Jatene afirma que falta transparência na transição
Em sua primeira visita oficial a
Brasília, o governador eleito Simão Jatene deixou claro que não há
sintonia entre as equipes que estão fazendo o processo de transição de
governo. Segundo ele, faltam informações e dados que ainda não foram
repassados pela equipe de transição. Em entrevista à imprensa, Jatene
não poupou críticas à falta de transparência e disse que o orçamento
encaminhado pela governadora Ana Júlia à Assembleia Legislativa “é uma
peça fictícia”.
O governador enfatizou que a sociedade
precisa saber qual é a linha de base do seu governo e, para isso,
propôs que o Ministério Público do Estado acompanhe o processo de
transição.
“Eu espero que a governadora me
explique, já que temos apenas parte do relatório. Espero que a
governadora e sua equipe nos digam o que existe de fato de obra em
andamento para que possamos saber o que é necessário para concluí-las”,
ressaltou. Simão Jatene desembarcou em Brasília para participar da
reunião da bancada federal do Estado, que vai definir os recursos das
emendas de bancada do Orçamento Geral da União.
PRIORIDADES
As prioridades do governador eleito
para as emendas coletivas são, em primeiro lugar, para a conclusão de
obras iniciadas e que estão paralisadas no Estado. “Sou pragmático.
Minha sugestão é que o ponto de partida seja a continuidade das obras
para não termos mais obras inacabadas”, sugeriu o governador aos
deputados presentes.
O problema é que o próprio governador
desconhece quais são as obras que estão em andamento no Estado e a
ausência da governadora Ana Júlia e de sua equipe de secretários à
reunião frustrou a expectativa de Jatene. O secretário de Orçamento,
Planejamento e Finanças, José Júlio Ferreira foi quem representou o
governo do Pará na reunião. Em apenas três minutos ele fez um balanço,
falando genericamente sobre as obras.
Mas Jatene já definiu que em primeiro
lugar vai concluir a Santa Casa, “para que ela não vire um esqueleto, e
isso não posso admitir”. Outra ação ligada à saúde será a conclusão do
anexo do Hospital Ophir Loyola.
Ainda com relação aos recursos da bancada federal, o governador eleito destacou que pretende priorizar ações emergenciais em cerca de 70 hospitais nos municípios. Segundo Jatene, será feito um processo de requalificação dos hospitais com melhoria de equipamentos e de mão de obra.
Ainda com relação aos recursos da bancada federal, o governador eleito destacou que pretende priorizar ações emergenciais em cerca de 70 hospitais nos municípios. Segundo Jatene, será feito um processo de requalificação dos hospitais com melhoria de equipamentos e de mão de obra.
Ele informou que vai reeditar o
programa “Telemedicina”, que funcionou durante seu governo, visando dar
apoio aos médicos no interior do Estado. Jatene acredita que, com o
projeto de requalificação, será possível desafogar os hospitais de média
e alta complexidade.
O novo governador lembrou que, a médio
prazo, com recursos futuros, dará continuidade a um de seus principais
compromissos de governo que é construir dois hospitais regionais no
Estado, um próximo a Belém e outro na região da BR 163.
Preocupação com o orçamento
Simão Jatene ressaltou que uma das maiores preocupações para seu primeiro ano de governo é o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2011, que já está na Assembleia Legislativa. Ele destacou, por exemplo, a questão das despesas relacionadas à manutenção da ação governamental das secretarias estaduais e dos diversos órgãos que compõem o Poder Executivo do Pará. A proposta elaborada pela equipe econômica da governadora propõe recursos para o custeio 50% inferiores ao que foi praticado em 2009. Jatene destacou ainda o baixo nível de investimento previsto na peça orçamentária.
“No orçamento você tem algumas questões preocupantes, por exemplo, esta questão de custeio, que é muito grave. Quero entender a lógica que pautou o orçamento do próximo ano. Como é possível você governar o mesmo Estado com a metade do orçamento de custeio?”, questionou.
GOVERNABILIDADE
Jatene viajou para Brasília acompanhado pelo coordenador da equipe de transição, Sérgio Leão. Receoso de que o processo de transição possa ocultar outras informações fundamentais à governabilidade no primeiro ano, Jatene está sugerindo que o Ministério Público do Estado acompanhe as equipes que estão debruçadas no trabalho transitório. “Eu sugeri que isso fosse feito há quatro anos. A Ana Júlia não aceitou. Novamente faço a mesma sugestão. Espero que, desta vez, ela acate para que não tenhamos problemas mais tarde”, advertiu.
A crítica, mais uma vez, foi dirigida à governadora Ana Júlia Carepa que, em diversas ocasiões foi criticada pelos deputados por receber emendas da bancada e não creditar aos parlamentares as obras feitas com estes recursos.
O DIÁRIO não conseguiu falar com o coordenador da transição pela atual administração, o secretário de Governo Edilson Rodrigues para comentar as declarações de Simão Jatene.
Leia a matéria completa no diariodopara.com
Simão Jatene ressaltou que uma das maiores preocupações para seu primeiro ano de governo é o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2011, que já está na Assembleia Legislativa. Ele destacou, por exemplo, a questão das despesas relacionadas à manutenção da ação governamental das secretarias estaduais e dos diversos órgãos que compõem o Poder Executivo do Pará. A proposta elaborada pela equipe econômica da governadora propõe recursos para o custeio 50% inferiores ao que foi praticado em 2009. Jatene destacou ainda o baixo nível de investimento previsto na peça orçamentária.
“No orçamento você tem algumas questões preocupantes, por exemplo, esta questão de custeio, que é muito grave. Quero entender a lógica que pautou o orçamento do próximo ano. Como é possível você governar o mesmo Estado com a metade do orçamento de custeio?”, questionou.
GOVERNABILIDADE
Jatene viajou para Brasília acompanhado pelo coordenador da equipe de transição, Sérgio Leão. Receoso de que o processo de transição possa ocultar outras informações fundamentais à governabilidade no primeiro ano, Jatene está sugerindo que o Ministério Público do Estado acompanhe as equipes que estão debruçadas no trabalho transitório. “Eu sugeri que isso fosse feito há quatro anos. A Ana Júlia não aceitou. Novamente faço a mesma sugestão. Espero que, desta vez, ela acate para que não tenhamos problemas mais tarde”, advertiu.
A crítica, mais uma vez, foi dirigida à governadora Ana Júlia Carepa que, em diversas ocasiões foi criticada pelos deputados por receber emendas da bancada e não creditar aos parlamentares as obras feitas com estes recursos.
O DIÁRIO não conseguiu falar com o coordenador da transição pela atual administração, o secretário de Governo Edilson Rodrigues para comentar as declarações de Simão Jatene.
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