quarta-feira, 11 de março de 2009

FALA O PIB BRASILEIRO......

Desmentindo todas as análises, inclusive as vozes mais autorizadas do Planalto, o Ministro Manteiga e a Ministra Dilma, o dono da maior parcela do PIB brasileiro a FIESP, que reúne o empresariado paulista e que sempre fala por último, já falou em alto e bom som. O Brasil foi o segundo país mais afetado pela crise internacional.

Não fez uma semana que neste mesmo blog postamos a palestra do Ministra Mantega onde el falou o por que o Brasil estaria melhor preparado para enfreentar a cris e mostrou com informações convincentes que o Brasil tinha sido o país que menos impactos negativos había sofrido. Agora o assunto complicou, quem está com a verdade?

Veja a palestra do Ministro Mantega abaixo:

http://www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2009/p050309-CDES.pdf

Um estudo apresentado nesta quarta-feira pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) diz que o Brasil é o segundo país mais prejudicado pela crise internacional.

Em comparação com vários países, entre os quais Alemanha, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Canadá, China, México e Coreia, o Brasil foi o que apresentou maior retração acumulada do Produto Interno Bruto (PIB) desde o início da desaceleração da economia mundial.

De acordo com a pesquisa, o Brasil acumulou queda de 5,3 pontos percentuais do PIB (soma de todos os bens e riquezas produzidos no país) desde que a crise começou a afetar seu crescimento, no fim do ano passado. De um crescimento de 1,7% ocorrido no terceiro trimestre de 2008, o país apresentou variação do PIB de -3,6% no quarto trimestre.

Os Estados Unidos, por exemplo, apresentaram diferença acumulada de -2,8 pontos percentuais: de um crescimento de 1,2% no terceiro trimestre de 2007 -o último antes do início da desaceleração-, o país fechou o quarto trimestre de 2008 com queda de 1,6% no PIB. No Japão, a variação foi de -4,2 pontos percentuais e na Zona do Euro, de -2,2 pontos.

Levando em consideração as premissas do estudo, o Brasil só tem melhor resultado do que a Coreia, que acumula diferença de -7,2 pontos percentuais. O resultado, porém, foi acumulado em quatro trimestres de retração da economia. No Brasil, isso ocorreu em um trimestre.

"O que sente a sociedade são os pontos percentuais de queda do PIB", afirmou Paulo Francini, um dos responsáveis pelo estudo. "O Brasil, em termos de amplitude e em termos de prazo, não tem paralelos."

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