(Comentário do Blog)
O Governo está cada vez mais consciente da urgente necessidade de passar à ofensiva e exercer uma maior liderança nas ações de sustentabilidade da Amazônia, entretanto, muitos órgãos e instituições, até pouco tempo, faziam muito pouco por esse tão sonhado novo modelo de sustentabilidade para a Região.
As ações que o Governo Federal disparou, sob a condução do Presidente, não são poucas e também não são as suficientes para pensar que todo estará feito de aqui para frente.
As ações do Arco Verde Terra Legal anunciadas pelo Presidente Lula, contaram com a presença de governadores da Amazônia, do Ministro Carlos Minc e da Ministra, Secretária da Casa Civil Dilma Rousseff, que está entrando com corpo e alma para liderar essa área que estava sendo reivindicada pelas comunidades ambientalistas, que fora de construir uma discurso crítico sobre as políticas de meio ambiente no Brasil, estão pouco engajados com ações concretas para gerar alternativas realmente sustentáveis para as comunidades da floresta Amazônica.
Eu chamo eles de ambientalistas de plantão, hoje estão debatendo e dando cátedras sobre mudança climática, meio ambiente, aquecimento global, destruição dos biomas, previsões catastróficas, no entanto, depois sugerem novas políticas públicas, mais debate, etc., sem conseguir ir ao fundo do problema e menos das soluções.
Adicionalmente, um dos pontos fracos dos ambientalistas é sua maior vantagem serem especialistas em grandes generalidades com que tratam os temas do meio ambiente. Nesse sentido também, a maioria das vezes os debates ficam no "estado da arte", na situação atual, no futuro, nas previsões nos perigos e por aí vai.
Não se vá a fundo no tema, falta aterrissar na realidade concreta da Amazônia, como por exemplo propor alternativas concretas que ampliem a questão ambiental "geral" para uma proposta, socialmente includente, ambientalmente sustentável e economicamente viável (como bem falam os pensadores do desenvolvimento sustentável ou da sustentabilidade, como eu penso, sem chegar a ser pensador, ainda).
Na maioria dos debates nos quais tenho participado ultimamente, se faz um recorte ambiental, voltado para a economia de baixo carbono, de proteção às florestas, e, recentemente a criação de fundos para o desenvolvimento da Região (Fundos soberanos), sem dizer como seria, passo a passo o desenrolar dessas ações.
Falta maior envolvimento dos diversos segmentos ligados à questão ambiental.
A inovação tecnológica e as alternativas produtivas caminham em linhas paralelas com a questão ambiental. Se requere propostas concretas e metodologias que levem à construção de cadeias produtivas para oferecer alternativas para as comunidades que moram na floresta e para os que já habitam nas periferias das cidades da Amazônia.
Existem alguns que afirmam que as populações que habitam nas periferias das periferias das cidades da Amazônia já seriam urbanas. Eu não concordo, já que ser urbano representa pelo menos poder contar com no mínimo algum dos serviços que as cidades oferecem e essas comunidades que moram na periferia nada possuem para serem caracterizados como populações urbanas.
Para eles também se requere uma resposta e o Governo está assumindo essa importante tarefa com grande possibilidade de êxito.
Veja a seguir a matéria, na íntegra das Ações do Arco Verde Terra Legal anunciadas pelo Presidente Lula.
As ações estratégicas iniciadas no Mutirão Arco Verde Terra Legal vão chegar a todos os municípios da Amazônia. Este foi o compromisso firmado entre os governos federal, estaduais e municipais para garantir um novo modelo sustentável e controlar o desmatamento ilegal na região.
O programa Terra Legal começou em junho de 2009, juntamente com a chegada das caravanas do mutirão à Amazônia. Dos 43 municípios, 24 possuem terras federais. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, comparou a situação desses municípios no início do Programa e agora.
"Ninguém têm vocação para desmatar. O que existe é o desmatamento como forma econômica. E é isso que estamos mudando". O ministro disse que além de oferecer alternativas à derrubada da floresta, o projeto do Arco Verde cria uma dinâmica que incorpora a legalização da terra como porta de entrada para um novo modelo sustentável. "Começamos com a regularização fundiária e ambiental e passamos por toda a cadeia produtiva, com acesso a créditos e programas de comercialização". destacou. Segundo ele, atualmente as pessoas têm escolha e podem optar pela floresta em pé.
Pacto a favor da Amazônia
Na apresentação do balanço dos quatro meses de mutirão, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, destacou a integração dos governos para criar alternativas e transformar os municípios prioritários no combate ao desmatamento em exemplos para toda a Amazônia. "Esse conjunto de ações é a resposta para transformar definitivamente o Arco de Fogo em Arco Verde", frisou.
Os prefeitos de Paragominas (PA), Vila Rica (MT) e Machadinho D´Oeste (RO) apontaram como grande vitória para a população da Amazônia o pacto federativo firmado durante os mutirões. Mais de 2.400 ações foram pactuadas nos quatro meses de caravanas. Postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), agências do Banco do Brasil, acesso a créditos e políticas de comercialização, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), são algumas das ações previstas para a região.
Regularização Fundiária: início do desenvolvimento
No estado do Pará, por exemplo, 16 municípios receberam as ações de cidadania do Arco Verde Terra Legal. A governadora do estado, Ana Julia Carepa, citou a regularização fundiária como principal instrumento de desenvolvimento para a região. "Só os grileiros não querem o desenvolvimento e a regularização fundiária. Este é o começo de um novo modelo de economia, a economia verde", frisou.
Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Cassel e Dilma Rousseff entregaram títulos de terra a seis casais do Pará, Mato Grosso e Rôndonia.
Continuidade e expansão
Foi o presidente que anunciou a expansão das ações do Arco Verde na Amazônia. "Começamos por 43, mas devemos ampliar para todos os munícipios da região". A síntese da parceria concretizada nos mutirões, disse ele, "é a prova de que o sucesso do Arco Verde não seria possível sem sair de Brasilia e ir a essas regiões tão diferenciadas".
