Fórum analisa formas de violação de direitos humanos e alternativas para evitá-las no pará
Começa
hoje, às 9h, o I Fórum de Direitos Humanos e Cidadania da Universidade
Federal do Pará (UFPA). O evento terá várias abordagens sobre temas como
conflitos agrários, violência contra a mulher, exploração sexual,
exploração infantil e criminalização dos movimentos sociais.
A proposta é reunir defensores dos direitos humanos, líderes comunitários, integrantes de movimentos sociais, professores e estudantes para analisarem a realidade paraense, conhecerem pesquisas da instituição para solucionar a violação de direitos e estudos sobre a aplicação das políticas públicas. São 400 vagas e as inscrições para o evento são gratuitas.
A proposta é reunir defensores dos direitos humanos, líderes comunitários, integrantes de movimentos sociais, professores e estudantes para analisarem a realidade paraense, conhecerem pesquisas da instituição para solucionar a violação de direitos e estudos sobre a aplicação das políticas públicas. São 400 vagas e as inscrições para o evento são gratuitas.
A
professora Paula Arruda, da disciplina Direitos Humanos, idealizadora do
fórum, afirma que o desconhecimento das leis que amparam as atividades
dos defensores é a principal causa da vulnerabilidade em que essas
pessoas se encontram. 'Às vezes, são acusados de formação de quadrilha,
porte ilegal de armas e outros crimes, por mera coação da polícia'. Ela
quer que o evento seja uma atividade anual, organizada em conjunto com
estudantes da graduação, da pós-graduação, bolsistas de pesquisas e de
projetos de extensão. 'Realizando anualmente, poderemos integrar, de
fato, ensino, pesquisa e extensão', diz.
O
fórum começa com um painel sobre a realidade paraense dos direitos
humanos, no qual os debatedores serão o representante da Sociedade
Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Marco Apolo, e a
psicóloga Lúcia Helena. A segunda mesa será focada nas pesquisas
desenvolvidas pela Universidade Federal do Pará como alternativas para
solucionar as violações de direitos.
Essa mesa terá a participação das professoras Leane Barros Fiúza de Mello e Sumaya Saady Morhy Pereira. Os professores José Cláudio Monteiro e Antonio Gomes Moreira Maués serão os palestrantes da terceira e quarta mesas, respectivamente. As discussões serão sobre a aplicação das políticas públicas dos direitos humanos.
Essa mesa terá a participação das professoras Leane Barros Fiúza de Mello e Sumaya Saady Morhy Pereira. Os professores José Cláudio Monteiro e Antonio Gomes Moreira Maués serão os palestrantes da terceira e quarta mesas, respectivamente. As discussões serão sobre a aplicação das políticas públicas dos direitos humanos.
Durante
o evento, os alunos do curso de Direito realizarão uma feira
Informativa que explicará, de maneira didática, 11 violações de direitos
humanos no Pará e os caminhos para denunciá-las.
Santarém deve ter programa de controle ambiental
|
O
Ministério Público do Estado em Santarém emitiu recomendação às
secretarias municipais de Meio Ambiente e de Infraestrutura do município
para que desenvolvam um programa de uso e controle ambiental para toda a
vila balneária de Alter do Chão, com definições claras de estratégias e
metas para serviços de saneamento necessários para uso das águas por
moradores e banhistas.
A
recomendação foi feita pela promotoria do Meio Ambiente. Com a seca do
rio Tapajós, ficaram visíveis os esgotos despejados na praia em frente à
vila. O MP recomenda o monitoramento contínuo da balneabilidade das
águas e a divulgação nos meios de comunicação locais dos índices,
semanalmente. A fiscalização e adequação devem ser feitas no prazo de 30
dias e, em caso de não atendimento, os responsáveis devem ser
notificados pela emissão de águas servidas na área urbana da vila.
Alter
do Chão é uma Área de Preservação Ambiental (APA) desde julho de 2003,
com uma área de 16.180 hectares. Foi considerada a praia mais bonita do
Brasil pelo jornal inglês "The Guardian". A recomendação da promotoria
considera a "evidente e assustadora degradação das águas urbanas do rio
Tapajós, especialmente o visível lançamento de águas de esgoto no Lago
Verde". Todas as providências adotadas devem ser enviadas ao Ministério
Público.
No bairro de Terra Firme
Usuária de drogas foi espancada até a morte, mas, com medo, os vizinhos nada fizeram para ajudá-la
A
dívida com o tráfico de drogas pode ter motivado a morte de uma mulher
na madrugada de ontem, no bairro da Terra Firme, em Belém. O corpo de
Daniele Silva do Socorro, 20 anos, foi encontrado na passagem 24 de
Dezembro, entre as passagens Liberdade e Lauro Sodré. Ela foi espancada
até a morte por quatro homens, que teriam utilizado pedaços de blocos de
concreto e tijolos com lajota para matá-la.
Conhecida
na área como 'Magrita', a vítima era usuária de drogas, o que reforça a
hipótese de crime praticado por envolvimento com o tráfico no bairro.
Moradores da área dizem ter ouvido os pedidos de socorro da vítima, na
madrugada de domingo. 'É um local considerado perigoso, por isso as
pessoas temem se envolver, tanto que ninguém atendeu ao pedido de
socorro da moça. Ela teria gritado desesperadamente, mas nessas horas
ninguém quer se envolver', declarou o policial militar Herlon Elvio, da
24ª Zona de Policiamento (Zpol).
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