quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Honduras - O Mundo no Avesso


Assim estão as coisas em Honduras, o verdadeiro mundo no avesso.

Quem pode ser julgado é a vitima do golpe de estado e não os golpistas, quem pode ir para a cadeia é a vitima do golpista e não os torturadores e repressores da cidadania.

O golpe foi dado para respeitar a constituição e foram fechados todos os órgãos de imprensa (rádio, tv e jornais), só os da oposição, Foi estabelecido o toque de recolher e o exército está nas ruas, reprimindo ás manifestações da sociedade civil e protegendo as manifestações dos grupos que apoyan a ditadura.

Foram convocadas eleições sobe o toque de recolher e todas as liberdades democráticas eliminadas.

Como disse o cantor:

O mundo já está no avesso, no avesso eu dou embalo
carneiro comendo leão e o pinto matando galo
cavaleiro vai por baixo, por cima vai o cavalo
é sapo engolindo cobra e o côco quebrando ralo
é mulher virando homen é homen virando mulher
ta do jeito que o diabo gosta ta do jeito que o diabo quer


Veja a Matéria do UOL/NOTÍCIAS.

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, confirmou estar analisando uma proposta feita na terça-feira (29) por líderes empresariais que apoiaram sua deposição para que ele volte à Presidência, com poderes limitados e sob prisão domiciliar. Em entrevista ao Canal 11, Zelaya disse que a oferta é um "bom sinal" e que espera falar com os responsáveis por ela "nas próximas horas".

Para garantir o cumprimento do acordo, o plano prevê o envio de uma força de manutenção da paz das Nações Unidas, integrada por 3.000 militares do Canadá, México, Panamá e Colômbia. Um dos articuladores da proposta é o presidente da Associação Nacional das Industriais, Adolfo Facussé, cujo visto para entrar nos EUA foi cassado em represália pelo apoio dado ao golpe de Estado.

Na prática, o retorno de Zelaya ao poder seria apenas simbólico. Até o fim de seu mandato, em janeiro de 2010, Zelaya não teria comando sobre as Forças Aradas nem sobre o gabinete de ministros, de acordo com a proposta. Também ficaria impossibilitado de mexer no orçamento da nação ou despedir, contratar e transferir pessoal, entre outras ações, apontou o empresário.

"Basicamente, o que estamos propondo é ter um presidente de nome e um conselho de ministros mandando no período que falta para as eleições", programadas para 29 de novembro, disse Facussé a jornalistas. De acordo com o líder empresarial, Micheletti aceitaria a proposta com a condição de que Zelaya se submetesse ao julgamento.

Ao apresentar a proposta, Facussé disse desconhecer a opinião do presidente deposto sobre seu plano, que, segundo ele, põe "uma limitação precisa das faculdades que teria Zelaya" porque "o povo não confia que Zelaya vá a cumprir o que ele promete".
Que medidas o Brasil deveria adotar em relação ao presidente deposto?
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