por AFP
PEQUIM, 11 Fev 2009 (AFP) - As exportações da China registram em janeiro uma queda considerável de 17,5%, a maior em mais de uma década, enquanto as importações sofreram um colapso ainda mais brutal, de 43,1%, anunciou o gigante asiático.
Em janeiro, a China obteve um superávit comercial de 39,1 bilhões de dólares (43,1% menor que em janeiro de 2008).
As exportações totalizaram 90,45 bilhões de dólares e as importações somaram US$ 39,11 bilhões, de acordo com os dados oficiais.
As exportações já estavam em queda há dois meses, com um retrocesso interanual de 2,2% em novembro - a primeira redução em sete anos - e de 2,8% em dezembro.
A baixa de janeiro é a mais expressiva desde outubro de 1998, quando aconteceu um retrocesso de 17,3%.
Os números do comércio exterior se devem à redução da demanda em um contexto de crise econômica mundial e do feriado do Ano Novo Lunar, de acordo com os economistas.
"Mesmo com as alterações do Ano Novo chinês, os dados revelam a deterioração dos fundamentos econômicos da China", afirmou Wang Qing, economista do Morgan Stanley.
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Grã-Bretanha - Economia, trabalho - Desemprego atinge nível mais alto desde 1997 - Unemployment reaches highest level since 1997

O desemprego na Grã-Bretanha atingiu 1,97 milhão de pessoas entre outubro e dezembro, o nível mais alto desde 1997.
O Departamento Nacional de Estatísticas informou que o número de desempregados subiu 146 mil no período de três meses.
O número de pessoas que entraram com pedido de seguro desemprego em dezembro também aumentou em 73,8 mil no período, alcançando 1,23 milhão de pessoas.
A taxa de desemprego reconhecida internacionalmente chegou a 6,3%, a mais alta desde 1998 e mais um sinal do enfraquecimento da economia britânica.
Muitos analistas afirmaram que o desemprego poderia atingir 2 milhões de pessoas na Grã-Bretanha no período de três meses.Ainda há o temor de que a situação econômica britânica piore nos próximos meses. "Desde o começo de dezembro, o número de firmas que procuravam nossa ajuda para fazer demissões simplesmente explodiu", disse Peter Mooney, chefe da consultoria especializada em emprego Employment Law Advisory Services.
"A situação certamente vai piorar antes de melhorar. Esperamos observar outro aumento no número de pessoas desempregadas nas estatísticas que serão divulgadas no próximo mês, pois muitas outras companhias foram obrigadas a cortar funcionários no Ano Novo", acrescentou.
Depois que os dados do desemprego britânico foram divulgados, David Kern, economista chefe da Câmara Britânica de Comércio, afirmou que o "desemprego continua a aumentar frente à crescente recessão"
Ira popular aumenta à medida que a crise global piora - Iran beliebt erhöht sich der globalen Krise verschärft sich

À medida que a crise global se agrava, pessoas em todo o mundo ficam mais exaltadas. Sindicatos franceses e britânicos estão organizando greves, Putin coloca tropas nas ruas e Pequim procura acalmar a população.
No gabinete do presidente francês Nicolas Sarkozy, falou-se de uma "Quinta-Feira Negra", e, sob o ponto de vista de Sarkozy, o dia 29 de janeiro de 2009 tornou-se exatamente isso. Escolas foram fechadas, assim como ferrovias, bancos e bolsas de valores. Cinemas, estações de rádio e até mesmo teleféricos transporte de esquiadores para o topo das montanhas foram paralisados temporariamente. 
Contêineres de lixo foram mais uma vez incendiados em Paris, e uma multidão reuniu-se na famosa Place de l'Opéra para cantar a "Internacional", o hino da revolução.A crise financeira global já atingiu a França, provocando falências de empresas, demissões em massa para alguns trabalhadores e redução das horas semanais de trabalho para outros. 
Naquela infame quinta-feira, a crise empurrou 2,5 milhões de pessoas para as ruas, em cidades de todas as partes do país, como Marselha, Brest e Bordeaux. A situação não foi semelhante àquela de maio de 1968, quando a França encontrava-se em estado de emergência. Mesmo assim, os sindicatos do país classificaram as manifestações de "históricas", caracterizando-as como o mais importante movimento de protesto ocorrido até hoje durante o mandato do atual presidente francês. 
Antonio Gramsci - Lembra?
Eu sou pessimista pela inteligência, mas otimista pela vontade.
