Agência Brasil
Brasília - Considerada a locomotiva da economia mundial, a China sente, no comércio, os efeitos da crise financeira internacional. Em janeiro deste ano, o gigante asiático reduziu quase pela metade suas compras externas. A queda nas importações foi de 43,1% na comparação com janeiro de 2008.
As vendas de produtos chineses para o resto do mundo caíram 17,5% no mesmo período, segundo balanço divulgado hoje (11) pela Administração Geral de Aduanas daquele país. Na comparação com dezembro de 2008, a queda geral das importações foi de 3,8%.
Já as exportações subiram 10,1%. No setor de máquinas e eletrônicos, responsável por 54,3% das exportações chinesas, a queda nos embarques foi de 20,9%, com vendas totais de US$ 49,14 bilhões.
As exportações do segmento de produtos de alta tecnologia despencaram 28%, ficando em US$ 21,66 bilhões. Apesar do recuo nas trocas comerciais em relação a um ano atrás, dois segmentos registraram aumento nos embarques para outros países. As vendas de calçados cresceram 10,6% no primeiro mês de 2009 se confrontadas com janeiro do ano passado, alcançando a cifra de US$ 2,9 bilhões.
Aumento também nos embarques de roupas: 5,7%, totalizando USS 10,51 bilhões.Com relação às importações, as compras de aço caíram 11,2% frente a janeiro de 2008. Queda também nas compras de petróleo cru (8%) e de petróleo refinado(26,2%), O recuo nas importações de produtos manufaturados foi de 39,9%.No balanço geral, o intercâmbio comercial chinês foi de US$ 141,8 bilhões em janeiro – US$ 51,34 bilhões de importações e US$ 90,45 bi de exportações.
Para se ter uma idéia, a corrente brasileira de comércio fechou janeiro em US$ 20,094 bilhões, com exportações de US$ 9,78 bilhões e importações de US$ 10,306 bilhões, registrando, igualmente, sobre igual período anterior, queda de 12,6%, pela média diária.De acordo com o governo chinês, as trocas com a União Européia, principal parceiro comercial da China, caíram 18,7%, totalizando US$ 27,93 bilhões. Queda de 15,2% no intercâmbio comercial com os Estados Unidos, segundo principal parceiro, com cifras totais de US$ 22,5 bilhões.
Já o comércio com o japão encolheu 28%, alcançando a cifra de US$ 14,5 bilhões.Não foram divulgados dados referentes ao comércio com o Brasil. A China é nosso terceiro maior parceiro comercial, atrás apenas dos Estados Unidos e da Argentina. Em dezembro, as exportações do Brasil para a China registraram crescimento de 26,88 em relação ao mês anterior, totalizando US$ 710 milhões.
As importações de produtos chineses caíram 24,07, mas continuaram muito superiores às exportações, com uma cifra total de US$ 1,33 bilhão. Na comparação com dezembro de 2007, houve alta tanto de compras quanto de vendas brasileiras. Em 2008, embora tenha crescido 9% - muito acima da média mundial – a economia chinesa registrou seu pior resultado dos últimos sete anos.
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
AMAZÔNIA, CUIABÁ - VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica – ECOECO -VIII Meeting of the Brazilian Society for Ecological Economic
VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica – ECOECO
CAHAMADA DE TRABALHOS
Nos dias 5,6 e 7 de agosto em Cuiabá, Mato Grosso, será realizado o VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica – ECOECO
Nos dias 5,6 e 7 de agosto em Cuiabá, Mato Grosso, será realizado o VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica – ECOECO
O foco do Evento
Aplicando a Economia Ecológica para o desenvolvimento sustentável
Realização: Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO)
Apoio: International Society for Ecological Economics (ISEE)
Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS-UnB).
Realização: Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO)
Apoio: International Society for Ecological Economics (ISEE)
Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS-UnB).
