O FMI (Fundo Monetário Internacional) anunciou nesta quinta-feira que irá dobrar o limite de empréstimos que podem ser feitos por seus países-sócios mais pobres.
A medida contemplará um total de 78 nações que integram o chamado Programa de Redução de Pobreza e Auxílio ao Crescimento do FMI, que oferece empréstimos a juros baixos.
"Desta forma, iremos multiplicar por dois a nossa capacidade de ajudar nossos membros" afirmou o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, durante coletiva realizada nesta quinta-feira, por ocasião da reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, que começa neste final de semana.
O fundo também aprovou a criação do que o fundo batizou de Linha de Crédito Flexível (FCL, na sigla em inglês), que, de acordo com Strauss-Kahn, difere de práticas antigas do fundo, de exigir mudanças em políticas econômicas por parte das nações contempladas com empréstimos.
O motivo, segundo ele, é que o FCL "não possui pós-condições, ou seja, nós concordamos com o país (que recebe a linha de crédito) que a única coisa que pedimos deles é que implementem essas políticas, não que modifiquem políticas que já estão sendo implementadas".
Os países já contemplados pelo FCL foram México, Polônia e Colômbia. De acordo com Strauss-Kahn, os novos empréstimos foram muito bem recebidos pelos mercados e pela opinião pública destes países, "o que mostra que parte do estigma em lidar com o FMI, se foi. Eu digo apenas parte do estigma, mas já é um começo''.
Leia na integra na Folha OnLine
Nenhum comentário:
Postar um comentário