Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
NOVAS SOBRE O DESMATAMENTO - E AINDA QUEREM MAIS?
Desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para tragédia em SC
O desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para a tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina. É o que avalia o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Lino Brangança Peres.
“As árvores foram substituídas por casas e vegetação rasteira, o que contribuiu para a erosão. Esses deslizamentos aconteceriam mais cedo ou mais tarde, as fortes chuvas desses dois meses apenas aceleraram esse processo”, explica.
A floresta cobria uma área de aproximadamente 1,29 milhão de quilômetros quadrados, em 17 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. O bioma ocupava cerca de 15% do território nacional. Atualmente, apenas 7% desse total permanece intacto.
O desmatamento da Mata Atlântica está diretamente ligado à expansão das cidades brasileiras. E, na opinião do professor, a ocupação desordenada dos municípios pode ser outro fator para a catástrofe no Vale do Itajaí.
“Choveu muito acima da média, mas isso é apenas parte do problema. O modelo de ocupação irregular das cidades do Vale do Itajaí contribuiu para que isso acontecesse. E tudo com a conivência do poder público”, explica o professor.
Segundo Peres, as primeiras residências na região surgiram durante o século 19, época da imigração de europeus para o Brasil, próximas aos rios. No século 20, as pessoas passaram a ocupar os morros e as encostas. “O planejamento municipal começou muito tarde no Brasil, na década de 70, quando as cidades já tinham crescido”, conta.
A solução, na avaliação do urbanista, é o governo realocar a população dos morros e encostas para outros locais mais seguros. “O problema é que boa parte das áreas adequadas já foram ocupadas”, ressalta.
(Fonte: Antonio Trindade / Rádio Nacional)
O desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para a tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina. É o que avalia o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Lino Brangança Peres.
“As árvores foram substituídas por casas e vegetação rasteira, o que contribuiu para a erosão. Esses deslizamentos aconteceriam mais cedo ou mais tarde, as fortes chuvas desses dois meses apenas aceleraram esse processo”, explica.
A floresta cobria uma área de aproximadamente 1,29 milhão de quilômetros quadrados, em 17 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. O bioma ocupava cerca de 15% do território nacional. Atualmente, apenas 7% desse total permanece intacto.
O desmatamento da Mata Atlântica está diretamente ligado à expansão das cidades brasileiras. E, na opinião do professor, a ocupação desordenada dos municípios pode ser outro fator para a catástrofe no Vale do Itajaí.
“Choveu muito acima da média, mas isso é apenas parte do problema. O modelo de ocupação irregular das cidades do Vale do Itajaí contribuiu para que isso acontecesse. E tudo com a conivência do poder público”, explica o professor.
Segundo Peres, as primeiras residências na região surgiram durante o século 19, época da imigração de europeus para o Brasil, próximas aos rios. No século 20, as pessoas passaram a ocupar os morros e as encostas. “O planejamento municipal começou muito tarde no Brasil, na década de 70, quando as cidades já tinham crescido”, conta.
A solução, na avaliação do urbanista, é o governo realocar a população dos morros e encostas para outros locais mais seguros. “O problema é que boa parte das áreas adequadas já foram ocupadas”, ressalta.
(Fonte: Antonio Trindade / Rádio Nacional)
domingo, 7 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
ENTRE 2000 E 2005, 48% DA PERDA DE COBERTURA FLORESTAL NO MUNDO OCORREU NO BRASIL
Desmate da floresta amazônica pode dar prejuízo de US$ 1 tri
Prejuízos de US$ 1 trilhão poderiam ser gerados pelo desmatamento da floresta amazônica. Dados divulgados por especialistas Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e por 29 instituições de pesquisa em todo o mundo alertam que as chuvas geradas no Centro-Oeste brasileiro e nos países do Cone Sul vem em grande parte da evaporação de água da região amazônica. Um desmatamento que comprometa essa evaporação, portanto, afetaria o ciclo de águas e toda a produção agrícola da parte mais fértil da América do Sul.