Gramsci foi um intelectual que teve a relacionalidade como princípio norteador de seu pensamento político-filosófico. Por exemplo, quando ele trabalha a noção de "bloco histórico", estrutura/superestrutura são igualmente determinantes. Assim, fugiu do economicismo mecanicista e também do idealismo. A relação perspassa todo o seu instrumental analítico-teórico, ou seja, as categorias de bloco histórico, hegemonia, intelectuais, sociedade civil e política, teoria ampliada do Estado, todas encadeadas dialéticamente.
Por ser um homem que pensava em termos de relações, seu entendimento sobre as formações sociais era global. Escrevendo sobre o fordismo, reconhece explicitamente que a homogeneidade, a padronização e as economias e empresas de escala são símbolos "inseparáveis de um modo específico de viver, de pensar e de sentir a vida"(Gramsci), e não apenas da esfera econômica.
Esta visão de mundo refletia em sua prática política, e como Deputado e Secretário do Partido Comunista Italiano sempre pregou a busca dos elementos revolucionários e inovadores "onde quer que se evidenciassem: no operariado,mesmo não sendo comunista, no sofrido homem dos campos do sul da Itália, e nos intelectuais e artistas mais vivos e inteligentes mesmo sendo liberais". 
Sua compreensão ampla das coisas e sua luta contra o que ele chamava de "monótona repetição dos velhos e gastos chavões teórico-políticos", nunca foram entendidas pela ala mesquinha e sectária do Partido (qualquer semelhança hoje, não é mera coincidência).
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
REVISTA CIÊNCIA HOJE - O LEITOR PERGUNTA

Por que certas canções, como jingles, ficam 'grudadas' em nossas mentes? Pergunta de José Carlos Pinheiro, por correio eletrônico para a Revista CH.  
É fato que tanto as circunstâncias de natureza emocional quanto as que acontecem em um ambiente carregado de emoção são mais bem lembradas do que aquelas que são adquiridas em um contexto emocionalmente irrelevante. 
Algumas músicas, em especial as canções pop, os jingles e as trilhas sonoras, além de terem um timbre particular e facilmente reconhecível, bem como uma estrutura musical simples, curta e fácil de lembrar – geralmente apoiada em refrão – têm, ainda, uma linha melódica que não só acompanha, mas muitas vezes caracteriza a tensão emocional do momento vivido, fazendo com que a música passe a ser parte integral e indissolúvel da lembrança. 
Isso fica claro quando assistimos a um filme sem trilha sonora, pois a ausência de sons compromete a absorção emocional do conteúdo transmitido. 
De fato, estudos demonstraram que algumas canções populares são capazes de ativar partes do cérebro relacionadas às sensações de recompensa e satisfação, como a área tegmental ventral e o núcleo accumbens. Essas regiões são responsáveis pela liberação da dopamina, o neurotransmissor que media essas sensações. 
Martín Cammarota Centro de Memória, 
Instituto de Pesquisas Biomédicas, 
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
ALARMANTE SITUAÇÃO DO CLIMA LEVA A ONU A ESTUDAR A REALIZAÇÃO DE CÚPULA SOBRE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ATÉ 2 MESES
Da Efe
O sul-coreano Ban Ki-Moon, secretário-geral da ONU, revelou hoje que estuda a possibilidade de convocar nos dois próximos meses uma cúpula sobre a mudança climática na sede do organismo, em Nova York.
Ban disse que o encontro poderia estimular os países a buscar um novo acordo global para reduzir as emissões de gases poluentes na conferência internacional sobre mudança climática, a ser realizada no mês de dezembro em Copenhague, na Dinamarca.
"Precisamos do envolvimento dos Governos no mais alto nível", disse o secretário-geral em entrevista coletiva.
O sul-coreano lembrou que, desde que assumiu o cargo, há dois anos, vem se dedicando a "pressionar" os líderes mundiais para que mostrem a vontade política necessária para enfrentar um problema complicado, que requer um consenso global.
Caso o evento ocorra, espera-se que um dos palestrantes seja o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ele faria sua primeira visita à sede das Nações Unidas desde que tomou posse, em janeiro.
"Estamos em meio às consultas com os países participantes e certamente a presença do presidente Obama seria crucial", disse.
Porém, Ban sabe que o governante atualmente está engajado em levar seus pacotes econômicos a serem aprovados no Congresso.
O secretário-geral da ONU pediu aos EUA, China, Índia e à União Europeia (UE), principais emissores de gases poluentes, que mostrem uma postura séria ao tratar do assunto.
"Não há tempo a perder", comentou, lembrando que a conferência de dezembro tem que resultar em um acordo que substitua o Protocolo de Kioto.