Estavam presentes no evento os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, os governadores do Amazonas, Eduardo Braga, do Mato Grosso, Blairo Maggi, Rondônia, Ivo Cassol, e o governador de Tocantins, Carlos Henrique Gaguim. Ainda participaram da solenidade os prefeitos dos 43 municípios do Arco Verde e representantes dos governos federal, estaduais e municipais.
MDA
Veja mais informações sobre a posse de as ações do Arco Verde Terra Legal Aqui
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
sábado, 14 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Economia - "Brazil Takes off"
O BRASIL DECOLA.
Segundo a Revista, China pode estar contribuindo para que a economia mundial supere a recessão, mas o Brasil também está fazendo sua parte. O Brasil não evitou a recessão, mas foi entre os últimos eo primeiro a sair. A economia voltou a crescer a uma taxa de 5% e essa taxa crescerá nos próximos anos, quando os novos campos petrolíferos de águas profundas entrem em funcionamento.
JUnto com o petróleo a revista destaca, também, a riqueza do Brasil na produção de alimentos e minerais.
Depois de 2014 as previsões mostram a possibilidade da economia brasileira se tornar a quinta maior economia do mundo, superando a Grã-Bretanha e França.
Em 14 páginas esta é a segunda reportagem da Revista sobre as potencialidades da economia brasileira.
Destaca a "B" dos Bric´s (Brasil, Rusia, India e China) ressaltando seus pontos fortes em contraste com os outros BRIC´s.
Ao contrário da China, é uma democracia. Ao contrário da Índia, ela não tem os insurgentes, não houve conflitos étnicos e religiosos, nem os vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, que exporta mais petróleo e armas, trata de investidores estrangeiros "com respeito". "Sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva o governo tomou medidas para reduzir as desigualdades marcantes que há muito tempo tinham desfigurado o País.
O mundo tem muito mais que aprender com Brasil do que com a China, destaca a Revista.
"Em suma, o Brasil de repente, parece ter feito uma entrada no palco do mundo. Sua chegada foi simbolicamente marcada, no mês passado, pela eleição para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 a serem realizados no Rio de Janeiro, dois anos antes, o Brasil sediará a Copa do Mundo de futebol".
Como não poderia deixar de ser a Revista ressalta também alguns pontos fracos do Governo Lula, a educação e segurança e principalmente o baixo investimento do setor privado e público, que ainda é insuficiente para a economia decolar realmente.
Mudança Climática - ... para o bem e para o mal, Enviado por Nurit Bensusan
Nesse dia de ativismo blogueiro (veja a campanha: Blog Action Day), além de chamar atenção para as mudanças climáticas, aquelas ligadas realmente à temperatura do planeta e suas consequências, vale a pena enfatizar outras mudanças de clima, algumas bastante positivas.
Uma delas é a concessão do prêmio Nobel de economia a uma mulher, pela primeira vez, mas não a uma economista, simplesmente. Elinor Ostrom, da Universidade de Indiana, é formada em ciência política e estuda como os recursos naturais podem ser protegidos sem regulamentação governamental, nem privatização. Seu trabalho desafia a chamada "tragédia dos comuns", segundo a qual os bens comuns, como o meio ambiente, tendem a ser detonados porque as pessoas só levam em conta seu próprio interesse. Assim sendo, talvez em um futuro próximo, não tenhamos que proteger o meio ambiente de nós mesmos...
A pesquisa de Elinor Ostrom tem, também, impactos sobre as mudanças climáticas e pode conduzir a estratégias distintas - e mais eficientes - das que adotamos atualmente. Afinal, nada mais comum a todos nesse planeta do que o clima, e nada pode ter consequências mais abrangente e trágicas do que as mudanças climáticas. Se os resultados de sua pesquisa mostram que a tragédia dos comuns pode não acontecer, talvez seja justamente na questão climática que, finalmente, os cidadãos desse planeta exercerão seus direitos a uma vida mais equilibrada.
Outra mudança no clima vem da cobertura da mídia. Nos tempos do Protocolo de Quioto, esse assunto pouco frequentava os noticiários. Hoje, parece que as coisas mudaram, e posições como as da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que apresentou um documento com propostas para a reunião de Copenhague no qual metas de cortes na emissão de gases de efeito estufa sequer são mencionadas, deixam muitos perplexos. Com o argumento de que o país não pode assumir compromissos que prejudiquem sua economia, os industriais passam ao largo de sua responsabilidade pelo aumento das emissões e recomendam compromissos para a erradicação do desmatamento ilegal. Ora, ninguém nesse país (com exceção, às vezes,do ministro da agricultura) defende o desmatamento ilegal e é claro que ele deve ser erradicado imediatamente, mas isso não será suficiente, precisamos de outros compromissos.
Ainda bem que o clima está mudando e tais posições já não são tão facilmente engolidas...
Uma delas é a concessão do prêmio Nobel de economia a uma mulher, pela primeira vez, mas não a uma economista, simplesmente. Elinor Ostrom, da Universidade de Indiana, é formada em ciência política e estuda como os recursos naturais podem ser protegidos sem regulamentação governamental, nem privatização. Seu trabalho desafia a chamada "tragédia dos comuns", segundo a qual os bens comuns, como o meio ambiente, tendem a ser detonados porque as pessoas só levam em conta seu próprio interesse. Assim sendo, talvez em um futuro próximo, não tenhamos que proteger o meio ambiente de nós mesmos...
A pesquisa de Elinor Ostrom tem, também, impactos sobre as mudanças climáticas e pode conduzir a estratégias distintas - e mais eficientes - das que adotamos atualmente. Afinal, nada mais comum a todos nesse planeta do que o clima, e nada pode ter consequências mais abrangente e trágicas do que as mudanças climáticas. Se os resultados de sua pesquisa mostram que a tragédia dos comuns pode não acontecer, talvez seja justamente na questão climática que, finalmente, os cidadãos desse planeta exercerão seus direitos a uma vida mais equilibrada.
