Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
BRASIL, AMAZÔNIA, PARÁ - A PEDOFILIA E OS QUE A ENCOBREM HUMILHAM A ALMA DO CIDADÃO BRASILEIRO - (veja na 5ª Emenda)
Mordaça Voluntária
O Diário do Pará disponibiliza aos seus leitores, na página 3 do primeiro caderno - espaço nobre do jornal - na edição de hoje, a cobertura da sessão de ontem da CPI da Pedofilia. A coluna Repórter Diário começa a soltar os bastidores das sessões.Não está acontecendo absolutamente nada para O IVCezal, que se esquiva de justificar o que cobra dos seus leitores, mantendo a sina da fraude e sonegação que caracteriza o maior embuste do jornalismo do norte e nordeste.Mas registre-se: a opção pelo silêncio obsequioso não é consenso na direção do jornal que, como se sabe, tem duas cabeças.
Postado por Juvencio de Arruda às 08:35 0 comentários Links para esta postagem
Cercados!
A sessão aberta da CPI da Pedofilia ontem assustou a malandragem, de lá e de fora, que ainda sonhava com a possibilidade de abafar os abusos praticad0s contra crianças e adolescentes. As organizações sociais compareceram em peso.O plenário estava lotado, e os políticos sabem o que isso significa: as ruas entraram na Assembléia.Nem conto pra voces o que ouvi, num relato da sessão secreta.Conto sim: surgiam reações diferentes a medida que a delegada Socorro Maciel ia respondendo as perguntas dos parlamentares. Desolação em quem sonhava com a pizza, segurança em quem pretende queimá-la.
Postado por Juvencio de Arruda às 07:21 2 comentários Links para esta postagem
Ou Vai ou Racha
No blog da Franssinete Florenzano a informação da delegada Socorro Maciel dando conta que os autos do inquérito policial, conclusos, com o indiciamento do deputado Luiz Afonso Sefer (DEM), serão encaminhados ao Procurador Geral de Justiça, para as providências legais, no início da semana que vem.Providências legais, no caso, é o pedido à Assembléia Legilastiva que autorize o MP a processar o deputado, o que só poderá ser feito junto ao TJ e por meio de um procurador.Se o PGJ trabalhar com a mesma rapidez do caso Carepa- quando o MP devolveu os autos ao juiz do no mesmo dia - a AL deverá receber o pedido de responsabilização do deputado Sefer antes do encerramento dos trabalhos da CPI.Aliás, o PGJ prestará um grande serviço à independência do MP se assim proceder, sinalizando que o parquet não precisa, não deve, e nem pode se esconder atrás da Assembléia.Bem resume a blogueira no título do post acima linkado: é a hora do MPE.Agora, ou o Procurador Geral de Justiça Geraldo Rocha vai...ou racha.
Postado por Juvencio de Arruda às 07:20 0 comentários Links para esta postagem
Podre
A mídia nacional desaba sobre o TCE. Desta vez não é nepotismo. É pior.É pedofilia.A notícia, da coluna do Claudio Humberto, está na página do IVCezal, que dia desses publicou uma foto deste nacional na coluna do simpaticíssimo Bernardino Santos, onde, realmente, quem faz e acontece, por lá aparece.
Postado por Juvencio de Arruda às 07:19 0 comentários Links para esta postagem
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
DEU NO BLOG DE JOSIAS DA FOLHA - Dilma sobre sucessão: ‘Não respondo nem amarrada’

Getúlio Vargas dizia que “política é esperar o cavalo passar”. Tancredo Neves poliu o raciocínio:
“Ninguém tira o sapato antes de chegar ao rio, mas também ninguém vai ao Rubicão para pescar”.
Dilma Rousseff espera, ansiosa, pela oportunidade de cavalgar o prestígio de Lula.
Não há quem ignore que a ministra vai às margens do Rubicão. Mas ela resiste em tirar o sapato antes da hora.
Nesta quarta (4), a pré-candidata de Lula veio aos holofotes para anunciar um reforço financeiro do PAC. Coisa de R$ 142 bilhões até 2010.
O dinheiro não está no cofre. Um pedaço virá do Tesouro. Mas outro naco terá de ser provido por estatais e empersas privadas.
Ou seja, por ora, o PAC ganhou apenas mais uma camada de saliva. Dilma chegou mesmo a discorrer sobre os desdobramentos do programa no pós-Lula.
Lero vai, lero vem uma repórter perguntou à ministra se tinha o desejo de tornar-se presidente, para dar continuidade ao PAC.
E Dilma: "O governo quer ter um candidato para fazer isso. Se serei eu ou não é outra questão".
A repórter insistiu: Mas a senhora deseja. Dilma não se deu por achada: "Eu desejo bastante que o governo tenha um candidato".
