A secretaria de Assuntos Estratégicos inicia a Regularização Fundiária no Brasil.
Vamos a ver no que da.
De onde nada se espera é daí mesmo que não sai nada.
A equipe da Secretaria de Assuntos Estratégicos visita, desde o
último dia 20, cinco municípios de Rondônia, para dar início à primeira
ação prevista no Acordo de Cooperação Técnica, assinado no último dia 2
de fevereiro, entre a SAE o governo do estado – o apoio a um amplo
programa de regularização fundiária urbana.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Sustentável da SAE,
Alberto Lourenço, em quatro dos municípios visitados – Teixerópolis,
Nova União, Mirante da Serra e Vale do Paraíso, todos os imóveis urbanos
são irregulares. “Ninguém tem escritura do imóvel onde vive. A situação
menos pior é no município Ouro Preto do Oeste, em que cerca de 70% dos
moradores não possuem os documentos de suas casas”, disse o secretário.
Para o secretário da SAE, embora ainda não se tenha um levantamento
completo em todos os 52 municípios de Rondônia, a situação sugere um
universo de algumas centenas de milhares de ocupações informais a serem
regularizadas. Segundo ele, o objetivo da parceria entre a SAE e o
governo de Rondônia é transformar o estado, caracterizado pela desordem
fundiária urbana, em modelo de legalidade para o resto do País.
“É uma tarefa ambiciosa, principalmente porque a estrutura cartorária
de Rondônia não parece apta a atender, de maneira rápida e eficiente, à
demanda que irá surgir por escrituras e registros”, afirmou Alberto
Lourenço.
O secretário da SAE explicou que, apesar de Rondônia ser a
experiência pioneira, o objetivo estratégico de apoio à regularização
fundiária urbana se aplica aos nove estados
da Amazônia Legal.
da Amazônia Legal.
Em março está prevista uma reunião entre SAE, Ministério do
Desenvolvimento Agrário, Governo do Amapá e prefeituras daquele estado. O
objetivo é desencadear um esforço concentrado de regularização das
áreas rurais, pelo Terra Legal, e das cidades, pelas prefeituras,
apoiadas pela SAE e pelo Governo do Amapá.
“Se as perspectivas de regularização fundiária urbana se confirmarem,
a Amazônia pode deixar de ser o grande espaço da informalidade na
ocupação do solo para se tornar vanguarda de uma nova era de cidades
legais e de melhoria de qualidade de vida”, concluiu o secretário.
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