olha só para o orçamento", afirma a vice-presidente da Associação dos Docentes da Federal de São Paulo (Adunifesp), Soraya Smaili. Quase mil pessoas participaram do protesto, segundo os organizadores. A UFABC também está em greve.

(O Estado de São Paulo)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Chile: educação pública, gratuita e de qualidade.



Quando a UNE (chapa branca do Governo Federal) levou às ruas estudantes para protestar pela miserável educação brasileira -que mantem a centos de milhares de jovens na mais absoluta ignorância-, depois de uma década de governo?. Entenda o caso da educação chilena, país que tem um dos melhores níveis de educação da América Latina e ainda assim os estudantes lutam por mais educação e de melhor qualidade. Educação pública e gratuita.