Como a repórter insistisse, Dilma foi ao ponto: “Essa resposta vocês não tiram de mim nem amarrada”.
A ministra vive aquela fase em que o político tenta não parecer o que é. Sabe que sempre há o risco de a conjuntura pode não ser o que parece.
“Ninguém tira o sapato antes de chegar ao rio, mas também ninguém vai ao Rubicão para pescar”.
Dilma Rousseff espera, ansiosa, pela oportunidade de cavalgar o prestígio de Lula.
Não há quem ignore que a ministra vai às margens do Rubicão. Mas ela resiste em tirar o sapato antes da hora.
Nesta quarta (4), a pré-candidata de Lula veio aos holofotes para anunciar um reforço financeiro do PAC. Coisa de R$ 142 bilhões até 2010.
O dinheiro não está no cofre. Um pedaço virá do Tesouro. Mas outro naco terá de ser provido por estatais e empersas privadas.
Ou seja, por ora, o PAC ganhou apenas mais uma camada de saliva. Dilma chegou mesmo a discorrer sobre os desdobramentos do programa no pós-Lula.
Lero vai, lero vem uma repórter perguntou à ministra se tinha o desejo de tornar-se presidente, para dar continuidade ao PAC.
E Dilma: "O governo quer ter um candidato para fazer isso. Se serei eu ou não é outra questão".
A repórter insistiu: Mas a senhora deseja. Dilma não se deu por achada: "Eu desejo bastante que o governo tenha um candidato".
Como a repórter insistisse, Dilma foi ao ponto: “Essa resposta vocês não tiram de mim nem amarrada”.
A ministra vive aquela fase em que o político tenta não parecer o que é. Sabe que sempre há o risco de a conjuntura pode não ser o que parece.
NINGUEM GOSTA DO PROTECIONISMO - SÓ QUE ESSA É UMA REGRA DO CAPITALISMO
O PRESIDENTE LULA FAZ BEM EM ATACAR, QUANTO ANTES, AS SINAIS EVIDENTES DE UMA NOVA ERA PROTECIONISTA DAS ECONOMIAS DESENVOLVIDAS.
O problema é que essa regra da economia é um recurso de uso frequente pela maioria dos países. Nesta época todos querem vender, poucos querem comprar de forma indiscriminada. Assim não funciona, faltam mercados para exportar e sobram produtos. Conclusão o Balanço de comercial entra em crise, como já está dando mostras e também o balanço de pagamentos sofre horrores.
Lula disse hoje que:
"Eu temo o protecionismo e ele está acontecendo", afirmou o presidente ao correspondente da BBC Gary Duffy. "Quanto o presidente Obama anuncia um pacote de investimentos e diz que vai financiar as obras que forem construídas com produtos comprados na siderurgia americana, ele está praticando um protecionismo que a OMC teoricamente não aceita."
O plano apresentado por Obama ao Congresso americano estipula que apenas ferro, aço e manufaturados produzidos nos Estados Unidos poderiam ser usados em projetos de construção contemplados pelo pacote de ajuda financeira, em uma cláusula que está sendo chamada de "Buy American" ("compre produtos americanos", em tradução livre)."Durante os bons anos de crescimento dos países ricos, eles criaram a globalização, falaram muito de livre comércio, de mercado. Agora que eles criaram uma crise, não podem praticar o protecionismo que tanto atrasou o mundo em outros momentos."
O presidente admitiu que o Brasil pode sofrer uma retração, mas disse que o país é o mais preparado para enfrentar a atual crise global. "Poderemos não crescer a 6%, mas poderemos crescer a 4% ou a 3%. O importante é que a gente continue crescendo", disse.
Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que estava revisando para baixo a previsão de crescimento para o Brasil em 2009 - de 3% para 1,8%. Lula, no entanto, afirmou acreditar que o Brasil "vai superar a crise sem sofrer aqui que os países ricos estão sofrendo".
O problema é que essa regra da economia é um recurso de uso frequente pela maioria dos países. Nesta época todos querem vender, poucos querem comprar de forma indiscriminada. Assim não funciona, faltam mercados para exportar e sobram produtos. Conclusão o Balanço de comercial entra em crise, como já está dando mostras e também o balanço de pagamentos sofre horrores.
Lula disse hoje que:
"Eu temo o protecionismo e ele está acontecendo", afirmou o presidente ao correspondente da BBC Gary Duffy. "Quanto o presidente Obama anuncia um pacote de investimentos e diz que vai financiar as obras que forem construídas com produtos comprados na siderurgia americana, ele está praticando um protecionismo que a OMC teoricamente não aceita."