Outra mudança no clima vem da cobertura da mídia. Nos tempos do Protocolo de Quioto, esse assunto pouco frequentava os noticiários. Hoje, parece que as coisas mudaram, e posições como as da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que apresentou um documento com propostas para a reunião de Copenhague no qual metas de cortes na emissão de gases de efeito estufa sequer são mencionadas, deixam muitos perplexos. Com o argumento de que o país não pode assumir compromissos que prejudiquem sua economia, os industriais passam ao largo de sua responsabilidade pelo aumento das emissões e recomendam compromissos para a erradicação do desmatamento ilegal. Ora, ninguém nesse país (com exceção, às vezes,do ministro da agricultura) defende o desmatamento ilegal e é claro que ele deve ser erradicado imediatamente, mas isso não será suficiente, precisamos de outros compromissos.
Ainda bem que o clima está mudando e tais posições já não são tão facilmente engolidas...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Desmatamento na Amazônia Legal cai 45% e é o menor já registrado
Segundo dados do Inpe, 7 mil quilômetros quadrados foram desmatados.
Em 2008, foram registrados 12.911 quilômetros de destruição da floresta.
Dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam uma redução de 45% no desmatamento registrado nos estados que integram a Amazônia Legal.
Em 2008, foram 12.911 quilômetros desmatados, enquanto neste ano a estimativa é de que a destruição da floresta seja de 7 mil quilômetros quadrados, o menor índice já registrado pelo governo em 21 anos de monitoramento.
O número faz parte da base de dados do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal) do Inpe referente a 2009. A margem de erro é de 10%, e os números finais devem ser consolidados em março do próximo ano.
O levantamento foi divulgado durante cerimônia acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e por demais ministros do governo, além de governadores e prefeitos de 43 municípios que fazem parte da região atendida pelo governo.
Responsável por apresentar os números, considerados “altamente positivos” pelo governo, o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, destacou a redução obtida a partir do programa "Arco Verde Terra Legal" do governo: “Esse número representa a menor taxa de desmatamento já mapeada. Pelo menos desde 1988, quando o Inpe começou a fazer o levantamento", disse.
Desde 1988, o Inpe utiliza o Prodes para estimar a taxa anual do desmatamento por corte raso, quando ocorre a retirada total da cobertura florestal. Não registra as derrubadas parciais da floresta resultantes de queimadas e de extração seletiva de madeira.
Leia mais no site da GloboAmazônia Aqui
Em 2008, foram registrados 12.911 quilômetros de destruição da floresta.
Dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam uma redução de 45% no desmatamento registrado nos estados que integram a Amazônia Legal.
Em 2008, foram 12.911 quilômetros desmatados, enquanto neste ano a estimativa é de que a destruição da floresta seja de 7 mil quilômetros quadrados, o menor índice já registrado pelo governo em 21 anos de monitoramento.
O número faz parte da base de dados do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal) do Inpe referente a 2009. A margem de erro é de 10%, e os números finais devem ser consolidados em março do próximo ano.
O levantamento foi divulgado durante cerimônia acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e por demais ministros do governo, além de governadores e prefeitos de 43 municípios que fazem parte da região atendida pelo governo.
Responsável por apresentar os números, considerados “altamente positivos” pelo governo, o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, destacou a redução obtida a partir do programa "Arco Verde Terra Legal" do governo: “Esse número representa a menor taxa de desmatamento já mapeada. Pelo menos desde 1988, quando o Inpe começou a fazer o levantamento", disse.
Desde 1988, o Inpe utiliza o Prodes para estimar a taxa anual do desmatamento por corte raso, quando ocorre a retirada total da cobertura florestal. Não registra as derrubadas parciais da floresta resultantes de queimadas e de extração seletiva de madeira.
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BLOGs - Um novo Blog está na Praça
Um novo Blog está entre nós. O Blog da Márcia Macêdo de Belém do Pará. Com Informações da área de Ciência e Tecnologia, com foco nos processos de incubação de empresas e de parques tecnológicos. Dicas sobre editais, seleção de empreendimentos, informações sobre seminários de empreendedorismo.
Uma voz autorizada para falar do tema, com competência, conhecimento e grande motivação para chamar as pessoas a envolvers-se no mundo das incubadoras, do empreendedorismo e da inovação tecnológica.
Antes de ser funcionária do Estado, da Secretaria de Ciêrncia, Tecnologia e Inovação, Márcia esteve por muitos anos cuidando do Programa de Incubação de empresas da UFPA (PIEBT), junto com uma grande equipe de técnicos, professores, alunos e pesquisadores da UFPA.
Parabens pelo Blog e muito sucesso.
Acesse o BLOG DA MARCIA MACEDO Aqui
Uma voz autorizada para falar do tema, com competência, conhecimento e grande motivação para chamar as pessoas a envolvers-se no mundo das incubadoras, do empreendedorismo e da inovação tecnológica.
Antes de ser funcionária do Estado, da Secretaria de Ciêrncia, Tecnologia e Inovação, Márcia esteve por muitos anos cuidando do Programa de Incubação de empresas da UFPA (PIEBT), junto com uma grande equipe de técnicos, professores, alunos e pesquisadores da UFPA.
Parabens pelo Blog e muito sucesso.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Mineração - A china está de volta, a produção de aço alcança o maior nível na história
A produção de aço da China registrou em outubro o segundo maior nível mensal da história, de 51,75 milhões de toneladas, um aumento de 42,4% em comparação com o volume produzido em igual mês do ano passado, informou o Departamento Nacional de Estatísticas.
O recorde foi atingido em agosto, de 52,33 milhões de toneladas. No acumulado de janeiro a outubro, a produção aumentou 10,5% frente a igual intervalo do ano passado, para 472,47 milhões de toneladas. “Os preços do aço estão em recuperação, portanto não devemos esperar grandes cortes na produção, e é óbvio que a demanda está crescendo”, disse o analista de siderurgia Xie Zhaowei, da Great Wall Futures.