O secretário-geral da ONU confirmou que a mudança climática será o principal assunto da tradicional cúpula feita pelo organismo em setembro, coincidindo com a abertura do novo período de sessões da Assembleia Geral.
O sul-coreano Ban Ki-Moon, secretário-geral da ONU, revelou hoje que estuda a possibilidade de convocar nos dois próximos meses uma cúpula sobre a mudança climática na sede do organismo, em Nova York.
Ban disse que o encontro poderia estimular os países a buscar um novo acordo global para reduzir as emissões de gases poluentes na conferência internacional sobre mudança climática, a ser realizada no mês de dezembro em Copenhague, na Dinamarca.
"Precisamos do envolvimento dos Governos no mais alto nível", disse o secretário-geral em entrevista coletiva.
O sul-coreano lembrou que, desde que assumiu o cargo, há dois anos, vem se dedicando a "pressionar" os líderes mundiais para que mostrem a vontade política necessária para enfrentar um problema complicado, que requer um consenso global.
Caso o evento ocorra, espera-se que um dos palestrantes seja o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ele faria sua primeira visita à sede das Nações Unidas desde que tomou posse, em janeiro.
"Estamos em meio às consultas com os países participantes e certamente a presença do presidente Obama seria crucial", disse.
Porém, Ban sabe que o governante atualmente está engajado em levar seus pacotes econômicos a serem aprovados no Congresso.
O secretário-geral da ONU pediu aos EUA, China, Índia e à União Europeia (UE), principais emissores de gases poluentes, que mostrem uma postura séria ao tratar do assunto.
"Não há tempo a perder", comentou, lembrando que a conferência de dezembro tem que resultar em um acordo que substitua o Protocolo de Kioto.
O secretário-geral da ONU confirmou que a mudança climática será o principal assunto da tradicional cúpula feita pelo organismo em setembro, coincidindo com a abertura do novo período de sessões da Assembleia Geral.
CURIOSIDADES DO SÉRGIO DÁVILA - DO UOL NOTÍCIAS
DOENÇA OU ENFERMIDADE DE ECONOMISTA, TRADUZIR TUDO A NÚMEROS. 
SÓ FALTA UM DETALHE, ESSE DINHEIRO NÃO ESTÁ "IN CASH".
* Só no último mês, os EUA perderam 600 mil postos de emprego. São 20 mil vagas fechadas por dia, 834 por hora, 13 por minuto
* O pacote de estímulo aprovado pelo Senado na tarde de hoje equivale a um gasto de US$ 1 mil por dia desde o nascimento de Jesus até o dia de hoje
* Se fosse dividido entre todos os norte-americanos, daria US$ 2,7 mil por pessoa, incluindo velhos e crianças --pensando bem, talvez fosse melhor. Cada lar americano deve em média US$ 10 mil no cartão e no financiamento de casa, carro e faculdade. Se a divisão da bolada fosse vinculada ao abatimento da dívida de cada cidadão, sobraria mais dinheiro para gastos pelo consumidor; de quebra, as instituições financeiras receberiam uma injeção direta de dinheiro...
SÓ FALTA UM DETALHE, ESSE DINHEIRO NÃO ESTÁ "IN CASH".
* Só no último mês, os EUA perderam 600 mil postos de emprego. São 20 mil vagas fechadas por dia, 834 por hora, 13 por minuto
* O pacote de estímulo aprovado pelo Senado na tarde de hoje equivale a um gasto de US$ 1 mil por dia desde o nascimento de Jesus até o dia de hoje
* Se fosse dividido entre todos os norte-americanos, daria US$ 2,7 mil por pessoa, incluindo velhos e crianças --pensando bem, talvez fosse melhor. Cada lar americano deve em média US$ 10 mil no cartão e no financiamento de casa, carro e faculdade. Se a divisão da bolada fosse vinculada ao abatimento da dívida de cada cidadão, sobraria mais dinheiro para gastos pelo consumidor; de quebra, as instituições financeiras receberiam uma injeção direta de dinheiro...
BRASIL, AMAZÔNIA - EXTRATIVISMO - POLÍTICA DE PREÇOS MÍNIMOS PARA PRODUTOS DA BIODIVERSIDADE
Copaíba e andiroba vão entrar na política de preços mínimos
Lista será encaminhada para votação no Conselho Monetário Nacional em março
Copaíba e a andiroba poderão entrar na lista de produtos da sociobiodiversidade com garantia do preço mínimo pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), em março. Especialistas da Gerência de Extrativismo e Comunidades Tradicionais (GEX), da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do Ministério do Meio Ambiente, vão avaliar os estudos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre o potencial econômico desses produtos para encaminhá-los para votação no Conselho Monetário Nacional.
