O Brasil como um todo parece surfar na onda da valorização dos commodities e relaxa na geração de mais competitividade, de inovação e agregação de valor local nos seus produtos. Estamos vivendo um processo de desindustrialização e em geral, reprimarização da produção.
Veja artigo completo, no Valor Econômico do Carlos A. Cavalcanti é vice-presidente do Conselho Superior de
Comércio Exterior e diretor do departamento de Infraestrutura da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Aqui leia este trecho do artigo.
"No campo comercial, a qualidade da relação deteriorou-se, sobretudo da
perspectiva brasileira. O pior déficit do Brasil é com os EUA, embora o
quinto melhor superávit dos EUA seja conosco.
Em 2010, as exportações
americanas atingiram mais de US$ 27 bilhões - o maior valor registrado
na série histórica bilateral. Já as exportações brasileiras, de cerca de
US$ 19 bilhões, mantém-se em nível pré-2004. Além disso, a pauta
exportadora do Brasil para os EUA se reprimarizou: a participação dos
produtos básicos saltou de 6% em 2001 para 31% em 2010".
Nenhum comentário:
Postar um comentário