O plano apresentado por Obama ao Congresso americano estipula que apenas ferro, aço e manufaturados produzidos nos Estados Unidos poderiam ser usados em projetos de construção contemplados pelo pacote de ajuda financeira, em uma cláusula que está sendo chamada de "Buy American" ("compre produtos americanos", em tradução livre)."Durante os bons anos de crescimento dos países ricos, eles criaram a globalização, falaram muito de livre comércio, de mercado. Agora que eles criaram uma crise, não podem praticar o protecionismo que tanto atrasou o mundo em outros momentos."
O presidente admitiu que o Brasil pode sofrer uma retração, mas disse que o país é o mais preparado para enfrentar a atual crise global. "Poderemos não crescer a 6%, mas poderemos crescer a 4% ou a 3%. O importante é que a gente continue crescendo", disse.
Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que estava revisando para baixo a previsão de crescimento para o Brasil em 2009 - de 3% para 1,8%. Lula, no entanto, afirmou acreditar que o Brasil "vai superar a crise sem sofrer aqui que os países ricos estão sofrendo".
INEXPRESSIVA A REPRESENTAÇÃO DO PARÁ NA MESA DO SENADO E DA CÂMARA
Os recem indicados integrantes da Mesa Diretora do Senado:
Marconi Perillo (PSDB-GO) é o primeiro vice-presidente. Também foram escolhidos Serys Slhessarenko (PT-MT) para a segunda vice-presidência, Heráclito Fortes (DEM-PI) na primeira secretaria, João Vicente Claudino (PTB-PI) na segunda secretaria e Mão Santa (PMDB-PI) na terceira secretaria.Como se vê, nenhum da bancada paraense.
Três, três, representantes do Piaui, um do estado da soja (MT) e um do Centro-Oeste (GO) é o Pará?. Péssima articulação dos Senadores paraenses.
E na Câmara dos Deputados: Giovanni Queiroz, como suplente. Falto articulação.
Por isso que a Amazônia pouco avança. Da a impressão que os próprios parlamentares torcem para que a amazônia continue do jeito que está, mal representada no congresso, mal explorada e pouco conhecida. Assim eles faturam mais ainda.
Não existe atuação parlamentar séria e articulada nem com as bases nem com a sociedade real.
Qual é a resposta dos pouco ativos parlementares paraenses?. sim, não interessa o lugar nem o cargo para trabalhar pelo Pará. Ah, então tá.
Marconi Perillo (PSDB-GO) é o primeiro vice-presidente. Também foram escolhidos Serys Slhessarenko (PT-MT) para a segunda vice-presidência, Heráclito Fortes (DEM-PI) na primeira secretaria, João Vicente Claudino (PTB-PI) na segunda secretaria e Mão Santa (PMDB-PI) na terceira secretaria.Como se vê, nenhum da bancada paraense.
Três, três, representantes do Piaui, um do estado da soja (MT) e um do Centro-Oeste (GO) é o Pará?. Péssima articulação dos Senadores paraenses.
E na Câmara dos Deputados: Giovanni Queiroz, como suplente. Falto articulação.
Por isso que a Amazônia pouco avança. Da a impressão que os próprios parlamentares torcem para que a amazônia continue do jeito que está, mal representada no congresso, mal explorada e pouco conhecida. Assim eles faturam mais ainda.
Não existe atuação parlamentar séria e articulada nem com as bases nem com a sociedade real.
Qual é a resposta dos pouco ativos parlementares paraenses?. sim, não interessa o lugar nem o cargo para trabalhar pelo Pará. Ah, então tá.
A PASTEURIZAÇÃO DA ESQUERDA - FREI BETTO
De uma entrevista com Frei Betto.
"No Brasil, o governo Lula optou por uma governabilidade baseada na política de conciliação com os setores dominantes e compensação aos dominados, dentro do receituário econômico neoliberal. Ao assumir a presidência, Lula poderia ter assegurado sua sustentabilidade política em duas pernas: o Congresso Nacional e os movimentos sociais. Escolheu o primeiro parceiro e descartou o segundo, que lhe era co-natural. Assim, tornou-se refém de forças políticas tradicionais, oligárquicas, que ora integram o grande arco de alianças (14 partidos) de apoio ao governo".
Descolamento das bases populares
Ao chegar ao governo, o PT preencheu considerável parcela de funções administrativas graças à nomeação de líderes de movimentos sociais. Afastados de suas bases, essas lideranças se encontram, hoje, perfeitamente adaptadas às benesses do poder, sem o menor interesse em retomar o “trabalho de base”. Instados a se manifestar, são a voz do governo junto às bases, e não o contrário.