Em maio de 2008, o presidente Lula assinou Medida Provisória definindo 10 produtos que terão garantia de preço mínimo. Desde então, a castanha-do-Brasil, babaçu, andiroba, copaíba, buriti, seringa, piaçava, carnaúba, pequi e açaí vêm tendo seu preços submetidos ao CMN, com estudos da Conab para identificar os custos de produção de cada um deles.
Esses produtos na PGPM garante preços justos nos períodos de safra e entressafra. Essa ação garante aos extrativistas menos dependência de intermediários para venda do produto, além de reforçar o papel do estado como agente de apoio e de desenvolvimento econômico, social e ambiental. A GEX visa também ampliar o número de comunidades no Prgrama de Aquisição de Alimentos.
A inclusão desses produtos na PGPM é parte da estratégia do governo federal para promover o desenvolvimento sustentável e visa a valorização de produtos extrativistas, obtidos mediante a conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Produtos da sociobiodiversidade serão estruturados com apoio do MMAA Gerência de Extrativismo e Comunidades Tradicionais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural vai elaborar, ainda este ano, um plano de ação governamental para cadeias de valor do babaçu e da castanha-do-Brasil, com base na Estratégia Nacional de Promoção das Cadeias dos Produtos da Sociobiodiversidade.
A estratégia foi elaborada pelos ministérios do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com base nos resultados do Seminário Nacional Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, que contou com a participação dos governos nacional e estaduais, de povos e comunidades tradicionais e do setor empresarial.
A GEX está ajudando na estruturação de cadeias de produtos da sociobiodiversidade locais. Neste ano, 40 projetos estruturantes de povos e comunidades tradicionais agroextrativistas deverão ser executados, beneficiando mais de dez mil famílias, com recursos de R$ 3 milhões. No ano passado foram aprovados 21 projetos, totalizando R$ 700 mil em recursos.
As comunidades extrativistas terão acesso a informações sobre os estudos das cadeias de valor dos produtos da sociobiodiversidade, dentre outros assuntos, via rádio. A GEX vai instalar um sistema de informação rádio web, com informações sobre seis experiências de comunidades extrativistas, que serão veiculadas em parceria com televisões e rádios públicas e comunitárias.-
Gustavo Oliveira dos Anjos
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental - EPPGG
Ministério do Meio Ambiente – MMA
Secretaria Executiva – SECEX
Departamento de Economia e Meio Ambiente – DEMA
Lista será encaminhada para votação no Conselho Monetário Nacional em março
Copaíba e a andiroba poderão entrar na lista de produtos da sociobiodiversidade com garantia do preço mínimo pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), em março. Especialistas da Gerência de Extrativismo e Comunidades Tradicionais (GEX), da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do Ministério do Meio Ambiente, vão avaliar os estudos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre o potencial econômico desses produtos para encaminhá-los para votação no Conselho Monetário Nacional.
Em maio de 2008, o presidente Lula assinou Medida Provisória definindo 10 produtos que terão garantia de preço mínimo. Desde então, a castanha-do-Brasil, babaçu, andiroba, copaíba, buriti, seringa, piaçava, carnaúba, pequi e açaí vêm tendo seu preços submetidos ao CMN, com estudos da Conab para identificar os custos de produção de cada um deles.
Esses produtos na PGPM garante preços justos nos períodos de safra e entressafra. Essa ação garante aos extrativistas menos dependência de intermediários para venda do produto, além de reforçar o papel do estado como agente de apoio e de desenvolvimento econômico, social e ambiental. A GEX visa também ampliar o número de comunidades no Prgrama de Aquisição de Alimentos.
A inclusão desses produtos na PGPM é parte da estratégia do governo federal para promover o desenvolvimento sustentável e visa a valorização de produtos extrativistas, obtidos mediante a conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Produtos da sociobiodiversidade serão estruturados com apoio do MMAA Gerência de Extrativismo e Comunidades Tradicionais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural vai elaborar, ainda este ano, um plano de ação governamental para cadeias de valor do babaçu e da castanha-do-Brasil, com base na Estratégia Nacional de Promoção das Cadeias dos Produtos da Sociobiodiversidade.
A estratégia foi elaborada pelos ministérios do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com base nos resultados do Seminário Nacional Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, que contou com a participação dos governos nacional e estaduais, de povos e comunidades tradicionais e do setor empresarial.
