A CBF não escuta! O pior que tem o futebol brasileiro é sua falta de autocrítica, seu excesso de arrogância e viver de ilusão.
As mesas redondas esportivas debateram na noite deste sábado a eliminação brasileira da Copa América e teve de tudo: Galvão falando que a Seleção perdeu chances de definir o jogo e pregando necessidade de melhora para as Eliminatórias, comentaristas criticando o técnico Dunga e a mentalidade brasileira de jogo, sugestão de técnico estrangeiro e alívio brasileiro por fugir da Argentina de Messi nas semifinais.
Confira as opiniões na TV:
Galvão Bueno, narrador da Rede Globo:
“Brasil jogou bem durante 30 minutos, fez o gol e o próprio Robinho disse ao final: 'tivemos a oportunidade de definir o jogo'.Quando não definiu e trouxe o inimigo para dentro da sua própria casa, o Brasil complicou a vida e na decisão por pênaltis perdeu. Temos que melhorar muito porque as Eliminatórias vêm por aí já no mês de outubro.''
José Trajano, no programa Linha de Passe, da ESPN:
“Aquele gol foi a única jogada. Tirando dois gols do Philippe Coutinho e esse gol, a Seleção não fez rigorosamente nada, e o Paraguai é um time medíocre. Vendo a coletiva do Dunga, dá a impressão que não aconteceu nada de errado, trabalho bem feito e bem planejado e que uma simples virose e acabou com a Seleção Brasileira. O Roberto Firmino, pelas atuações que fez nessa Copa América custar 120 milhões e o Douglas Costa [negociado com o Bayern de Munique] só pode ser lavagem de dinheiro, além de outras desconfianças que tenho.''
Juca Kfouri no mesmo Linha de Passe:
“Que mudança houve depois da Copa? Puseram o Dunga no lugar do Felipão. Você considera isso uma mudança? Evidente que não é. Não se fez nada. O que mais precisa acontecer para que as coisas mudem? Segundo eliminação consecutiva nos pênaltis para o Paraguai. O Paraguai somos nós e aí eu me pergunto: não terá sido melhor ser eliminado hoje pelo Paraguai nos pênaltis do que levar uma traulitada da Argentina na terça-feira?''
Comentarista Mauro Cezar Pereira na mesa redonda da ESPN:
“Fica cada vez mais evidente que o Dunga não tem qualificação para ocupar o cargo, não só pelo seu trabalho como treinador que é ruim, ma por alguns predicados que o cargo exige: diante de câmeras de televisão, fala coisas sem sentido, é um cara que à beira do campo mais parece um torcedor, não consegue refletir, não tem ideias, o seu repertório como técnico é muito pobre. Não conseguiu avançar nada desde a demissão do Mundial de 2010 e tá até pior porque em 2010 tinha o Jorginho do lado dele, que é uma pessoa capaz de enxergar melhor as coisas. Acho que a Seleção Brasileira deveria contratar um técnico estrangeiro de primeira linha. Não vejo nenhum técnico no país que tenha capacidade de comandar o Brasil nesse momento.''
Mário Marra, comentarista da ESPN, no programa Bate-Bola:
“O Dunga fala: 'temos que jogar com velocidade'. Você pode não jogar com velocidade, ser um grande time sem velocidade. É isso, o remédio vai ser velocidade? Não vai. Isso resolve um jogo, talvez até um campeonato. O nosso problema é uma hemorragia interna, muito grande, um esparadrapo não vai curar nem tapar, só que vai enganar, engana durante um tempo.''
Rafael Oliveira, analista também da ESPN:
“Meio-campo fica nessa de 'falta um 10'. O futebol de hoje não é dependente de um 10. Sites de estatísticas apontaram, e aconteceu hoje, que o Brasil teve mais posse de bola nas laterais do que com os volantes durante toda a Copa América. E hoje o jogo passa pela distribuição nesse setor do campo. Se não consegue ter qualidade para distribuir e se impor por ali, seu jogo não vai fluir. Não é culpa do Elias e do Fernandinho, é culpa de uma mentalidade. Esse é o tipo de transformação, de reformulação, de repensar que o Brasil precisa passar, porque é muito simples dizer que a geração é ruim. Não é. O Philippe Coutinho esteve entre os indicados a melhor jogador da última Premier League, o Willian é titular do Chelsea campeão da Premier League. Não são craques, mas dá pra fazer um time coletivamente mais forte. A individualidade é o Neymar, mas falta o coletivo.''
Eduardo Monsanto, apresentador doo programa Bate-Bola:
“O Brasil tem jogadores capazes de formarem um time coletivo, mas não tem o técnico.''
Edinho, ex-jogador comentarista no Seleção Sportv:
“Como é que a gente tá cobrando resultados de um Brasil de um tempo atrás se não somos mais o Brasil de um tempo atrás. Tem que ter calma agora, ter paciência, os resultados foram bons de amistosos, o amistoso faz parte do processo. O Brasil até teve uma imposição no começo, o Paraguai ficou preocupado. O Brasil não foi incisivo, envolvente. Trazer técnico estrangeiro é importante, desde que esteja aberto a isso e que o próprio treinador venha ver o nosso conceito, nossa cultura, que é mais difícil.''
Paulo Cesar Vasconcellos, no mesmo programa:
“Talvez o que cause um certo desconforto é que em nenhum momento ao longo dessa Copa América, não é que se vá ver atuações espetaculares, mas que talvez falte um pouco de consistência ao jogo brasileiro. Talvez o que decepcione e cause uma enorme irritação no torcedor seja a ausência de consistência, porque você não vai querer que uma seleção que trocou de técnico e disputou amistosos, trabalho iniciando, vá ser a melhor do mundo.''
