sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Brasil perde in fluência no continente, diz o ex-presidente

O Brasil só exerce liderança com seus vizinhos cedendo.

Como o Lula ainda governa o Brasil não podemos falar que seja ex-presidente. Daí que a gente se refira ao FHC como o ex-presidente. 

Veja o que ele fala em entrevista.


Por Cristian Klein | De São Paulo
O Brasil só exerce liderança com seus vizinhos cedendo. Esta é, em síntese, a opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre as relações do Brasil na América do Sul. Em entrevista ao Valor, ele disse que o país deixou de ser o ator mais influente da região, que vive um momento de fragmentação, com a criação de um terceiro bloco de países, a Aliança do Pacífico.
Essa opinião contrasta com a imagem de "global player" que o Brasil passou a ter na comunidade internacional durante o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. "Houve muita retórica. Quando você é 'global player', não tem que bater tanto no peito dizendo que é", afirmou FHC.

Se pudesse voltar no tempo, independentemente do Mercosul, FHC buscaria uma integração latino-americana baseada na logística, na integração da energia, dos transportes e das comunicações. FHC participou, na terça-feira, do seminário "A liderança do Brasil na América do Sul - Visões de empresários, diplomatas e políticos", realizado na Fundação iFHC, com apoio do Valor, que publica uma síntese das discussões nesta edição.

Caderno especial "O Brasil na América do Sul"


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Eleições na UFPA: uma chapa vitoriosa!!!

OS CANDIDATOS 


Carlos Edilson de Almeida Maneschy é Doutor em Engenharia Mecânica (University of Pittsburgh), Professor Titular da Universidade Federal do Pará, Presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e Membro do Conselho Superior da CAPES.


Horacio Schneider é Doutor em Genética e Biologia Molecular (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Professor Associado da Universidade Federal do Pará, Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências e pesquisador agraciado com a comenda Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científico Nacional.




O PROGRAMA


PARA FAZER AINDA MELHOR
CARLOS MANESCHY, REITOR – HORACIO SCHNEIDER, VICE

Em 2009, a chapa Pra Fazer Melhor, liderada pelos Profs. Carlos Maneschy (candidato a Reitor) e Horacio Schneider (candidato a Vice-Reitor), assumiu o compromisso de executar na UFPA uma gestão transparente, democrática e comprometida com a busca da excelência acadêmica.

Em três anos e meio, muitos bons resultados foram acumulados, dentre os quais podemos citar: a reativação do programa de monitoria acadêmica, a expansão do número de vagas na graduação e na pós-graduação, a implantação de programas de mobilidade acadêmica internacional na graduação e na pós-graduação, a expansão dos programas de assistência estudantil (incluindo bolsas, moradia e alimentação), a abertura de oportunidades para a formação continuada e qualificação no mestrado e no doutorado a servidores técnico-administrativos e docentes, a abertura de trinta novos cursos de mestrado e doutorado, a duplicação do número de bolsas de Iniciação Científica, a interiorização do Seminário de Iniciação Científica, a expansão e requalificação da infraestrutura física e de serviços (incluindo edificações novas e reforma de espaços já construídos, sistema de comunicação, internet sem fio etc.), Isso tudo foi realizado em um ambiente de diálogo e de valorização do trabalho de todos os membros da comunidade universitária.

Nossa proposta para o quadriênio 2013-2017 é dar continuidade a esse esforço, buscando aperfeiçoar as ações executadas e criando novas iniciativas voltadas à consolidação da UFPA como instituição de excelência no ensino, na pesquisa e na extensão.


Algumas das ações concebidas, que submetemos ao debate com a comunidade universitária, são apresentadas nesta primeira versão do Plano de Trabalho. Os aperfeiçoamentos e acréscimos a este Plano estarão disponíveis do Blog Para Fazer Ainda Melhor 


(http://maneschyschneider20132017.wordpress.com/).