"O Brasil precisa pensar a preservação da Amazônia como uma questão econômica e que terá impacto direto em suas exportações e produção agrícola nos próximos 50 anos", afirmou Pavan Sukhdev, chefe da divisão econômica do Pnuma e ex-banqueiro do Deutche Bank. "Os cálculos apontam para prejuízos a médio e longo prazo de US$ 1 trilhão para a região", disse. O cálculo incluiria a queda drástica nas exportações, na produção, a necessidade de importar alimentos, perda de postos de trabalho e queda em geral nas economias das regiões mais afetadas.
Os estudos foram feitos por uma rede de institutos de pesquisa de 19 países conhecida como Global Canopy Programme e pela ONU. O levantamento, usando dados do cientista brasileiro Antônio Nobre, aponta que 20 bilhões de toneladas de água evaporam todos os dias da região amazônica. Parte dessa água acaba chegando ao Cone Sul do continente, área mais fértil da América do Sul e considerada como celeiro do mundo nas próximas décadas. A água também abastece uma quantidade importante de rios que vão garantir a qualidade de terras na Argentina e Paraguai.
"A Amazônia não é uma questão ambiental. É uma questão econômica", disse Sukhdev. "O governo brasileiro precisa entender que preservar a floresta não é um luxo, mas logo será uma necessidade econômica", afirmou. Entre 2000 e 2005, 48% da perda de cobertura florestal no mundo ocorreu no Brasil. 13% da perda ocorreu na Indonésia.
Os estudos apontam que substituir a Amazônia custaria pelo menos US$ 100 bilhões apenas em projetos para o fornecimento de água no restante do país. Para os especialistas, apenas o valor da Amazônia gerando as chuvas no sul e centro do continente já seria um motivo suficiente para proteger a floresta. A avaliação dos cientistas é de que a Amazônia seria a melhor "bomba de água" e o mais eficiente projeto de irrigação do planeta.
Para compensar a perda da floresta, os especialistas alertam que o Cone Sul teria de contar com 50 mil das maiores usinas de energia trabalhando 24 horas por dia para garantir o abastecimento de água a todo o território cultivável. "A floresta faz isso de graça", alertou Sukhdev.
O Pnuma defende a criação de uma sobretaxa sobre empresas e mesmo veículos que emitam CO2. A taxa seria transferida para ajudar e proprietários de terras nas regiões de floresta a preservar a mata. "Temos de pagar aqueles que vivem na região para que preservem a floresta", defendeu. "Essa será a única opção que temos para garantir a proteção das matas", concluiu. (Fonte: Jamil Chade/ Estadão Online)
Prejuízos de US$ 1 trilhão poderiam ser gerados pelo desmatamento da floresta amazônica. Dados divulgados por especialistas Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e por 29 instituições de pesquisa em todo o mundo alertam que as chuvas geradas no Centro-Oeste brasileiro e nos países do Cone Sul vem em grande parte da evaporação de água da região amazônica. Um desmatamento que comprometa essa evaporação, portanto, afetaria o ciclo de águas e toda a produção agrícola da parte mais fértil da América do Sul.
"O Brasil precisa pensar a preservação da Amazônia como uma questão econômica e que terá impacto direto em suas exportações e produção agrícola nos próximos 50 anos", afirmou Pavan Sukhdev, chefe da divisão econômica do Pnuma e ex-banqueiro do Deutche Bank. "Os cálculos apontam para prejuízos a médio e longo prazo de US$ 1 trilhão para a região", disse. O cálculo incluiria a queda drástica nas exportações, na produção, a necessidade de importar alimentos, perda de postos de trabalho e queda em geral nas economias das regiões mais afetadas.
Os estudos foram feitos por uma rede de institutos de pesquisa de 19 países conhecida como Global Canopy Programme e pela ONU. O levantamento, usando dados do cientista brasileiro Antônio Nobre, aponta que 20 bilhões de toneladas de água evaporam todos os dias da região amazônica. Parte dessa água acaba chegando ao Cone Sul do continente, área mais fértil da América do Sul e considerada como celeiro do mundo nas próximas décadas. A água também abastece uma quantidade importante de rios que vão garantir a qualidade de terras na Argentina e Paraguai.
