Mais alterações no trânsito foram anunciadas pela Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel). As obras do Bus Rapid Transit (BRT) vão modificar mais uma vez o trânsito a partir desta segunda-feira.
Aqueles que saem das avenidas Augusto Montenegro e Pedro Álvares Cabral não mais poderão chegar a rodovia BR-316 pela rotatória do Entroncamento. A alternativa? Alongar o caminho e seguir pela Álvares Cabral até a Tavares Bastos - que continua com apenas um sentido-, voltar pela avenida Almirante Barroso para ter acesso à BR-316.
Essas mudanças ocorrerão porque a construção do segundo elevado do Entroncamento começa nesta segunda, o que vai interditar parte da rotatória até 30 de setembro. Esse elevado vai ligar a Pedro Álvares Cabral e Almirante Barroso. O primeiro elevado, que ligará a Augusto Montenegro e a BR-316, já está em construção, mas não precisou interromper o fluxo de veículos.
ÔNIBUS
Costumam vir da BR-316 para Belém aproximadamente 41.600 veículos diários, 30% deles acessavam a cidade pela Pedro Álvares Cabral e o restante pela Almirante Barroso. Já da Augusto Montenegro descem 25.800 carros, que obedecem a mesma proporção de fluxo. “A partir dessas mudanças, vamos realizar um estudo para saber como se dará esse fluxo e aí avaliaremos se mais alguma via será alterada para facilitar o trânsito”, afirma o diretor de trânsito da CTbel, Elias Jardim.
A passagem Mariano terá dois sentidos até a passagem Nossa Senhora das Graças, onde os motoristas poderão acessar a passagem Nossa Senhora Aparecida e chegar a Almirante Barroso. A alternativa é para quem segue pela avenida João Paulo II, em vez de usar a Almirante Barroso.
Segundo o diretor de transportes da CTBel, Paulo Serra, as linhas de ônibus já foram alertadas sobre as mudanças. “Já notificamos todas as empresas, mas os itinerários não vão mudar. A única modificação é que os ônibus que vinham da Augusto Montenegro e estavam desviando para a avenida Pedro Álvares Cabral, voltam a fazer seu trajeto normal”, explica.
Para a diretora superintendente da CTBel, Ellen Margareth, a realidade de Belém não permite muitas alterações. “A verdade é que temos poucas ruas de acesso e não temos como viabilizar a obra se não criar essas alternativas”, aponta.
“Se houve estudo, eu acho que vai dar certo. Alguma coisa tem que melhorar”, acredita o motorista Fred Abrantes. A certeza dele não é partilhada por todos. “Coisa boa eu não sei se vai sair, mas que está complicado, isso está”, afirma o vendedor José Souza. Para a funcionária pública Britis Helena Valente, a obra vai dar certo. “Acho sim que vai funcionar, mas a prefeitura devia ter tomado as providências iniciais necessárias para realizá-la”. (Diário do Pará)
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