  • Executar o planejamento estratégico para os cursos de graduação, com definição de metas, avaliação e continuação da atualização dos respectivos projetos pedagógicos.
  • Executar programas para reduzir a retenção escolar e corrigir o desequilíbrio entre acesso e conclusão.
  • Apoiar a utilização de novas tecnologias de ensino, ampliando a oferta de ambientes virtuais de aprendizagem.
  • Estimular a prática da interdisciplinaridade, da formação pluralista, do desenvolvimento do senso crítico e da mobilidade dos discentes entre as unidades e áreas de conhecimento;
  • Intensificar a integração da graduação com a pós-graduação e extensão pelo maior envolvimento dos discentes de graduação em projetos e programas de pesquisa e de extensão.
  • Fomentar a cooperação com instituições de ensino superior nacionais e internacionais para ações conjuntas de ensino da graduação.
  • Expandir o intercâmbio discente internacional e reformar as normas institucionais para garantir o aproveitamento de créditos obtidos em instituições estrangeiras, em programas de mobilidade como o “Ciências sem Fronteiras”.
  • Articular a integração entre ensino, cultura, esporte e lazer, preferencialmente incorporando essas práticas aos projetos pedagógicos.
  • Estimular a mobilidade estudantil horizontal – entre cursos – e vertical – graduação/pós-graduação.
  • Fortalecer os programas de empresa júnior, promovendo assim a integração universidade-empresa.
  • Buscar a articulação com a Diretoria de Ensino Básico da CAPES e com a FAPESPA para a implantação de projetos para alunos das licenciaturas.
  • Estimular a criação de novos grupos de pesquisa por meio de programas específicos de apoio aos recém doutores e a doutores recém contratados.
  • Estimular consolidação dos grupos de pesquisa por meio de programa de apoio à cooperação interinstitucional, com mobilidade de docentes e discentes.
  • Dobrar o número de bolsas de Iniciação Científica nos subprogramas PIBIC-UFPA e PIBIC-UFPA Interior e trabalhar para elevar o número de bolsas dos demais subprogramas.
  • Priorizar a criação de novos cursos de doutorado, em áreas nas quais os mestrado existentes alcançarem a consolidação.
  • Promover a qualidade acadêmica e científica dos cursos de mestrado e doutorado, por meio de programa de acompanhamento, com o apoio de avaliação externa.
  • Estimular a publicação científica em revistas de circulação internacional e custear as despesas necessárias para esse fim.
  • Contratar cursos de Doutorado Interinstitucional (DINTER) em áreas que demandem a aceleração da formação de doutores para a abertura de novos cursos de mestrado e/ou doutorado.
  • Dobrar o apoio a docentes e criar o apoio a discentes da pós-graduação para o comparecimento a eventos científicos no exterior, como parte do esforço para incrementar a internacionalização dos cursos de mestrado e doutorado.
  • Criar condições para dobrar a oferta de vagas e o número de titulados nos cursos de doutorado.
  • Instituir o Programa de Iniciação à Extensão com a regularização do crédito acadêmico nos curso de graduação e pós-graduação, sem acréscimo no aumento da carga horária.
  • Conceder por meio de edital recursos para a infraestrutura de programas de extensão na graduação, até atingir o valor anual de R$ 400.000,00 no ano de 2017.
  • Acrescer mais 50% de Bolsa Permanência nos campi do interior sem equipamentos de Assistência como RU e Moradia no prazo de 4 anos.
  • Instituir o Programa de Assistência Acadêmica para diminuir a retenção e a evasão em 70%.
  • Realizar o Festival Cultural Intercampus (Marajó-Belém; Bragança-Capanema-Castanhal; Abaetetuba-Cametá-Tucuruí-Altamira).
  • Elaboração de Resoluções para regularização da Mobilidade Acadêmica ( reconhecimento de créditos, dupla titulação, matrícula de alunos estrangeiros etc).
  • Criação de um Comitê de Internacionalização em cada Instituto (Um representante de cada área acadêmica) para facilitar o acesso da PROINTER e a sistematização das informações referentes a intercâmbio e a realização de parcerias e acordos internacionais.
  • Promover encontros para os alunos da UFPA para socialização de experiências de intercâmbio realizadas através da UFPA.
  • Tradução das principais informações no site da UFPA, em prol de uma maior visualização e acesso pelas universidades e pesquisadores estrangeiros.
  • Incentivar a realização de Disciplinas em Inglês para atrair estudantes estrangeiros.
  • Implantação do alojamento para professores e alunos estrangeiros.
  • Ativar parcerias no âmbito Cultural junto às Embaixadas Estrangeiras no Brasil.
  • Realizar exposições de artes, em parceria com instituições internacionais, e suas diversas linguagens.
  • Dar apoio ao ensino de línguas em idiomas não ofertados pelo cursos livres da UFPA.
  • Implantar Institutos de Cultura, iniciando pelo Instituto Confúcio.
  • Disponibilizar espaços para realizações de Semanas Culturais Estrangeiras (Semana da Cultura Italiana, Semana Cultural do Japão, etc).
  • Interiorizar as ações culturais da Prointer nos Campi da UFPA, principalmente nos locais onde há cursos de idiomas, como a Semana de Filmes da Cultura Ibero.
  • Consolidar o processo de descentralização orçamentária e execução financeira.
  • Reestruturar a manutenção predial da UFPA.
  • Avanços no processo de modernização administrativa nas unidades acadêmicas e administrativas na UFPA.
  • Fortalecimento e monitoramento do Plano de Desenvolvimento Institucional e do Plano de Desenvolvimento das Unidades, no intuito de contribuir com o alinhamento da instituição e com o cumprimento de sua missão institucional.

GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

  • Aprimoramento dos Programas de capacitação e qualificação profissional dos servidores técnico-administrativos;
  • Criar o Programa de Pesquisa Institucional, com a participação de servidores técnico-administrativos mestres e doutores, para produzir informação qualificada para subsidiar os processos decisórios de gestão.
  • Buscar a oferta de um curso de doutorado em Gestão Pública aos servidores técnico-administrativos.
  • Consolidação da política de atenção à saúde do servidor da UFPA;
  • Aperfeiçoamento das condições de trabalho, com adequação dos ambientes às normas de acesso, segurança e saúde.
  • Buscar a oferta de cursos de Doutorado Interinstitucional para a formação de docentes em áreas estratégicas para o crescimento da pós-graduação da UFPA.
  • Concluir a implantação dos diversos módulos do Sistema Integrado de Gestão (SIG).
  • Criar o acesso sem fio à internet, em alta velocidade, em todo o campus do Guamá e estender o acesso à internet nos campi do interior.
  • Concluir as obras de acessibilidade nas edificações da UFPA em todos os campi.
  • Finalizar o processo de modernização da rede elétrica da UFPA.
  • Ampliar a compra de livros e periódicos para garantir a progressiva atualização do acervo das bibliotecas da UFPA.



  • Dar continuidade ao processo de interiorização da pesquisa e da pós-graduação, considerando a vocação acadêmica de cada campus.
  • Expandir a infraestrutura física e de equipamentos para as atividades acadêmicas nos diversos campi.
  • Incrementar em cada campus a infraestrutura para atividades esportivas.
  • Implantar a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e trabalhar pela criação da Universidade Federal do Nordeste do Pará.

  • A UNIVERSIDADE 


    OS DESAFIOS 



    sábado, 24 de novembro de 2012

    Leitura obrigatória para a esquerda que ainda vive de ilusão

    Nossos Anos Verde-Oliva - 

    Roberto Ampuero



    Um jovem chileno deixa o seu país em 1974 para escapar da ditadura de Pinochet Alemanha Oriental e em busca de refúgio no comunismo. Lá, ele se apaixona por Margarita, ninguém menos que a filha do comandante Ulysses Cienfuegos,  poderoso embaixador em Moscou de Fidel Castro. Com a seu apoio para deixar Cuba, onde, apenas 90 milhas dos Estados Unidos, a Revolução tinha emergido a partir da vontade das massas. Desde a 'Ilha da Liberdade ", e longe da sombra do regime militar, esperaria porque seu país natal recuperara sua democracia. Mas o socialismo cubano e a ditadura chilena adquiririam rapidamente uma angustiante semelhança. Órfão de ideais políticos, e enquanto no Chile descobre que nada voltaria a ser como tinha sido, vários de seus colegas políticos e familiares se tornam inimigos gradualmente perigosos.

