SÃO PAULO - A construção da refinaria Abreu e Lima (PE), a obra mais cara da Petrobras, foi decidida com base em uma “conta de padeiro” para a estimativa do custo inicial e sem um projeto definido, afirmou o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, em entrevista publicada neste domingo no jornal “Folha de S. Paulo”.
Costa, que esteve preso por 59 dias sob suspeita de corrupção e de participação em um esquema de lavagem de dinheiro, disse ainda que não houve superfaturamento nas obras da refinaria. Inicialmente, o custo estava estimado em US$ 2,5 bilhões, porém deverá alcançar US$ 18,5 bilhões até 2015, quando a refinaria estiver pronta.
Essa diferença, disse Costa na entrevista, deveu-se a um “erro” da Petrobras, a despeito de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter apontado indícios de superfaturamento.
O ex-diretor negou também que conhecesse as atividades do doleiro Alberto Youssef. Costa contou que o conheceu em 2007 e, anos mais tarde, em 2013, foi procurado por Youssef para a prestação de um serviço de consultoria, por R$ 300 mil, pagos por meio da entrega de um automóvel Land Rover Evoque.
(Valor)
Costa, que esteve preso por 59 dias sob suspeita de corrupção e de participação em um esquema de lavagem de dinheiro, disse ainda que não houve superfaturamento nas obras da refinaria. Inicialmente, o custo estava estimado em US$ 2,5 bilhões, porém deverá alcançar US$ 18,5 bilhões até 2015, quando a refinaria estiver pronta.
Essa diferença, disse Costa na entrevista, deveu-se a um “erro” da Petrobras, a despeito de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter apontado indícios de superfaturamento.
O ex-diretor negou também que conhecesse as atividades do doleiro Alberto Youssef. Costa contou que o conheceu em 2007 e, anos mais tarde, em 2013, foi procurado por Youssef para a prestação de um serviço de consultoria, por R$ 300 mil, pagos por meio da entrega de um automóvel Land Rover Evoque.
(Valor)
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