Segundo ele, os setores de construção e exportação têm absorvido a oferta crescente no segundo semestre do ano. A taxa de utilização da capacidade de produção de barras reforçadas, item utilizado na construção, está em torno de 93% a 95%. “Com as margens de lucro em alta, os fabricantes conseguem sustentar essa taxa de utilização e a economia parece bem”, disse o diretor de pesquisa da Dalu Futures, Gao Yanrong.
Segundo ele, as usinas têm conseguido facilmente margens de lucro de 600 yuan por tonelada nas últimas semanas. O volume crescente da produção siderúrgica contraria os esforços do governo chinês para conter o excesso de produção, em meio a preocupações de que a oferta alta demais possa derrubar os preços e prejudicar a recuperação nascente.
A Associação de Ferro e Aço da China (Cisa, na sigla em inglês) que lidera as negociações de preço com as mineradoras, disse na semana passada esperar que a produção de aço no ano todo seja de 550 milhões de toneladas. Essa projeção, no entanto, parece irrealista, já que, para ser
cumprida, as usinas teriam de reduzir a produção mensal em novembro e dezembro para menos de 40 milhões de toneladas.
O Departamento de Estatísticas chinês também anunciou hoje que a produção de cobre atingiu recorde de 390 mil toneladas em outubro, 1% maior que o volume de setembro e 28% acima do nível de outubro do ano passado.
O recorde foi atingido em agosto, de 52,33 milhões de toneladas. No acumulado de janeiro a outubro, a produção aumentou 10,5% frente a igual intervalo do ano passado, para 472,47 milhões de toneladas. “Os preços do aço estão em recuperação, portanto não devemos esperar grandes cortes na produção, e é óbvio que a demanda está crescendo”, disse o analista de siderurgia Xie Zhaowei, da Great Wall Futures.
Segundo ele, os setores de construção e exportação têm absorvido a oferta crescente no segundo semestre do ano. A taxa de utilização da capacidade de produção de barras reforçadas, item utilizado na construção, está em torno de 93% a 95%. “Com as margens de lucro em alta, os fabricantes conseguem sustentar essa taxa de utilização e a economia parece bem”, disse o diretor de pesquisa da Dalu Futures, Gao Yanrong.
Segundo ele, as usinas têm conseguido facilmente margens de lucro de 600 yuan por tonelada nas últimas semanas. O volume crescente da produção siderúrgica contraria os esforços do governo chinês para conter o excesso de produção, em meio a preocupações de que a oferta alta demais possa derrubar os preços e prejudicar a recuperação nascente.
A Associação de Ferro e Aço da China (Cisa, na sigla em inglês) que lidera as negociações de preço com as mineradoras, disse na semana passada esperar que a produção de aço no ano todo seja de 550 milhões de toneladas. Essa projeção, no entanto, parece irrealista, já que, para ser
cumprida, as usinas teriam de reduzir a produção mensal em novembro e dezembro para menos de 40 milhões de toneladas.
O Departamento de Estatísticas chinês também anunciou hoje que a produção de cobre atingiu recorde de 390 mil toneladas em outubro, 1% maior que o volume de setembro e 28% acima do nível de outubro do ano passado.
Apagão - o Azar do FHC é a sorte e competência do Governo Lula
Fazer o que?
O Apagão do FHC foi eterno, foi durante o dia, em médio de uma seca que tinha os reservatórios no nível de emergência, houve racionamento por vários dias. Dessa forma estragou a vida de milhares de famílias, empresas, indústrias e instituições públicas (hospitais, pronto socorro, governo, universidades, polícia, etc.), e marcou o início do fim do Governo FHC.
A popularidade do Governo Federal despencou e chegou lá embaixo, pela falta de uma política energética que fosse capaz de preparar o modelo energético para enfrentar a crise.
O Apagão de ontem foi de noite, havia água demais para abastecer possíveis hidroelétricas que entrassem em operação. O Brasileiro está consciente que estão sendo tomadas todas as medidas para resolver o problema e reparar o modelo onde ele foi atingido.
Em fim, a popularidade do governo Lula não vai cair como para ser uma preocupação. Entretanto, a oposição que se encontra perdida, “no mato sem cachorro” vai procurar tirar proveito eleitoral, acho que não consegue.
Cinco Minutos depois do Apagão de ontem, O Presidente estava falando com o responsável do sistema e com o Ministro de Minas e Energia. O FHC demorou dias em dar a cara.
O resto é só balela.
Veja matéria completa do Correio Braziliense Aqui
No final da manhã, segundo a empresa, eram atendidos apenas 65% das moradias e a previsão é de que em alguns pontos mais críticos, regiões onde o bombeamento tem de atingir locais mais altos, o desabastecimento prossiga até a madrugada de amanhã.
A Sabesp pede para que a população evite o desperdício. No sistema Cantareira, na zona norte, que fornece água para 9 milhões de pessoas, o funcionamento é parcial. Na região sul, a distribuição foi suspensa, atingindo 3,7 milhões de pessoas. Estão desabastecidas as residências localizadas nos municípios que fazem divisa com a região sul: Embu, Embu Guaçu e Itapecirica.
A estação de tratamento do Rio Grande, no ABC Paulista, que abastece São Bernardo do Campo e Diadema, está em fase de recuperação o que também ocorre na zona leste da cidade, onde o problema afetou o fornecimento a 3 milhões de pessoas. Entre as regiões mais críticas estão os municípios de Itapevi e Jandira.
O Apagão do FHC foi eterno, foi durante o dia, em médio de uma seca que tinha os reservatórios no nível de emergência, houve racionamento por vários dias. Dessa forma estragou a vida de milhares de famílias, empresas, indústrias e instituições públicas (hospitais, pronto socorro, governo, universidades, polícia, etc.), e marcou o início do fim do Governo FHC.
