Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
“Eu não levo desaforo para casa. Se alguém mente, eu tenho que responder”, diz Aécio Neves
Nesta quarta-feira (22), o senador e candidato a Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, conversou com o comunicador da Rádio Jornal, Geraldo Freire, sobre a reta final da campanha eleitoral. O tucano reforçou a importância da parceria com o PSB e afirmou que faria o mesmo se Eduardo Campos estivesse vivo e fosse o candidato a disputar o segundo turno com a petista Dilma Rousseff.
Aécio Neves afirmou que a campanha que realiza é propositiva e que não realiza ataques à campanha adversária, apenas responde às críticas feitas a ele.
Esta semana, a campanha do tucano em Pernambuco se mobiliza em busca dos votos de indecisos. Nesta quarta-feira (22), haverá uma caminhada das mulheres, seguida do ato “vem pra rua”, organizado pela militância. Na quinta, caminhada “muda Brasil” é feita por partidários da Praça Maciel Pinheiro com destino à Praça Da Independência, no Centro do Recife. Já na sexta-feira, o comitê da Juventude pró-Aécio realiza um adesivaço, na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, nos Aflitos.
Veja algumas das frases destacadas na entrevista de Aécio a Geraldo Freire.
CAMPANHA POLÍTICA
“Estamos na reta final, confiantes. Agora é com eleitor, temos que aguardar a decisão dele.”
“Lula não está fazendo uma campanha de quem está tranquilo, quem está vitorioso. Respeito o Lula, mas faço campanha olhando para frente”
“Sou candidato para falar do futuro e quero ser lembrado como o presidente da república que mais fez pelo Nordeste”
REPASSE DE RECURSOS FEDERAIS
“O dinheiro das verbas não é deles (PT), é de todos e tem que ser liberado. Era o que dizia o Eduardo Campos”
PARCERIA COM O PSB
“Sem dúvida, se Eduardo estivesse vivo, estaríamos juntos. O Eduardo foi muito agredido pelo PT”
“Quero levar as experiências de Eduardo Campos para a área da segurança”
RELAÇÃO COM ADVERSÁRIOS
“Esses ataques do PT são típicos de quem não quer deixar o poder”
“A minha campanha é a campanha propositiva. De cada 22 comerciais do PT, 19 eram me atacando”
“Eu não levo desaforo para casa. Se alguém mente, fala da minha família, eu respondo. Eu tenho 30 anos de vida pública”
“A presidente Dilma dizia anos atrás que eu era um dos melhores governadores do país. Depois muda o discurso”
PROPOSTAS
“Vamos investir em infra-estrutura. No meu governo as obras serão concluídas”
“Nós vamos manter o Bolsa Família e fazer o Brasil crescer controlando a inflação”
FIAT EM GOIANA (PE)
“Sempre fui a favor da descentralização do polo industrial. Mas eu era governador de Minas Gerais. Essa discussão fica pequena porque parece que foi um favor”
>> Debate da Super Manhã
Em 18 de junho, Aécio Neves esteve em Pernambuco e convsersou com Geraldo Freire e os jornalistas Fernando Castilho e Gilvandro Filho. Foi a primeira entrevista após a oficialização da candidatura. Relembre clicando aqui.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
A ex-candidata Marina Silva defende sua campanha. The Wall Street Journal
SÃO PAULO – A ex-candidata Marina Silva defendeu em entrevista sua decisão de não retaliar a enxurrada de ataques da propaganda eleitoral que, de acordo com muitos observadores, destruiu suas chances de se tornar presidente da República e implantar uma plataforma de reformas políticas e ambientais.
“Eu nunca lutaria com as mesmas armas porque, uma vez que você faz isso, se torna exatamente aquilo com o qual está lutando”, afirma, em sua primeira grande entrevista depois da eleição de 5 de outubro, na qual ficou em terceiro lugar e saiu da corrida presidencial.
O que “nós temos hoje é um país onde todas as conquistas estão sob ameaça em razão da degradação da política e das instituições políticas, em razão da corrupção, em razão da falta de credibilidade, em razão da lógica de que ‘vale tudo’ para ter o poder”.
Marina ingressou de forma extraordinária em uma das eleições mais acirradas desde que o país retomou o caminho democrático em 1985. Ela entrou tardiamente na disputa a presidente ao substituir o candidato do Partido Socialista, Eduardo Campos, que morreu em um acidente de avião. Em certo momento, as pesquisas a colocaram dez pontos à frente da atual presidente, Dilma Rousseff.
Mas sua campanha retrocedeu de forma quase tão dramática sob uma avalanche de propagandas com ataques agressivos. O então terceiro candidato, Aécio Neves, se beneficiou de sua queda em meio à percepção de que ele iria enfrentar com mais força do que Marina a campanha de Dilma Rousseff.