1 - VIII Encontro Nacional da ECOECO
O tema do VIII Encontro Nacional da ECOECO-2009 trata da aplicação dos princípios da economia ecológica para o desenvolvimento sustentável, com enfoque na Amazônia, mas, ao mesmo tempo, contempla um debate mais amplo, tanto do ponto de vista nacional quanto internacional, visando contribuir criticamente nas discussões sobre a conservação do capital natural no contexto das políticas públicas. Discutir tal problemática no estado do Mato Grosso é importante porque esta região está indissoluvelmente ligada à expansão da fronteira agrícola e pecuária na Amazônia, o que pode significar uma porta de entrada ao processo de degradação do ecossistema natural e da integridade socioambiental da região. Aliado às necessidades de implantação de obras de infra-estrutura na região, isto pode representar uma real ameaça às alternativas sustentáveis de utilização da floresta, a exemplo do que ocorreu em outros estados do país. Desta forma, torna-se crucial que o VIII Encontro da ECOECO chame a atenção da comunidade científica e política brasileira para a necessidade de se inserir, efetivamente, os princípios, métodos, instrumentos, concepções e propostas da economia ecológica como modelo alternativo para a viabilização do processo de desenvolvimento da Amazônia brasileira.
2 - Sessões de Apresentação de Trabalhos
A. Políticas Públicas de Desenvolvimento para a Amazônia
B. Instrumentos Econômicos para a Conservação da Biodiversidade
C. Agricultura e Meio Ambiente (biocombustíveis, expansão das commodities e alternativas agro-ecológicas)
D. Valoração Ambiental
E. Teoria Econômica e Meio Ambiente
F. Políticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável
G. Instrumentos para a Gestão Ambiental e Políticas de Desenvolvimento Sustentável
H. Mudanças Climáticas, Relações Internacionais e Meio Ambiente
I. Produção Sustentável
Normas para Apresentação de Artigos e de Poster e Prazos, consulte o site da ECOECO.
A. Políticas Públicas de Desenvolvimento para a Amazônia
B. Instrumentos Econômicos para a Conservação da Biodiversidade
C. Agricultura e Meio Ambiente (biocombustíveis, expansão das commodities e alternativas agro-ecológicas)
D. Valoração Ambiental
E. Teoria Econômica e Meio Ambiente
F. Políticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável
G. Instrumentos para a Gestão Ambiental e Políticas de Desenvolvimento Sustentável
H. Mudanças Climáticas, Relações Internacionais e Meio Ambiente
I. Produção Sustentável
Normas para Apresentação de Artigos e de Poster e Prazos, consulte o site da ECOECO.
BRASIL, AMAZÔNIA, MEIO AMBIENTE - Mangabeira diz que é preciso mudar mentalidade e leis sobre meio ambiente
Radiobras
Os problemas ambientais vividos hoje pelo país envolvem a necessidade tanto de uma mudança de mentalidades quanto de alterações na legislação que trata da questão. A afirmação é do ministro chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger.
Ele defende a qualificação do direito ambiental. O ministro afirma que a legislação "dá poderes ilimitados a um pequeno elenco de potentados administrativos e a discussão ambiental vira um jogo de pressão com influências, sem critério, sem doutrina e sem paradigma".
O ministro atribui o problema ambiental na Amazônia às concessões de terra que eram feitas até a década de 70, "quando o Estado brasileiro chamava gente do Sudeste e do Sul para desbravar a região e exigia o desmatamento como condição para acesso ao crédito e à terra".
A partir dos anos 70, o Brasil começou a construir leis ambientais que, segundo Mangabeira, "são as mais exigentes do mundo". A população da Amazônia então, segundo ele, "ficou presa na porta rotativa de dois modelos que impedem o estabelecimento de um equilíbrio".
