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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
As universidades federais são mais eficientes que o Banco Mundial
Emmanuel Zagury Tourinho, reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Uma instituição financeira internacional, o Banco Mundial, publicou um relatório criticando, entre outras políticas públicas no Brasil, o Ensino Superior público e gratuito. O documento contém inúmeros erros na apresentação do Sistema de Universidades Públicas Federais, que merecem reparo. Além disso, parte da justificativa afirma que as políticas públicas têm favorecido os mais ricos, mas não refere a acentuada injustiça tributária no país, muito menos recomenda a tributação de grandes fortunas ou a revogação de desonerações fiscais que favorecem grandes grupos econômicos, medidas que poderiam financiar iniciativas de combate à desigualdade, problema maior da nação. Limitado a indicadores financeiros, o documento ignora dados da realidade social brasileira e o papel das universidades públicas no desenvolvimento econômico e social do país.
A Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, ANDIFES, informa que estão incorretos, naquele relatório, entre outros, os dados sobre o perfil dos discentes das Universidades Federais e sobre os investimentos públicos realizados nas instituições.
Entre outros fatos que o Banco ignora, estão os processos seletivos massivos, como o ENEM, a criação de mais de 300 campi no vasto interior do país, e a própria lei de cotas, que contribuem para que apenas 10% dos alunos matriculados nas Universidades Federais venham de famílias com renda bruta familiar de dez ou mais salários mínimos. Na outra ponta, 51% dos alunos das Universidades Federais pertencem a famílias com renda bruta abaixo de três salários mínimos. Se considerada a renda média per capita, 78% dos alunos são de famílias com renda per capita de até dois salários mínimos. Não há, portanto, fundamento para a afirmação de que os alunos das Universidades Federais pertencem aos estratos de renda mais altos da sociedade, muito menos que possuem capacidade financeira para pagar mensalidades.
Por outro lado, é verdade que os mais ricos deveriam pagar pela educação pública, mas não apenas os mais ricos que têm filhos nas universidades públicas. Uma política distributiva séria tributaria todos os ricos (com ou sem filhos nas universidades públicas) taxando fortunas, heranças e propriedades, a fim de possibilitar a parcelas maiores da população o acesso à educação pública de qualidade. Acrescente-se a isso o olhar simplista daqueles que reduzem a formação e a atuação dos egressos das universidades públicas a uma apropriação exclusivamente pessoal, sem considerar a contribuição estrutural às demandas de uma sociedade complexa por parte desses profissionais altamente qualificados.
O investimento em educação no Brasil é dos mais baixos entre todos os países da OCDE. Considerados todos os níveis educacionais, o Brasil só investe mais que o México. Fica atrás de todas as outras nações, inclusive do Chile, Coreia do Sul, Estônia, Hungria e Polônia. Considerada apenas a Educação Superior, o investimento do Brasil por aluno (US$/PPP 13.540,00) está abaixo da média da OCDE (US$/PPP 15.772,00), isso em um cálculo que inclui, para o Brasil, os gastos com os aposentados das universidades (gasto previdenciário), o que corresponde a cerca de 25% de todo o valor contabilizado.
Por fim, a afirmação de que o investimento por aluno em universidades públicas é maior do que o financiamento por aluno em instituições privadas é uma obviedade. As primeiras são responsáveis por quase toda a pesquisa científica e tecnológica realizada no país, gerando resultados econômicos extraordinários, como na produção de alimentos, na exploração de petróleo e no desenvolvimento de novas fontes de energia. São as universidades federais, também, as responsáveis por mais da metade do Sistema Nacional de Pós-Graduação, que forma mestres e doutores em todas as áreas de conhecimento, base da inclusão do Brasil na sociedade do conhecimento, inclusive com a elevação do país à condição de 13ª nação com maior participação em toda a produção científica mundial.
Além das inúmeras incorreções, o documento do Banco Mundial ignora aspectos fundamentais da atuação das Universidades Federais no Brasil. Inseridas em um ambiente social marcado pela desigualdade e pela exclusão, as Universidades Federais, públicas e gratuitas acolhem alunos de todas as origens sociais, raças e etnias, oferecem-lhes oportunidades e incluem em suas agendas de pesquisa e extensão questões que dizem respeito à promoção da cidadania. Mantêm uma rede de hospitais públicos de alta complexidade, além de clínicas, laboratórios e serviços diversos de atendimento gratuito à comunidade, sendo, muitas vezes, as únicas opções de acesso ao atendimento de saúde. Atuam em todas as mesorregiões do país, inclusive nas mais distantes e inacessíveis, e desenvolvem projetos inovadores para a geração de riqueza e renda, para o desenvolvimento sustentável e para a formação cultural.