Aécio Neves subiu e ficou em segundo lugar na eleição de 5 de outubro. Uma pesquisa publicada pelo Datafolha na quarta-feira (15) deu a ele uma vantagem de dois pontos percentuais sobre Dilma Rousseff –empate técnico— no segundo turno.
Na entrevista, Marina Silva disse que o péssimo estado da política brasileira a motivou a apoiar Aécio Neves, apesar de o partido social-democrata ter se colocado no lado oposto de negociações sobre questões fundamentais, como o desmatamento.
Para conquistar o apoio de Marina, que obteve 21% dos votos no primeiro turno, Aécio Neves prometeu proteger o meio ambiente e promover reformas políticas, como o fim da reeleição. Ele também vai incluir um pronunciamento de Marina em sua propaganda eleitoral que vai ao ar durante a noite. Ela admite que nem todos os seus apoiadores vão votar no conservador Aécio Neves. Mas seu apoio pode dar a ele uma vantagem em uma eleição apertada.
Marina é uma figura rara no cenário político do Brasil. Nascida em uma família pobre da Amazônia, ela entrou na política ao lado de Chico Mendes, ativista que defendia a floresta e foi assassinado, e se tornou senadora e ministra do Meio Ambiente no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, antes de romper com a legenda por conta das diferenças em relação à política para a Amazônia.
Sobrevivente da malária e de outras doenças potencialmente fatais durante a infância, Marina Silva se tornou a primeira mulher negra a se candidatar para a Presidência da República.
“Nascida pobre, negra, mulher, eu superei todos os tipos de preconceito que podem ser lançados contra você, às vezes de forma cruel”, disse ela, revelando um sentido apurado do que precisa mudar no Brasil.
Entre suas atuais preocupações estão as investigações da Polícia Federal sobre um suposto esquema de desvio de recursos envolvendo aliados do esquerdista Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff na estatal de petróleo. “A Petrobras, que antes estava em reportagens de negócio, de economia e de ciências, está agora nos registros policiais.”
O porta-voz de Dilma Rousseff não quis comentar.
Mas Marina afirma que a campanha teve um impacto também pessoal. Disse que a campanha de Dilma empenhou-se em “mentiras” deslavadas para “aniquilá-la” como pessoa.
Um exemplo citado por Marina Silva: ela foi acusada de estar em uma trama com banqueiros para prejudicar os pobres. Em uma das propagandas, os banqueiros riam diabolicamente enquanto uma família via a comida evaporando de seus pratos ao se sentar para jantar.
Embora anúncios assim sejam usados em algumas eleições americanas, eles são incomuns no Brasil.
Marina ficou visivelmente emocionada ao descrever um discurso de campanha no mês passado feito por seu antigo mentor político Luiz Inácio Lula da Silva, o fundador do Partido dos Trabalhadores, que, segundo ela, a acusou falsamente de querer cessar a exploração de petróleo em águas profundas. Na década de 80, Marina Silva chegou a percorrer, mesmo grávida, estradas de terra para fazer campanha para Lula.
“A única coisa que eu posso dizer é que pretendo continuar lutando pelos mesmos ideais pelos quais lutávamos no passado”, disse Marina.
No rescaldo de uma campanha dura, afirmou estar comprometida com a tentativa de mudar o Brasil, mas disse que não precisa ser presidente para fazê-lo.
“Meu objetivo não é ser presidente da República, o meu objetivo de vida é que o mundo seja um lugar melhor, que o Brasil melhore”, disse.
Publicado em 15/10/2014
- Por John Lyons e Luciana Magalhães - The Wall Street Journal
ERROS RECURRENTES DA PESQUISA DATA FOLHA.
PESQUISA DATA FOLHA
DETALHES DA PESQUISA
Analisando os números da própria pesquisa divulgada hoje ( 20/10) por região tem-se o seguinte :
Região Sul :
Aécio 61%
Dilma 39%
Região Sudeste :
Aécio 59%
Dilma 41%
Região Centro-Oeste :
Aécio 63%
Dilma 37%
Região Nordeste :
Aécio : 32%
Dilma : 68%
Região Norte
Aécio : 44%
Dilma : 56%
Segundo o TSE o número de eleitores por região é :
Região sul : 20.825.700
Aécio 61% : 12.703.677
Dilma 30% : 8.122.023
Sudeste : 60.968.400
Aécio 59% : 35.971.356
Dilma 41% : 24.997.044
Centro-Oeste : 10.081.500
Aécio 63% : 6.351.345
Dilma 37% : 3.730.155
Nordeste : 38.225.100
Aécio 32%: 12.233.032
Dilma 68% : 25.993.068
Norte : 10.659.600
Aécio 44% : 4.690.224
Dilma 56% : 5.969.376
TOTAL
AÉCIO : 71.948.634
51,2 %
DILMA : 68.811.666
48,8%
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
EU MANDO, EU DECIDO...., na sua casa
DILMA ROUSSEFF: "Eu mando investigar. Eu faço questão que a Polícia Federal investigue"
Este é o terceiro debate presidencial em que a candidata do PT repete a mesma incorreção.
