quarta-feira, 4 de julho de 2012

Quem vai quebrar o Estado não é a educação, é a falta de educação que quebra o Brasil.

Depois da farra das commodities, não sobrou nada. 

Aumento de gastos para educação pode 'quebrar' Estado, diz Mantega


O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou hoje que as discussões no Congresso que aumentam os gastos do governo colocam em risco a solidez fiscal do país.

Mantega citou o PNE (Plano Nacional de Educação), que pretende elevar os gastos do governo federal para o equivalente a 10% do PIB, e as pressões por aumentos salariais do funcionalismo.

"Sempre nos deparamos com riscos de que o Parlamento aumente os custos de maneira extraordinária, o que põe em risco a solidez fiscal que conquistamos a muito custo", disse.

O ministro afirmou que o aumento dos gastos em educação para 10% tempestivamente pode "quebrar" o Estado brasileiro.

Ele criticou também os pleitos salariais dos servidores do judiciário. Nas palavras de Mantega, são os servidores que têm os melhores salários e estão pedindo reajuste superior a 50%.

"Nossa folha é de R$ 200 bilhões e temos que ter cuidado, não podemos brincar em momentos de crise", afirmou Mantega.

Ele também criticou as tentativas de extinguir o fator previdenciário, que diminui a aposentadoria de quem se aposenta com menos de 60 anos (para mulheres) e 65 anos (para homens).

Segundo Mantega, o fim do fator retira a exigência da idade mínima para a aposentadoria, o que só existe em três países do mundo.

Mantega participa hoje de encontro organizado pelo Lide (grupo de líderes empresariais), em São Paulo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Os maiores salários não estão no Judiciário - exceto por um ou outro gato pingado. A média do Judiciário ganha salários mais baixos que o pessoal dos ministérios, das agências reguladoreas, do Banco Central, da CVM, da Susep, do TCU, etc. Sou técnico judiciário federal concursado e hoje ganho menos, após doze anos de serviço, que um soldador da Petrobrás em início de carreira. Mantega e Ideli são narigudos e mentirosos. Juntam o salário de um servidor com o de um juiz ou desembargador, que pertencem a outra carrreira, para obter uma média mirabolante de R$ 15 mil. Ganho a terça parte disso após doze anos de serviço e um concurso com duzentos mil candidatos para duzentas vagas. O Judiciário Federal atende à população via juizados especiais, quando são tungados pelo INSS ou pelos planos econômicos e pela CEF, mas também arrecada bilhões via execuções fiscais a favor dos mesmos INSS e Receita Federal. O reajuste anual obrigatório nos é negado há seis anos. Claro que isso dá uma perda acumulada que já atinge cifras altas, por isso o alto percentual pleiteado pela categoria. Tem bilhões para estádios e para fazer RIO+20, mas não tem dinheiro pra pagar os reajustes anuais que a CF/88 manda? Só há risco de quebrar quando se reajusta salário de servidor?