domingo, 14 de dezembro de 2025

Debate presidencial en Chile. Candidato da extrema derecha, KAST, hijo de un militar nazi, refugiado en Chile y Jeannette JARA.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

COP30 em Belém do Pará: o sopro de esperança no limite do tempo

Gonzalo V Enríquez É extremamente relevante destacar a importância da realização da COP30 para Belém, para o Brasil e para o planeta. Trata-se, sem dúvida, de um marco histórico — o maior divisor de águas da história contemporânea da região. No contexto das mudanças climáticas, este é o evento mais significativo do mundo, realizado no coração da área mais emblemática quando se trata de questões geopolíticas globais. E é justamente nesse cenário que se revela, com absoluta clareza, uma verdade incontestável: o planeta está perigosamente próximo do ponto de não retorno. Ao caminhar pelas diversas áreas da COP30, percebi que ninguém permanece impassível diante deste evento. Cada participante, ao transitar pelos espaços onde se realiza o maior encontro planetário da história contemporânea sobre o clima e o futuro da humanidade, sente-se impactado pelos acontecimentos, pelos relatos e pelas inúmeras visões que representantes de todo o mundo apresentam nas mesas de debate. Embora as instituições oficiais sejam mais estruturadas e poderosas — e, por isso, consigam transmitir suas propostas com maior força — as representações não oficiais também se fazem ouvir. Elas conseguem firmar compromissos e trazer demandas daqueles que raramente têm voz em eventos oficiais sobre o passado, o presente e o futuro do planeta. Este palco, construído na porta de entrada da floresta, representa uma oportunidade única para que comunidades tradicionais e originárias — indígenas, extrativistas, quilombolas, ribeirinhas e tantas outras que habitam a Amazônia — possam finalmente ser ouvidas. São povos que, historicamente, têm sido os últimos a receber os benefícios dos regimes e das políticas públicas. Agora, neste momento, encontram espaço para se manifestar antes que o tempo se esgote. A COP30 trouxe chefes de Estado e suas delegações, pesquisadores e cientistas, diplomatas, empresas globais, investidores — grandes e pequenos — além de organizações internacionais. Trouxe também obras estruturantes que Belém aguardava há décadas. Trouxe visibilidade e responsabilidade. E, mais do que isso, trouxe um legado que não se encerra com a partida das delegações. Ele permanece vivo na infraestrutura, no turismo, na mobilidade, no saneamento, na economia e, sobretudo, na autoestima da cidade e de seu povo. Mais de 190 representantes de todo o planeta conheceram nossa região e admiraram nossa cultura e tradições, preservadas ao longo dos anos. Quem não suportou o clima foi embora antes do fim da COP30. Foram, precisamente, os que mais contribuíram para o aquecimento global, retirando-se de forma deselegante e grosseira. No Brasil, os críticos do avanço civilizatório — os anticiência, os que até pouco tempo afirmavam que a Terra era plana — não perderam a oportunidade de atacar a organização do evento em Belém do Pará. Como sempre, defensores de modelos estrangeiros apontavam cidades mais desenvolvidas para sediar a conferência. Alegavam que era distante demais vir até Belém, que o calor de 40º, as chuvas da tarde e a falta de ar-condicionado seriam suficientes para decretar o fracasso da COP30. Chegaram a comemorar quando um estande pegou fogo, atingindo uma área onde se realizavam negociações importantes. No entanto, em menos de dez minutos o princípio de incêndio foi controlado, e as negociações prosseguiram normalmente até hoje, sexta-feira, 21 de novembro de 2025, quando a COP30 — a COP da floresta, do Brasil, dos povos amazônicos — está sendo encerrada. Sob qualquer perspectiva, o evento foi um sucesso. O planeta conheceu a floresta amazônica, nossa cultura, nossa gastronomia e o povo hospitaleiro da região. Aqui estiveram rainhas, reis, presidentes e delegados de alto nível da maioria dos países do mundo. A lista é extensa, mas todos retornam a seus países levando uma lembrança da nossa Amazônia. As primeiras declarações e acordos já vieram a público. A “Declaração Final dos Povos — Participação Social na Agenda de Ação da COP30” foi entregue às autoridades de todo o mundo. Trata-se do documento-síntese das contribuições dos movimentos sociais para o enfrentamento das mudanças climáticas. O documento reúne contribuições articuladas por meio do Fórum Interconcelhios e dos Fóruns de Participação Social dos Estados da Amazônia Legal, com coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR). Na solenidade de entrega, a coordenadora de Mobilização da COP30, Luciana Abade, lembrou que a presidência da Conferência do Clima, no Brasil, inovou ao criar um pilar específico para a mobilização. “Porque, ao discutir a crise climática, estamos discutindo também a nossa vida, o nosso futuro”, afirmou. Já o secretário-executivo da SGPR, Josué Rocha, reforçou o compromisso do governo federal com a agenda dos movimentos sociais: “Nosso ministério está ao lado dos movimentos para construir essa agenda de ação, que sabemos que começa com a COP30, mas não termina com a realização da conferência.” O documento, que também reúne contribuições dos debates sobre mudanças climáticas ocorridos no PPA Participativo, nos Diálogos Amazônicos, no Plano Clima Participativo e no G20 Social, está organizado em torno de seis eixos temáticos: I – Transição nos setores de energia, indústria e transporte II – Gestão sustentável de florestas, oceanos e biodiversidade III – Transformação da agricultura e dos sistemas alimentares IV – Construção de resiliência em cidades, infraestrutura e água V – Promoção do desenvolvimento humano e social VI – Catalisadores e aceleradores, incluindo financiamento, tecnologia e capacitação A proposta mais importante do Brasil foi a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), apresentado inicialmente na COP de Dubai em 2023 e reforçado na COP30 em Belém. Até agora, o fundo já recebeu promessas de cerca de US$ 5,5 bilhões, incluindo US$ 1 bilhão do próprio governo brasileiro, com meta de chegar a US$ 10 bilhões até 2026 e US$ 125 bilhões no longo prazo O TFFF é a proposta mais importante do Brasil no cenário internacional, com apoio financeiro robusto e adesão de dezenas de países. • O Fundo Amazônia foi revitalizado e diversificado, com novos doadores além dos históricos, ampliando o financiamento de projetos sustentáveis na região. • Juntos, os dois fundos posicionam o Brasil como líder global na agenda de preservação das florestas tropicais. Finalmente, estamos no aguardo das negociações finais da COP30, ainda hoje vamos conhecer.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