"A Amazônia não é uma questão ambiental. É uma questão econômica", disse Sukhdev. "O governo brasileiro precisa entender que preservar a floresta não é um luxo, mas logo será uma necessidade econômica", afirmou. Entre 2000 e 2005, 48% da perda de cobertura florestal no mundo ocorreu no Brasil. 13% da perda ocorreu na Indonésia.
Os estudos apontam que substituir a Amazônia custaria pelo menos US$ 100 bilhões apenas em projetos para o fornecimento de água no restante do país. Para os especialistas, apenas o valor da Amazônia gerando as chuvas no sul e centro do continente já seria um motivo suficiente para proteger a floresta. A avaliação dos cientistas é de que a Amazônia seria a melhor "bomba de água" e o mais eficiente projeto de irrigação do planeta.
Para compensar a perda da floresta, os especialistas alertam que o Cone Sul teria de contar com 50 mil das maiores usinas de energia trabalhando 24 horas por dia para garantir o abastecimento de água a todo o território cultivável. "A floresta faz isso de graça", alertou Sukhdev.
O Pnuma defende a criação de uma sobretaxa sobre empresas e mesmo veículos que emitam CO2. A taxa seria transferida para ajudar e proprietários de terras nas regiões de floresta a preservar a mata. "Temos de pagar aqueles que vivem na região para que preservem a floresta", defendeu. "Essa será a única opção que temos para garantir a proteção das matas", concluiu. (Fonte: Jamil Chade/ Estadão Online)
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
RESULTADOS OFICIAIS DA COMISSÃO ELEITORAL DA UFPA
ESTOS SÃO SIM OS RESULTADOS OFICIAIS.
A Comissão Eleitoral Divulgou nesta sexta-feira, 05 de dezembro, o resultado do processo de consulta à comunidade universitária da UFPA para escolha do novo reitor da Universidade pelo quadriênio 2009-2013. Em primeiro lugar ficou o professor Carlos Maneschy com 23,13 pontos. Em segundo, a Professora Regina Feio com 22,73 pontos. A professora Ana Trancredi ficou na terceira colocação, com 9,81 pontos, seguida pelo professor Ricardo Ishak com 2,57 pontos.
A eleição aconteceu na última quarta-feira, das 8 às 21 horas em 48 locais de votação, 28 na Capital e 20 no interior do Estado. Estavam aptos a votar 2.402 professores, 2.340 técnico-administrativos e 30.006 estudantes. Participaram do pleito 11.961 pessoas, sendo 1.735 docentes; 1.806 técnico-administrativos e 8.420 estudantes.
A Comissão Eleitoral Divulgou nesta sexta-feira, 05 de dezembro, o resultado do processo de consulta à comunidade universitária da UFPA para escolha do novo reitor da Universidade pelo quadriênio 2009-2013. Em primeiro lugar ficou o professor Carlos Maneschy com 23,13 pontos. Em segundo, a Professora Regina Feio com 22,73 pontos. A professora Ana Trancredi ficou na terceira colocação, com 9,81 pontos, seguida pelo professor Ricardo Ishak com 2,57 pontos.
A eleição aconteceu na última quarta-feira, das 8 às 21 horas em 48 locais de votação, 28 na Capital e 20 no interior do Estado. Estavam aptos a votar 2.402 professores, 2.340 técnico-administrativos e 30.006 estudantes. Participaram do pleito 11.961 pessoas, sendo 1.735 docentes; 1.806 técnico-administrativos e 8.420 estudantes.
ECONOMISTA NÃO BRINCA COM NÚMEROS - ELES EXISTEM
Seguem os resultados preliminares da eleição:
Maneschy: 38.99%
Regina: 38.24%
Tancredi: 17.87%
Ishak: 4.89%
Uma análises que para um economista não escapa.
Candidata da situação (Regina) 38,24
Candidatos da Oposição somados (Maneschy, Ana e Ricardo) 65,75
Diferença entre Maneschy e Regina 0,75%.
Eleições em diversos países já foram definidas com menos de 1% dos votos. A própria eleição de 2001, segundo os resultados oficiais foi por menos de 0,15%, 5 votos, apenas.