A popularidade do Governo Federal despencou e chegou lá embaixo, pela falta de uma política energética que fosse capaz de preparar o modelo energético para enfrentar a crise.
O Apagão de ontem foi de noite, havia água demais para abastecer possíveis hidroelétricas que entrassem em operação. O Brasileiro está consciente que estão sendo tomadas todas as medidas para resolver o problema e reparar o modelo onde ele foi atingido.
Em fim, a popularidade do governo Lula não vai cair como para ser uma preocupação. Entretanto, a oposição que se encontra perdida, “no mato sem cachorro” vai procurar tirar proveito eleitoral, acho que não consegue.
Cinco Minutos depois do Apagão de ontem, O Presidente estava falando com o responsável do sistema e com o Ministro de Minas e Energia. O FHC demorou dias em dar a cara.
O resto é só balela.
Veja matéria completa do Correio Braziliense Aqui
As estações de tratamento de água e as unidades elevatórias da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) foram afetadas pelo apagão ocorrido entre a noite de terça (10/11) e madrugada desta quarta (11), prejudicando o fornecimento em 6,7 milhões de moradias. Segundo a empresa, mesmo com o restabelecimento da energia elétrica ainda não foi possível regularizar a distribuição de água.
No final da manhã, segundo a empresa, eram atendidos apenas 65% das moradias e a previsão é de que em alguns pontos mais críticos, regiões onde o bombeamento tem de atingir locais mais altos, o desabastecimento prossiga até a madrugada de amanhã.
A Sabesp pede para que a população evite o desperdício. No sistema Cantareira, na zona norte, que fornece água para 9 milhões de pessoas, o funcionamento é parcial. Na região sul, a distribuição foi suspensa, atingindo 3,7 milhões de pessoas. Estão desabastecidas as residências localizadas nos municípios que fazem divisa com a região sul: Embu, Embu Guaçu e Itapecirica.
A estação de tratamento do Rio Grande, no ABC Paulista, que abastece São Bernardo do Campo e Diadema, está em fase de recuperação o que também ocorre na zona leste da cidade, onde o problema afetou o fornecimento a 3 milhões de pessoas. Entre as regiões mais críticas estão os municípios de Itapevi e Jandira.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Meio Ambiente - Minc defende em São Paulo crescimento do País com baixo carbono
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou nesta segunda-feira (9/11), em São Paulo, da reunião em que o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) entregou ao presidente Lula sugestões de diversos setores da sociedade para que o Governo Federal incorpore em sua posição a ser apresentada na Convenção das Nações Unidas sobre o Clima, em Copenhague, em dezembro.
O presidente Lula elogiou o trabalho do fórum que classificou de "extraordinário". Segundo ele, "o governo tem em mãos matéria prima necessária" para que possa ser incorporada, até o dia 14, à proposta que o Brasil vai apresentar no encontro de Copenhague.
Ao lado do presidente Lula, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, Minc defendeu um desenvolvimento sustentável para o País "com a criação de empregos verdes". Segundo Minc, o desenvolvimento não é incompatível com a preservação ambiental e o combate ao aquecimento global. "Podemos crescer com baixo carbono".
O Fórum
Criado em junho de 2000, o FBMC tem por objetivo conscientizar e mobilizar a sociedade para a discussão e tomada de posição sobre os problemas decorrentes da mudança do clima por gases de efeito estufa, bem como sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Ainda deve auxiliar o governo na incorporação das questões sobre mudanças climáticas nas diversas etapas das políticas públicas.
Ele é presidido pelo presidente da República e composto por 12 ministros de Estado, pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e por personalidades e representantes da sociedade civil, com notório conhecimento da matéria, ou que sejam agentes com responsabilidade sobre a mudança do clima.
MMA
O presidente Lula elogiou o trabalho do fórum que classificou de "extraordinário". Segundo ele, "o governo tem em mãos matéria prima necessária" para que possa ser incorporada, até o dia 14, à proposta que o Brasil vai apresentar no encontro de Copenhague.
Ao lado do presidente Lula, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, Minc defendeu um desenvolvimento sustentável para o País "com a criação de empregos verdes". Segundo Minc, o desenvolvimento não é incompatível com a preservação ambiental e o combate ao aquecimento global. "Podemos crescer com baixo carbono".
O Fórum
Criado em junho de 2000, o FBMC tem por objetivo conscientizar e mobilizar a sociedade para a discussão e tomada de posição sobre os problemas decorrentes da mudança do clima por gases de efeito estufa, bem como sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Ainda deve auxiliar o governo na incorporação das questões sobre mudanças climáticas nas diversas etapas das políticas públicas.
Ele é presidido pelo presidente da República e composto por 12 ministros de Estado, pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e por personalidades e representantes da sociedade civil, com notório conhecimento da matéria, ou que sejam agentes com responsabilidade sobre a mudança do clima.
MMA
Compromisso do Brasil de redução de gases de efeito estufa pode chegar a 40%, diz Dilma
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rouseff, afirmou que o Brasil poderá assumir um compromisso voluntário em Copenhague, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, de redução de cerca de 40% das emissões de gases de efeito estufa até 2020.
“Ao reduzirmos o desmatamento [da Amazônia] em 80% [até 2020] já conseguiremos reduzir 20% das emissões de [gás carbônico]”, disse Dilma após reunião com o presidente Lula e ministros, em São Paulo.
Para chegar aos 40%, o governo ainda vai calcular qual será a contribuição de outros setores, como agricultura, pecuária e energia.
Segundo a ministra, o compromisso voluntário de reduções ainda não foi fechado porque o governo “não pode achar”. “Nós somos o governo só vamos assumir o que é possível. Falta fazer avaliações consistentes porque temos que provar o que pode ser feito e ter políticas para fazê-lo. Não temos metas a cumprir, temos compromissos voluntários”, explicou a ministra.
Segundo ela, a proposta do Brasil para a Conferência do Clima, em dezembro, será divulgada em 14 de novembro.
