A maneira de
introduzir o tema se faz necessário ressaltar que o Brasil não é o único país
dentre os emergentes ou da América Latina que tem um programa de Bolsa Família.
A idéia que se originou de uma política do Banco mundial tinha como objetivo
inicial de romper o ciclo de pobreza que se gera quando existem pais pobres e
filhos pobres. Assim, a família recebe uma bolsa por enquanto os filhos frequentam
a escola. Dessa forma se romperia o circulo vicioso já que filhos com educação terão
futuramente uma situação que gere independência econômica.
Existem vários programas
na América Latina. Um dos mais antigos é o programa mexicano, Bolsa
oportunidade. Existem outros nomes para identificar os mesmos benefícios, no Chile
se chama Chile Solidário.
O diferencial do
Programa Bolsa Família mexicano é que ele alcança a crianças até 22 anos, No Brasil,
só até 15 e os recursos vão de US$ 11,00 até cerca de US$ 60,00 e na medida em
que as crianças progridem na escola, o valor da bolsa aumenta. Isso obriga
permanência da criança na Escola
No México também, a
bolsa família é maior para crianças mulheres, para evitar que elas sejam
retiradas das escolas para trabalhar em casa ou na rua, como acontece muitas
vezes na nossa realidade.
Outra característica
da bolsa família mexicana é que lá existe uma avaliação externa ao governo, uma
consultoria que ajuda a construir uma maior credibilidade ao programa.
Pelas críticas que recebe a bolsa família brasileiro da a impressão que o programa existe só no Brasil e que é um mal necessário, muito momentâneo e só é pago com recursos do orçamento federal.
Pelas críticas que recebe a bolsa família brasileiro da a impressão que o programa existe só no Brasil e que é um mal necessário, muito momentâneo e só é pago com recursos do orçamento federal.
A bolsa família
mexicana também conta com um grande respaldo do Banco Mundial, tão é assim, que
recentemente os recursos para esse programa foram aumentados pelo órgão internacional.
Recentemente, o Banco aprovou US$ 1,25
bilhões em financiamento adicional para apoiar o Programa Oportunidades de México, que é um programa de
transferências monetárias condicionadas, beneficiando diretamente 5,8 milhão de
famílias mais vulneráveis desse país. Vale a pena lembrar que a população mexicana alcança a cerca de 109 milhões (metade da população brasileira) e a cobertura do programa bolsa família mexicano alcança a cerca da metade do bolsa família do Brasil,, que representa uma cobertura de mais de 12 milhões de famílias.
O financiamento recentemente aprovado
complementa um apoio permanente do Banco para o popular programa que fornece
dinheiro aos mexicanos pobres para melhorar suas condições de saúde, educação e
nutrição, incluindo check-ups médicos regulares, assim como freqüência escolar
e matrículas para as crianças, entre outros. Em 2009, o Banco aprovou US$ 1,5
bilhão para apoiar o Oportunidades.
“Oportunidades é um programa de longo prazo, que provou que
pode ter um efeito benéfico sobre os mais pobres, fazendo um impacto positivo
sobre o bem-estar de pessoas e formação de capital humano. O programa tem sido
fundamental para a elaboração de políticas públicas do governo mexicano, e nós
vamos continuar trabalhando para reduzir os níveis de pobreza extrema, tanto nas
zonas rurais quanto nas zonas urbanas“, disse Salvador Escobedo, coordenador nacional
Oportunidades.
Com este empréstimo adicional, o Banco
pretende financiar os custos associados com a operação do programa, em
2011-2013, expandir suas atividades e melhorar a sua eficácia, melhorando assim
os resultados para os beneficiários.
“Oportunidades provou ser um programa eficaz e fundamental
na luta contra a pobreza, tornando-se um pilar na estratégia do governo para
enfrentar a crise. Embora o panorama econômico é positivo, é necessário manter
as redes de proteção social, pois representam investimentos em capital humano,
fundamental para o desenvolvimento econômico inclusivo e social “, observou o Diretor do Banco Mundial para o
México e a Colômbia, Gloria Grandolini.
No México, o programa começou como parte de
um amplo esforço para tornar mais eficientes redes de proteção social,
substituindo assim os subsídios que não foram concentrados nos grupos mais
necessitados. O primeiro empréstimo do Banco Mundial para o Oportunidades foi aprovado em
abril de 2009. O programa reduziu as taxas de abandono escolar entre as sextas
e sétimas séries e aumentou o uso do serviços preventivos de saúde.
O apoio ao programa está baseado em rigorosas
avaliações externas que analisaram resultados concretos em termos de educação e
saúde entre as crianças participantes. A continuação do programa, combinado com
uma expansão de cobertura, pretende aumentar os níveis de consumo nas famílias
mais pobres, bem como reduzir os níveis de pobreza através de investimentos em
capital humano.
Sempre que a
Presidenta fala sobre importância de programas e estratégias a
serem adotadas pelos governos, ela faz menção à importância de resgatar o que existe no
Estado da Arte nos nossos vizinhos ou países semelhantes. Este programa do México é um caso interessante a conhecer e a agregar ao novo programa de Bolsa
Família do Governo da Presidenta Dilma, e olha que o México é considerado um governo neoliberal por excelência.
Pela dimensão País e pelas necessidades de ressarcir uma dívida histórica do Brasil com sua população mais pobre, o sucesso da bolsa família está sendo garantia pela implantação de uma nova fase, que com certeza atingirá as metas já traçadas pela Presidenta Dilma. A meta de erradicar a pobreza extrema, os mais desvalidos e menos protegido, um desafio que deverá ser alcançado nestes 4 anos do mandato da Presidenta.
Pela dimensão País e pelas necessidades de ressarcir uma dívida histórica do Brasil com sua população mais pobre, o sucesso da bolsa família está sendo garantia pela implantação de uma nova fase, que com certeza atingirá as metas já traçadas pela Presidenta Dilma. A meta de erradicar a pobreza extrema, os mais desvalidos e menos protegido, um desafio que deverá ser alcançado nestes 4 anos do mandato da Presidenta.
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