Agora é a vez dos Palestinos serem as vitimas. Pareciera ser que o violador se inspira na sua própria história de violentado quando criança. Agora o Estado de Israel reproduz seu drama nas crianças palestinas (comentários meus).
Na cidade ucraniana de Berdicheve, as mulheres judias foram obrigadas a atravessar a nado um rio largo até afogarem-se. Em Telsiai, na Lituânia, crianças foram jogadas vivas em valas ocupadas pelos corpos dos seus pais assassinados. Em Liozno, na Belarus, judeus foram trancados em um estábulo no qual muitos morreram de frio.
Apesar dos indivíduos que negam a existência do Holocausto, o mundo está informado a respeito do assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial. As pessoas sabem o que se passou em Auschwitz e Bergen-Belsen; muitos ouviram falar das dezenas de milhares de judeus fuzilados na ravina ucraniana de Babi Yar. Mas pouco se sabe sobre as centenas, e talvez milhares, de campos menores de extermínio espalhados pela União Soviética, nos quais cerca de 1,5 milhão de judeus encontraram a morte.
Mas agora essa situação está mudando. No decorrer dos últimos anos, o museu do Holocausto e centro de pesquisa Yad Vashem, em Israel, vem investigando esses locais, examinando relatos soviéticos, alemães, de moradores locais e de judeus, e comparando os números e os métodos. O trabalho, coletado sob o título "As Histórias Não Relatadas", está longe de terminar. Mas, para celebrar o Dia de Recordação do Holocausto, que começou na noite da segunda-feira (20/04), a pesquisa está sendo divulgada publicamente no site da instituição.
"Certos lugares foram em grande parte negligenciados porque ficam em pequenas vilas e aldeias", diz David Bankier, diretor do Instituto Internacional de Pesquisas Sobre o Holocausto em Yad Vashem. "Em muitos casos, os moradores locais desempenharam um papel-chave nos assassinatos. Provavelmente em uma proporção de dez moradores locais para cada alemão. Estamos tentando entender aquele homem que um dia jogava futebol com o vizinho judeu, e no outro dia participou do assassinato deste vizinho. Isso proporciona material para pesquisas sobre o genocídio em outros locais, como a África".
Segundo a diretora do projeto, Lea Prais, para fins do trabalho um campo de extermínio é aquele que envolve a morte de pelo menos 50 pessoas. Os assassinatos começaram em junho de 1941, com a invasão alemã da União Soviética. Das repúblicas bálticas, no norte, ao Cáucaso, no sul, esquadrões da morte nazistas varreram as áreas.
A primeira evidência do ocorrido foi obtida logo após a guerra por comitês de investigação soviéticos que se concentravam principalmente na descoberta de colaboradores anti-soviéticos.
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