A primeira medida para a solução do problema ambiental no país, de acordo com o ministro, é resolver a questão fundiária. Depois, é preciso executar uma política racional de extrativismo e de conservação, além da recuperação das áreas degradadas. O quarto pilar de maior interesse para a Amazônia, segundo o ministro, é superar o isolamento da região, que vai envolver ainda neste ano a assinatura de medidas provisórias, decretos, ações e apresentação de projetos de leis.
A pavimentação da BR-163 e a conclusão da Transamazônica (BR-230), além da recuperação e construção de estradas vicinais, são iniciativas que o governo vê como mais importantes para o desenvolvimento e a inclusão social e econômica da população da região.
Mangabeira afirmou que a Amazônia precisa de estradas vicinais que se diferenciem das clandestinas e pregou a criação de uma rede de aviação regional para acabar com o isolamento.
O ministro se reuniu hoje (10) em seu gabinete com prefeitos da região Amazônica para discutir a importância da pavimentação da BR-163, que liga Mato Grosso ao estado do Pará.
O diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, disse que nenhum projeto dará certo na Amazônia se não houver a conclusão da BR-163 e da BR-230 (a Transamazônica), incluindo a construção de estradas vicinais. As obras dessas Brs estão orçadas em R$ 2,2 bilhões.
Ele informou ainda que as obras da BR-163 devem ser concluídas até 2011. As obras para seis subtrechos devem ser contratadas no próximo mês e o cronograma deverá ser cumprido até o final de 2010. Segundo Pagot, ficará para 2011 um trecho de 300 quilômetros que passará por uma reserva indígena.
A BR-163 deverá contar com 45 estradas vicinais de aproximadamente 100 quilômetros cada uma. Na BR-230 levantamento inicial indica a necessidade de pavimentação de 30 trechos vicinais, de cerca de 150 quilômetros cada um.
Os problemas ambientais vividos hoje pelo país envolvem a necessidade tanto de uma mudança de mentalidades quanto de alterações na legislação que trata da questão. A afirmação é do ministro chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger.
Ele defende a qualificação do direito ambiental. O ministro afirma que a legislação "dá poderes ilimitados a um pequeno elenco de potentados administrativos e a discussão ambiental vira um jogo de pressão com influências, sem critério, sem doutrina e sem paradigma".
O ministro atribui o problema ambiental na Amazônia às concessões de terra que eram feitas até a década de 70, "quando o Estado brasileiro chamava gente do Sudeste e do Sul para desbravar a região e exigia o desmatamento como condição para acesso ao crédito e à terra".
A partir dos anos 70, o Brasil começou a construir leis ambientais que, segundo Mangabeira, "são as mais exigentes do mundo". A população da Amazônia então, segundo ele, "ficou presa na porta rotativa de dois modelos que impedem o estabelecimento de um equilíbrio".
A primeira medida para a solução do problema ambiental no país, de acordo com o ministro, é resolver a questão fundiária. Depois, é preciso executar uma política racional de extrativismo e de conservação, além da recuperação das áreas degradadas. O quarto pilar de maior interesse para a Amazônia, segundo o ministro, é superar o isolamento da região, que vai envolver ainda neste ano a assinatura de medidas provisórias, decretos, ações e apresentação de projetos de leis.
A pavimentação da BR-163 e a conclusão da Transamazônica (BR-230), além da recuperação e construção de estradas vicinais, são iniciativas que o governo vê como mais importantes para o desenvolvimento e a inclusão social e econômica da população da região.
Mangabeira afirmou que a Amazônia precisa de estradas vicinais que se diferenciem das clandestinas e pregou a criação de uma rede de aviação regional para acabar com o isolamento.
O ministro se reuniu hoje (10) em seu gabinete com prefeitos da região Amazônica para discutir a importância da pavimentação da BR-163, que liga Mato Grosso ao estado do Pará.
O diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, disse que nenhum projeto dará certo na Amazônia se não houver a conclusão da BR-163 e da BR-230 (a Transamazônica), incluindo a construção de estradas vicinais. As obras dessas Brs estão orçadas em R$ 2,2 bilhões.
