Por solicitação da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, engenheiros especialistas fazem avaliações no edifício Wing, onde os moradores ficaram assustados após ouvir estalos,
na madrugada deste domingo (16). O prédio fica na rua Diogo Móia, entre
a travessa 14 de Março e a avenida Generalíssimo Deodoro, no bairro do
Umarizal, em Belém.
Segundo informações do Tenente Benedito,
do Corpo de Bombeiros, os estalos ouvidos foram provocados pela
sobrecarga em um pilar, o qual entrou em colapso, causando o estouro do
concreto. De acordo com a Defesa Civil, a parte afetada situa-se em uma
área anexa ao edifício, que compõe a estrutura de garagem e piscina e
não integra o corpo do prédio. Por isso, o risco de desabamento do
edifício de 30 andares foi descartado.
Por medida de segurança, o perímetro da
Diogo Móia foi isolado e o edifício foi evacuado. Os moradores do
edifício La Vie En Rose, vizinho do Wing, e de outras cinco residências
da área também foram retirados do local. No total, 45 famílias foram
relocadas para dois hotéis de Belém, por providência do Governo do
Estado.
Os engenheiros Paulo Brígido e Paulo
Barroso, professor da UFPA e especialista em estrutura, fizeram um
diagnostico visual. A arquiteta da Defesa Civil, Rosário Ribeiro,
informou que uma empresa de engenharia foi acionada e realizou um
procedimento para escorar o pilar afetado. Foi colocada uma escora
metálica até que o reparo necessário seja feito. Os moradores só deverão
retornar aos apartamentos depois que o pilar for reestruturado.
Com um apartamento por andar e 30
andares, o Edifício Wing foi construído pela empresa Porte Engenharia
Ltda para um público Classe A. O diretor do Centro de Perícias Renato
Chaves, Orlando Salgado, confirmou que o profissional responsável pelos
cálculos estruturais deste edifício foi Raimundo Lobato da Silva, o
mesmo calculista responsável pelo edifício Real Class, da Real
Engenharia, que desabou em janeiro deste ano.
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