A condição é
que o imóvel rural cumpra as exigências legais quanto às Áreas de
Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal, e que o empreendimento
não se localize em unidades de conservação de uso sustentável.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural da Câmara aprovou, na última semana, o Projeto de
Lei 2163/11, do deputado Irajá Abreu (DEM-TO), que dispensa do
licenciamento ambiental as atividades agrícolas, pecuárias e florestais
já implantadas em áreas consideradas consolidadas, degradadas,
abandonadas, subutilizadas ou utilizadas de forma inadequada.A condição é que o imóvel rural cumpra as exigências legais quanto às Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal, e que o empreendimento não se localize em unidades de conservação de uso sustentável.
Licença única - O projeto, que altera a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), também institui a licença ambiental única, em substituição às licenças prévias, de instalação e de operação, para atividades agrícolas, pecuárias e/ou florestais implementadas em área superior a dez mil hectares ou inferior, quando não se verificarem as situações em que se prevê a dispensa do licenciamento ambiental.
Por fim, o projeto outorga ao órgão ambiental, estadual ou do Distrito Federal, a faculdade de exigir estudos de impacto ambiental (EIA) para o licenciamento de empreendimentos em área entre um e dez mil hectares, exceto para aqueles casos em que são dispensados do licenciamento.
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Lupion apoiou ainda a criação da licença ambiental única, "para dar celeridade ao processo de licenciamento, que certamente reduzirá o dispêndio de tempo e os custos do processo". Ele também está de acordo com a dispensa de exigência do estudo de impacto ambiental (EIA) para as referidas atividades em áreas rurais consolidadas de até dez mil hectares.
Tramitação - Sujeito à análise conclusiva, o projeto segue para as comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
(Agência Câmara)
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