quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pará - UFPA pode avaliar desvinculação do Enem

 
A Universidade Federal do Pará recebeu ontem um grupo de estudantes que solicitam a desvinculação do processo seletivo da instituição ao Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), adotado como primeira fase do vestibular 2011.

Membros do movimento estudantil “Vamos à Luta” reuniram cerca de 200 estudantes para protestar e cobrar da universidade um posicionamento mais firme sobre a polêmica prova do Enem.

Representantes de grêmios estudantis e coletivos secundaristas de Belém, Marituba e Ananindeua reuniram com Horácio Schneider, reitor em exercício. Ele explicou que a UFPA não pode suspender a nota do Enem como forma de avaliação até que uma decisão oficial anule o certame.

“Como o Inep já tornou público que um novo exame será aplicado aos estudantes que fizeram a prova amarela, a UFPA mantém o Enem como primeira fase de seu vestibular, e o cronograma que prevê a prova da segunda fase, elaborada pela própria Universidade, para o dia 19 de dezembro”.

Segundo Schneider, a decisão foi tomada após consulta ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) e só o mesmo conselho pode decidir ou não pela desvinculação.
Os estudantes argumentam que a aplicação de uma nova prova apenas a uma parcela dos que fizeram o Enem prejudica o princípio de isonomia e que o Exame é um método de avaliação inseguro.

A pedido do grupo, alguns conselheiros se dispuseram a marcar uma reunião extraordinária do Consepe, ainda sem data marcada, para a semana que vem.
Segundo informou ao DIÁRIO a assessoria da UFPA, alguns conselheiros que já eram contra a veiculação do Enem disseram que vão subscrever as propostas dos estudantes, para que estas sejam debatidas pelo conselho. 

(Diário do Pará)

UFPA sedia evento sobre medicamentos fitoterápicos

Até esta sexta-feira, 26, a capital paraense sedia o II Workshop de desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos, promovido pela Universidade Federal do Pará (UFPA). O evento acontece no Hotel Beira Rio, em Belém. Segundo o professor doutor José Otávio Carréra Jr, da Faculdade de Farmácia e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPA, a intenção é “promover o aprimoramento e a discussão sobre o assunto, pois se torna relevante debater a investigação de espécies vegetais, de uso corrente na região amazônica, com elevado potencial mercadológico e excelente viabilidade tecnológica, com finalidades objetivas de desenvolver medicamentos fitoterápicos”, ressalta.

O professor destaca, ainda, que, com a realização do worshop, baseado nas discussões sugeridas, espera-se estabelecer uma proposta de aproveitamento de forma racional de espécies vegetais de uso corrente na região amazônica. “Sem falar do elevado potencial mercadológico e da viabilidade tecnológica, com o desenvolvimento racional de medicamentos fitoterápicos”, complementa.

No dia a dia - Babosa, copaíba, ginseng, capim marinho, quantos de nós já nos deparamos com esses nomes em nosso cotidiano? Essas plantas, principalmente os seus extratos, fazem parte do rico universo da fitoterapia, palavra que vem do grego therapeia (tratamento) + phyton (vegetal). Porém, a definição de medicamento fitoterápico é diferente da de fitoterapia, pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos.  Logo, medicamentos fitoterápicos são preparações técnicas elaboradas por técnicos de farmácia, além de serem produtos industrializados.
Mercado promissor
Segundo informações da Associação Brasileira da Indústria Fitoterápica (Abifito), o mercado mundial de fitoterápicos gira em torno de US$ 40 bilhões, enquanto, no Brasil, se calcula que o faturamento esteja em torno de US$ 1 bilhão.

Não são considerados medicamentos fitoterápicos: partes de plantas, como folhas, pós, macerados, chás, garrafadas, florais, manipulados e homeopáticos. 

(As informações são da UFPA)

(Diário do Pará)

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