A rigor, o que surpreende é que as Universidades Federais consigam resultados acadêmicos, científicos e sociais tão expressivos, apesar de se desenvolverem em um ambiente de políticas de financiamento instáveis e de ataques recorrentes dos grandes grupos econômicos, interessados em transformar a educação do país em fonte cada vez mais atrativa de ganhos financeiros. A questão que se coloca é: em qual país as recomendações do Banco Mundial, repetidas há décadas, levaram ao desenvolvimento e à soberania?
Texto: Emmanuel Zagury Tourinho, reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Foto: Alexandre de Moraes
Incongruência filosófica
Os seres humanos são as únicas criaturas da terra que reivindicam um Deus, e as únicas que atuam como se não o tivessem.
domingo, 17 de dezembro de 2017
Quebram sigilo do Temer
Pode isso, José?
Operam o órgão sexual do presidente e chamam de "cirurgia de pequeno porte".
UFC Belém 3 de fevereiro em Belém do Pará
Depois de muita expectativa, o UFC® desembarca pela primeira vez na região Norte do Brasil no começo de 2018. O UFC® Fight Night no Combate: Machida x Anders acontece no dia 3 de fevereiro, na Arena Mangueirinho, com um card repleto de estrelas e atletas da região. Entre eles, o ex-campeão Lyoto Machida, que faz a luta principal da noite contra o americano Eryk Anders.
UFC® FIGHT NIGHT NO COMBATE: MACHIDA x ANDERS*
Lyoto Machida x Eryk Anders
Priscila “Pedrita” Cachoeira x Valentina Schevchenko
Thiago “Marreta” Santos x Anthony Smith
Polyana Viana x Maia Stevenson
Marcelo Golm x Timothy Johnson
Deiveson Alcântara x Joseph Morales
UFC Fight Night no Combate: MACHIDA x ANDERS
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Escritórios dos Estados Unidos e África do Sul concedem patentes à UFPA
O United States Patentes and Trademark Office – Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos concedeu dois certificados de patentes à Universidade Federal do Pará. Os depósitos foram realizados pela UFPA, por intermédio da Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Pará (Universitec), com o apoio de um escritório contratado para acompanhar no exterior os pedidos de patentes. Os processos duraram cerca de quatro anos, entre exames formais, exames técnicos. E demais procedimentos até a concessão das Cartas, no
último mês de outubro.
Patente um
O primeiro objeto de patente concedida n° US 9,778,496 foi o “Nanoreciprocal Three- way divider based on a Magneto-optical resonator”, que na versão em português é“divisor por três não recíproco baseado em um ressoador megneto-óptico”. A tecnologia é baseada em um cristal fotônico bidimensional onde são inseridos defeitos de forma controlada. O princípio tem como função a divisão da potência de um sinal de entrada, presente em um dos seis guias de onda que o compõe. Os inventores são o professor Victor Dimitriev da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFPA e o doutor Gianni Masaki Tanaka Portela.
Patente dois
A outra tecnologia, objeto da patente concedida n° US 9,778,540 foi “Compact Optical Swirch having only two waveguides and a resonant cavity to provide 60 degree folding”, que traduzido é “Chave óptica compacta baseada em um cristal fotônico bidimensional com dobramento de 60°”. Este é um trabalho com bases parecidas com o primeiro, o que difere é que a função principal é o controle da passagem de um sinal eletromagnético ao longo de um canal de comunicação, assim permitindo ou bloqueando a passagem do mesmo. A invenção também é dos dois autores citados anteriormente e do engenheiro eletricista Rafsandjani Batista.
Patente na África do Sul
O professor Alberdan Santos trabalha com química e biotecnologia, leciona na UFPA há 18 anos e coordena o Laboratório de Investigação Sistemática em Biotecnologia e Biodiversidade Molecular. O trabalho de Alberdan envolve a produção de micrometabólitos e macrometabólitos, que são substâncias produzidas por plantas e microrganismos que apresentam atividades biológicas. O professor explica que, por meio da investigação sistemática, o grupo chegou em um fungo, que produz um metabólito. Este metabólito, após ser submetido a várias atividades biológicas, mostrou um potencial contra leishmaniose cutânea. O professor depositou a patente nacional em 2008 e a internacional em 2009. Recentemente, a carta-patente foi aceita na África do Sul, além de já ter sido aprovada pela União Europeia e Aripo.
SECTET e UNIVERSITEC lançam Edital para promover Desafio INOVATUR 2018
O Desafio INOVATur 2018 é um programa da Secretaria de Turismo (Setur), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), a Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Pará (Universitec) e Fundação Guamá. O edital para a seleção de ideias e talentos voltados para área de turismo no Pará foi divulgado nesta quinta-feira, dia 30, e as inscrições podem ser feitas até o dia 20 de janeiro.