Ele informou ainda que as obras da BR-163 devem ser concluídas até 2011. As obras para seis subtrechos devem ser contratadas no próximo mês e o cronograma deverá ser cumprido até o final de 2010. Segundo Pagot, ficará para 2011 um trecho de 300 quilômetros que passará por uma reserva indígena.
A BR-163 deverá contar com 45 estradas vicinais de aproximadamente 100 quilômetros cada uma. Na BR-230 levantamento inicial indica a necessidade de pavimentação de 30 trechos vicinais, de cerca de 150 quilômetros cada um.
Mundo em recessão: otimismo afunda nos países do Bric - World into recession: optimism sinks in the Bric countries

A confiança nas perspectivas para os negócios este ano afundou dramaticamente no setor manufatureiro do Brasil, Rússia, Índia e China, no sinal mais recente de que a crise econômica global continua se ampliando.
A queda brusca do otimismo nos países conhecidos como Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) veio ao mesmo tempo em que a confiança se deteriorou ainda mais nos países da União Européia, de acordo com a última pesquisa de negócios KPMG/Markit.Os resultados sugerem que os efeitos paralisantes do colapso na atividade econômica nas maiores economias industriais do mundo no final do ano passado continuam atuando."Aí se foi a separação", disse Andrew Smith, economista-chefe do KPMG.
"A gravidade da fraqueza atual nos EUA, Europa e Japão está afetando clara e duramente os setores externos das economias do Bric à medida que as demandas de exportação e os investimentos estrangeiros enfraquecem".
A pesquisa monitorou a tendência nas atividades de 1.800 indústrias dos Bric, subtraindo o número de companhias que preveem um declínio de atividade nos próximos 12 meses do número que espera um aumento.Em janeiro, esse "balanço final" caiu para apenas 3,5, comparado com o índice de 47 em julho passado ou de 64 em janeiro de 2008.
A última leitura mostrou que o número de companhias que esperam um aumento de atividade é apenas um pouco maior do que as que esperam um declínio.Apesar de o nível de pessimismo não ser tão grande quanto na União Europeia, "está claro que a indústria dos Brics está esperando um período de expansão bem mais fraca - uma recessão em tudo menos no nome para economias que estão acostumadas com taxas de crescimento muito altas", disse Smith.
Entre os quatro países, o sentimento está mais positivo na Rússia, mas o último balanço final mostrou uma taxa de 21,2 para o país, bem abaixo dos 63,2 registrados em julho passado. O pessimismo é maior no Brasil.As companhias dos Brics também preveem um declínio nos lucros, levando-as a reduzir os planos de investimento.
Na UE, mais companhias esperam que os negócios se contraiam nos próximos 12 meses do que as que esperam que a atividade aumente, com o balanço final caindo de 14,1 em julho para menos 10,2.Entre os 11 países pesquisados na União Européia, apenas três - Itália, Reino Unido e Polônia - registraram balanços finais positivos.O pessimismo foi mais profundo na República Tcheca e Grécia, que tiveram balanços negativos de 47,1 e 30,6.A desaceleração na Europa também está afetando cada vez mais o mercado de trabalho.
O balanço final das companhias europeias que esperam aumentar o número de empregos caiu de menos 6,9 em julho para menos 35,4 na última pesquisa.
China tem queda brutal das exportações e importações em janeiro - 中方急剧下降而出口和进口在1月
por AFP
PEQUIM, 11 Fev 2009 (AFP) - As exportações da China registram em janeiro uma queda considerável de 17,5%, a maior em mais de uma década, enquanto as importações sofreram um colapso ainda mais brutal, de 43,1%, anunciou o gigante asiático.
Em janeiro, a China obteve um superávit comercial de 39,1 bilhões de dólares (43,1% menor que em janeiro de 2008).
As exportações totalizaram 90,45 bilhões de dólares e as importações somaram US$ 39,11 bilhões, de acordo com os dados oficiais.
