No Brasil, 38% dos adolescentes brasileiros em situação de pobreza, superando o percentual de 29% da média da população, segundo estudo divulgado nesta sexta-feira (25) pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância ).
De acordo com a pesquisa, 56% das crianças e dos adolescentes afrodescendentes são afetados pela pobreza.
A pesquisa também mostrou como a pobreza afeta os adolescentes por
região do país. A região que concentra mais jovens em situação de
pobreza é o semiárido nordestino, onde 67,4% dos jovens são pobres. Na
região Amazônica, 56,9% das crianças e adolescentes estão na mesma
condição. Mesmo nas regiões Sul e Sudeste, onde a pobreza é considerada
menor do que nas demais regiões, crianças e adolescentes negros têm 70% a
mais de chances de ser pobres do que os brancos.
A pobreza também é maior entre crianças e adolescentes com deficiência:
segundo o Unicef, nesse caso, os jovens têm 12 vezes mais chances de
ser pobres do que os demais.
Atualmente, 13 milhões de crianças e adolescentes vivem no Semiárido
brasileiro, onde a população de 12 a 17 anos soma cerca de 5 milhões de
pessoas. Outros 9 milhões de crianças e adolescentes moram na Amazônia
Legal brasileira.
"Em consonância com o relatório mundial, a situação dos adolescentes no
Brasil demonstra que atualmente as oportunidades para sua inserção
social e produtiva ainda são insuficientes, tornando-os o grupo etário
mais vulnerável em relação a determinados riscos, como o desemprego e
subemprego, a violência, a degradação ambiental e redução dos níveis de
qualidade de vida.
As oportunidades são ainda mais escassas quando são levadas em consideração outras dimensões da iniquidade além da idade, como renda, condição pessoal, local de moradia, gênero, raça ou etnia", conclui o estudo.
Leia relatório completo no site da UNICEF
As oportunidades são ainda mais escassas quando são levadas em consideração outras dimensões da iniquidade além da idade, como renda, condição pessoal, local de moradia, gênero, raça ou etnia", conclui o estudo.
Leia relatório completo no site da UNICEF
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