A Universidade Federal do Pará recebeu
ontem um grupo de estudantes que solicitam a desvinculação do processo
seletivo da instituição ao Exame Nacional de Ensino Médio (Enem),
adotado como primeira fase do vestibular 2011.
Membros do movimento estudantil “Vamos à
Luta” reuniram cerca de 200 estudantes para protestar e cobrar da
universidade um posicionamento mais firme sobre a polêmica prova do
Enem.
Representantes de grêmios estudantis e
coletivos secundaristas de Belém, Marituba e Ananindeua reuniram com
Horácio Schneider, reitor em exercício. Ele explicou que a UFPA não pode
suspender a nota do Enem como forma de avaliação até que uma decisão
oficial anule o certame.
“Como o Inep já tornou público que um
novo exame será aplicado aos estudantes que fizeram a prova amarela, a
UFPA mantém o Enem como primeira fase de seu vestibular, e o cronograma
que prevê a prova da segunda fase, elaborada pela própria Universidade,
para o dia 19 de dezembro”.
Segundo Schneider, a decisão foi tomada
após consulta ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) e só o
mesmo conselho pode decidir ou não pela desvinculação.
Os estudantes argumentam que a aplicação
de uma nova prova apenas a uma parcela dos que fizeram o Enem prejudica
o princípio de isonomia e que o Exame é um método de avaliação
inseguro.
A pedido do grupo, alguns conselheiros
se dispuseram a marcar uma reunião extraordinária do Consepe, ainda sem
data marcada, para a semana que vem.
Segundo informou ao DIÁRIO a assessoria
da UFPA, alguns conselheiros que já eram contra a veiculação do Enem
disseram que vão subscrever as propostas dos estudantes, para que estas
sejam debatidas pelo conselho.
(Diário do Pará)
UFPA sedia evento sobre medicamentos fitoterápicos
Até esta sexta-feira, 26, a capital
paraense sedia o II Workshop de desenvolvimento de medicamentos
fitoterápicos, promovido pela Universidade Federal do Pará (UFPA). O
evento acontece no Hotel Beira Rio, em Belém. Segundo o professor doutor
José Otávio Carréra Jr, da Faculdade de Farmácia e do Programa de
Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPA, a intenção é “promover o
aprimoramento e a discussão sobre o assunto, pois se torna relevante
debater a investigação de espécies vegetais, de uso corrente na região
amazônica, com elevado potencial mercadológico e excelente viabilidade
tecnológica, com finalidades objetivas de desenvolver medicamentos
fitoterápicos”, ressalta.
O professor destaca, ainda, que, com a realização do worshop, baseado nas discussões sugeridas, espera-se estabelecer uma proposta de aproveitamento de forma racional de espécies vegetais de uso corrente na região amazônica. “Sem falar do elevado potencial mercadológico e da viabilidade tecnológica, com o desenvolvimento racional de medicamentos fitoterápicos”, complementa.
No dia a dia - Babosa, copaíba, ginseng, capim marinho, quantos de nós já nos deparamos com esses nomes em nosso cotidiano? Essas plantas, principalmente os seus extratos, fazem parte do rico universo da fitoterapia, palavra que vem do grego therapeia (tratamento) + phyton (vegetal). Porém, a definição de medicamento fitoterápico é diferente da de fitoterapia, pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Logo, medicamentos fitoterápicos são preparações técnicas elaboradas por técnicos de farmácia, além de serem produtos industrializados.
O professor destaca, ainda, que, com a realização do worshop, baseado nas discussões sugeridas, espera-se estabelecer uma proposta de aproveitamento de forma racional de espécies vegetais de uso corrente na região amazônica. “Sem falar do elevado potencial mercadológico e da viabilidade tecnológica, com o desenvolvimento racional de medicamentos fitoterápicos”, complementa.
No dia a dia - Babosa, copaíba, ginseng, capim marinho, quantos de nós já nos deparamos com esses nomes em nosso cotidiano? Essas plantas, principalmente os seus extratos, fazem parte do rico universo da fitoterapia, palavra que vem do grego therapeia (tratamento) + phyton (vegetal). Porém, a definição de medicamento fitoterápico é diferente da de fitoterapia, pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Logo, medicamentos fitoterápicos são preparações técnicas elaboradas por técnicos de farmácia, além de serem produtos industrializados.
Mercado promissor
Segundo informações da Associação
Brasileira da Indústria Fitoterápica (Abifito), o mercado mundial de
fitoterápicos gira em torno de US$ 40 bilhões, enquanto, no Brasil, se
calcula que o faturamento esteja em torno de US$ 1 bilhão.
Não são considerados medicamentos fitoterápicos: partes de plantas, como folhas, pós, macerados, chás, garrafadas, florais, manipulados e homeopáticos.
Não são considerados medicamentos fitoterápicos: partes de plantas, como folhas, pós, macerados, chás, garrafadas, florais, manipulados e homeopáticos.
(As informações são da UFPA)
(Diário do Pará)
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