As exportações já estavam em queda há dois meses, com um retrocesso interanual de 2,2% em novembro - a primeira redução em sete anos - e de 2,8% em dezembro.
A baixa de janeiro é a mais expressiva desde outubro de 1998, quando aconteceu um retrocesso de 17,3%.
Os números do comércio exterior se devem à redução da demanda em um contexto de crise econômica mundial e do feriado do Ano Novo Lunar, de acordo com os economistas.
"Mesmo com as alterações do Ano Novo chinês, os dados revelam a deterioração dos fundamentos econômicos da China", afirmou Wang Qing, economista do Morgan Stanley.
PEQUIM, 11 Fev 2009 (AFP) - As exportações da China registram em janeiro uma queda considerável de 17,5%, a maior em mais de uma década, enquanto as importações sofreram um colapso ainda mais brutal, de 43,1%, anunciou o gigante asiático.
Em janeiro, a China obteve um superávit comercial de 39,1 bilhões de dólares (43,1% menor que em janeiro de 2008).
As exportações totalizaram 90,45 bilhões de dólares e as importações somaram US$ 39,11 bilhões, de acordo com os dados oficiais.
As exportações já estavam em queda há dois meses, com um retrocesso interanual de 2,2% em novembro - a primeira redução em sete anos - e de 2,8% em dezembro.
A baixa de janeiro é a mais expressiva desde outubro de 1998, quando aconteceu um retrocesso de 17,3%.
Os números do comércio exterior se devem à redução da demanda em um contexto de crise econômica mundial e do feriado do Ano Novo Lunar, de acordo com os economistas.
"Mesmo com as alterações do Ano Novo chinês, os dados revelam a deterioração dos fundamentos econômicos da China", afirmou Wang Qing, economista do Morgan Stanley.
Grã-Bretanha - Economia, trabalho - Desemprego atinge nível mais alto desde 1997 - Unemployment reaches highest level since 1997

O desemprego na Grã-Bretanha atingiu 1,97 milhão de pessoas entre outubro e dezembro, o nível mais alto desde 1997.
O Departamento Nacional de Estatísticas informou que o número de desempregados subiu 146 mil no período de três meses.
O número de pessoas que entraram com pedido de seguro desemprego em dezembro também aumentou em 73,8 mil no período, alcançando 1,23 milhão de pessoas.
A taxa de desemprego reconhecida internacionalmente chegou a 6,3%, a mais alta desde 1998 e mais um sinal do enfraquecimento da economia britânica.
Muitos analistas afirmaram que o desemprego poderia atingir 2 milhões de pessoas na Grã-Bretanha no período de três meses.Ainda há o temor de que a situação econômica britânica piore nos próximos meses. "Desde o começo de dezembro, o número de firmas que procuravam nossa ajuda para fazer demissões simplesmente explodiu", disse Peter Mooney, chefe da consultoria especializada em emprego Employment Law Advisory Services.
"A situação certamente vai piorar antes de melhorar. Esperamos observar outro aumento no número de pessoas desempregadas nas estatísticas que serão divulgadas no próximo mês, pois muitas outras companhias foram obrigadas a cortar funcionários no Ano Novo", acrescentou.
Depois que os dados do desemprego britânico foram divulgados, David Kern, economista chefe da Câmara Britânica de Comércio, afirmou que o "desemprego continua a aumentar frente à crescente recessão"
Ira popular aumenta à medida que a crise global piora - Iran beliebt erhöht sich der globalen Krise verschärft sich

À medida que a crise global se agrava, pessoas em todo o mundo ficam mais exaltadas. Sindicatos franceses e britânicos estão organizando greves, Putin coloca tropas nas ruas e Pequim procura acalmar a população.
