O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da
República, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo “é frontalmente contrário”
ao relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) com mudanças no Código
Florestal.
O grande problema dos ortodoxos comunistas é que eles não coseguem entender as novas formações sociais do sistema capitalista. Nas suas análises utilizam as já superadas metodologias marxistas, do desenvolvimento das fuerzas produtivas como condição para a e volução do modelo capitalista e, a partir da indústria.
O relatório prevê flexibilização
nas atuais regras de preservação.
“O Aldo fez concessões no
relatório com as quais é impossível concordar. Não vamos permitir que o código
passe daquele jeito. É um assunto que está no Legislativo, mas estamos
trabalhando para construir outra proposta”, garante Carvalho.
No começo da semana, uma reunião
da Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu confrontar ONGs e parlamentares
ambientalistas para apressar a votação do relatório, cuja redação final foi
apresentada em julho de 2010.
“Vamos resolver isso no voto.
Chega de postergar. Aqui, é a Casa do dissenso, e não do consenso”, afirmou o
deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos líderes do “núcleo duro” da bancada
ruralista.
O relatório de Aldo Rebelo tem a
oposição da Via Campesina, das entidades de ambientalistas (como Greenpeace e
Instituto Socioambiental), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e do Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).
PMDB
Em reunião de bancada encerrada
na tarde desta quarta-feira, o PMDB comprometeu-se a apoiar integralmente o
substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto de Lei 1876/99, que
altera o Código Florestal. “Vamos dar os 79 votos do partido a seu relatório no
plenário”, prometeu o líder, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
O deputado Celso Maldaner
(PMDB-SC) também reivindicou que o texto seja votado o mais rapidamente e
reforçou seu apoio. “Vamos fechar questão em torno do relatório no PMDB”. Os
demais participantes da reunião, sugerida por Maldaner para discutir o assunto,
também prometeram votar em favor do texto.
(com informações da Agência
Brasil).
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