Na realidade, quem confere autonomia de investigação à Polícia Federal --inclusive sobre instituições e pessoas ligadas a órgãos governamentais-- é a Constituição Federal, conforme se lê em seu artigo 144, que descreve as atribuições do departamento:
"Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme" (Parágrafo 1º).
"Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme" (Parágrafo 1º).
domingo, 19 de outubro de 2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Nova força política socialista no Congresso
PSB e PPS negociam fusão para somar forças e ganhar peso no Congresso
Casamento à vista Aliados na campanha de Marina Silva, PSB e PPS negociam uma fusão para somar forças e ganhar peso no Congresso. Dirigentes dos dois partidos vão se reunir hoje e esperam concretizar a união em novembro, logo após o segundo turno. A nova sigla manteria o nome do PSB e teria uma bancada de 44 deputados em 2015 —a quarta maior da Câmara, atrás de PT, PMDB e PSDB. A promessa é criar uma alternativa à polarização entre petistas e tucanos, seja qual for o presidente eleito.
Vinde a mim O PSB também tentará incorporar ou formar um bloco com siglas nanicas. Estão na mira o PEN, que elegeu dois deputados federais, e o PHS, que apoiou Marina e terá cinco cadeiras.
Longa data O presidente do PPS, Roberto Freire, diz que as conversas pela fusão começaram no ano passado, ainda com Eduardo Campos.
Meus camaradas “Será um reencontro ideológico e histórico das forças da esquerda”, diz Freire. “O novo Congresso precisará passar por uma reorganização, em um processo virtuoso.”
Ele tentou Com discrição, o ex-presidente Lula procurou três dirigentes do PSB de Pernambuco no dia seguinte ao primeiro turno. Eles contam que o petista se disse disposto a “desfazer arestas” criadas na campanha.
Só que não deu Segundo os pernambucanos, Lula pretendia articular pessoalmente um eventual apoio do PSB a Dilma Rousseff. As conversas duraram três dias, até que o ex-presidente foi informado de que a sigla preferia apoiar Aécio Neves (PSDB).
Melhor não A amigos, Lula disse que não procurou Marina ou Renata Campos em busca de apoio. Argumentou que não considerava o movimento adequado.
Chama que eu vou Até o fim da tarde de ontem, aliados de Marina ainda esperavam convite da equipe de Aécio para que organizar um encontro público dos dois.
Reencontro de clãs O pai de Neca Setubal, que coordenou o programa de governo de Marina, foi ministro a convite do avô de Aécio. Olavo Setubal assumiu o Itamaraty em 1985, indicado pelo presidente Tancredo Neves.
Mãos à obra No fim de semana, Lula fez mais um diagnóstico da eleição. Disse a aliados que a vitória de Dilma é difícil, mas não impossível. Acrescentou que o PT “se encolheu muito” no primeiro turno e precisa ir às ruas.
Diz que fui por aí Pressionado a se engajar mais na campanha de Dilma, o ex-presidente disse que também precisa se dedicar a disputas estaduais de Acre, Pará, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
Porta de fábrica A campanha de Dilma vai reunir dirigentes de centrais sindicais amanhã para gravar declarações de apoio. A meta é reforçar o laço da presidente com os trabalhadores para acusar Aécio de defender os patrões.
Ame-o… O comando do PMDB espera que Paulo Skaf faça uma declaração pública de apoio a Dilma. Dirigentes da sigla dizem ter ouvido a promessa do candidato derrotado ao governo paulista em reunião na quinta-feira.
… ou deixe-o Essa seria a única maneira de Skaf permanecer na sigla caso a presidente se reeleja. Ele irritou Michel Temer ao se recusar a fazer campanha para a presidente no primeiro turno.
Agora vai A redução do número de votos válidos para deputado foi celebrada por marineiros encarregados de registrar a Rede. Com isso, a quantidade de assinaturas exigidas para fundar uma sigla caiu em quase 8.000.
TIROTEIO
A derrota será muito boa para o PT. Eles precisam de tratamento para curar a doença grave da intoxicação pelo poder.