Rogerio Jovaneli
Do UOL, em São Paulo
Confira as opiniões na TV:
Galvão Bueno, narrador da Rede Globo:
“Brasil jogou bem durante 30 minutos, fez o gol e o próprio Robinho disse ao final: 'tivemos a oportunidade de definir o jogo'.Quando não definiu e trouxe o inimigo para dentro da sua própria casa, o Brasil complicou a vida e na decisão por pênaltis perdeu. Temos que melhorar muito porque as Eliminatórias vêm por aí já no mês de outubro.''
José Trajano, no programa Linha de Passe, da ESPN:
“Aquele gol foi a única jogada. Tirando dois gols do Philippe Coutinho e esse gol, a Seleção não fez rigorosamente nada, e o Paraguai é um time medíocre. Vendo a coletiva do Dunga, dá a impressão que não aconteceu nada de errado, trabalho bem feito e bem planejado e que uma simples virose e acabou com a Seleção Brasileira. O Roberto Firmino, pelas atuações que fez nessa Copa América custar 120 milhões e o Douglas Costa [negociado com o Bayern de Munique] só pode ser lavagem de dinheiro, além de outras desconfianças que tenho.''
Juca Kfouri no mesmo Linha de Passe:
“Que mudança houve depois da Copa? Puseram o Dunga no lugar do Felipão. Você considera isso uma mudança? Evidente que não é. Não se fez nada. O que mais precisa acontecer para que as coisas mudem? Segundo eliminação consecutiva nos pênaltis para o Paraguai. O Paraguai somos nós e aí eu me pergunto: não terá sido melhor ser eliminado hoje pelo Paraguai nos pênaltis do que levar uma traulitada da Argentina na terça-feira?''
Comentarista Mauro Cezar Pereira na mesa redonda da ESPN:
“Fica cada vez mais evidente que o Dunga não tem qualificação para ocupar o cargo, não só pelo seu trabalho como treinador que é ruim, ma por alguns predicados que o cargo exige: diante de câmeras de televisão, fala coisas sem sentido, é um cara que à beira do campo mais parece um torcedor, não consegue refletir, não tem ideias, o seu repertório como técnico é muito pobre. Não conseguiu avançar nada desde a demissão do Mundial de 2010 e tá até pior porque em 2010 tinha o Jorginho do lado dele, que é uma pessoa capaz de enxergar melhor as coisas. Acho que a Seleção Brasileira deveria contratar um técnico estrangeiro de primeira linha. Não vejo nenhum técnico no país que tenha capacidade de comandar o Brasil nesse momento.''
Mário Marra, comentarista da ESPN, no programa Bate-Bola:
“O Dunga fala: 'temos que jogar com velocidade'. Você pode não jogar com velocidade, ser um grande time sem velocidade. É isso, o remédio vai ser velocidade? Não vai. Isso resolve um jogo, talvez até um campeonato. O nosso problema é uma hemorragia interna, muito grande, um esparadrapo não vai curar nem tapar, só que vai enganar, engana durante um tempo.''
Rafael Oliveira, analista também da ESPN:
“Meio-campo fica nessa de 'falta um 10'. O futebol de hoje não é dependente de um 10. Sites de estatísticas apontaram, e aconteceu hoje, que o Brasil teve mais posse de bola nas laterais do que com os volantes durante toda a Copa América. E hoje o jogo passa pela distribuição nesse setor do campo. Se não consegue ter qualidade para distribuir e se impor por ali, seu jogo não vai fluir. Não é culpa do Elias e do Fernandinho, é culpa de uma mentalidade. Esse é o tipo de transformação, de reformulação, de repensar que o Brasil precisa passar, porque é muito simples dizer que a geração é ruim. Não é. O Philippe Coutinho esteve entre os indicados a melhor jogador da última Premier League, o Willian é titular do Chelsea campeão da Premier League. Não são craques, mas dá pra fazer um time coletivamente mais forte. A individualidade é o Neymar, mas falta o coletivo.''
Eduardo Monsanto, apresentador doo programa Bate-Bola:
“O Brasil tem jogadores capazes de formarem um time coletivo, mas não tem o técnico.''
Edinho, ex-jogador comentarista no Seleção Sportv:
“Como é que a gente tá cobrando resultados de um Brasil de um tempo atrás se não somos mais o Brasil de um tempo atrás. Tem que ter calma agora, ter paciência, os resultados foram bons de amistosos, o amistoso faz parte do processo. O Brasil até teve uma imposição no começo, o Paraguai ficou preocupado. O Brasil não foi incisivo, envolvente. Trazer técnico estrangeiro é importante, desde que esteja aberto a isso e que o próprio treinador venha ver o nosso conceito, nossa cultura, que é mais difícil.''
Paulo Cesar Vasconcellos, no mesmo programa:
“Talvez o que cause um certo desconforto é que em nenhum momento ao longo dessa Copa América, não é que se vá ver atuações espetaculares, mas que talvez falte um pouco de consistência ao jogo brasileiro. Talvez o que decepcione e cause uma enorme irritação no torcedor seja a ausência de consistência, porque você não vai querer que uma seleção que trocou de técnico e disputou amistosos, trabalho iniciando, vá ser a melhor do mundo.''
Rogerio Jovaneli
Do UOL, em São Paulo
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