Por sua vez, o governo adotou uma política de relação direta com a parcela mais pobre da população, sem a mediação dos movimentos sociais, como é o caso do programa Bolsa Família, que ocupou o espaço do Fome Zero. Este se apoiava em Comitês Gestores integrados por lideranças da sociedade civil, que controlavam e fiscalizavam a iniciativa. Agora, o mesmo papel é exercido pelas prefeituras. E o propósito emancipatório, de manter as famílias castigadas pela miséria no programa por, no máximo, dois anos, foi abandonado em favor de uma dependência que traz ao governo bônus eleitoral.
Tal medida enfraquece os movimentos e, ao mesmo tempo, joga o governo no risco de ceder ao neocaudilhismo: o núcleo governante, voltado unicamente ao seu projeto de perpetuação no poder, mantém, via políticas sociais, relação direta com a população beneficiária, sem contar sequer com a mediação de partidos políticos originados na esquerda. No Brasil, o fenômeno do lulismo (76% de aprovação) se descolou do petismo. O PT, por sua vez, aceitou restringir-se ao jogo do poder. São cada vez mais raros, pelo país, os núcleos de base do PT. Agora, o processo de filiação de novos militantes já não obedece a critérios ideológicos, e nem há cursos de capacitação política.
Um projeto de poder
O que significam tais mudanças? Elas apontam para a perda do horizonte socialista, que norteava o PT, o PCdoB e muitos militantes do PDT. Trata-se de sobreviver politicamente, combinando a economia neoliberal com uma política social-democrata de caráter compensatório, não emancipatório. Assim, questões candentes da pauta histórica da esquerda, como a reforma agrária, são relegadas a futuro incerto. Escolhe-se abster-se de um modelo alternativo de desenvolvimento sustentável e libertador. O projeto Brasil é descartado em benefício de um projeto de poder, para cujo êxito não faltam escândalos de corrupção (mensalão) e alianças contraídas com partidos e forças sociais e econômicas que o PT, o PCdoB e o PDT, ao serem fundados, se propunham enfrentar e derrotar.
Esperava-se que o efeito Lula viesse a demonstrar que, através do fortalecimento progressivo dos movimentos populares, seria possível conquistar parcelas de poder. E novos paradigmas seriam introduzidos na esfera de governo. Se isso significasse a superação paulatina das políticas neoliberais, e a melhoria da qualidade de vida da população, representaria um avanço. Caso contrário, não haveria como não dar razão ao profetismo político de Robert Michels que, em 1911, em seu clássico Os partidos políticos, defende a tese, até agora confirmada pela história, de que todo partido de esquerda que insiste em disputar espaço na institucionalidade burguesa termina por ser cooptado por ela, em vez de transformá-la.
Leia mais clique aqui: http://amaivos.uol.com.br/
"No Brasil, o governo Lula optou por uma governabilidade baseada na política de conciliação com os setores dominantes e compensação aos dominados, dentro do receituário econômico neoliberal. Ao assumir a presidência, Lula poderia ter assegurado sua sustentabilidade política em duas pernas: o Congresso Nacional e os movimentos sociais. Escolheu o primeiro parceiro e descartou o segundo, que lhe era co-natural. Assim, tornou-se refém de forças políticas tradicionais, oligárquicas, que ora integram o grande arco de alianças (14 partidos) de apoio ao governo".
Descolamento das bases populares
Ao chegar ao governo, o PT preencheu considerável parcela de funções administrativas graças à nomeação de líderes de movimentos sociais. Afastados de suas bases, essas lideranças se encontram, hoje, perfeitamente adaptadas às benesses do poder, sem o menor interesse em retomar o “trabalho de base”. Instados a se manifestar, são a voz do governo junto às bases, e não o contrário.
Por sua vez, o governo adotou uma política de relação direta com a parcela mais pobre da população, sem a mediação dos movimentos sociais, como é o caso do programa Bolsa Família, que ocupou o espaço do Fome Zero. Este se apoiava em Comitês Gestores integrados por lideranças da sociedade civil, que controlavam e fiscalizavam a iniciativa. Agora, o mesmo papel é exercido pelas prefeituras. E o propósito emancipatório, de manter as famílias castigadas pela miséria no programa por, no máximo, dois anos, foi abandonado em favor de uma dependência que traz ao governo bônus eleitoral.
Tal medida enfraquece os movimentos e, ao mesmo tempo, joga o governo no risco de ceder ao neocaudilhismo: o núcleo governante, voltado unicamente ao seu projeto de perpetuação no poder, mantém, via políticas sociais, relação direta com a população beneficiária, sem contar sequer com a mediação de partidos políticos originados na esquerda. No Brasil, o fenômeno do lulismo (76% de aprovação) se descolou do petismo. O PT, por sua vez, aceitou restringir-se ao jogo do poder. São cada vez mais raros, pelo país, os núcleos de base do PT. Agora, o processo de filiação de novos militantes já não obedece a critérios ideológicos, e nem há cursos de capacitação política.
