sexta-feira, 11 de maio de 2012

Aécio diz que se juro não cair, nova poupança será “tiro no pé”



BELO HORIZONTE - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta quinta-feira que se a taxa de juros não cair rapidamente após as mudanças nas regras de rendimento da caderneta de poupança, o governo terá criado um problema adicional à economia.

“Achávamos que havia outras possibilidades de impedir uma migração de investimentos para a poupança através da desoneração de outras aplicações”, disse o senador em Belo Horizonte, onde participa do 29º Congresso Mineiro de Municípios.

Para permitir a queda dos juros, o governo alterou, desde 4 de maio, as regras de ganho da cadernetas de poupança para novos depósitos. Se a taxa de juros cair dos atuais 9% para 8,5% ao ano ou menos o rendimento passará a ser o equivalente a 70% da taxa mais a variação da Taxa Referencial (TR), em vez do tradicional 0,5% ao mês mais a TR.

“Foi uma posição (a alteração das regras da poupança) da presidente (Dilma Rousseff) com o objetivo de uma redução abrupta na taxa de juros. É preciso que isso aconteça. Se não acontecer terá sido um tiro no pé”, declarou.

Aécio defendeu que criar complicadores para a poupança sem a consequência “imediata, rápida” de uma queda na taxa de juros “é um problema a mais que o governo está criando”.

(Marcos de Moura e Souza /Valor)

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