São Paulo, concentrador, centralizador e excludente
Não resta dúvida que São Paulo é uma representação da política brasileira, aí se mostram as grandes tendências históricas dos movimentos políticos do Brasil. Basta ver os prefeitos já eleitos na capital paulista. onde o velho coronelismo voltou a ser a prática da política paulistana.
O que fica para a história foi a intervenção do Lula, nomeando ministros, indicando cargos para ganhar apoios. Abraçando o pior e mais corrupto da política brasileira, estabelecendo alianças repugnantes -(Do Aurélio: que provoca indignação moral, por ferir os bons costumes, o bom senso etc.; revoltante, repulsivo, nauseabundo, nojento, asqueroso), com políticos como Maluf, a quem abraça e mais ainda, obriga que o Haddad também abrace o político paulista.
Como disse um amigo, que escreve em um jornal paraense.
"São Paulo ungirá o poste indicado pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, te m
servido à euforia e à glorificação do patrono de Haddad. Também é usado como prova inconteste do prestígio de que ainda goza o Partido dos Trabalhadores.
Nada mais enganoso. Sendo, como é, agremiação contida dentro dos limites do mais intenso e profundo neoliberalismo, e nele inspirada, nada surpreende a vitória do PT na capital paulista. Em todo o Estado, poderíamos até afirmar.
Lá, e somente lá, seria possível eleger políticos como Adhemar de Barros (o que roubava mas fazia), Jânio Quadros (o desertor), Cacareco (apenas um hipopótamo), Pitta (a invenção mais bem-sucedida de Maluf), Tiririca (já entediado com o parlamento) e o notório Paulo Salim
Maluf, que recomenda estuprar mas não matar. Convenhamos que, do ponto de vista pessoal, Fernando Haddad não deve sentir-se em boa companhia"