Um projeto de poder
O que significam tais mudanças? Elas apontam para a perda do horizonte socialista, que norteava o PT, o PCdoB e muitos militantes do PDT. Trata-se de sobreviver politicamente, combinando a economia neoliberal com uma política social-democrata de caráter compensatório, não emancipatório. Assim, questões candentes da pauta histórica da esquerda, como a reforma agrária, são relegadas a futuro incerto. Escolhe-se abster-se de um modelo alternativo de desenvolvimento sustentável e libertador. O projeto Brasil é descartado em benefício de um projeto de poder, para cujo êxito não faltam escândalos de corrupção (mensalão) e alianças contraídas com partidos e forças sociais e econômicas que o PT, o PCdoB e o PDT, ao serem fundados, se propunham enfrentar e derrotar.
Esperava-se que o efeito Lula viesse a demonstrar que, através do fortalecimento progressivo dos movimentos populares, seria possível conquistar parcelas de poder. E novos paradigmas seriam introduzidos na esfera de governo. Se isso significasse a superação paulatina das políticas neoliberais, e a melhoria da qualidade de vida da população, representaria um avanço. Caso contrário, não haveria como não dar razão ao profetismo político de Robert Michels que, em 1911, em seu clássico Os partidos políticos, defende a tese, até agora confirmada pela história, de que todo partido de esquerda que insiste em disputar espaço na institucionalidade burguesa termina por ser cooptado por ela, em vez de transformá-la.
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ERA OBAMA - "É uma mudança, mas não suficiente. É necessária uma revolução ecológica". Entrevista com Jeremy Rifkin
“É um primeiro passo, um passo na direção certa. Mas atenção aos entusiasmos muito fáceis: para vencer o desafio que temos pela frente, para frear as mudanças climáticas tornando-as compatíveis com a sobrevivência da nossa sociedade, é necessário fazer mais”. Jeremy Rifkin, o presidente da Foundation on Economic Trends, acolhe com prudente satisfação o anúncio da nova política energética de Obama.
A mudança de rota é clara. Depois de oito anos da presidência Bush, vira-se a página.
Não tenho dúvidas dos desastres ambientais determinados pela presidência Bush. Agora, efetivamente, essa página foi virada. Mas é necessário ir adiante, é necessário virar outras páginas para chegar a concluir o processo de transformação epocal do qual estamos vendo só o início.
É o que o senhor chama de terceira revolução industrial, um processo lento. Não se corre o risco de perder o fio condutor?
Não é que a eletricidade substituiu o vapor de um dia para o outro: são mudanças de época que ocorrem de maneira irregular, com acelerações rápidas em uma área e retraimentos em outra.
Quais deveriam ser os próximos passos da Casa Branca para sustentar esse processo de mudança?
Além das centrais elétricas, é preciso apontar em direção a outros dois pilares da terceira revolução industrial. Antes de tudo, intervir sobre os edifícios não só para limitar os desperdícios, mas para se completar um salto tecnológico mais difícil. Casas e escritórios devem produzir energia, não consumi-la. A tecnologia para chegar a esse resultado já está ao alcance da nossa mão: isolamento térmico, painéis solares que envolvam o edifício, geotermia, energia do lixo e também as minieólicas farão, sim, com que as casas se transformem em microcentrais elétrica.
O terceiro pilar?
É a consequência lógica do anterior. O sistema que descrevi tem uma geometria profundamente diferente da atual árvore de distribuição da energia elétrica, que segue o velho modelo baseado em alguns grandes ramos e os ramos menores para baixo. Nascerá a internet da energia: uma rede elétrica interativa e descentralizada, capaz de ler a oferta e as necessidades que surgem em cada ponto, criando, em cada momento, a melhor sinergia possível. É um modelo mais confiável, porque reduz os riscos de blecaute; mais seguro porque a energia é produzida no lugar; mais democrático, porque substitui o poder de poucos com a contribuição de milhões de pessoas.
Para se chegar a esse salto, é necessário tornar mais convenientes as fontes renováveis: é a isso que Obama aponta.
E, de fato, o anúncio da Casa Branca é uma ótima notícia. Mas, repito, é só a premissa para uma mudança que deverá ser muito mais radical: sem a visão de conjunto, sem a capacidade de pensar a longo prazo, o relançamento das fontes renováveis corre o risco de ficar privado de bases sólidas.
No próximo sábado, o senhor estará em Bolonha para encerrar o festival de urbanística, apresentando o manifesto para a arquitetura do próximo milênio. Será todo centrado na questão energética?
