A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, assumiu o cargo dizendo que é possível erradicar a miséria no Brasil e promover a inclusão produtiva. Ela falou sobre os recentes avanços na área social e defendeu estratégias conjuntas para o desafio dos próximos quatros anos.
Tereza Campello assumiu neste domingo (02/01) o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) aceitando o desafio da presidente Dilma Rousseff de erradicar a miséria no Brasil e promover a inclusão produtiva. “É possível e temos o dever de ousar mais uma vez”, afirmou.
Em discurso na transmissão de cargo, ela falou dos próximos passos da pasta: “Esta próxima etapa buscará incluir o núcleo dos brasileiros mais pobres e o núcleo mais complexo e os mais vulneráveis, os invisíveis afastados dos serviços públicos, sem documento, sem direito, sem cidadania.” E lembrou que o esforço dos próximos quatro anos implica em continuidade, consolidação das conquistas e aprofundamento das políticas de inclusão. “Isto exigirá inovação e superação”, salientou.
A ministra disse que será necessário construir várias estratégias para atender às diversidades regionais, culturais e sociais do pais e deu grande ênfase às ações de inclusão produtiva. “Já fizemos muito, mas muito ainda há de ser feito. Vamos seguir em frente com o projeto de nação com desenvolvimento econômico, acompanhado de distribuição de renda, distribuição de cultura e distribuição de poder”.
O autor do blog com a Ministra Campello |
Tereza Campello entrou no auditório lotado do Bloco K de braços dados com a ex-ministra Márcia Lopes e ambas foram aplaudidas de pé. Na despedida, Márcia afirmou que participar do MDS foi uma experiência fantástica num governo que teve a ousadia e a coragem de enfrentar a realidade do Brasil. “Chegamos a um patamar de interlocução qualificada e não é a toa que estamos assistindo à redução da desigualdade no Brasil”.
Participaram da cerimônia ministros do governo Lula (Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário,) e do governo Dilma Rousseff (Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência; Isabel Teixeira, do Meio ambiente; Luiz Sérgio, das Relações Institucionais; Afonso Florence, do Desenvolvimento Agrário; Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos; Luiza Bairros, da promoção da Igualdade Racial; Miriam Belchior, do Planejamento; Fernando Haddad, da Educação; e Alexandre Padilha, da Saúde), secretários e servidores do MDS, dirigentes de Conselhos, deputados federais e senadores, entre outras autoridades.
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