A GEX está ajudando na estruturação de cadeias de produtos da sociobiodiversidade locais. Neste ano, 40 projetos estruturantes de povos e comunidades tradicionais agroextrativistas deverão ser executados, beneficiando mais de dez mil famílias, com recursos de R$ 3 milhões. No ano passado foram aprovados 21 projetos, totalizando R$ 700 mil em recursos.
As comunidades extrativistas terão acesso a informações sobre os estudos das cadeias de valor dos produtos da sociobiodiversidade, dentre outros assuntos, via rádio. A GEX vai instalar um sistema de informação rádio web, com informações sobre seis experiências de comunidades extrativistas, que serão veiculadas em parceria com televisões e rádios públicas e comunitárias.-
Gustavo Oliveira dos Anjos
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental - EPPGG
Ministério do Meio Ambiente – MMA
Secretaria Executiva – SECEX
Departamento de Economia e Meio Ambiente – DEMA
AÇÕES DE COMBATE Á PEDOFILIA NO MUNDO - PEDOFELIA ACTIONS IN THE WORLD
EFE - Washington - 10/02/2009
La operación policial aún sigue abierta, pero ya son 170 las personas detenidas en todo el mundo por su implicación en siete grandes redes de pornografía infantil. Catorce niñas, algunas de apenas tres años, han sido rescatadas en varios países, ha informado este lunes la Oficina Federal de Investigaciones de Estados Unidos (FBI). La policía ha rescatado a 14 niñas en varios países.
La investigación policial, en la que el FBI ha colaborado con la policía de 28 países, comenzó en 2006 tras una advertencia de las autoridades australianas acerca de un vídeo sexualmente explícito en el que aparecía una víctima muy joven. Tres años después la operación Joint Hammer en una de las más grandes del mundo contra la pornografía infantil.
El FBI no ha facilitado una lista detallada de los países donde se ha realizado la operación, aunque sí ha especificado que más de 60, de los 170 detenidos, son ciudadanos de Estados Unidos. Además, la Oficina Federal de Investigaciones ha subrayado en un comunicado que esta operación ha sido "un modelo de cómo la cooperación puede ayudar a llevar a los depredadores infantiles en Internet ante la justicia".
Hasta el momento, el FBI, junto con sus socios europeos y de otros países, ha llevado a cabo más de 250 registros en el marco de la operación.
Entre los detenidos se encuentra un hombre de Nue
va Jersey que se declaró culpable de producir imágenes pornográficas de su hija de 9 años, por lo que ha sido condenado a 20 años de prisión. La policía encontró en su casa cerca de 130.000 imágenes de pornografía infantil.
La operación policial aún sigue abierta, pero ya son 170 las personas detenidas en todo el mundo por su implicación en siete grandes redes de pornografía infantil. Catorce niñas, algunas de apenas tres años, han sido rescatadas en varios países, ha informado este lunes la Oficina Federal de Investigaciones de Estados Unidos (FBI). La policía ha rescatado a 14 niñas en varios países.
La investigación policial, en la que el FBI ha colaborado con la policía de 28 países, comenzó en 2006 tras una advertencia de las autoridades australianas acerca de un vídeo sexualmente explícito en el que aparecía una víctima muy joven. Tres años después la operación Joint Hammer en una de las más grandes del mundo contra la pornografía infantil.
El FBI no ha facilitado una lista detallada de los países donde se ha realizado la operación, aunque sí ha especificado que más de 60, de los 170 detenidos, son ciudadanos de Estados Unidos. Además, la Oficina Federal de Investigaciones ha subrayado en un comunicado que esta operación ha sido "un modelo de cómo la cooperación puede ayudar a llevar a los depredadores infantiles en Internet ante la justicia".
Hasta el momento, el FBI, junto con sus socios europeos y de otros países, ha llevado a cabo más de 250 registros en el marco de la operación.
Entre los detenidos se encuentra un hombre de Nue
va Jersey que se declaró culpable de producir imágenes pornográficas de su hija de 9 años, por lo que ha sido condenado a 20 años de prisión. La policía encontró en su casa cerca de 130.000 imágenes de pornografía infantil.
"O Brasil é o país do mundo mais parecido com os EUA", diz Mangabeira
Roberto Mangabeira (nascido no Rio de Janeiro em 1947) é um ministro atípico. É catedrático na Faculdade de Direito de Harvard, escreveu diversos livros sobre política e construção social e é considerado um dos teóricos mais brilhantes, e polêmicos, no âmbito do pensamento social contemporâneo. É autor de um ensaio polêmico, "Espanha e seu Futuro", que descreve a Espanha como um país sem projeto, incapaz de aproveitar seu potencial. Mangabeira, que se considera de esquerda, foi um crítico muito duro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, no entanto, o chamou um dia, em seu segundo mandato, para lhe oferecer a pasta de Assuntos Estratégicos.
