segunda-feira, 4 de maio de 2009

MEIO AMBIENTE - CORTES ORÇAMENTÁRIOS REDUZEM PROGRAMAS DO MMA

O anúncio feito em abril pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) de ampliar o programa de monitoramento via satélite da cobertura florestal, que hoje é feito só na Amazônia, para incluir também a Caatinga, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pampa e o Pantanal, foi bem recebido por grande parte da sociedade - preocupada com os altos índices de desmatamento.
Porém, antes mesmo de ser iniciada, a ampliação já sofreu um revés. Neste mesmo mês, o governo federal diminuiu em 20% a verba para a construção de novos satélites, instrumentos primordiais para acompanhar as tendências de devastação. Como resultado do corte de gastos, o início do acompanhamento e divulgação anual dos índices de desmatamento de todos os biomas pode atrasar ter atrasos.
A continuidade do monitoramento da devastação de florestas na região e também em outros biomas depende do lançamento, até 2014, de outros dois satélites - CBERS 3 e 4.

A construção desses satélites já está acertada com a China desde 2002. Contudo, dos R$ 203 milhões previstos na Proposta de Lei Orçamentária para o programa espacial do Inpe, R$ 15 milhões foram ceifados.

Além disso, R$ 25 milhões foram retirados do satélite Amazônia 1, um novo equipamento previsto para ser lançado em 2011 que diminuiria o tempo de monitoramento na floresta. Segundo informou o Inpe, ainda não é possível afirmar que haverá atraso, mas o risco passou a existir. O problema em retirar verbas do CBERS não é apenas causar uma possível quebra no monitoramento da Amazônia, mas também atrasar o início do monitoramento de outros biomas prometido pelo MMA.

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