Para a ministra, o crescimento econômico não vai prejudicar os compromissos de redução de emissão de gases poluentes. “Estamos fazendo tudo para assegurar que uma coisa não comprometa a outra”, disse.
Dilma assegurou que o Brasil terá uma posição muito clara e que será exemplo para o mundo. “Queremos que Copenhague tenha ganhos, que os [países] ricos cumpram as suas metas e que os em desenvolvimento proponham seus objetivos voluntários.”
Dilma falou ainda que o maior vilão das emissões de gás carbônico são os combustíveis de energia fóssil e que o Brasil não tem esse problema uma vez que trabalha com energias de matriz renováveis.
Agência Brasil
“Ao reduzirmos o desmatamento [da Amazônia] em 80% [até 2020] já conseguiremos reduzir 20% das emissões de [gás carbônico]”, disse Dilma após reunião com o presidente Lula e ministros, em São Paulo.
Para chegar aos 40%, o governo ainda vai calcular qual será a contribuição de outros setores, como agricultura, pecuária e energia.
Segundo a ministra, o compromisso voluntário de reduções ainda não foi fechado porque o governo “não pode achar”. “Nós somos o governo só vamos assumir o que é possível. Falta fazer avaliações consistentes porque temos que provar o que pode ser feito e ter políticas para fazê-lo. Não temos metas a cumprir, temos compromissos voluntários”, explicou a ministra.
Segundo ela, a proposta do Brasil para a Conferência do Clima, em dezembro, será divulgada em 14 de novembro.
Para a ministra, o crescimento econômico não vai prejudicar os compromissos de redução de emissão de gases poluentes. “Estamos fazendo tudo para assegurar que uma coisa não comprometa a outra”, disse.
Dilma assegurou que o Brasil terá uma posição muito clara e que será exemplo para o mundo. “Queremos que Copenhague tenha ganhos, que os [países] ricos cumpram as suas metas e que os em desenvolvimento proponham seus objetivos voluntários.”
Dilma falou ainda que o maior vilão das emissões de gás carbônico são os combustíveis de energia fóssil e que o Brasil não tem esse problema uma vez que trabalha com energias de matriz renováveis.
Agência Brasil
Educação - Externalidades perversas da educação Uniban. O crime de ser mulher
Em cerimônia religiosa realizada na Paróquia São José, no Jardim Europa, em São Paulo, o reitor da Uniban - Universidade Bandeirantes, Heitor Pinto e Silva que já deve contar com mais de 63, anos casou-se com a atriz e diretora Eloísa Vits de uns 30 anos (30 anos de diferença!). Assistiram à boda mais de 500 convidados vips.
A foto abaixo, tirada dos arquivos da Revista Caras, foi também postada, pelo jornalista Cláudio Humberto, no seu blog e curiosamente, sumiu antes do meio dia de hoje 10 de novembro do blog do Jornalista. Só se foi a pedido do próprio Reitor da Uniban.
Segue a matéria da jornalista Eliane Cantanhêde.
ELIANE CANTANHÊDE
Folha de S.Paulo
BRASÍLIA - Noutro dia, uma mulher de mais de 60 anos foi amordaçada, torturada e violentada por um criminoso que entrou na sua casa, em Brasília, fazendo-se passar por bombeiro eletricista.
É dramático, mas comum. Pior foi a entrevista da delegada (delegadaaa!) a uma rádio, em que ela nem sequer fez referência ao crime e ao criminoso, centrando suas suspeitas (ou seriam certezas?) sobre a própria vítima: se nunca tinha visto o homem, como entabulou conversa com ele? Se morava sozinha, como deixou o estranho entrar? E sentenciou: "Há muita coisa estranha nessa história".
Nada disse sobre o estupro, a violência, a covardia, as escoriações, as muitas horas que a mulher havia ficado ferida, amarrada e amordaçada. No inconsciente da delegada, a vítima era a ré. Afinal, uma mulher madura, sozinha, sabe-se lá!
É o que ocorre na Uniban, quando vândalos recalcados promovem uma rebelião, perseguem, ameaçam e humilham uma colega indefesa, porque... Por que mesmo? Ah, sim! Era insinuante. E ela é que acaba expulsa pelo conselho universitário, até o reitor agir. A vítima virou ré. Afinal, uma mulher jovem, bonita, de saia curta...
São dois casos bastante simbólicos. No de Brasília, não foi um policial bruto e machista que inverteu as condições de vítima e réu: foi uma delegada mulher. No da Uniban, quem embolou os personagens foi o conselho de uma entidade acadêmica, que foi criada e é regiamente paga para cuidar da educação (e da segurança) dos filhos alheios.
Se a delegada e a cúpula da escola são os primeiros e mais insensíveis algozes, para onde correr? A quem recorrer? O "mal" e o "bem" se embaralham cruelmente, e a vítima passa a ser cada vez mais vítima -na condição de ré.
PS - Por falar nisso, no Estado de Maluf e na capital de Pitta, quem é condenada e paga a conta é Luiza Erundina. É de rir ou de chorar?
A foto abaixo, tirada dos arquivos da Revista Caras, foi também postada, pelo jornalista Cláudio Humberto, no seu blog e curiosamente, sumiu antes do meio dia de hoje 10 de novembro do blog do Jornalista. Só se foi a pedido do próprio Reitor da Uniban.
Segue a matéria da jornalista Eliane Cantanhêde.
ELIANE CANTANHÊDE
Folha de S.Paulo
BRASÍLIA - Noutro dia, uma mulher de mais de 60 anos foi amordaçada, torturada e violentada por um criminoso que entrou na sua casa, em Brasília, fazendo-se passar por bombeiro eletricista.
É dramático, mas comum. Pior foi a entrevista da delegada (delegadaaa!) a uma rádio, em que ela nem sequer fez referência ao crime e ao criminoso, centrando suas suspeitas (ou seriam certezas?) sobre a própria vítima: se nunca tinha visto o homem, como entabulou conversa com ele? Se morava sozinha, como deixou o estranho entrar? E sentenciou: "Há muita coisa estranha nessa história".