Em Brasília, Mangabeira analisa as linhas mestras da vida política social e econômica do Brasil e as grandes correntes internacionais, mas isso não lhe parece suficiente. "O que tento é definir iniciativas concretas que encarnem ou antecipem essa mudança na trajetória institucional do país. Escolher iniciativas em políticas públicas setoriais que tenham um efeito prático imediato, mas que também preconfigurem a mudança de rumo de que o país precisa." Um dos últimos livros de Mangabeira intitula-se "O Que a Esquerda Deveria Propor?
"El País - O que deveria propor a esquerda no mundo hoje?
Mangabeira - Basicamente, há três esquerdas no mundo. Há uma vendida, que aceita o mercado e a globalização em suas formas atuais e que quer simplesmente humanizá-la através de políticas sociais. Para essa esquerda, trata-se apenas de humanizar o inevitável. Seu programa é o de seus adversários, com um desconto social e uma renda moral e narcisista. Há outra esquerda, recalcitrante, que quer desacelerar o progresso dos mercados e a globalização, em defesa de sua base histórica tradicional (os trabalhadores sindicalizados de grandes indústrias). E há uma terceira esquerda, a que me interessa, que quer reconstruir o mercado e reorientar a globalização com um conjunto de inovações institucionais. Para essa esquerda, o principal é democratizar a economia de mercado, em segundo lugar capacitar o povo e em terceiro aprofundar a democracia. Eu entendo esse projeto como uma proposta da esquerda para a esquerda. Diria, com uma linguagem provocativa e algo teológica, que a ambição dessa esquerda não é humanizar a sociedade, mas divinizar a humanidade. O objetivo é elevar a vida comum das pessoas comuns ao plano mais alto.
EP - Como o senhor analisa hoje a crise econômica internacional?
Mangabeira - Eu diria que há muito tempo o mundo está submetido ao jugo de uma ditadura de falta de alternativas, e que em geral na história moderna as mudanças foram forçadas pelas guerras e os colapsos econômicos. O trauma foi o requisito da transformação. Hoje há uma grande pobreza de ideias sobre as alternativas no mundo. As ideias que orientaram a esquerda historicamente, como o marxismo, são fracassadas e a resposta à crise financeira internacional revela de uma forma muito dramática as consequências dessa pobreza de ideias. Não há nada que não seja uma versão mumificada do keynesianismo vulgar, é a única luz nesta escuridão. Até agora o debate foi quase totalmente dominado por dois temas superficiais: o imperativo de regulamentar os mercados financeiros e a necessidade de adotar políticas fiscais e monetárias expansionistas. São idéias muito aquém da dimensão do problema.
EP - O que seria preciso discutir então?
Mangabeira - Tudo o que se pode fazer em termos de regulamentação dos mercados financeiros e de expansionismo fiscal e monetário depende, para sua eficácia, do enfrentamento de três temas mais importantes. Primeiro, a necessidade de superar os desequilíbrios estruturais na economia mundial entre os países com superávit de comércio e de poupança, começando pela China, e os países deficitários em comércio e poupança, começando pelos EUA. O motor do crescimento mundial, nos últimos anos, foi um acordo implícito entre esses dois elementos. Esse motor quebrou e vamos ter de arranjar outro. Isso exigirá grandes mudanças nos EUA, na China e na organização da economia mundial.
EP - Não se trata de regulamentar, mas de reorganizar?
Mangabeira - Efetivamente. Vamos ao segundo ponto: a necessidade de que a regulamentação dos mercados financeiros faça parte de uma tarefa maior, que é reorganizar a relação entre o sistema financeiro e a produção. Da forma como se organizam hoje as economias de mercado, o sistema produtivo é basicamente autofinanciado. Qual é então o propósito de todo o dinheiro que está nos bancos e nas bolsas de valores? Teoricamente, serve para financiar a produção, mas na realidade só vai obliquamente para esse fim. Esse é o resultado das instituições existentes. Nesse sistema as finanças são relativamente indiferentes à produção em tempos de bonança e são uma ameaça destrutiva quando surge uma crise como esta. Quer dizer, são indiferentes para o bem e eficazes para o mal.
EP - E o debate sobre a distribuição da riqueza?
