BRASÍLIA –
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves (RN), afirmou agora, à saída
de seu gabinete, que o partido resolveu indicar uma lista com os nomes
dos 80 deputados integrantes da bancada na Câmara.
A surpreendente iniciativa foi assim explicada pelo líder: “Oferecer os 80 nomes mostra que o PMDB é tão grande que dá para escolher qualquer um dos deputados”, disse. “Ouvi a bancada e resolvemos oferecer a bancada inteira. Quem a presidente escolher, estará bem escolhido”, afirmou. Alves informou, porém, que o novo ministro será “um parlamentar da Câmara e do PMDB”.
Em seguida, Henrique Alves demonstrou surpresa com a posição da bancada: “Achávamos que voltaríamos lá [ao Palácio do Planalto] com três ou quatro nomes. Me surpreendeu positivamente essa posição da bancada”, afirmou.
Henrique Alves afirmou ter solicitado a presença do vice-presidente Michel Temer na reunião da bancada da Câmara. Mas, de acordo com ele, ficou combinado que Temer será consultado sobre o novo ministro se assim a presidente desejar. “Se a presidente quiser fazer qualquer consulta, ela fará ao vice-presidente”, afirmou o líder.
(Daniela Martins | Valor)
A surpreendente iniciativa foi assim explicada pelo líder: “Oferecer os 80 nomes mostra que o PMDB é tão grande que dá para escolher qualquer um dos deputados”, disse. “Ouvi a bancada e resolvemos oferecer a bancada inteira. Quem a presidente escolher, estará bem escolhido”, afirmou. Alves informou, porém, que o novo ministro será “um parlamentar da Câmara e do PMDB”.
Em seguida, Henrique Alves demonstrou surpresa com a posição da bancada: “Achávamos que voltaríamos lá [ao Palácio do Planalto] com três ou quatro nomes. Me surpreendeu positivamente essa posição da bancada”, afirmou.
Henrique Alves afirmou ter solicitado a presença do vice-presidente Michel Temer na reunião da bancada da Câmara. Mas, de acordo com ele, ficou combinado que Temer será consultado sobre o novo ministro se assim a presidente desejar. “Se a presidente quiser fazer qualquer consulta, ela fará ao vice-presidente”, afirmou o líder.
(Daniela Martins | Valor)
Dilma ficou satisfeita com resultado do Enem, diz Vaccarezza
Mantega é o homem forte do governo Dilma
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou ao topo. É o único ministro autorizado a falar em nome da presidente Dilma Rousseff. Tornou-se, nos últimos três meses, o grande protagonista de um governo sem ministros fortes. Fala várias vezes por dia com Dilma. Quando pouco, tem duas conversas diárias com ela.
Também, Mantega é um dos poucos ministros com sólida formação acadêmica
Senadores e deputados do PMDB disputam Ministério do Turismo
BRASÍLIA -
Cientes de que uma das alternativas levantadas pela presidente Dilma
Rousseff para resolver a sucessão de Pedro Novais no Ministério do
Turismo é a nomeação do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), a bancada do
PMDB na Câmara elevou o tom do discurso.
O líder do partido na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), chegou a dizer que a lista do partido apresentada à presidente contém o nome de todos os 80 deputados da sigla. Na prática, Alves tenta garantir que o cargo permaneça com sua bancada.
Ontem à noite, emissários de Dilma informaram ao PMDB que a presidente considerava a hipótese de nomear Braga para a função. A medida poderia resolver um problema do governo no Senado: a divisão da bancada do PMDB, que tem um grupo, o chamado G8, que não se sente representado por Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e José Sarney (AP).
Hoje pela manhã, o PMDB do Senado já colocava o nome de Braga na lista de cotados para substituir Novais, caso os nomes apresentados pelo PMDB da Câmara não agradassem o Palácio do Planalto. A pressão do Senado veio, sobretudo do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que indicou o ex-titular da Pasta Pedro Novais.
Uma fonte ligada ao partido disse que Henrique Alves vai tentar emplacar o nome de Marcelo Castro (PI), que teria demonstrado interesse em assumir a vaga e não teria receio em ser alvo de denúncias. No entanto, dentro do partido também se fala que não haveria consenso em torno do nome do piauiense. A palavra final deve ficar com o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff.
(Fernando Exman e Daniela Martins | Valor)
O líder do partido na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), chegou a dizer que a lista do partido apresentada à presidente contém o nome de todos os 80 deputados da sigla. Na prática, Alves tenta garantir que o cargo permaneça com sua bancada.
Ontem à noite, emissários de Dilma informaram ao PMDB que a presidente considerava a hipótese de nomear Braga para a função. A medida poderia resolver um problema do governo no Senado: a divisão da bancada do PMDB, que tem um grupo, o chamado G8, que não se sente representado por Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e José Sarney (AP).
Hoje pela manhã, o PMDB do Senado já colocava o nome de Braga na lista de cotados para substituir Novais, caso os nomes apresentados pelo PMDB da Câmara não agradassem o Palácio do Planalto. A pressão do Senado veio, sobretudo do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que indicou o ex-titular da Pasta Pedro Novais.
Uma fonte ligada ao partido disse que Henrique Alves vai tentar emplacar o nome de Marcelo Castro (PI), que teria demonstrado interesse em assumir a vaga e não teria receio em ser alvo de denúncias. No entanto, dentro do partido também se fala que não haveria consenso em torno do nome do piauiense. A palavra final deve ficar com o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff.
(Fernando Exman e Daniela Martins | Valor)
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