BRASÍLIA -
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e a
vice-presidente da Casa, Rose de Freitas (PMDB-ES), travaram uma
discussão áspera no plenário nesta quinta-feira. Chinaglia pediu a
palavra a Rose, que presidia a sessão, e contestou a possibilidade de
votar o projeto de lei que cria cargos de juízes federais e estruturas
permanentes para turmas recursais dos Juizados Especiais Federais.
Chinaglia disse que a vice-presidente “insinuou ou afirmou” que haveria acordo entre os líderes partidários para a votação da proposta, mas que ele não apoiava essa discussão. “A senhora pode ter o método que quiser, mas não queira usar da sua régua para dar a metragem para outros parlamentares”, atacou Chinaglia.
O líder governista disse que a proposta era defendida pela deputada e questionou os custos de aprovar o texto. “Eu queria que Vossa Excelência dissesse quanto é que custa para o país a criação de novas varas, porque eu tenho que agir com responsabilidade”, questionou Chinaglia. “Necessidades o Brasil tem várias, a começar pelos desempregados, seguindo pelo Bolsa Família, geração de emprego”, ironizou.
Em resposta, Rose de Freitas disse que havia sido firmado um acordo entre as lideranças para votar a proposta e criticou o tom adotado por Chinaglia.
“Eu estou rindo do açodamento de Vossa Excelência. Vossa Excelência não fez isso, eu tenho certeza, com qualquer outro parlamentar nesta Casa”, disse, em referência à questão de gênero.
A assessoria da vice-presidente informou que os líderes discutiram ontem, durante reunião na Câmara, a votação do projeto dos Juizados Especiais. A expectativa é que a deputada responda às críticas de Chinaglia em pronunciamento no plenário na próxima terça-feira.
(Daniela Martins / Valor)
Chinaglia disse que a vice-presidente “insinuou ou afirmou” que haveria acordo entre os líderes partidários para a votação da proposta, mas que ele não apoiava essa discussão. “A senhora pode ter o método que quiser, mas não queira usar da sua régua para dar a metragem para outros parlamentares”, atacou Chinaglia.
O líder governista disse que a proposta era defendida pela deputada e questionou os custos de aprovar o texto. “Eu queria que Vossa Excelência dissesse quanto é que custa para o país a criação de novas varas, porque eu tenho que agir com responsabilidade”, questionou Chinaglia. “Necessidades o Brasil tem várias, a começar pelos desempregados, seguindo pelo Bolsa Família, geração de emprego”, ironizou.
Em resposta, Rose de Freitas disse que havia sido firmado um acordo entre as lideranças para votar a proposta e criticou o tom adotado por Chinaglia.
“Eu estou rindo do açodamento de Vossa Excelência. Vossa Excelência não fez isso, eu tenho certeza, com qualquer outro parlamentar nesta Casa”, disse, em referência à questão de gênero.
A assessoria da vice-presidente informou que os líderes discutiram ontem, durante reunião na Câmara, a votação do projeto dos Juizados Especiais. A expectativa é que a deputada responda às críticas de Chinaglia em pronunciamento no plenário na próxima terça-feira.
(Daniela Martins / Valor)
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