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sexta-feira, 4 de julho de 2014
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Para o Ipea, crescimento econômico depende do aumento do investimento
RIO - A retomada mais robusta e sustentada do crescimento econômico no curto prazo depende da recuperação do setor de bens industriais e, mais especificamente, do setor de bens de capital, por meio de aumento dos investimentos. A afirmação está na carta de conjuntura de dezembro, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo a carta de conjuntura, a recuperação de investimentos é necessária para impulsionar a demanda agregada e, no contexto atual, dividir com a atividade de consumo o papel de dinamizar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, a carta afirma que o crescimento dos investimentos pode estimular o setor industrial e reduzir níveis de ociosidade existentes, além de gerar maior capacidade de crescimento econômico no futuro.
O Ipea destacou que em 2012 a atividade econômica tem tido um desempenho aquém do desejado. A produção industrial acumula queda de 2,8% no período janeiro a setembro, o que impacta negativamente o PIB, que acumulou alta de 0,7% nos três primeiros trimestres do ano. “A variação positiva do PIB tem sido garantida pelo setor de serviços, com crescimento acumulado de 1,5% no ano”, destacou Fernando Ribeiro, coordenador do Grupo de Análises e Previsões (Gap-Ipea).
Segundo Ribeiro, o governo respondeu às preocupações com o nível de atividade econômica por meio de mudanças no mix de política macroeconômica em associação com medidas de caráter microeconômico. “Na área monetária procura-se uma combinação de juros mais baixos, câmbio mais desvalorizado e manutenção da inflação dentro dos limites do sistema de metas, optando-se por um processo mais gradual de convergência da inflação para o centro da meta”, disse a carta de conjuntura.
Já na política fiscal o Ipea observou que o governo busca elevar os investimentos públicos sem abrir mão dos gastos sociais, dando prioridade ao controle das despesas com pessoal e encargos, que se reduzem como proporção do PIB. As medidas do governo também contemplam desonerações fiscais, bem como a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que incide sobre os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Mesmo com os estímulos a atividade continua tímida. “Tendo em vista as medidas expansionistas de política econômica e a ociosidade do setor industrial, e tomando-se como referência a experiência pregressa, seria razoável esperar que a economia brasileira já estivesse em um novo ciclo de crescimento”, disse a carta de conjuntura. No entanto, o Ipea afirmou que as razões para a recuperação estar ocorrendo em ritmo mais lento do que o esperado ainda não são claras.
A carta diz ainda que o quadro econômico brasileiro atual mostra uma economia em que o consumo cresce de forma consistente – com base em ganhos reais de salário, aumento de emprego e crédito e crescentes transferências do governo —, mas que encontra dificuldades para expandir os investimentos de maneira mais firme, além de enfrentar restrições externas para expandir suas exportações. “O reflexo deste quadro no lado da oferta é um desempenho relativamente desanimador da produção de bens de capital e de tradeables [comercializáveis] em geral – em suma, de bens industriais – e um desempenho mais favorável do setor de serviços”, diz a carta.
sábado, 16 de junho de 2012
Espectáculo teremos, mas não do crescimento
Índice do BC reforça receio de crescimento pífio do PIB neste ano
A economia brasileira precisará ter um desempenho excepcional nos dois últimos trimestres do ano para que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB (soma das riquezas produzidas no país) consiga chegar em 2012 pelo menos perto dos 4% esperados pelo governo. Ontem, o Banco Central divulgou a variação do IBC-Br de abril — um indicador que serve como uma espécie de antecipação do PIB. O crescimento foi somente de 0,22% em relação a março. Os economistas correram para fazer as contas e chegaram à conclusão que um resultado tão tímido aponta para uma expansão econômica de apenas 0,50% no segundo trimestre
e inferior a 2% no ano.
Pelo indicador do BC, em 12 meses a variação da atividade está em apenas 1,55%. No primeiro quadrimestre, a alta em relação ao mesmo período do ano passado foi de mero 0,35%. E em abril, com o enfraquecimento da atividade econômica, o IBC-Br teve uma contração de 0,02% na comparação com abril de 2011. Foi a primeira queda nessa base de comparação desde setembro de 2009, quando o banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers quebrou, agravando a crise financeira global. Naquela ocasião, o IBC-Br recuou 1,79% em relação a setembro de 2008.
Vânia Cristino

A economia brasileira precisará ter um desempenho excepcional nos dois últimos trimestres do ano para que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB (soma das riquezas produzidas no país) consiga chegar em 2012 pelo menos perto dos 4% esperados pelo governo. Ontem, o Banco Central divulgou a variação do IBC-Br de abril — um indicador que serve como uma espécie de antecipação do PIB. O crescimento foi somente de 0,22% em relação a março. Os economistas correram para fazer as contas e chegaram à conclusão que um resultado tão tímido aponta para uma expansão econômica de apenas 0,50% no segundo trimestre
e inferior a 2% no ano.
Pelo indicador do BC, em 12 meses a variação da atividade está em apenas 1,55%. No primeiro quadrimestre, a alta em relação ao mesmo período do ano passado foi de mero 0,35%. E em abril, com o enfraquecimento da atividade econômica, o IBC-Br teve uma contração de 0,02% na comparação com abril de 2011. Foi a primeira queda nessa base de comparação desde setembro de 2009, quando o banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers quebrou, agravando a crise financeira global. Naquela ocasião, o IBC-Br recuou 1,79% em relação a setembro de 2008.
Vânia Cristino

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