DE WALTER FELDMAN, coordenador da campanha de Marina Silva, sobre a possibilidade de derrota de Dilma Rousseff (PT) na disputa pela reeleição.
CONTRAPONTO
Um estranho no ninho
O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, resistiu muito a romper a aliança com o PSDB de Aécio Neves na disputa pelo governo de Minas Gerais. A atitude irritou Eduardo Campos no início da campanha presidencial.
Ontem, em Brasília, Lacerda foi recebido com ironia no encontro que elegeu a nova direção de seu partido.
—Prefeito, o sr. por aqui? —brincou uma dirigente, assim que o mineiro apareceu no local do evento.
—Eu ainda sou do PSB, ué! —rebateu Lacerda.
—É que eu estou tão acostumada a ver o sr. do outro lado… — respondeu a aliada.
PAINEL DA FOLHLA
Vinde a mim O PSB também tentará incorporar ou formar um bloco com siglas nanicas. Estão na mira o PEN, que elegeu dois deputados federais, e o PHS, que apoiou Marina e terá cinco cadeiras.
Longa data O presidente do PPS, Roberto Freire, diz que as conversas pela fusão começaram no ano passado, ainda com Eduardo Campos.
Meus camaradas “Será um reencontro ideológico e histórico das forças da esquerda”, diz Freire. “O novo Congresso precisará passar por uma reorganização, em um processo virtuoso.”
Ele tentou Com discrição, o ex-presidente Lula procurou três dirigentes do PSB de Pernambuco no dia seguinte ao primeiro turno. Eles contam que o petista se disse disposto a “desfazer arestas” criadas na campanha.
Só que não deu Segundo os pernambucanos, Lula pretendia articular pessoalmente um eventual apoio do PSB a Dilma Rousseff. As conversas duraram três dias, até que o ex-presidente foi informado de que a sigla preferia apoiar Aécio Neves (PSDB).
Melhor não A amigos, Lula disse que não procurou Marina ou Renata Campos em busca de apoio. Argumentou que não considerava o movimento adequado.
Chama que eu vou Até o fim da tarde de ontem, aliados de Marina ainda esperavam convite da equipe de Aécio para que organizar um encontro público dos dois.
Reencontro de clãs O pai de Neca Setubal, que coordenou o programa de governo de Marina, foi ministro a convite do avô de Aécio. Olavo Setubal assumiu o Itamaraty em 1985, indicado pelo presidente Tancredo Neves.
Mãos à obra No fim de semana, Lula fez mais um diagnóstico da eleição. Disse a aliados que a vitória de Dilma é difícil, mas não impossível. Acrescentou que o PT “se encolheu muito” no primeiro turno e precisa ir às ruas.
Diz que fui por aí Pressionado a se engajar mais na campanha de Dilma, o ex-presidente disse que também precisa se dedicar a disputas estaduais de Acre, Pará, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
Porta de fábrica A campanha de Dilma vai reunir dirigentes de centrais sindicais amanhã para gravar declarações de apoio. A meta é reforçar o laço da presidente com os trabalhadores para acusar Aécio de defender os patrões.
Ame-o… O comando do PMDB espera que Paulo Skaf faça uma declaração pública de apoio a Dilma. Dirigentes da sigla dizem ter ouvido a promessa do candidato derrotado ao governo paulista em reunião na quinta-feira.
… ou deixe-o Essa seria a única maneira de Skaf permanecer na sigla caso a presidente se reeleja. Ele irritou Michel Temer ao se recusar a fazer campanha para a presidente no primeiro turno.
Agora vai A redução do número de votos válidos para deputado foi celebrada por marineiros encarregados de registrar a Rede. Com isso, a quantidade de assinaturas exigidas para fundar uma sigla caiu em quase 8.000.
TIROTEIO
A derrota será muito boa para o PT. Eles precisam de tratamento para curar a doença grave da intoxicação pelo poder.
DE WALTER FELDMAN, coordenador da campanha de Marina Silva, sobre a possibilidade de derrota de Dilma Rousseff (PT) na disputa pela reeleição.
CONTRAPONTO
Um estranho no ninho
O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, resistiu muito a romper a aliança com o PSDB de Aécio Neves na disputa pelo governo de Minas Gerais. A atitude irritou Eduardo Campos no início da campanha presidencial.
Ontem, em Brasília, Lacerda foi recebido com ironia no encontro que elegeu a nova direção de seu partido.
—Prefeito, o sr. por aqui? —brincou uma dirigente, assim que o mineiro apareceu no local do evento.
—Eu ainda sou do PSB, ué! —rebateu Lacerda.
—É que eu estou tão acostumada a ver o sr. do outro lado… — respondeu a aliada.
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