No gabinete do presidente francês Nicolas Sarkozy, falou-se de uma "Quinta-Feira Negra", e, sob o ponto de vista de Sarkozy, o dia 29 de janeiro de 2009 tornou-se exatamente isso. Escolas foram fechadas, assim como ferrovias, bancos e bolsas de valores. Cinemas, estações de rádio e até mesmo teleféricos transporte de esquiadores para o topo das montanhas foram paralisados temporariamente.
Contêineres de lixo foram mais uma vez incendiados em Paris, e uma multidão reuniu-se na famosa Place de l'Opéra para cantar a "Internacional", o hino da revolução.A crise financeira global já atingiu a França, provocando falências de empresas, demissões em massa para alguns trabalhadores e redução das horas semanais de trabalho para outros.
Naquela infame quinta-feira, a crise empurrou 2,5 milhões de pessoas para as ruas, em cidades de todas as partes do país, como Marselha, Brest e Bordeaux. A situação não foi semelhante àquela de maio de 1968, quando a França encontrava-se em estado de emergência. Mesmo assim, os sindicatos do país classificaram as manifestações de "históricas", caracterizando-as como o mais importante movimento de protesto ocorrido até hoje durante o mandato do atual presidente francês.
Antonio Gramsci - Lembra?
Eu sou pessimista pela inteligência, mas otimista pela vontade.
Gramsci foi um intelectual que teve a relacionalidade como princípio norteador de seu pensamento político-filosófico. Por exemplo, quando ele trabalha a noção de "bloco histórico", estrutura/superestrutura são igualmente determinantes. Assim, fugiu do economicismo mecanicista e também do idealismo. A relação perspassa todo o seu instrumental analítico-teórico, ou seja, as categorias de bloco histórico, hegemonia, intelectuais, sociedade civil e política, teoria ampliada do Estado, todas encadeadas dialéticamente.
Por ser um homem que pensava em termos de relações, seu entendimento sobre as formações sociais era global. Escrevendo sobre o fordismo, reconhece explicitamente que a homogeneidade, a padronização e as economias e empresas de escala são símbolos "inseparáveis de um modo específico de viver, de pensar e de sentir a vida"(Gramsci), e não apenas da esfera econômica.
Esta visão de mundo refletia em sua prática política, e como Deputado e Secretário do Partido Comunista Italiano sempre pregou a busca dos elementos revolucionários e inovadores "onde quer que se evidenciassem: no operariado,mesmo não sendo comunista, no sofrido homem dos campos do sul da Itália, e nos intelectuais e artistas mais vivos e inteligentes mesmo sendo liberais".
Sua compreensão ampla das coisas e sua luta contra o que ele chamava de "monótona repetição dos velhos e gastos chavões teórico-políticos", nunca foram entendidas pela ala mesquinha e sectária do Partido (qualquer semelhança hoje, não é mera coincidência).
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
REVISTA CIÊNCIA HOJE - O LEITOR PERGUNTA

Por que certas canções, como jingles, ficam 'grudadas' em nossas mentes? Pergunta de José Carlos Pinheiro, por correio eletrônico para a Revista CH.
É fato que tanto as circunstâncias de natureza emocional quanto as que acontecem em um ambiente carregado de emoção são mais bem lembradas do que aquelas que são adquiridas em um contexto emocionalmente irrelevante.
Algumas músicas, em especial as canções pop, os jingles e as trilhas sonoras, além de terem um timbre particular e facilmente reconhecível, bem como uma estrutura musical simples, curta e fácil de lembrar – geralmente apoiada em refrão – têm, ainda, uma linha melódica que não só acompanha, mas muitas vezes caracteriza a tensão emocional do momento vivido, fazendo com que a música passe a ser parte integral e indissolúvel da lembrança.
Isso fica claro quando assistimos a um filme sem trilha sonora, pois a ausência de sons compromete a absorção emocional do conteúdo transmitido.