    Nossos anos verde-oliva é um testemunho da profunda decepção que substituiu os efeitos animadores da revolução cubana na juventude mundial. Roberto Ampuero narra de forma comovente o que ele viveu durante o tempo em que ele se refugiou na ilha de Fidel, de modo que o livro foi-e ainda é-censurado em Cuba. Em última análise, é um romance sobre fraude política de uma geração de revolucionários em uma fase final da Guerra Fria, quando a renúncia de compromisso político era traição, uma análise crítica dos ideais era mudar de lado, passando para o lado do inimigo, e deixar a utopia poderia significar a morte.

    Nossos anos verde-oliva é um romance autobiográfico sobre os anos em que Roberto Ampuero viveu exilado em Cuba, e para onde não pode mais voltar. É, também, um romance sobre a decepção política de uma geração de revolucionários em uma etapa culminante da Guerra Fria, quando a renúncia ao compromisso político era traição, o questionamento dos ideais era passar-se para o lado do inimigo e abandonar a utopia podia significar a morte. Em 1974, um jovem sai de seu país, fugindo da ditadura de Augusto Pinochet, e busca refúgio no comunismo da Alemanha Oriental. Apaixona-se por Margarita, nada menos que a filha do poderoso embaixador de Fidel Castro em Moscou, o comandante Ulises Cienfuegos. Com a ajuda do embaixador, parte para Cuba, onde a revolução havia surgido da vontade das massas. Da “ilha da Liberdade” e longe da sombra do regime militar, espera que seu país natal recupere o caminho democrático. Até que a ilusão acaba.

    Nossos Anos Verde-Oliva - Roberto Ampuero


    Enem revela abismo na rede de ensino

    Avaliação

    Alunos da rede privada têm melhor desempenho do que os da pública

    Mais uma vez a condição econômica se refletiu no desempenho dos estudantes paraenses no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Somente oito escolas públicas aparecem na lista das cem melhores instituições de ensino do Pará na avaliação realizada no ano passado. Destas, nenhuma é da rede municipal de ensino e apenas duas são estaduais. Os destaques entre as escolas não privadas, são os colégios de aplicação de universidades, escolas técnicas e federais. É o caso da Escola de Ensino Infantil Fundamental e Médio Tenente Rêgo Barros, que assumiu o posto de melhor escola do Estado (era a segunda no ano passado), com média geral de 626,86 pontos. No entanto, a melhor escola do Pará só aparece na 322ª posição no ranking nacional

    As notas por escola foram divulgadas ontem pelo Ministério da Educação (MEC). As notas levam em conta as médias obtidas pelos alunos de cada escola que participaram do Enem em cada uma das quatro provas objetivas (ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e códigos, e matemática), e também na redação. A média final, no entanto, não leva em conta a nota da redação que, segundo o MEC, usa critérios subjetivos e não utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), como as outras provas. Apenas escolas com mais de 50% de participação e o mínimo de 10 alunos foram consideradas, dando um total de 180 escolas no Pará e 10.076 em todo o País.

    As outras escolas públicas que figuram no "Top 100" do Pará são o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Belém, com nota 577,69 (7ª posição no ranking estadual e 1.829ª no nacional); Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Tucuruí, com nota 556,07 (22ª no Pará e 2.828ª no Brasil); Escola de Aplicação da UFPA, em Belém, com média 529,90 (50ª e 4.013ª); Escola Estadual São Raimundo Nonato, de Santarém, com nota 510,44 (83ª e 5.034ª); Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Abaetetuba, com média geral 509,55 (87ª e 5.079ª); Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Castanhal, com 508,07 (89ª e 5.172ª); e a Escola Estadual Jornalista Romulo Maiorana, com 499,99 (100ª e 5.702ª).

    O Liberal