ÊXODO BRASILEIRO: Milhares FOGEM dos EUA Após Nova Lei de Trump - Aeropo...

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

OS ZUMBIS DOS EUA - CENAS CHOCANTES! 🇺🇸

sexta-feira, 23 de maio de 2025

TRUMP ALTERA LEI DE DIVÓRCIO NOS EUA - Fim da divisão de 50% dos bens

 

RUMP ALTERA LEI DE DIVÓRCIO NOS EUA

Fim da divisão de 50% dos bens

O recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem implementado mudanças drásticas desde o início de seu mandato. Uma das alterações mais polêmicas que Trump pretende realizar diz respeito às leis de divórcio, que, segundo ele, têm sido injustas para os homens no país.

Trump, agora o 47º presidente dos EUA, afirmou que deseja revisar a legislação vigente, que, segundo ele, tem permitido que mulheres fiquem ricas após o divórcio, simplesmente por terem se casado com homens de alto patrimônio.

"Só porque você se casou com um homem rico, não significa que você deva levar metade da fortuna dele e sair do casamento como uma mulher rica." – declarou Trump.

Ele argumenta que o divórcio se tornou um negócio lucrativo para mulheres nos Estados Unidos e que isso precisa acabar. De acordo com a nova proposta, caso a mulher necessite de recursos financeiros após o divórcio, o ex-marido poderá emprestar até US$ 1 milhão (912 milhões de kwanzas), desde que ela apresente garantias. Para Trump, esse valor pode não ser significativo para um homem rico, mas deveria ser suficiente para a mulher, já que ela "não trabalhou para conquistá-lo".

"Se eu tenho uma fortuna de US$ 50 milhões (45,6 bilhões de kwanzas), não vou entregar US$ 25 milhões (22,8 bilhões de kwanzas) após o divórcio. Esse dinheiro é meu, eu trabalhei duro para isso. Não importa se estivemos casados por 6 ou 25 anos ou se temos filhos. Se a mulher não tem condições financeiras para criá-los, então deve deixá-los comigo." – afirmou o presidente.

Trump ainda enfatizou que apenas porque alguém se casa com uma pessoa bem-sucedida, isso não significa que, ao se divorciar, tenha direito a uma grande parte dessa riqueza.

A declaração tem gerado intensos debates entre advogados de família e grupos de direitos femininos em todo o país.



segunda-feira, 19 de maio de 2025

O mundo poderá em breve descobrir a extensão da sinceridade de Trump na iniciativa da Ucrânia

 

O mundo poderá em breve descobrir a extensão da sinceridade
 de Trump na iniciativa da Ucrânia


Também é um momento crucial para um plano de paz na Ucrânia que prometeu tudo, mas até agora entregou muito pouco.
Até mesmo Trump considerou se Putin o estaria enganando em um esforço de paz que até agora consistiu principalmente no novo governo dos EUA pressionando a "vítima" da guerra — a Ucrânia — e coreografando o processo para recompensar a Russia.