Existe um grande equivoco quando se acredita que as eleições para serem válidas devem superar duas décimas. Isso no mundo de hoje já não existe. As eleições americanas passadas mostraram esse fato. Quem assistiu o filme americano com a atuação estelar do KEVIN COSTNER Swing Vote poderá ter uma noção de como é importante um voto, apenas um voto. Democracia é assim.
A eleição não foi acirrada como alguns pensam, porque as alternativas da oposição foram diversas, entretanto todas concordavam na necessidade de mudar o quadro de poder existente na UFPA.
Um outro elemento interessante foi que a candidata Regina perdeu, precisamente, entre seu "Núcleo Duro", com um a diferença de mais de 200 votos, isso derruba qualquer candidato. É necessária esta lembrança já que a candidata se apresentou como expressão desse grupo de técnicos e professores da equipe da reitoria, assim dito pelas fontes oficiais e foi lá precisamente onde menos votos obteve.
O resto será história, O reitor eleito e o atual reitor terão alguns meses para estabelecer os mecanismos de transição, como é natural em uma instituição que primou até hoje pelo exemplo de democracia e madurez republicana. O Reitor fará cumprir esse princípio.
Maneschy: 38.99%
Regina: 38.24%
Tancredi: 17.87%
Ishak: 4.89%
Uma análises que para um economista não escapa.
Candidata da situação (Regina) 38,24
Candidatos da Oposição somados (Maneschy, Ana e Ricardo) 65,75
Diferença entre Maneschy e Regina 0,75%.
Eleições em diversos países já foram definidas com menos de 1% dos votos. A própria eleição de 2001, segundo os resultados oficiais foi por menos de 0,15%, 5 votos, apenas.
Existe um grande equivoco quando se acredita que as eleições para serem válidas devem superar duas décimas. Isso no mundo de hoje já não existe. As eleições americanas passadas mostraram esse fato. Quem assistiu o filme americano com a atuação estelar do KEVIN COSTNER Swing Vote poderá ter uma noção de como é importante um voto, apenas um voto. Democracia é assim.
A eleição não foi acirrada como alguns pensam, porque as alternativas da oposição foram diversas, entretanto todas concordavam na necessidade de mudar o quadro de poder existente na UFPA.
Um outro elemento interessante foi que a candidata Regina perdeu, precisamente, entre seu "Núcleo Duro", com um a diferença de mais de 200 votos, isso derruba qualquer candidato. É necessária esta lembrança já que a candidata se apresentou como expressão desse grupo de técnicos e professores da equipe da reitoria, assim dito pelas fontes oficiais e foi lá precisamente onde menos votos obteve.
O resto será história, O reitor eleito e o atual reitor terão alguns meses para estabelecer os mecanismos de transição, como é natural em uma instituição que primou até hoje pelo exemplo de democracia e madurez republicana. O Reitor fará cumprir esse princípio.
JÁ É OFICIAL MANESCHY CONFIRMADO COMO PRIMEIRA MAIORIA NA ELEIÇÃO DA UFPA
Carlos Maneschy vence eleições para a reitoria da UFPA
A chapa do professor Carlos Maneschy, venceu com 23, 13% dos votos apurados. Em segundo lugar está a professora Regina Feio, com 22,73% dos votos. Em terceiro lugar está Ana Tancredi ficou com 9,8%, e Ricardo Ishak em quarto, com 2,57%. A chapa da candidata Regina Feio, apoiada pelo reitor Alex Fiúza de Mello, propôs à comissão eleitoral a recontagem de votos. A proposta foi rejeitada pela comissão, que já enviou o resultado ao Conselho Universitário (Consun).
Sobre o pedido de recontagem, o professor Maneschy declarou que não havia motivo. O professor afirma que “agora com os ânimos serenado, queria que se respeitasse a vontade da comunidade universitária. Não tenho nenhuma dúvida de que serei nomeado, é o que a comunidade espera. O reitor Alex Fiúza de Mello será o primeiro a defender minha nomeação, conforme ele se comprometeu durante a campanha eleitoral".