O INOVATur tem por objetivo buscar soluções inovadoras para o desenvolvimento de projetos direcionados à promoção do Estado, enquanto destino turístico, tendo por base as diretrizes do Sistema Estadual de Gestão do Turismo, descritas no Plano Estratégico de Turismo do Pará – Ver-o-Pará. Vale lembrar que este programa faz parte de um planejamento de trabalho maior, o Inova Pará, que também é do governo estadual.
Processo
Os projetos serão escolhidos após o processo de inscrição. Os competidores terão acesso ao espaço físico coworking, onde eles terão direito ao uso de uma estação de trabalho com mobília e equipamentos de uso compartilhado, mentoria com especialistas da área, além de também fazer parte do quadro de relacionamentos da Universitec.
Premiação
O primeiro, o segundo e o terceiro lugar geral da classificação receberão R$ 10 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil respectivamente. A cerimônia de encerramento do Desafio INOVATur 2018 será realizada no dia 18 de maio.
Serviço
Divulgação do Edital do Desafio INOVATur 2018
Período: de 30 de novembro de 2017 a 20 de janeiro de 2018
Inscrições:
SECTET: http://www.sectet.pa.gov.br/
SETUR http://www.setur.pa.gov.br/
UNIVERSITEC http://www.universitec.ufpa.br
FUNDAÇAO GUAMÁ http://pctguama.org.br
Baixe a chamada pública aquiFaça sua inscrição através do formulário aqui
Para mais informações envie e-mail para
desafioinovatur@gmail.com


Fórum de Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa do Pará assina Protocolo de Intenções com a Sectet

Representantes do Fórum de Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa do Pará assinaram, nesta segunda-feira, dia 11 de dezembro, o Protocolo de Intenções que propõe parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), na Coordenação de Ações para o Desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia no Estado, e da transferência de conhecimento de ponta para diversos setores da sociedade. Durante a reunião, realizada no prédio da Reitoria da UFPA, em Belém, o titular da Sectet, Alex Fiúza de Melo, também apresentou a resolução que cria a Bolsa de Estímulo à Inovação, destinada a pesquisadores que já trabalham nas instituições públicas ou privadas.
“Nós assinamos um importante instrumento, que é o Protocolo de Intenções, com o objetivo de alinhar a Sectet às instituições do Fórum para o enfrentamento do grande desafio que é o desenvolvimento sustentável do Pará, que supõe a constituição de sistemas de inovação nas várias regiões do Estado, os quais verticalizam as nossas cadeias produtivas estratégicas, gerando emprego, renda, inclusão social e melhor qualidade de vida à população”, pontuou o secretário Alex Fiúza.
O documento, que formaliza um Acordo de Cooperação com a Sectet, foi assinado pelos representantes das onze instituições de ensino e pesquisa do Pará que integram o Fórum: UFPA, UFRA, IFPA, Cesupa, Unama, UEPA, Embrapa, MPEG, IEC, UFOPA e Unifesspa. De acordo com o reitor da UFPA e vice-presidente do Fórum, Emmanuel Tourinho, o Protocolo é resultado da interação dos reitores e dirigentes das instituições de pesquisa no Pará e destes com o poder público.

“É uma iniciativa que vai gerar condições mais favoráveis ao desenvovimento da pesquisa e da inovação no nosso Estado. Vai contribuir para que as nossas instituições se aproximem daqueles setores que precisam usar o conhecimento aqui produzido para alavancar as suas atuações na sociedade”, afirmou o reitor da UFPA.
O presidente do Fórum e vice-reitor do Cesupa, Sérgio Mendes, fez um balanço positivo dos trabalhos, que se encerram com a assinatura do Protocolo de Intenções, como sendo um acordo importante para os próximos anos. Para ele, é um documento indutor, que sinaliza para o futuro as possibilidades de construção de um outro patamar de desenvolvimento para o Estado.
“Eu creio que, com a capacidade instalada nas Academias, com o vigor que têm os Institutos de Pesquisa e com o papel fundamental de orquestração do governo do Estado, por meio da Sectet, nós avançaremos muito. Não podemos mais contemplar, isso é certo e consensuado, que as nossas riquezas sejam levadas para outros lugares e lá se transformem em mais riquezas. Nós temos condições de verticalizar essa produção, temos competência instalada para fazê-la, e esta sinergia, sintetizada neste documento, nos ajudará a apontar caminhos que não conhecemos totalmente hoje, mas nos ajudará da melhor maneira”, disse o presidente do Fórum.
A próxima reunião do Fórum está agendada para o dia 26 de fevereiro, no Cesupa, às 9h30. Para o primeiro encontro do ano de 2018, será convidado o diretor presidente da Fapespa, Eduardo Costa. O objetivo será discutir propostas de apoio às ações institucionais para as áreas de ensino e de pesquisa.
Texto: Ericka Pinto – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre de Moraes
sábado, 18 de novembro de 2017
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Werdum e Tybura batem peso, mas quatro atletas ficam acima no UFC Austrália
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