Certamente. Hoje, os edifícios consumem entre 30% e 40% do total da energia utilizada e produzem um equivalente percentual de gás carbônico. Imaginar uma transformação como essa que eu descrevi quer dizer abraçar um conceito de arquitetura novo e revolucionário. Se acrescentarmos a esses elementos o uso do hidrogênio como recipiente flexível para a energia produzida pelas fontes renováveis, obteremos o quadro de uma sociedade pós-monóxido de carbono, na qual será muito mais agradável viver. E é também o único modelo capaz de reiniciar o sistema econômico que emperrou
A reportagem é de Antonio Cianciullo, publicada no jornal La Repubblica, 27-01-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A mudança de rota é clara. Depois de oito anos da presidência Bush, vira-se a página.
Não tenho dúvidas dos desastres ambientais determinados pela presidência Bush. Agora, efetivamente, essa página foi virada. Mas é necessário ir adiante, é necessário virar outras páginas para chegar a concluir o processo de transformação epocal do qual estamos vendo só o início.
É o que o senhor chama de terceira revolução industrial, um processo lento. Não se corre o risco de perder o fio condutor?
Não é que a eletricidade substituiu o vapor de um dia para o outro: são mudanças de época que ocorrem de maneira irregular, com acelerações rápidas em uma área e retraimentos em outra.
Quais deveriam ser os próximos passos da Casa Branca para sustentar esse processo de mudança?
Além das centrais elétricas, é preciso apontar em direção a outros dois pilares da terceira revolução industrial. Antes de tudo, intervir sobre os edifícios não só para limitar os desperdícios, mas para se completar um salto tecnológico mais difícil. Casas e escritórios devem produzir energia, não consumi-la. A tecnologia para chegar a esse resultado já está ao alcance da nossa mão: isolamento térmico, painéis solares que envolvam o edifício, geotermia, energia do lixo e também as minieólicas farão, sim, com que as casas se transformem em microcentrais elétrica.
O terceiro pilar?
É a consequência lógica do anterior. O sistema que descrevi tem uma geometria profundamente diferente da atual árvore de distribuição da energia elétrica, que segue o velho modelo baseado em alguns grandes ramos e os ramos menores para baixo. Nascerá a internet da energia: uma rede elétrica interativa e descentralizada, capaz de ler a oferta e as necessidades que surgem em cada ponto, criando, em cada momento, a melhor sinergia possível. É um modelo mais confiável, porque reduz os riscos de blecaute; mais seguro porque a energia é produzida no lugar; mais democrático, porque substitui o poder de poucos com a contribuição de milhões de pessoas.
Para se chegar a esse salto, é necessário tornar mais convenientes as fontes renováveis: é a isso que Obama aponta.
E, de fato, o anúncio da Casa Branca é uma ótima notícia. Mas, repito, é só a premissa para uma mudança que deverá ser muito mais radical: sem a visão de conjunto, sem a capacidade de pensar a longo prazo, o relançamento das fontes renováveis corre o risco de ficar privado de bases sólidas.
No próximo sábado, o senhor estará em Bolonha para encerrar o festival de urbanística, apresentando o manifesto para a arquitetura do próximo milênio. Será todo centrado na questão energética?
Certamente. Hoje, os edifícios consumem entre 30% e 40% do total da energia utilizada e produzem um equivalente percentual de gás carbônico. Imaginar uma transformação como essa que eu descrevi quer dizer abraçar um conceito de arquitetura novo e revolucionário. Se acrescentarmos a esses elementos o uso do hidrogênio como recipiente flexível para a energia produzida pelas fontes renováveis, obteremos o quadro de uma sociedade pós-monóxido de carbono, na qual será muito mais agradável viver. E é também o único modelo capaz de reiniciar o sistema econômico que emperrou
A reportagem é de Antonio Cianciullo, publicada no jornal La Repubblica, 27-01-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
BRASIL - ELEIÇÕES DO SENADO O PAPEL DE T. VIANA
Deu no Painel da Folha
Interminável. Tião Viana (PT-AC) se irritou por ter sido comparado por Romero Jucá (PMDB-RR) ao ex-candidato republicano John McCain. "McCain é herói de guerra. Nervoso ficaria de ser chamado de Romero, o avicultor", disparou. Jucá foi acusado de ter pego financiamento para um abatedouro de frangos inexistente. Ele nega.
Interminável. Tião Viana (PT-AC) se irritou por ter sido comparado por Romero Jucá (PMDB-RR) ao ex-candidato republicano John McCain. "McCain é herói de guerra. Nervoso ficaria de ser chamado de Romero, o avicultor", disparou. Jucá foi acusado de ter pego financiamento para um abatedouro de frangos inexistente. Ele nega.
