Um prefeito despreparado, que dirige uma cidade com os maiores índices de analfabetismo, de violência e em geral de falta de estrutura de saúde, de educação do Brasil. Um prefeito que NÃO foi multado quando falsificou um diploma de médico e mentiu descaradamente quando se fez passar, também, por advogado já diplomado, quando não tinha realizado o exame da ordem.
Ele mesmo incentiva a indústria das multas de trânsito - a maior fonte de arrecadação do Município.
Veja a reportagem do Diário do Pará.
Pergunta que não quer calar, e que mexe com o bolso de milhares de belenenses: o número de multas aplicadas pela Companhia de Transporte do Município de Belém (CTBel) corresponde ao esforço rotineiro dos seus fiscais, ou beira o que muitos já classificam como uma “indústria de multas”? Em Belém, onde estima-se cerca de 280 mil veículos registrados, só nos doze meses de 2008 a CTBel aplicou200 mil multas, quase uma(0,7) para cada veículo, o que resultou em arrecadação de R$ 18 milhões.
Para entender melhor a reclamação dos motoristas, o DIÁRIO lançou mão de um exercício matemático simples que revela curiosidades. A companhia soma hoje 190 fiscais, sendo 85 agentes de trânsito e 105 guardas municipais - que atuam nas ruas, inclusive multando. Se levarmos em consideração o universo aproximado de 200 mil infrações cometidas em Belém no ano passado, e lembrarmos que, segundo a CTBel, a média é de que 70% dessas infrações são registradas por “canetadas”de fiscais, agentes ou guardas – o restante é por radares -, os números ficam ainda mais interessantes.
Ao esmiuçar o universo de multas aplicadas pelos agentes em 2008 - cerca de 140 mil -, chegamos a aproximadamente 11.666 infrações registradas por mês. Nada menos que 388,8 registradas por dia, ou 16,2 a cada hora - média de 1,35 a cada cinco minutos ao longo de todo o ano de 2008.Deste modo, por mês, cada um dos 190 fiscais em ação do órgão foi responsável, então,por anotar cerca de 61,4 infrações(média de 2,4 por dia, se trabalhassem todos os30 dias do mês, sem folgas)durante todo o ano.Leia mais na edição de hoje do Diário do Pará. (Diário do Pará)
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