De fato, estudos demonstraram que algumas canções populares são capazes de ativar partes do cérebro relacionadas às sensações de recompensa e satisfação, como a área tegmental ventral e o núcleo accumbens. Essas regiões são responsáveis pela liberação da dopamina, o neurotransmissor que media essas sensações.
Martín Cammarota Centro de Memória,
Instituto de Pesquisas Biomédicas,
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
ALARMANTE SITUAÇÃO DO CLIMA LEVA A ONU A ESTUDAR A REALIZAÇÃO DE CÚPULA SOBRE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ATÉ 2 MESES
Da Efe
O sul-coreano Ban Ki-Moon, secretário-geral da ONU, revelou hoje que estuda a possibilidade de convocar nos dois próximos meses uma cúpula sobre a mudança climática na sede do organismo, em Nova York.
Ban disse que o encontro poderia estimular os países a buscar um novo acordo global para reduzir as emissões de gases poluentes na conferência internacional sobre mudança climática, a ser realizada no mês de dezembro em Copenhague, na Dinamarca.
"Precisamos do envolvimento dos Governos no mais alto nível", disse o secretário-geral em entrevista coletiva.
O sul-coreano lembrou que, desde que assumiu o cargo, há dois anos, vem se dedicando a "pressionar" os líderes mundiais para que mostrem a vontade política necessária para enfrentar um problema complicado, que requer um consenso global.
Caso o evento ocorra, espera-se que um dos palestrantes seja o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ele faria sua primeira visita à sede das Nações Unidas desde que tomou posse, em janeiro.
"Estamos em meio às consultas com os países participantes e certamente a presença do presidente Obama seria crucial", disse.
Porém, Ban sabe que o governante atualmente está engajado em levar seus pacotes econômicos a serem aprovados no Congresso.
O secretário-geral da ONU pediu aos EUA, China, Índia e à União Europeia (UE), principais emissores de gases poluentes, que mostrem uma postura séria ao tratar do assunto.
"Não há tempo a perder", comentou, lembrando que a conferência de dezembro tem que resultar em um acordo que substitua o Protocolo de Kioto.
O secretário-geral da ONU confirmou que a mudança climática será o principal assunto da tradicional cúpula feita pelo organismo em setembro, coincidindo com a abertura do novo período de sessões da Assembleia Geral.
O sul-coreano Ban Ki-Moon, secretário-geral da ONU, revelou hoje que estuda a possibilidade de convocar nos dois próximos meses uma cúpula sobre a mudança climática na sede do organismo, em Nova York.
Ban disse que o encontro poderia estimular os países a buscar um novo acordo global para reduzir as emissões de gases poluentes na conferência internacional sobre mudança climática, a ser realizada no mês de dezembro em Copenhague, na Dinamarca.
"Precisamos do envolvimento dos Governos no mais alto nível", disse o secretário-geral em entrevista coletiva.
O sul-coreano lembrou que, desde que assumiu o cargo, há dois anos, vem se dedicando a "pressionar" os líderes mundiais para que mostrem a vontade política necessária para enfrentar um problema complicado, que requer um consenso global.
Caso o evento ocorra, espera-se que um dos palestrantes seja o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ele faria sua primeira visita à sede das Nações Unidas desde que tomou posse, em janeiro.
"Estamos em meio às consultas com os países participantes e certamente a presença do presidente Obama seria crucial", disse.
Porém, Ban sabe que o governante atualmente está engajado em levar seus pacotes econômicos a serem aprovados no Congresso.
O secretário-geral da ONU pediu aos EUA, China, Índia e à União Europeia (UE), principais emissores de gases poluentes, que mostrem uma postura séria ao tratar do assunto.
"Não há tempo a perder", comentou, lembrando que a conferência de dezembro tem que resultar em um acordo que substitua o Protocolo de Kioto.
O secretário-geral da ONU confirmou que a mudança climática será o principal assunto da tradicional cúpula feita pelo organismo em setembro, coincidindo com a abertura do novo período de sessões da Assembleia Geral.
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