Nada disse sobre o estupro, a violência, a covardia, as escoriações, as muitas horas que a mulher havia ficado ferida, amarrada e amordaçada. No inconsciente da delegada, a vítima era a ré. Afinal, uma mulher madura, sozinha, sabe-se lá!
É o que ocorre na Uniban, quando vândalos recalcados promovem uma rebelião, perseguem, ameaçam e humilham uma colega indefesa, porque... Por que mesmo? Ah, sim! Era insinuante. E ela é que acaba expulsa pelo conselho universitário, até o reitor agir. A vítima virou ré. Afinal, uma mulher jovem, bonita, de saia curta...
São dois casos bastante simbólicos. No de Brasília, não foi um policial bruto e machista que inverteu as condições de vítima e réu: foi uma delegada mulher. No da Uniban, quem embolou os personagens foi o conselho de uma entidade acadêmica, que foi criada e é regiamente paga para cuidar da educação (e da segurança) dos filhos alheios.
Se a delegada e a cúpula da escola são os primeiros e mais insensíveis algozes, para onde correr? A quem recorrer? O "mal" e o "bem" se embaralham cruelmente, e a vítima passa a ser cada vez mais vítima -na condição de ré.
PS - Por falar nisso, no Estado de Maluf e na capital de Pitta, quem é condenada e paga a conta é Luiza Erundina. É de rir ou de chorar?
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Lula chora em homenagem a Alencar: 'foi uma dádiva ter te encontrado'
Vice-presidente recebeu título da Federação das Indústrias de SP. O Brasil todo faz também uma corrente de energia pela saúde do Alencar.
"Aguentaríamos mais cinco anos, mas somos democratas", disse Lula.
Roney Domingos
Do G1, em São Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou na noite desta segunda-feira (9) ao discursar em homenagem ao vice-presidente da República, José Alencar.
Alencar recebeu em São Paulo os títulos de presidente emérito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Ordem do Mérito Industrial. O evento reuniu quatro potenciais candidatos à sucessão presidencial: a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, o governador de São Paulo, Jose Serra, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves e o deputado federal Ciro Gomes.
Lula disse que Alencar foi uma espécie de "fundo garantidor" de que ele precisava e fez uma brincadeira com a possibilidade de um terceiro mandato. "Além disso, nestes sete anos de convivência, que poderia ser mais se o pessoal quisesse... Nós dois até que aguentaríamos mais cinco anos de batalha", brincou o presidente.
"Foi uma dádiva de Deus ter te encontrado", disse Lula a Alencar, em tom solene, para logo em seguida brincar: "A gente devia ter se encontrado antes. Aí quem sabe eu não teria perdido tantas eleições."
Lula também disse que partiu dele próprio a ideia de convidar Alencar para ser seu vice em 2002. "E o PT me aceita?" teria perguntado Alencar. Lula conta que respondeu sim. "Eu é que estava aceitando. No meio da campanha, o pessoal que criticava gostava mais dele (Alencar) do que de mim", disse Lula.
O presidente também disse que ele e Alencar bebem e conversam como amigos. "Não são poucas as vezes que tomando um gole a gente fala da vida e começa a chorar", disse o presidente.
Para o presidente ex-sindicalista, o empresário José Alencar, às vezes se posiciona à sua esquerda. "Nós não temos divergências, somos companheiros, fazemos aquilo que entendemos que precisa ser feito. Ele é um pouco mais à esquerda do que eu. Eu virei um sindicalista mais conservador e ele um empresário mais esquerdista", afirmou Lula. "Eu penso que foi bom para mim, foi bom para ele e foi bom para o Brasil."
"Novo Brasil" é mais maduro e reconhecido, avalia Lula
BRASÍLIA - Ao comentar a viagem à Inglaterra na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o Brasil está mais " maduro " e responsável, capaz de consolidar uma macroeconomia com estabilidade, geração de empregos e distribuição de renda. "Esse novo Brasil é reconhecido internacionalmente", ressaltou.
No programa semanal Café com o Presidente, ele destacou que o interesse das empresas estrangeiras em investir no país é reflexo de uma economia "saudável, estável, e promissora".
"O fato de o Brasil ter saído tão bem dessa crise financeira mundial é mais uma demonstração da nossa força. Muitos países ainda sofrem com as consequências da crise. Nós, aqui, já saímos", destacou, ao citar o crescimento da indústria, do Produto Interno Bruto (PIB) e da massa salarial brasileira.
Sobre o prêmio que recebeu durante a visita - concedido pela Chatham House como forma de reconhecimento pela atuação nas relações internacionais e na condução da política econômica e social - Lula insistiu que toda a sociedade brasileira acreditou que era possível controlar a crise. Para ele, o prêmio dá visibilidade ao Brasil perante os demais países que começam a ter mais confiança para investir aqui.
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Turismo - A propaganda enganosa das linhas aéreas
US$ 165 bi em milhas perdidas
Scott McCartney, The Wall Street Journal
Milhas de companhias aéreas que valem bilhões de dólares estão sendo canceladas por causa de políticas confusas
Milhas de companhias aéreas que valem bilhões de dólares estão sendo canceladas por causa das confusas políticas das empresas e também pela falta de alertas sobre o vencimento do benefício.
Estima-se que haja 10 trilhões de milhas não usadas, no valor de US$ 165 bilhões. Pelo menos 20% de todas as milhas em programas de fidelidade talvez nunca sejam resgatadas. Muitos consumidores creem ter uma reserva de centenas de milhares de milhas e descobrem que a conta foi cancelada por falta de atividade.
Quando os programas começaram, as milhas não tinham data de vencimento. Nos anos 90, as várias empresas aéreas impuseram um prazo de três anos. Muitas companhias asiáticas e europeias, assim como algumas dos EUA e as brasileiras TAM e Gol, também têm datas de validade para milhas ou pontos.
