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domingo, 28 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
"Correção dolorosa" no Brasil é quase inevitável, diz editorial do FT
GENEBRA - Para alguns mercados emergentes como Brasil, Turquia e África do Sul, a alta inflação, excesso de empréstimos no exterior e agora desvalorização da moeda significam que uma 'dolorosa correção' é quase inevitável com ou sem elevação dos juros nos Estados Unidos no ano que vem.
É o que diz em editorial o jornal Financial Times, leitura obrigatória da elite economica global, destacando que nem todas as economias emergentes estão prontas para um futuro cenário de menos liquidez externa.
O jornal nota que havia sinais de que uma melhor política macroeconômica tinha preparado vários emergentes para a crise financeira. Com amplas reservas internacionais e reforço da credibilidade da autoridade monetária, vários países foram capazes de atravessar bem a crise.
Infelizmente, diz o editorial, cinco anos mais de financiamento externo barato encorajaram uma farra de empréstimos que elevaram os déficits fiscal e das contas correntes.
Exemplifica que esta semana o Brasil, que se beneficiou bastante da alta de preços de matérias-primas, sinalizou que iria usar US$ 1,5 bilhão de seu fundo soberano para cobrir um 'gap' no orçamento.
O jornal conclui que uma correção dolorosa em países como Brasil, Turquia e África do Sul é quase inevitável. E que pressões inflacionárias deixam pouco espaço para afrouxar a política monetária doméstica e contrabalançar a alta dos juros globalmente.
Considera que, junto com a 'desapontadora gestão macroeconômica', pouquíssimos países aproveitaram a situação até agora para implementar reformas estruturais, e assim atacar o pobre ambiente para negócios, melhorar infraestruturas inadequadas e reestruturar indústrias ineficientes.
Os que pelo menos prometeram isso, como o México, são uma raridade, nota o FT. O editorial observa que 'nem todo exportador de commodities é um Brasil ou uma África do Sul'. E exemplifica que Colômbia e Peru usaram o período de bonança para aumentar a poupança e reduzir a dívida pública.
Para o jornal, os mercados emergentes como um todo enfrentam o mais difícil situação desde o recuo da crise financeira global. Mas vê uma ponta de esperança, no caso de investidores e formulares de políticas no futuro tratarem classes de ativos e grupos econômicos de maneira mais discriminada do que tem feito até agora.
Por Assis Moreira | Valor
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Morre, aos 86 anos, o pesquisador Hildebrando Pereira da Silva
Um dos mais importantes cientistas brasileiros na área de doenças tropicais, Luiz Hildebrando Pereira da Silva, morreu na noite de quarta-feira, dia 24, em São Paulo, aos 86 anos. Pesquisador extremamente rigoroso e de intensa preocupação social, Hildebrando é considerado referência no conhecimento e tratamento da malária. "Foi um batalhador, um socialista, um exemplo não só de prática clínica, mas de profundo envolvimento com a problemática da saúde no Brasil", diz Erney Camargo, professor titular do Departamento de Parasitologia da USP e amigo de Hildebrando há mais de 50 anos.
PIB dos EUA ganha força e avança 4,6% no 2º trimestre após revisão
SÃO PAULO - (Atualizada às 10h23) A economia dos Estados Unidos expandiu-se a uma taxa anualizada de 4,6% no segundo trimestre deste ano, conforme dados finais sobre o desempenho econômico no período. É o maior avanço em mais de dois anos.
A leitura preliminar anterior dava conta de um crescimento de 4,2%. Vale notar que, nos três primeiros meses de 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA teve contração de 2,1%, influenciado pelo inverno rigoroso no país.
A aceleração no ritmo de crescimento reflete uma melhoria nos investimentos dos negócios, que tiveram avanço a uma taxa anualizada de 9,7% no segundo trimestre, e nas exportações, que subiram 11,1%. Anteriormente, essas taxas foram estimadas em 8,1% e 10,1%, respectivamente.
O gasto do consumidor, que responde por cerca de dois terços da atividade econômica, cresceu a uma taxa anualizada de 2,5%, sem mudança.
Por Valor, com agências internacionais
Menção a tesoureiro em escândalo da Petrobras derruba arrecadação do PT
Problema de caixa A citação do tesoureiro João Vaccari Neto na Operação Lava Jato, que investiga desvios na Petrobras, abriu uma crise na arrecadação eleitoral do PT. Dirigentes contam que as doações à cúpula do partido “despencaram”, o que tem reduzido o fluxo de dinheiro para candidatos em todo o país. Desde que foi vinculado ao escândalo na estatal, Vaccari está “fora de combate”, segundo aliados. Empresários que costumam financiar campanhas também ficaram mais cautelosos.
Cordão sanitário A campanha de Dilma Rousseff sofre impactos, mas mantém uma estrutura independente de arrecadação. No entanto, tem faltado dinheiro a comitês montados para promovê-la em diversos Estados.
Cobertor curto A seca é mais grave em regiões onde o PT patina, como São Paulo, Rio e Paraná. Sem arrecadar o suficiente por conta própria, vários candidatos a governador devem terminar as eleições com dívidas milionárias.
Tá difícil Terceira colocada na disputa paranaense, Gleisi Hoffmann sofre para fechar contas. Já pediu ajuda ao partido, mas não recebeu o que precisava. “A estrutura da campanha ficou comprometida”, reclama um aliado.
Porta da rua Lindberg Farias, que amarga a quarta posição no Rio, já dispensou parte da equipe de propaganda. Agnelo Queiroz, terceiro no Distrito Federal, tem atrasado o salário de assessores.
Bico fechado Procurado via assessoria do PT, Vaccari não se manifestou. Ele foi citado por Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras preso no Paraná. No início do mês, disse nunca ter tratado de dinheiro com o delator.
Trem parador O PT se desdobra para atender os quatro candidatos ao governo do Rio que apoiam Dilma. A sigla estuda fazer a presidente sair do carro quatro vezes em carreata na semana que vem para abraçar separadamente cada aliado.
uol,com.br
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
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