EUROPA, BÉLGICA - Eutanásia cresce 42% em 2008
Do UOL - últimas notícias
Bruxelas, 4 fev (EFE).- A Bélgica registrou 705 casos da eutanásia durante o ano passado, 42% a mais do que em 2007, segundo dados de uma comissão federal de controle, publicados hoje pelo jornal "L'Advir".
A marca confirma uma progressão constante da eutanásia desde os 235 casos registrados em 2003, embora, segundo Jacqueline Herremans, presidente da Associação pelo Direito a Morrer Dignamente (ADMD) e membro da Comissão Federal de Controle e Avaliação da Eutanásia, se trate de "uma evolução lenta, não de uma revolução".
A lei belga sobre a eutanásia, que entrou em vigor em 2002, permite esta prática sob condição que o paciente seja maior de idade, capaz e consciente no momento de apresentar seu pedido, e que esteja sob "sofrimento físico ou psíquico constante e insuportável, que não possa ser acalmado, causado por um acidente ou doença incurável".
Entre os casos da eutanásia declarados, cerca de 80% foram pedidos por doentes de câncer para os quais os médicos haviam previsto apenas semanas ou um mês de vida.Os dados divulgados por esta Comissão revelam uma forte diferença geográfica, já que, dos 705 casos praticados oficialmente em 2008, apenas 126 aconteceram nas regiões de Valônia e Bruxelas, enquanto os demais ocorreram em Flandres.
Uma das razões que explica esta diferença entre as distintas regiões se deve, segundo Herremans, a que não é possível obter listas de médicos ou clínicas onde se aceite praticar a eutanásia no lado francófono da Bélgica, já que "os médicos têm um enfoque mais antigo", segundo ela.
Entre os casos declarados da eutanásia praticados em 2008 na Bélgica está o do escritor Hugo Claus, doente de Alzheimer que morreu em março em um hospital de Antuérpia.A morte assistida do autor belga, várias vezes nomeados como candidato ao prêmio Nobel, levantou polêmica no país devido às críticas da Igreja belga.
Bruxelas, 4 fev (EFE).- A Bélgica registrou 705 casos da eutanásia durante o ano passado, 42% a mais do que em 2007, segundo dados de uma comissão federal de controle, publicados hoje pelo jornal "L'Advir".
A marca confirma uma progressão constante da eutanásia desde os 235 casos registrados em 2003, embora, segundo Jacqueline Herremans, presidente da Associação pelo Direito a Morrer Dignamente (ADMD) e membro da Comissão Federal de Controle e Avaliação da Eutanásia, se trate de "uma evolução lenta, não de uma revolução".
A lei belga sobre a eutanásia, que entrou em vigor em 2002, permite esta prática sob condição que o paciente seja maior de idade, capaz e consciente no momento de apresentar seu pedido, e que esteja sob "sofrimento físico ou psíquico constante e insuportável, que não possa ser acalmado, causado por um acidente ou doença incurável".
Entre os casos da eutanásia declarados, cerca de 80% foram pedidos por doentes de câncer para os quais os médicos haviam previsto apenas semanas ou um mês de vida.Os dados divulgados por esta Comissão revelam uma forte diferença geográfica, já que, dos 705 casos praticados oficialmente em 2008, apenas 126 aconteceram nas regiões de Valônia e Bruxelas, enquanto os demais ocorreram em Flandres.
Uma das razões que explica esta diferença entre as distintas regiões se deve, segundo Herremans, a que não é possível obter listas de médicos ou clínicas onde se aceite praticar a eutanásia no lado francófono da Bélgica, já que "os médicos têm um enfoque mais antigo", segundo ela.
Entre os casos declarados da eutanásia praticados em 2008 na Bélgica está o do escritor Hugo Claus, doente de Alzheimer que morreu em março em um hospital de Antuérpia.A morte assistida do autor belga, várias vezes nomeados como candidato ao prêmio Nobel, levantou polêmica no país devido às críticas da Igreja belga.
EFEITO DA CRISE NO BRASIL E NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS
Não é a mesma coisa os efeitos da crise econômica nos países desenvolvidos (PD) do que no Brasil. Veja só algumas diferencias:
Emprego. O desempregado nos PD conta com seguro durante o período que está desempregado, no Brasil é rua e só.
Saúde. Nos PD a saúde é financiada e são poucas as pessoas que ficam fora do sistema de saúde, mesmo estejam desempregados. No Brasil, nem empregado conta com sistema de saúde que preste, imagine o desempregado.
Nos países desenvolvidos existe um conjunto de outros subsídios para quem fica desempregado, incentivos para criar empreendimentos, procurar empregos e os chamados vales, para compras em supermercados. Aqui no Brasil é rua e só.