Mangabeira - Esse é o terceiro ponto. O vínculo entre recuperação e redistribuição. Todos admiramos a construção na segunda metade do século 20 nos EUA de um mercado de consumo em massa. Em princípio, a construção desse tipo de mercado exige a democratização do poder aquisitivo e, portanto, a redistribuição da renda e da riqueza, mas nos EUA aconteceu o contrário, houve uma violenta concentração da renda e da riqueza. Como conseguiram a construção de um mercado de consumo em massa? Parte da resposta está no que ocorreu com a supervalorização imobiliária fictícia. Houve uma falsa democratização do crédito, que fez as vezes de democratização e redistribuição da renda, que não houve. E agora que esse sistema está destruído é preciso criar uma nova base para o mercado. O que eu digo aos meus concidadãos é que quero uma dinâmica de rebeldia, que precisa ter como aliada a imaginação institucional.
EP - Como são as relações entre Brasil e EUA?
Mangabeira - Eu sempre digo que o Brasil é o país do mundo mais parecido com os EUA. São dois países com tamanhos semelhantes, fundados por população europeia e escravidão africana, multiétnicos. Muito desiguais, mas onde a gente comum continua pensando que tudo é possível. Os EUA estão buscando neste momento de inflexão histórica um sucedâneo para o projeto de Roosevelt. No Brasil estamos em uma busca paralela de um modelo de desenvolvimento. Minha proposta é que construamos experimentos comuns nas instituições que definem a economia de mercado e a democracia (FMI, Banco Mundial, OMC, ONU).
O professor de Obama
"Barack Obama é um homem muito inteligente e aberto, mas ao mesmo tempo muito cauteloso." Roberto Mangabeira teve como aluno o presidente dos EUA em um curso que deu em Harvard dedicado à análise de possíveis alternativas progressistas para democratizar a economia de mercado e aprofundar a democracia. Obama compartilha suas teorias? O catedrático de Harvard se expressa com cuidado: "Tenho relações cordiais com ele e um grande apreço. Quando se formou na escola, recusou as grandes firmas e foi ensinar direito constitucional em Chicago. Isso mostra sua capacidade de sacrifício. Mas não deve se concentrar tudo na personalidade do novo presidente, e sim no próprio país, que vive uma grande abertura".
"Obama é muito representativo da cultura pública dos EUA, centrado no pragmático." Poderá corresponder às expectativas?
Mangabeira crê que a maioria de seus colaboradores é inteligente e experiente, mas com ideias muito convencionais.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Em Brasília, Mangabeira analisa as linhas mestras da vida política social e econômica do Brasil e as grandes correntes internacionais, mas isso não lhe parece suficiente. "O que tento é definir iniciativas concretas que encarnem ou antecipem essa mudança na trajetória institucional do país. Escolher iniciativas em políticas públicas setoriais que tenham um efeito prático imediato, mas que também preconfigurem a mudança de rumo de que o país precisa." Um dos últimos livros de Mangabeira intitula-se "O Que a Esquerda Deveria Propor?
"El País - O que deveria propor a esquerda no mundo hoje?
Mangabeira - Basicamente, há três esquerdas no mundo. Há uma vendida, que aceita o mercado e a globalização em suas formas atuais e que quer simplesmente humanizá-la através de políticas sociais. Para essa esquerda, trata-se apenas de humanizar o inevitável. Seu programa é o de seus adversários, com um desconto social e uma renda moral e narcisista. Há outra esquerda, recalcitrante, que quer desacelerar o progresso dos mercados e a globalização, em defesa de sua base histórica tradicional (os trabalhadores sindicalizados de grandes indústrias). E há uma terceira esquerda, a que me interessa, que quer reconstruir o mercado e reorientar a globalização com um conjunto de inovações institucionais. Para essa esquerda, o principal é democratizar a economia de mercado, em segundo lugar capacitar o povo e em terceiro aprofundar a democracia. Eu entendo esse projeto como uma proposta da esquerda para a esquerda. Diria, com uma linguagem provocativa e algo teológica, que a ambição dessa esquerda não é humanizar a sociedade, mas divinizar a humanidade. O objetivo é elevar a vida comum das pessoas comuns ao plano mais alto.
EP - Como o senhor analisa hoje a crise econômica internacional?
