sexta-feira, 3 de junho de 2011

Explicação necessária e com números



Foam extremamente frágies as explicações dadas pelo chefe da Casa Civil e Deputado Federal Palocci, empresário do ramo sanitarista, sobre seu rápido enriquecimento, quando foi deputado por São Paulo. 

Seria correto que sua explicação se fundamenta-se em números  e não com respostas genericas sobre as consultorias.

As pessoas gostariam saber por exemplo, que tipo de consultorias foram feitas. As dúvidas são crescentes. Não utilizou informação previlegiada já que tinha sido ministro da fazenda e ainda mantinha seus contatos no ministério? quem era o profissionalo que realizava os estudos. Na empresa só consta ele e mais outra pessoa que nem economista era. 

Quem assinava os pareceres das consultorias?

Bastava ele mostrar uma tabela como a que aparece embaixo, com números e fluxo de caixa básico, sem comprometer a ninguém, mas mostrando quantos contratos administrava, quanto era o lucro por contrato. De que área eram as empresas em que realizava as consultorias, de qual estado da federação.

As consultorias eram sobre finanças, economia, indústria, medicina.

Se a pessoa estivesse, realmente, interessada em explicar seu enriquecimento "inexplicável" apresentaria, na entrevista, documentos, mesmo genêricos, sobre seus contratos, com números e evolução do lucro.

O Ministro optou por acreditar que os brasileiros ficaremos satisfeitos com a conversa geral que ele jogou para o jornalista de globo. Logo todo se esquece...


 investimentos
 receitas
 %
 %
 %
 %
 Lucro



























 20 milhões

Um comentário:

Anônimo disse...

O homem mais rico do Brasil é o Eike Batista. Alguns até o chamam de midas, pois fez várias empresas de mineração, petróleo, gas, etc. e fez lançamento no mercado dos papéis e sem ter ao menos implantadas essas empresas e ganhou bilhões. O porquê disso? será que é um dos homens mais inteligentes do globo ou é um homem de tamanha sorte que todo o lance que dá gera milhões de dólares? Nada disso, ele possui as informações que eram privilégios da Vale, que inclusive obtinha muitas informações da Petrobrás, sobre o subsolo brasileiro. Seu pai foi o primeiro presidente da Vale do Rio Doce, quando era estatal e com a privatização lhe passou as informações e ele fez uso delas. Os bilionários da Rússia, de fortuna rápida, é outro exemplo da apropriação do conhecimento para fins particulares, depois da derrocada da URSS com a introdução do capitalismo.
Aqui no Brasil Ministros, Dirigentes do Banco Central, do Bndes, etc, após saírem levam o conhecimento da máquina, assim como da projeção dos investimentos futuros. Esse conhecimento vale muito e é comprado a pelas grandes empresas, principalmente multinacionais. Essas pessoas tornam-se consultores e fazem esse serviço. Mas isso, até hoje, não é ilegal, se fosse todos esses ministros, principalmente os da fazenda, que hoje são milionários, e que exerceram suas funções nos últimos 30 anos, deveriam estar cheios de processos. Mas não estão. Porém em certas situações pode ser amoral quando afronta os interesses nacionais. Não é o caso do Palocci. AFP