• Aporte de R$ 65 milhões do Fundo Amazônia viabilizará o maior levantamento de informações sobre a cobertura florestal do bioma
O diretor da Área de Meio Ambiente do BNDES, Guilherme Lacerda, e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinaram nesta quinta-feira, 24, contrato no valor de R$ 65 milhões para o Serviço Florestal Brasileiro.
Os recursos, não reembolsáveis, são do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, e destinam-se à implementação do Inventário Florestal Nacional no Bioma Amazônia, que será concluído em 48 meses.
O inventário possibilitará o monitoramento e o aprimoramento da gestão dos recursos florestais e, sobretudo, acesso às informações necessárias para subsidiar a definição de políticas florestais e de seus planos de uso e de conservação.
Ademais, permitirá o conhecimento dos estoques de biomassa e carbono, da biodiversidade, da vitalidade e saúde das florestas e, adicionalmente, o modo como vive a população que habita a floresta.
O último inventário florestal abrangendo todo País foi realizado em 1983. Tendo em vista a existência de um déficit de informações qualitativas e quantitativas, o Ministério de Meio Ambiente (MMA) retomou a realização do documento, considerando que tais dados são fundamentais para lastrear decisões de políticas que visam à promoção de uma economia baseada no uso sustentável dos recursos naturais.
O inventário no Bioma Amazônia será elaborado com base em uma metodologia padronizada, que já vem sendo adotada em similares estaduais, permitindo a estruturação de um banco de dados único, que contribuirá para a criação de políticas públicas para o desenvolvimento de uma economia de base florestal.
Estão previstos mecanismos de divulgação das informações, conferindo transparência à sua implementação e ampliando o conhecimento a partir dos dados coletados. Além disso, a iniciativa configura-se uma oportunidade de geração de trabalho e renda em atividades diretamente ligadas ao meio ambiente.
Toda a base de dados a ser construída pelo inventário poderá subsidiar, dentre outros usos, a elaboração de políticas de combate ao desmatamento, de criação de unidades de conservação e até de projetos que visem à redução de emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD). Isto em razão de o projeto, a ser apoiado pelo Fundo Amazônia, permitir estimar os estoques de madeira de áreas específicas com precisão, considerando, inclusive, a densidade da madeira.
A pesquisa abrangerá uma área de cerca de 40% do território brasileiro. Nessa área, dados referentes a 6,5 mil pontos de amostras, compreendendo um espaço de 20m x 100m, serão coletados e analisados, trabalho que contará com a parceria de Estados, instituições federais e municípios.
O objetivo é facilitar a interlocução com as autoridades municipais, o acesso às propriedades privadas, a logística e o apoio à execução técnico-científica, no aprimoramento da metodologia do inventário e no programa de avaliação e controle de qualidade do trabalho no campo.
Fundo Amazônia – O Fundo Amazônia já aprovou 36 projetos, no valor de R$ 440 milhões, voltados para atividades produtivas sustentáveis, desenvolvimento institucional de órgãos ambientais, regularização ambiental e fundiária e Ciência, Tecnologia e Inovação.
Os projetos aprovados abrangem 302 municípios, incluindo 12.500 famílias recebendo pagamento de serviços ambientais e 7.000 indígenas da etnia Kayapó, para realização de projetos socioambientais, além de 106 mil km² de terras indígenas monitoradas (10% das terras indígenas na Amazônia Legal).
O Fundo apoiou, também, a consolidação de 82 Unidades de Conservação, federais e estaduais, totalizando 420 mil km², bem como a criação de novas Unidades de Conservação, abrangendo 135 mil km², a recuperação de 1.200 nascentes e a estruturação de 29 Órgãos de Meio Ambiente.
( informações do BNDES)
O diretor da Área de Meio Ambiente do BNDES, Guilherme Lacerda, e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinaram nesta quinta-feira, 24, contrato no valor de R$ 65 milhões para o Serviço Florestal Brasileiro.
Os recursos, não reembolsáveis, são do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, e destinam-se à implementação do Inventário Florestal Nacional no Bioma Amazônia, que será concluído em 48 meses.
O inventário possibilitará o monitoramento e o aprimoramento da gestão dos recursos florestais e, sobretudo, acesso às informações necessárias para subsidiar a definição de políticas florestais e de seus planos de uso e de conservação.
Ademais, permitirá o conhecimento dos estoques de biomassa e carbono, da biodiversidade, da vitalidade e saúde das florestas e, adicionalmente, o modo como vive a população que habita a floresta.
O último inventário florestal abrangendo todo País foi realizado em 1983. Tendo em vista a existência de um déficit de informações qualitativas e quantitativas, o Ministério de Meio Ambiente (MMA) retomou a realização do documento, considerando que tais dados são fundamentais para lastrear decisões de políticas que visam à promoção de uma economia baseada no uso sustentável dos recursos naturais.
O inventário no Bioma Amazônia será elaborado com base em uma metodologia padronizada, que já vem sendo adotada em similares estaduais, permitindo a estruturação de um banco de dados único, que contribuirá para a criação de políticas públicas para o desenvolvimento de uma economia de base florestal.
Estão previstos mecanismos de divulgação das informações, conferindo transparência à sua implementação e ampliando o conhecimento a partir dos dados coletados. Além disso, a iniciativa configura-se uma oportunidade de geração de trabalho e renda em atividades diretamente ligadas ao meio ambiente.
Toda a base de dados a ser construída pelo inventário poderá subsidiar, dentre outros usos, a elaboração de políticas de combate ao desmatamento, de criação de unidades de conservação e até de projetos que visem à redução de emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD). Isto em razão de o projeto, a ser apoiado pelo Fundo Amazônia, permitir estimar os estoques de madeira de áreas específicas com precisão, considerando, inclusive, a densidade da madeira.
A pesquisa abrangerá uma área de cerca de 40% do território brasileiro. Nessa área, dados referentes a 6,5 mil pontos de amostras, compreendendo um espaço de 20m x 100m, serão coletados e analisados, trabalho que contará com a parceria de Estados, instituições federais e municípios.
O objetivo é facilitar a interlocução com as autoridades municipais, o acesso às propriedades privadas, a logística e o apoio à execução técnico-científica, no aprimoramento da metodologia do inventário e no programa de avaliação e controle de qualidade do trabalho no campo.
Fundo Amazônia – O Fundo Amazônia já aprovou 36 projetos, no valor de R$ 440 milhões, voltados para atividades produtivas sustentáveis, desenvolvimento institucional de órgãos ambientais, regularização ambiental e fundiária e Ciência, Tecnologia e Inovação.
Os projetos aprovados abrangem 302 municípios, incluindo 12.500 famílias recebendo pagamento de serviços ambientais e 7.000 indígenas da etnia Kayapó, para realização de projetos socioambientais, além de 106 mil km² de terras indígenas monitoradas (10% das terras indígenas na Amazônia Legal).
O Fundo apoiou, também, a consolidação de 82 Unidades de Conservação, federais e estaduais, totalizando 420 mil km², bem como a criação de novas Unidades de Conservação, abrangendo 135 mil km², a recuperação de 1.200 nascentes e a estruturação de 29 Órgãos de Meio Ambiente.
( informações do BNDES)
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