 O presidente está pressionando a frágil maioria republicana na Câmara para superar as divisões internas e aprovar o "grande e belo projeto de lei" que contém suas principais prioridades domésticas. E seu esforço, até agora fracassado, para trazer paz à Ucrânia atingirá um novo ponto crucial durante uma ligação telefônica na segunda-feira com o presidente russo, Vladimir Putin , que ignorou a iniciativa de Trump apesar do tratamento deferente do governo.

O projeto de lei de gastos de Trump é sua melhor chance de transformar o país — pelo menos usando meios convencionais e constitucionais — porque mudar a lei será mais duradouro do que sua enxurrada de decretos executivos. 

Ele pretende cortar impostos, financiar seus planos de deportação em massa e adicionar dezenas de bilhões de dólares aos gastos com defesa .Mas os cortes drásticos no Medicaid e na assistência alimentar exigidos pelos conservadores fiscais estão alienando os republicanos mais moderados, de cujos assentos depende a maioria republicana. 

A luta, portanto, corta diretamente as linhas de fratura da coalizão Trump e pode exigir uma intervenção presidencial mais contundente ainda esta semana.



Depois que Putin rejeitou uma proposta de cúpula na Turquia na semana passada, à qual Trump praticamente ordenou que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky concordasse em comparecer, o presidente americano declarou que não haveria progresso até que ele se sentasse pessoalmente com o líder russo, que lançou uma invasão ilegal e não provocada três anos atrás.

A ligação planejada para segunda-feira será, portanto, o exame mais sério da credibilidade e sinceridade de Trump nas negociações com a Ucrânia, bem como sua disposição de impor até mesmo a menor pressão sobre a Rússia.

Houve sinais recentemente de que a Casa Branca está ficando frustrada.

O vice-presidente JD Vance, que repreendeu Zelensky no Salão Oval em fevereiro, encontrou-se com o líder ucraniano em Roma no fim de semana, dias depois de alertar que a Rússia está "pedindo demais".

A crença de Trump de que somente ele pode influenciar Putin — uma característica que ele compartilha com vários presidentes anteriores — pode ser exposta se Moscou não ceder.

"Se ele não consegue, então ninguém consegue", disse o enviado de Trump, Steve Witkoff, no domingo, no programa "This Week", da ABC News. Mas esta é uma premissa questionável: o presidente frequentemente desculpa Putin por sua teimosia e garante seu compromisso com a paz, apesar dos ataques assassinos contra civis ucranianos. E Witkoff às vezes emergiu de reuniões com Putin reforçando a posição da Rússia .

Ainda assim, neste momento, com as negociações não dando em nada, pode haver mérito em testar a alegação de Trump de que ele pode fazer a diferença. Putin poderia estar cauteloso, por exemplo, em desafiar o presidente dos EUA pessoalmente. Se Trump transformasse insinuações sobre novas sanções em ameaças reais, ele poderia restringir as opções da Rússia. Ele poderia alterar ainda mais os cálculos de Putin caso oferecesse novos carregamentos de armas para Kiev.

Ainda assim, a ideia de que Putin, para quem o conflito pode ser existencial, irá sucumbir repentinamente devido ao magnetismo de Trump é rebuscada. Mesmo um acordo para a cúpula presidencial formal que Trump tanto almeja provavelmente seria o precursor de um longo processo durante o qual a Rússia continuaria a lutar.Um confronto ferve dentro da Câmara dos Representantes do Partido Republicano

O grande e belo projeto de lei de Trump é uma tentativa de consagrar mudanças drásticas na direção da política governamental.

O projeto inclui pelo menos US$ 1,5 trilhão em cortes de gastos para financiar a extensão dos cortes de impostos de seu primeiro mandato e para expandi-los a fim de cobrir as promessas feitas durante a campanha eleitoral, incluindo a isenção de gorjetas e horas extras e o aumento das deduções padrão.

O projeto de lei impulsionaria um programa de construção naval em meio à crescente rivalidade com a China e daria um adiantamento para um escudo antimísseis espacial " Golden Dome ". 

O sistema de controle de tráfego aéreo, sobrecarregado, receberia bilhões de dólares para melhorias. E a legislação destina recursos à segurança de fronteira e aos centros de detenção para sustentar o plano de imigração linha-dura de Trump.

Mas o projeto de lei terá um custo alto — um custo que complicará suas perspectivas mesmo se for aprovado pelo plenário da Câmara esta semana e influenciará o clima político antes das eleições de meio de mandato de 2026.

Impõe cortes de gastos e novas limitações ao Medicaid e à assistência alimentar federal. E alguns analistas alertam que, independentemente do que a maioria dos contribuintes ganhe com as isenções fiscais, eles já terão perdido com os aumentos de preços causados ​​pelas guerras tarifárias de Trump.