Economia - O protecionismo dos gigantes
A China denunciou, na sexta-feira (6), um "abuso de protecionismo" pelos Estados Unidos, que querem impor taxas alfandegárias sobre os tubos para a indústria petroleira importados da China e iniciar a mais séria ação desse tipo jamais tomada contra produtos chineses. Em um comunicado, o ministério do Comércio chinês avisou que "tomaria medidas para proteger os interesses de sua indústria".
"Não reconhecendo o estatuto da economia de mercado na China, a parte americana adotou medidas discriminatórias para aumentar as taxas anti-dumping e anti-subvenções segundo sua vontade, levando a um sério impacto sobre as importações da siderurgia chinesa", explica o ministério.
Segundo o comunicado, mais de 90 empresas serão afetadas, ao passo que os produtos visados, de um valor de US$ 3,2 bilhões (R$ 5,5 bilhões) no ano passado, representaram 46% do valor total das exportações de aço para os Estados Unidos. "Em termos de valor, até hoje esse foi o caso mais grave de ação anti-dumping e anti-subvenções contra a China do exterior", indica o ministério.
Uma fabricação subsidiada pela China em até 99,14%
Segundo os números oficiais americanos, as importações desses tubos pelos Estados Unidos cresceram três vezes em volume entre 2006 e 2008, e mais de quatro vezes em valor, atingindo US$ 2,63 bilhões (R$ 4,52 bilhões).
Os Estados Unidos reafirmaram na quinta-feira sua intenção de impor provisoriamente as taxas alfandegárias sobre esses tubos chineses, ao mesmo tempo em que decidiram aumentar as multas em relação a uma decisão preliminar anunciada em setembro que se baseava em taxas de subsídios chinesas que variavam entre 10,9% e 30,7%.
O departamento americano do Comércio estima agora que a China subsidia a fabricação desses tubos, a um nível que varia entre zero e 99,14% de acordo com as diferentes empresas exportadoras. Sua decisão, que só se tornará definitiva em março de 2010, prevê taxas de 36,5% sobre esses tubos para os 37 maiores exportadores.
Uma empresa se vê isenta de tarifas aduaneiras se seus preços forem considerados conformes aos preços do mercado, mas todos os outros fabricantes chineses de tubos do mesmo gênero são submetidos a taxas de 99,14%.
domingo, 8 de novembro de 2009
Desmatamento - Domingo na Folha: 89% da madeira do Pará vem de área ilegal
O desmatamento sem autorização legal atinge 89% da área que sofre exploração madeireira no Estado do Pará, de acordo com estudo da ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), informa Reinaldo José Lopes na edição deste domingo da Folha, que já está nas bancas.
É a primeira vez que se faz uma estimativa direta da retirada de madeira ilegal da Amazônia. Até hoje ninguém sabia direito qual é a quantidade de madeira clandestina na região. O número mais citado, impreciso, fala em 50%.
Deputado terá de reparar dano ambiental de resort em Mairiporã
Madeira apreendida no Amazonas vai para igrejas e associações locais
ONU diz crer em acordo, mas não ratificação de tratado em Copenhague
Os dados usados pelo Imazon agora, vindos de imagens de satélite de 2007 e 2008, indicam que até a atividade madeireira legalizada tem irregularidades --como o registro de toras supostamente oriundas de áreas já desmatadas por completo-- em 37% dos casos. A ONG ainda pretende cruzar o mapeamento com os dados de volume total de madeira em cada região do Estado para estimar o volume clandestino.
A primeira conclusão dos pesquisadores é que 89% da área em que a derrubada foi detectada via satélite não corresponde aos locais em que a atividade madeireira foi aprovada pelo Estado. São quase 375 mil hectares, dos quais 73% equivalem a áreas privadas, devolutas ou sob disputa. O Imazon pretende realizar o levantamento todos os anos daqui para a frente, incluindo também Mato Grosso.
É a primeira vez que se faz uma estimativa direta da retirada de madeira ilegal da Amazônia. Até hoje ninguém sabia direito qual é a quantidade de madeira clandestina na região. O número mais citado, impreciso, fala em 50%.
Deputado terá de reparar dano ambiental de resort em Mairiporã
Madeira apreendida no Amazonas vai para igrejas e associações locais
ONU diz crer em acordo, mas não ratificação de tratado em Copenhague
Os dados usados pelo Imazon agora, vindos de imagens de satélite de 2007 e 2008, indicam que até a atividade madeireira legalizada tem irregularidades --como o registro de toras supostamente oriundas de áreas já desmatadas por completo-- em 37% dos casos. A ONG ainda pretende cruzar o mapeamento com os dados de volume total de madeira em cada região do Estado para estimar o volume clandestino.
A primeira conclusão dos pesquisadores é que 89% da área em que a derrubada foi detectada via satélite não corresponde aos locais em que a atividade madeireira foi aprovada pelo Estado. São quase 375 mil hectares, dos quais 73% equivalem a áreas privadas, devolutas ou sob disputa. O Imazon pretende realizar o levantamento todos os anos daqui para a frente, incluindo também Mato Grosso.
Esportes - Rio 2016 já começou
A preparação dos esportistas que representarão o Brasil em 2016 deve começar agora, só assim o Brasil poderá ficar entre as melhores seleções olímpicas que competirão nas olimpíadas do Rio/2016.
Para isso, é fundamental desenvolver políticas públicas, desde hoje, com investimentos não apenas nas cidades que serão sede dos jogos e sim nas nossas crianças que espalhadas pelo Brasil, sonham com serem as estrelas do Brasil do século XXI
Aqui nossa pequena contribuição, agora faça também a sua.
Para isso, é fundamental desenvolver políticas públicas, desde hoje, com investimentos não apenas nas cidades que serão sede dos jogos e sim nas nossas crianças que espalhadas pelo Brasil, sonham com serem as estrelas do Brasil do século XXI
Aqui nossa pequena contribuição, agora faça também a sua.
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