Mangabeira - Eu diria que há muito tempo o mundo está submetido ao jugo de uma ditadura de falta de alternativas, e que em geral na história moderna as mudanças foram forçadas pelas guerras e os colapsos econômicos. O trauma foi o requisito da transformação. Hoje há uma grande pobreza de ideias sobre as alternativas no mundo. As ideias que orientaram a esquerda historicamente, como o marxismo, são fracassadas e a resposta à crise financeira internacional revela de uma forma muito dramática as consequências dessa pobreza de ideias. Não há nada que não seja uma versão mumificada do keynesianismo vulgar, é a única luz nesta escuridão. Até agora o debate foi quase totalmente dominado por dois temas superficiais: o imperativo de regulamentar os mercados financeiros e a necessidade de adotar políticas fiscais e monetárias expansionistas. São idéias muito aquém da dimensão do problema.
EP - O que seria preciso discutir então?
Mangabeira - Tudo o que se pode fazer em termos de regulamentação dos mercados financeiros e de expansionismo fiscal e monetário depende, para sua eficácia, do enfrentamento de três temas mais importantes. Primeiro, a necessidade de superar os desequilíbrios estruturais na economia mundial entre os países com superávit de comércio e de poupança, começando pela China, e os países deficitários em comércio e poupança, começando pelos EUA. O motor do crescimento mundial, nos últimos anos, foi um acordo implícito entre esses dois elementos. Esse motor quebrou e vamos ter de arranjar outro. Isso exigirá grandes mudanças nos EUA, na China e na organização da economia mundial.
EP - Não se trata de regulamentar, mas de reorganizar?
Mangabeira - Efetivamente. Vamos ao segundo ponto: a necessidade de que a regulamentação dos mercados financeiros faça parte de uma tarefa maior, que é reorganizar a relação entre o sistema financeiro e a produção. Da forma como se organizam hoje as economias de mercado, o sistema produtivo é basicamente autofinanciado. Qual é então o propósito de todo o dinheiro que está nos bancos e nas bolsas de valores? Teoricamente, serve para financiar a produção, mas na realidade só vai obliquamente para esse fim. Esse é o resultado das instituições existentes. Nesse sistema as finanças são relativamente indiferentes à produção em tempos de bonança e são uma ameaça destrutiva quando surge uma crise como esta. Quer dizer, são indiferentes para o bem e eficazes para o mal.
EP - E o debate sobre a distribuição da riqueza?
Mangabeira - Esse é o terceiro ponto. O vínculo entre recuperação e redistribuição. Todos admiramos a construção na segunda metade do século 20 nos EUA de um mercado de consumo em massa. Em princípio, a construção desse tipo de mercado exige a democratização do poder aquisitivo e, portanto, a redistribuição da renda e da riqueza, mas nos EUA aconteceu o contrário, houve uma violenta concentração da renda e da riqueza. Como conseguiram a construção de um mercado de consumo em massa? Parte da resposta está no que ocorreu com a supervalorização imobiliária fictícia. Houve uma falsa democratização do crédito, que fez as vezes de democratização e redistribuição da renda, que não houve. E agora que esse sistema está destruído é preciso criar uma nova base para o mercado. O que eu digo aos meus concidadãos é que quero uma dinâmica de rebeldia, que precisa ter como aliada a imaginação institucional.
EP - Como são as relações entre Brasil e EUA?
Mangabeira - Eu sempre digo que o Brasil é o país do mundo mais parecido com os EUA. São dois países com tamanhos semelhantes, fundados por população europeia e escravidão africana, multiétnicos. Muito desiguais, mas onde a gente comum continua pensando que tudo é possível. Os EUA estão buscando neste momento de inflexão histórica um sucedâneo para o projeto de Roosevelt. No Brasil estamos em uma busca paralela de um modelo de desenvolvimento. Minha proposta é que construamos experimentos comuns nas instituições que definem a economia de mercado e a democracia (FMI, Banco Mundial, OMC, ONU).
O professor de Obama
"Barack Obama é um homem muito inteligente e aberto, mas ao mesmo tempo muito cauteloso." Roberto Mangabeira teve como aluno o presidente dos EUA em um curso que deu em Harvard dedicado à análise de possíveis alternativas progressistas para democratizar a economia de mercado e aprofundar a democracia. Obama compartilha suas teorias? O catedrático de Harvard se expressa com cuidado: "Tenho relações cordiais com ele e um grande apreço. Quando se formou na escola, recusou as grandes firmas e foi ensinar direito constitucional em Chicago. Isso mostra sua capacidade de sacrifício. Mas não deve se concentrar tudo na personalidade do novo presidente, e sim no próprio país, que vive uma grande abertura".
"Obama é muito representativo da cultura pública dos EUA, centrado no pragmático." Poderá corresponder às expectativas?
Mangabeira crê que a maioria de seus colaboradores é inteligente e experiente, mas com ideias muito convencionais.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
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