Quem está protegido dessa crise (graças a Deus que é assim) são as famílias que fazem parte do Programa do Governo Federal Bolsa Família. Mas, pense só por um instante se esses beneficiados deixassem de receber esse recurso?. Pense, que aconteceria?
Então aqueles que falam com tanto orgulho por estarmos protegidos dos efeitos da crise. Cuidado que o impacto da crise será ainda maior. A crise econômica mesmo tenha sido gerada fora do Brasil, como uma crise financeira, inicialmente, não muda em nada os efeitos e as medidas a serem tomadas. Se requerem ações de curto, meio e longo prazo. Se requer um planejamento estratégico para período de risco econômico global. Nesse âmbito o governo já deve estar agindo.
Entretanto, esse plano já deveria estar sendo debatido nas instituições de governo, nas universidades e, principalmente, no âmbito dos mandos meios executivos do Governo, nos três níveis: federal, estadual e municipal.
Emprego. O desempregado nos PD conta com seguro durante o período que está desempregado, no Brasil é rua e só.
Saúde. Nos PD a saúde é financiada e são poucas as pessoas que ficam fora do sistema de saúde, mesmo estejam desempregados. No Brasil, nem empregado conta com sistema de saúde que preste, imagine o desempregado.
Nos países desenvolvidos existe um conjunto de outros subsídios para quem fica desempregado, incentivos para criar empreendimentos, procurar empregos e os chamados vales, para compras em supermercados. Aqui no Brasil é rua e só.
Quem está protegido dessa crise (graças a Deus que é assim) são as famílias que fazem parte do Programa do Governo Federal Bolsa Família. Mas, pense só por um instante se esses beneficiados deixassem de receber esse recurso?. Pense, que aconteceria?
Então aqueles que falam com tanto orgulho por estarmos protegidos dos efeitos da crise. Cuidado que o impacto da crise será ainda maior. A crise econômica mesmo tenha sido gerada fora do Brasil, como uma crise financeira, inicialmente, não muda em nada os efeitos e as medidas a serem tomadas. Se requerem ações de curto, meio e longo prazo. Se requer um planejamento estratégico para período de risco econômico global. Nesse âmbito o governo já deve estar agindo.
Entretanto, esse plano já deveria estar sendo debatido nas instituições de governo, nas universidades e, principalmente, no âmbito dos mandos meios executivos do Governo, nos três níveis: federal, estadual e municipal.
BRASIL, MINERAÇÃO - CAIU LUCRO DA MAIOR EMPRESA MINERADORA DO MUNDO
Lucro da mineradora BHP Billiton despenca 56,5%
Sydney (Austrália), 4 fev (EFE).- A australiano-britânica BHP Billiton, maior empresa de mineração do mundo, registrou um lucro líquido de US$ 2,617 bilhões no segundo semestre de 2008, número 56,5% menor frente ao mesmo período do ano anterior.
A maior queda nos ganhos foi registrada na divisão de metais, com uma diminuição do lucro de 103,3%, equivalente a US$ 111 milhões."Nós, da mesma forma que a maioria das pessoas, não soubemos ver a velocidade e a natureza dramática da crise econômica", disse o diretor-executivo da BHP Billiton, Marius Kloppers.
Segundo a empresa, a queda no lucro se deve ao fechamento de minas, à perda de valor dos ativos e aos custos associados à tentativa de adquirir a mineradora Rio Tinto, uma iniciativa que foi abandonada no final de 2008.
Durante o anúncio de resultados, a BHP disse que não retomará o programa de recompra de ações da companhia no valor de US$ 13 bilhões, que suspendeu em dezembro de 2007 quando fez uma oferta informal para comprar sua principal concorrente, a Rio Tinto.
Sydney (Austrália), 4 fev (EFE).- A australiano-britânica BHP Billiton, maior empresa de mineração do mundo, registrou um lucro líquido de US$ 2,617 bilhões no segundo semestre de 2008, número 56,5% menor frente ao mesmo período do ano anterior.
A maior queda nos ganhos foi registrada na divisão de metais, com uma diminuição do lucro de 103,3%, equivalente a US$ 111 milhões."Nós, da mesma forma que a maioria das pessoas, não soubemos ver a velocidade e a natureza dramática da crise econômica", disse o diretor-executivo da BHP Billiton, Marius Kloppers.
Segundo a empresa, a queda no lucro se deve ao fechamento de minas, à perda de valor dos ativos e aos custos associados à tentativa de adquirir a mineradora Rio Tinto, uma iniciativa que foi abandonada no final de 2008.
Durante o anúncio de resultados, a BHP disse que não retomará o programa de recompra de ações da companhia no valor de US$ 13 bilhões, que suspendeu em dezembro de 2007 quando fez uma oferta informal para comprar sua principal concorrente, a Rio Tinto.
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