O professor atribui sua vitoria a necessidade de mudanças na “ao convencimento da comunidade para mudar a UFPA através de um conjunto de ações que propusemos durante a campanha para fazer avançar cada vez mais a instituição. A comunidade votou tb pela alternância de poder, que é saudável para a Ufpa. Apesar de a diferebça de votos entre mim e a 2º colocada ter sido pequena, a somatória dos votos das chapas de oposição sinaliza o desejo de mudança da comunidade universitária”. Maneschy também parabenizou a comissão eleitoral e disse que o processo de eleição fortalece o espaço de democracia da universidade e que agora todos tem de se unir; não existem mais chapas. A união será para fortalecer a universidade, que é um elemento estratégico e fundamental da Amazônia. A comissão eleitoral ainda não divulgou o resultado final.
Um detalhe fundamental é que o pleito não termina com a apuração dos resultados finais da consulta à comunidade universitária. É necessária a elaboração, pelo Conselho Universitário, de uma lista tríplice, indicando os nomes dos três candidatos mais votados, em ordem decrescente, para os cargos de reitor e vice-reitor. A lista é, então, encaminhada ao Ministério da Educação para que o Presidente da República e o Ministro da Educação decidam por uma das três chapas. Apesar da exigência legal, tem sido uma tendência a escolha pelo candidato que obteve mais votos nas eleições. O número de de eleitores aptos a votar na eleição da UFPA foi de 2.402 docentes, 2.340 técnicos administrativos e 30.006 discentes, totalizando 34.744 eleitores. (Da redação, Diário do Pará).
A chapa do professor Carlos Maneschy, venceu com 23, 13% dos votos apurados. Em segundo lugar está a professora Regina Feio, com 22,73% dos votos. Em terceiro lugar está Ana Tancredi ficou com 9,8%, e Ricardo Ishak em quarto, com 2,57%. A chapa da candidata Regina Feio, apoiada pelo reitor Alex Fiúza de Mello, propôs à comissão eleitoral a recontagem de votos. A proposta foi rejeitada pela comissão, que já enviou o resultado ao Conselho Universitário (Consun).
Sobre o pedido de recontagem, o professor Maneschy declarou que não havia motivo. O professor afirma que “agora com os ânimos serenado, queria que se respeitasse a vontade da comunidade universitária. Não tenho nenhuma dúvida de que serei nomeado, é o que a comunidade espera. O reitor Alex Fiúza de Mello será o primeiro a defender minha nomeação, conforme ele se comprometeu durante a campanha eleitoral".
O professor atribui sua vitoria a necessidade de mudanças na “ao convencimento da comunidade para mudar a UFPA através de um conjunto de ações que propusemos durante a campanha para fazer avançar cada vez mais a instituição. A comunidade votou tb pela alternância de poder, que é saudável para a Ufpa. Apesar de a diferebça de votos entre mim e a 2º colocada ter sido pequena, a somatória dos votos das chapas de oposição sinaliza o desejo de mudança da comunidade universitária”. Maneschy também parabenizou a comissão eleitoral e disse que o processo de eleição fortalece o espaço de democracia da universidade e que agora todos tem de se unir; não existem mais chapas. A união será para fortalecer a universidade, que é um elemento estratégico e fundamental da Amazônia. A comissão eleitoral ainda não divulgou o resultado final.
Um detalhe fundamental é que o pleito não termina com a apuração dos resultados finais da consulta à comunidade universitária. É necessária a elaboração, pelo Conselho Universitário, de uma lista tríplice, indicando os nomes dos três candidatos mais votados, em ordem decrescente, para os cargos de reitor e vice-reitor. A lista é, então, encaminhada ao Ministério da Educação para que o Presidente da República e o Ministro da Educação decidam por uma das três chapas. Apesar da exigência legal, tem sido uma tendência a escolha pelo candidato que obteve mais votos nas eleições. O número de de eleitores aptos a votar na eleição da UFPA foi de 2.402 docentes, 2.340 técnicos administrativos e 30.006 discentes, totalizando 34.744 eleitores. (Da redação, Diário do Pará).
Assinar:
Postagens (Atom)